Congresso fica mais independente e funcional com menos partidos

As eleições de 2022 dão início a um novo panorama político-partidário, com menos partidos e uma relação mais funcional entre os Poderes.

É resultado sobretudo da cláusula de desempenho, que condiciona a ocupação de uma série de espaços políticos, inclusive financiamento público, a uma votação mínima. Em 2022, a cláusula demandava aos partidos elegerem ao menos 11 deputados federais em pelo menos 9 Estados ou ter 2% dos votos em 9 Estados.

Um ambiente com menos partidos políticos facilita a comunicação dos poderes, já que há menos porta-vozes e, consequentemente, interesses no caminho.

Em 2022, só ultrapassaram a cláusula partidos que elegeram ao menos 11 deputados federais em pelo menos 9 Estados ou tiveram 2% dos votos em 9 Estados.

Aprovada em 2017, a cláusula começou a valer em 2018, mas em patamares mais baixos. Nas próximas eleições, em 2026, serão necessários 2,5% dos votos ou 13 eleitos. O ápice será em 2030, com 15 eleitos e 3% dos votos.

Eis o resultado da cláusula de desempenho em 2018:

  • 30 partidos elegeram deputados federais;
  • 21 partidos ultrapassaram a cláusula.

Eis o resultado em 2022:

  • 23 partidos elegeram deputados federais;
  • 12 partidos ultrapassaram a cláusula.

Com as fusões e federações em curso, devem totalizar 13 partidos com acesso às benesses dos fundos partidário e eleitoral, além de espaço para lideranças partidárias no Congresso, posições em comissões e tempo de fala na tribuna da Câmara.

Clique aqui para ler na íntegra a matéria do Poder360.

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Por Anthony Santana
Do Blog da Folha

O atual prefeito de Paulista, Yves Ribeiro (PT), já tem um novo trabalho para quando deixar a gestão da cidade, na próxima terça-feira, 1º de janeiro. O prefeito eleito de Itapissuma, Júnior de Irmã Teca (PSD) confirmou o nome do político como o escolhido para chefiar a Secretaria de Governo de sua gestão.

Após declinar de se candidatar à releição para a Prefeitura de Paulista, alegando problemas de saúde e apoiar o candidato vencedor da eleição municipal na cidade, Ramos (PSDB), Yves Ribeiro será o responsável por coordenar as ações e políticas públicas da gestão na cidade onde iniciou sua trajetória política.

Prefeito com o maior número de mandatos consecutivos do País, contando sete ao todo, foi eleito ao cargo pela primeira vez em Itapissuma, no ano de 1983, voltando em 1992. De lá para cá, já governou as cidades de Igarassu por duas vezes e termina o terceiro mandato à frente do Executivo de Paulista.

Conheça Petrolina

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino deu prazo até as 20h desta sexta-feira (27) para a Câmara dos Deputados responder, “objetivamente”, quatro perguntas sobre as emendas de comissão ainda pendentes de pagamento.

Dino diz que as informações prestadas pela Câmara na madrugada desta sexta (veja detalhes abaixo) não responderam aos questionamentos anteriores – e refaz as perguntas “em forma de questionário, para facilitar a resposta”.

Em linhas gerais, Dino quer que a Câmara responda:

  • Quando essas emendas foram aprovadas pelas comissões?
    Houve indicações adicionais incluídas na lista após as reuniões das comissões temáticas da Câmara? Se sim, quem fez essas indicações e quem as aprovou?
  • De que forma a resolução de 2006 do Congresso Nacional que disciplina a Comissão Mista de Orçamento (CMO) prevê o rito dessas emendas?
  • Se não estiverem nessa resolução, onde estão as regras usadas pelo Congresso para aprovar essas emendas?

Na última segunda (23), Flávio Dino determinou a suspensão do pagamento de R$ 4,2 bilhões em emendas de comissão de 2024 – e mandou a Polícia Federal investigar a liberação desse valor.

Essa decisão de Dino colocou em dúvida um ofício editado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e por líderes partidários da Câmara que, em tese, “confirmou” as indicações de R$ 4,2 bilhões em emendas de comissão.

Deputados afirmam que há irregularidades neste ofício – por exemplo, a inclusão de valores que não tinham sido discutidos pelas próprias comissões. E que, ao enviar esse ofício ao Palácio do Planalto para cobrar as verbas, Lira e líderes teriam infringido as regras em vigor sobre emendas.

“A propósito, lembro, mais uma vez, que não existem, no ordenamento jurídico pátrio, ‘emendas de líderes’. A Constituição Federal trata exclusivamente sobre ‘emendas individuais’ e ‘de bancada’, enquanto que as ‘emendas de comissão’ são reguladas pela Resolução nº. 001/2006, do Congresso Nacional, e, mais recentemente, pela Lei Complementar nº. 210/2024”, diz Flávio Dino na decisão desta sexta.
“Desde agosto de 2024 seguem-se persistentes tentativas do STF de viabilizar a plena execução orçamentária e financeira, com a ‘efetiva entrega de bens e serviços à sociedade’, nos termos da Constituição Federal (art. 165, § 10) e das leis nacionais. Entretanto, aproxima-se o final do exercício financeiro, sem que a Câmara dos Deputados forneça as informações imprescindíveis, insistindo em interpretações incompatíveis com os princípios constitucionais da transparência e da rastreabilidade, imperativos para a regular aplicação de recursos públicos”, afirma Dino em outro trecho.

Do g1.

Camaragibe Avança 2024

Os passageiros de ônibus da Região Metropolitana do Recife (RMR) devem começar 2025 pagando mais caro para utilizar o sistema. Na próxima segunda-feira (30), o Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM) vai se reunir para deliberar sobre o aumento da tarifa do serviço, o primeiro em três anos. O Governo de Pernambuco, que preside o colegiado e ocupa metade de seus assentos, vai propor um reajuste de 4,29% no valor do bilhete único, que deve subir de R$ 4,10 para R$ 4,30.

Em estudo técnico ao qual o Movimento Econômico teve acesso, o Grande Recife Consórcio de Transporte, gestor do sistema, argumentou que, embora a inflação acumulada entre março de 2023 e novembro de 2024 seja de 7,63%, sugeriu que esse índice não incida integralmente sobre o bilhete único “como medida adicional de não oneração do cidadão metropolitano”, considerando que essa tarifa é utilizada por 99,18% dos usuários do serviço de transporte público da RMR. Por essa razão, foi considerado apenas o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado entre janeiro e novembro de 2024, que é de 4,29%.

As demais tarifas do sistema, por outro lado, serão reajustadas pela inflação dos últimos dois anos, ou seja, de 7,63%. A tarifa G, por exemplo, que vigora em apenas três linhas e é considerada de cunho social, deve passar de 2,70 para R$ 2,90. A tarifa da linha 041-Aeroporto (Opcional) deve subir de R$ 5,15 para R$ 5,50, e as das linhas opcionais de Piedade, Candeias, Gaibu e Curado, de R$ 7,70 para R$ 8,30. Já o serviço de ônibus até a praia de Porto de Galinhas, no município de Ipojuca, no Grande Recife, que hoje tem valores entre R$ 13,70 e R$ 20,05, deve passar a custar entre R$ 14,75 e R$ 21,55 para os passageiros.

Gestão terá que elevar subsídios para não repassar custo total ao usuário
No estudo, o Grande Recife Consórcio de Transporte indicou ainda que, se todos os custos fossem repassados para os usuários, a tarifa de ônibus deveria sofrer um reajuste de 46,09%, o que elevaria o bilhete único de R$ 4,10 para R$ 6. A diferença entre os R$ 4,30 propostos pela gestão estadual e os R$ 6 que a tarifa deveria custar, segundo o levantamento, será arcada pelo poder público, que, “para manter a modicidade tarifária, entendeu que deveria suportar grande parte de tais custos”.

Atualmente, o Governo de Pernambuco subsidia o transporte público na RMR em cerca de R$ 310 milhões por ano, dos quais R$ 60 milhões exclusivamente voltados à manutenção do bilhete único, que passou a vigorar em março deste ano, após a extinção do anel B, que custava R$ 5,60, e sua unificação com o anel A, que foi mantido em R$ 4,10, na época. O Poder Executivo ainda não indicou em quanto terá que aumentar as subvenções ao sistema para amenizar o impacto do reajuste tarifário aos passageiros.

Conselho costuma aprovar proposições do Governo de Pernambuco
Como a votação está marcada para a próxima segunda-feira, às 14h30, de forma híbrida, a expectativa é de que os novos valores passem a vigorar no primeiro fim de semana de janeiro, prazo que vem sendo adotado em anos anteriores. Pelo governo, o CSTM tem membros de secretarias como a de Mobilidade e Infraestrutura e Planejamento, Gestão e Desenvolvimento Regional, além de órgãos como Grande Recife Consórcio de Transporte e Departamento Estadual de Trânsito (Detran).

Também participam representantes das prefeituras do Recife e de Olinda, da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), das câmaras municipais do Recife e de Olinda, de sindicatos ligados às empresas de ônibus, aos trabalhadores rodoviários e ao transporte complementar e de entidades que representam diversos segmentos dos usuários de ônibus, como o estudantil e das pessoas com deficiência.

Apesar de ser paritário, o conselho vem dando sucessivas vitórias aos entendimentos defendidos pelo Governo de Pernambuco, com votos contrários, em geral, apenas do sindicato que representa as empresas de ônibus – que costuma defender reajustes maiores que os propostos – e das entidades representativas dos usuários do sistema – que votam por reajustes zero ou menores que os propostos. Por conta dessa configuração histórica, é esperado que a posição do Governo de Pernambuco seja acatada na próxima segunda-feira, elevando a principal tarifa do sistema para R$ 4,30 a partir dos primeiros dias de 2025.

Aumento da passagem não vai garantir renovação e climatização da frota
Além da notícia sobre aumento de passagem em pleno início de ano, os usuários de ônibus também não têm o que celebrar sobre outras conclusões do estudo do Grande Recife Consórcio de Transporte, como o não atrelamento do reajuste tarifário à renovação da frota em 2025. Significa que, mesmo pagando mais caro, não há garantias de que novos ônibus serão adicionados às linhas ao longo do próximo ano, dando sobrevida a uma frota que hoje tem veículos até com 12 anos de uso, mesmo que o manual de operações do sistema indique oito anos como prazo máximo para ônibus não articulados.

No estudo, o órgão gestor também dispensou as empresas operadoras de cumprirem a Lei Estadual 16.787/2019, que determina a climatização gradual da frota. O argumento é o de que a própria matéria prevê que a medida só pode ser exigida se tiver seus custos inseridos na planilha de realinhamento tarifário, o que não vem acontecendo desde o período da pandemia de Covid-19 e não foi revisto, mesmo após a Organização Mundial da Saúde (OMS) encerrar o período de emergência sanitária, em 2023.

Do Movimento Econômico.

Folha de Pernambuco

Mesmo com as dificuldades enfrentadas pelo setor sucroenergético, como as mudanças climáticas, por exemplo, a safra de cana-de-açúcar 2024/2025 nas regiões Norte e Nordeste supera as expectativas. Até o dia 30 de novembro, foram processadas 35,86 milhões de toneladas de cana-de-açúcar.

A quantidade é 2,2% maior no comparativo com o mesmo período da safra anterior (2023/2024), segundo dados da Associação de Produtores de Açúcar, Etanol e Bioenergia (NovaBio). A expectativa é que até o final da atual safra, a moagem chegue a cerca de 62 milhões de toneladas de cana.

Até o dia 30 de novembro, aproximadamente 59% da safra canavieira já havia sido moída nas duas regiões. De acordo com o presidente-executivo da NovaBio e presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool no Estado de Pernambuco (Sindaçúcar-PE), Renato Cunha, anteriormente, a perspectiva para o Norte e Nordeste era que a safra atingisse 63 milhões de toneladas.

Mudanças

“Pelos números de hoje, mas que podem também mudar em função da irregularidade das chuvas que não foram bem distribuídas, nós entendemos que a safra do Norte e Nordeste não deverá chegar a 63 milhões de toneladas como um todo, mas deverá ficar em torno de 62 milhões. Mesmo um tanto improvável, esse quadro ainda pode mudar caso ocorram melhores chuvas que possam beneficiar essa safra atual e a de 2025/2026”, disse.

A irregularidade das chuvas pode também incidir de forma mais acentuada no potencial de moagem da safra 2025/2026.

Segundo a NovaBio, o Estado de Alagoas foi o que mais esmagou cana, com 9,10 milhões de toneladas. Em seguida, destacam-se Pernambuco, (7,58 mi/t); Bahia (4,41 mi/t); Paraíba (4,33 mi/t);Tocantins (2,25 mi/t); Rio Grande do Norte (2,14 mi/t); Maranhão (2,14 mi/t); Pará (1,24 mi/t); Sergipe (1,19 mi/t); Piauí (1,13 mi/t); e Amazonas (0,36 mi/t).

Apesar de uma moagem menor do que a prevista, a atual temporada agrícola terá uma concentração maior de Açúcar Total Recuperável (ATR) por tonelada de cana, matéria-prima transformada em açúcar e biocombustível.

Além disso, os níveis de sacarose extraídos da planta devem crescer, em média, de 8 a 12 kgs a mais por tonelada na região Nordeste. Por isso, a safra será um pouco menor, mas com a fabricação de produtos finais em maior volume do que no ciclo 2023/2024.

Etanol

Ainda de acordo com os dados da NovaBio, que reúne 35 usinas de processamento de cana em 11 estados brasileiros, a fabricação do etanol hidratado, disponível nas bombas para abastecer veículos flex, aumentou 27,9% atingindo 933,5 milhões de litros, contra 729,7 milhões de litros produzidos na safra passada.

Produção

No mesmo período, a produção açucareira foi de 2,18 milhões de toneladas, superando em 18,2% os 1,84 milhão de toneladas no final de 2024. O Nordeste deverá continuar a exportar cerca de 62% de sua produção de açúcar, notadamente pelos portos do Recife e de Suape, localizados em Pernambuco; Maceió (AL) e, em menor escala, João Pessoa (PB) e Natal (RN).

Na produção de etanol anidro, que é misturado à gasolina, houve queda de 25,9% em comparação à safra anterior. No acumulado da safra 2024/2025 contabiliza-se 561,2 milhões de litros, em comparação com os 756,8 milhões de litros fabricados no período de 2023/2024.

Reflexo

“Esta queda reflete a imprevisibilidade das políticas de competitividade e precificação dos biocombustíveis no Brasil. Em um país que tem o potencial para liderar a transição energética global, cujas premissas básicas demandam soluções sustentáveis para o setor de transporte, é preocupante a falta de regras que garantam maior competitividade ao etanol de cana, de origem renovável”, ressaltou Renato Cunha.

A produção total de etanol (anidro e hidratado) atingiu 1,49 bilhão de litros contra 1,48 bilhão fabricados no ciclo agrícola 2023-2024, aumento de 0,5%.

O estoque físico do etanol hidratado avançou 51,03%, com 261,8 milhões de litros ante 173,3 milhões de litros armazenados na moagem passada. Na soma total, contabilizando-se o anidro e o hidratado, o estoque cresceu 2,20%, totalizando 458,6 milhões de litros em comparação com os 448,7 milhões de litros da temporada de 2023/2024.

As audiências públicas para colher as contribuições da população pernambucana sobre os estudos de concessão parcial dos serviços de abastecimento d’água e coleta e tratamento de esgoto da Compesa terão início a partir do dia 15 de janeiro de 2025. As informações são da Folha de Pernambuco.

Serão realizadas quatro audiências públicas nas cidades de Recife, Caruaru, Salgueiro e Petrolina, nos dias 15, 16, 21 e 22 de janeiro, respectivamente. O período de diálogo público sobre a concessão dos serviços de saneamento do Estado teve início no dia 11 de dezembro de 2024 e ficará disponível para contribuições até 7 de fevereiro de 2025.

“Este será um momento muito importante, dentro deste período de diálogo público, em que o Governo do Estado terá a oportunidade de apresentar a proposta de modelagens de concessão, explicar os termos em que a temática está sendo abordada e sanar todas as dúvidas. Todo o processo precisa ser transparente e construído coletivamente, para que possamos tomar a melhor decisão, que irá nos colocar mais perto de alcançar as metas de universalização dos serviços de água e esgoto no estado, como está proposto para todo o país pelo Novo Marco Legal do Saneamento”, explicou Almir Cirilo, secretário de recursos hídricos e saneamento de Pernambuco.

A decisão por submeter o tema da concessão ao processo de consultas públicas e realização de audiências públicas foi tomada pelo colegiado microrregional, em assembleias ordinárias, realizadas no último dia 10 de dezembro.

“A escuta da sociedade pernambucana sobre a concessão parcial dos serviços hoje oferecidos pela Compesa foi aprovada por unanimidade, tanto pela Microrregião de Água e Esgoto do Sertão – MRAE1, que envolve 24 municípios dos sertões Central, do Araripe e do São Francisco, quanto da Microrregião de Água e Esgoto RMR-Pajeú – MRAE2, que engloba os demais 160 municípios do estado e o Distrito Estadual de Fernando de Noronha. Isto é muito positivo. Demonstra unidade e um bom alinhamento dos gestores municipais na busca por integrar esforços regionais para superar a desigualdade no acesso à água potável e tratamento de esgoto”, ressaltou Artur Coutinho, secretário executivo de saneamento de Pernambuco e secretário geral interino das MRAEs.

O modelo de concessão parcial dos serviços de água e esgoto que está sendo posto em consulta foi confeccionado pelo BNDES e traçado conjuntamente pelas equipes das Secretarias de Recursos Hídricos e Saneamento de Pernambuco e Secretaria de Projetos Estratégicos.

A proposta do executivo estadual é de que a Compesa – atual prestadora dos serviços de água e esgoto para 172 dos 184 municípios pernambucanos – siga responsável pela etapa de produção e tratamento de água. E a etapa de distribuição passaria para a gestão da iniciativa privada, bem como a coleta e tratamento dos esgotos, exceto na região metropolitana, onde existe uma parceria público-privada para o esgotamento sanitário.

“Pernambuco vive um momento de virada de chave nos investimentos em abastecimento de água e esgotamento Sanitário. Através da concessão de parte dos serviços, hoje operados pela Compesa, buscamos atrair um volume de investimentos de R$ 18,90 bilhões de reais, para garantir a universalização, com qualidade na prestação dos serviços”, acrescentou Rodrigo Ribeiro, Secretário Estadual de Projetos Estratégicos.

Pernambuco enfrenta hoje o desafio de garantir o que está posto na Lei Federal nº 14.026, sancionada em julho de 2020, conhecida como o Novo Marco Legal do Saneamento, que estabelece prazo, até 31 de dezembro de 2033, para que todos os estados brasileiros consigam oferecer o atendimento de 99% de suas populações com água potável e de 90% da população com coleta e tratamento de esgotos.

Discussão

Estão disponibilizados na internet e serão melhor detalhados nas audiências, os seguintes documentos:

1) Plano Microrregional de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário;

2) Projeto de Concessão da Prestação Regionalizada dos Serviços de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário nos municípios integrantes desta MRAE-I e

3) Contrato de Gerenciamento a ser celebrado com o Estado de Pernambuco.

Os interessados em fazer contribuições podem acessar o site da Secretaria de Recursos Hídricos e Saneamento do Estado, neste endereço (onde também será disponibilizado posteriormente o link de transmissão online das audiências públicas) ou enviar por e-mail, para o endereço: dialogopublico.saneamento@sepe.pe.gov.br .

Após finalizado o período de diálogo público, todas as contribuições colhidas irão integrar um relatório, que será submetido ao Tribunal de Contas do Estados (TCE), que fará a apreciação e encaminhará as minutas, que passarão por deliberação novamente do colegiado microrregional.

Estadão

Enquanto o dólar consolidava posição acima dos R$ 6,00, o Banco Central (BC) registrava, nos primeiros 19 dias de dezembro, a saída do País de US$ 14,699 bilhões, um recorde histórico da série iniciada em 2008. Dois movimentos conectados que se juntam a outro ainda mais danoso, conhecido na literatura econômica por pass-through, que caracteriza o repasse da mudança do câmbio para os preços aos consumidores e o impacto nos investimentos e que afeta também os volumes do comércio exterior e os preços de importações e exportações.

O repasse cambial aos preços domésticos de bens de consumo está ocorrendo em velocidade maior do que normalmente é observado porque a economia está muito aquecida, com crescimento da demanda em ritmo mais intenso do que a capacidade de oferta, resultado de políticas de incentivo ao crédito e, em grande parte, ao aumento de programas de transferências de renda. Economistas ouvidos pelo Estadão situaram o repasse do câmbio aos preços entre 8% e 10%, com impacto certeiro sobre a inflação não apenas no curtíssimo prazo, mas também no futuro. Uma consultoria chega a calcular aumento de 1 ponto porcentual no IPCA em 12 meses.

À exceção dos integrantes do BC, os representantes do governo Lula da Silva costumam atribuir a escalada do dólar a especulações do mercado financeiro. Em meio à alta cambial e à saída de dólares, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner, usou a tribuna para, mais uma vez, falar em especulação “de altíssimo grau”. Em julho, o próprio Lula havia dito o mesmo. “É uma especulação. Há um jogo de interesse especulativo contra o real neste país. Não é normal o que está acontecendo”, disse em uma de suas entrevistas a programas de rádio.

O dólar estava cotado, então, em R$ 5,653 e o estopim para a alta, na ocasião, foram as duras críticas do presidente à política monetária do Banco Central, que interrompeu em junho o ciclo de queda na Selic, depois de cortes na taxa de juros por sete reuniões consecutivas do Comitê de Política Monetária (Copom). O banco decidira, por unanimidade, voltar à política contracionista para tentar manter o processo desinflacionário, que perdia terreno diante do sobreaquecimento da economia. Irritado, Lula disse que “não se pode inventar crises” e “jogar a culpa” nas declarações do presidente da República.

Estivesse ele com os pés no chão e não pairando em devaneios nacional-desenvolvimentistas, Lula da Silva se daria conta de que a insegurança do mercado ocorre em consequência dos atos de seu governo, que rotineiramente contradizem discursos oficiais de austeridade fiscal. O grau de especulação que pode estar embutido na alta do dólar se deve ao pânico em relação aos planos fiscais, como descrito em artigo recente da revista britânica The Economist.

O texto, reproduzido pelo Estadão, destaca que o real é a moeda com pior desempenho em 2024 – até a semana do Natal, a desvalorização acumulada ultrapassava 27%, mesmo após as intervenções do Banco Central para tentar conter a alta da moeda americana. O pacote fiscal medíocre apresentado pelo governo, que havia prometido um amplo corte de gastos, está no centro da atual queda vertiginosa do real. “Os mercados financeiros estão clamando por uma reviravolta fiscal, que o governo reluta em oferecer”, diz o artigo, que recorre a uma declaração do chefe de pesquisa econômica para a América Latina do banco Goldman Sachs, Alberto Ramos, para apresentar um diagnóstico para o Brasil: “Quanto mais você esperar, maior será o risco de que as coisas sejam feitas da maneira mais difícil, e o mercado forçará a correção. Os sintomas de uma crise estão aí”.

Recente relatório sobre as perspectivas para as companhias na América Latina em 2025, divulgado pela agência de classificação de risco Fitch Ratings, avalia que a piora das condições econômicas no Brasil ameaça os negócios das empresas. Ressalte-se que a saída de dólares verificada pelo BC vem aumentando não apenas nas empresas, mas também por pessoas físicas. Ou o governo se convence que é preciso mudar de rota ou caminhará direto para a crise.

Na manhã de hoje, o prefeito de Buíque, Arquimedes Valença (MDB), assinou um contrato de R$ 21,4 milhões para a construção de 150 casas dentro do Programa Minha Casa Minha Vida, com recursos do Governo Federal, através do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR). O contrato foi assinado também pelo Superintendente da Caixa do Vale do São Francisco, Francisco Estrela; e os representantes do Consórcio MCMV BUIQUE, Cyro Corte Real e Eduardo Aguiar.

Na sua fala, o prefeito destacou a importância da formalização desse contrato e o benefício de trará as famílias beneficiárias como também aos trabalhadores de Buíque, já que as obras vão abrir várias oportunidades de trabalho. “Hoje chego ao final de minha gestão feliz, realizado e com o sentimento do dever cumprido. Ao assinar essas obras de 150 casas que vão beneficiar famílias de baixa renda, que vão ganhar um local todo urbanizado com ruas asfaltadas, iluminação e até uma biblioteca, concretizamos uma luta de meses para que pudéssemos chegar aqui. Tenho certeza de que em breve espaço de tempo vamos poder acompanhar esse momento da entrega que será feita pelo futuro prefeito, Túlio Monteiro”, afirmou Arquimedes.

Por Izaías Régis*

Nos últimos dois anos, na Assembleia Legislativa de Pernambuco – Alepe, como deputado estadual, trabalhei incansavelmente para representar todos os pernambucanos e pernambucanas, com um olhar especial para a população do Agreste Meridional e de Garanhuns. Meu compromisso sempre foi trazer desenvolvimento e melhorar a qualidade de vida da nossa gente, priorizando áreas essenciais. Para 2025, com mais trabalho, reafirmo minha dedicação em concretizar importantes ações, acreditando sempre na parceria com o Governo do Estado.

Para a Saúde, no Agreste Meridional, vou lutar pela concretização do Hospital Mestre Dominguinhos e da Maternidade de Garanhuns, obras fundamentais para atender às necessidades da nossa região. Na questão da Infraestrutura, minha luta será por obras que transformam vidas, como é o caso da BR-423, considerada estratégica para o crescimento econômico de Pernambuco e desenvolvimento da nossa região.

A Educação precisa de maiores atenções, com a criação de mais oportunidades para o futuro. Investir em educação é investir no futuro das nossas crianças e dos nossos jovens. A Segurança é a base para reforço no combate ao crime. Por isso, apresentei um projeto de lei para garantir a quebra de cláusulas de barreira em concursos públicos na área de segurança, permitindo a entrada de novos policiais e profissionais de forma mais ágil.

Nas minhas ações como deputado, tenho trabalhado para garantir recursos que beneficiem a nossa gente, por meio da destinação de emendas parlamentares para Garanhuns, o Agreste Meridional e outros municípios pernambucanos, destinados para as áreas da saúde e da educação

Em 2025, continuarei lutando para concretizar as demandas da população e fortalecer nossa parceria com o Governo do Estado. Como Líder do Governo na Assembleia Legislativa de Pernambuco, seguirei articulando com os demais parlamentares a aprovação de projetos que tragam desenvolvimento para o nosso estado.

Cada ação minha e o que faço, reflete o meu compromisso com o povo de Pernambuco que me elegeu para representá-lo e lutar pelos seus anseios. realizações.

*Líder do Governo Raquel na Alepe

Na concorrida agenda de fim de ano, não poderia deixar de abraçar o meu amigo jornalista José Manoel Torres, mais conhecido no mercado como Passarinho, ex-TV-Globo, escolhido pelo prefeito eleito de Arcoverde, Zeca Cavalcanti (Podemos), para a Secretaria de Comunicação. Vou, ao lado da minha Nayla, prestigiar a entrega do seu título de Cidadão Honorário de Arcoverde. A proposição, de autoria do presidente da Casa, Weverton Siqueira, o Siqueirinha, foi aprovada por unanimidade. A solenidade está marcada para as 19h30, no plenário da Casa.

Passarinho construiu uma relação profissional e emocional com Arcoverde há mais de dez anos, sempre atuando na sua área. Na eleição deste ano, depois de coordenar a comunicação da Câmara de Vereadores, assumiu a coordenação de Imprensa na campanha de Zeca.

Com longa experiência em TV, Passarinho é um amigo de velhas datas. Produziu o vídeo dos 10 anos deste blog (disponível no canto direito) e já atuou no Jornal do Commercio, na Revista Veja e na Rede Globo, em telejornais de destaque como Jornal Nacional, Jornal Hoje, Jornal da Globo e NETV. Além disso, foi diretor de Jornalismo de afiliadas da Globo, incluindo a TV Cabo Branco, em João Pessoa, e a TV Paraíba, em Campina Grande. Também exerceu a função de gestor de Relações com a Imprensa da CELPE/Neoenergia.

O Ministério das Relações Exteriores informou que o Brasil quitou neste ano R$ 1,9 bilhão em dívidas com a Organização das Nações Unidas (ONU) e outros organismos multilaterais. Segundo fontes no Itamaraty ouvidas pela Globonews, na prática, o pagamento dessas dívidas assegura ao Brasil poder de negociação nesses organismos.

Isso porque, nos fóruns internacionais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem tentado colocar diante do mundo que o Brasil é um dos principais defensores do multilateralismo. Se o país não estiver em dia com suas obrigações financeiras, dizem diplomatas, não tem poder para pautar temas ou fazer exigências em negociações.

Conforme a nota do ministério, a quitação das dívidas envolve pagamentos a diversos organismos, entre os quais:

  • Organização das Nações Unidas (ONU);
  • Organização Mundial do Comércio (OMC);
  • Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco);
  • Organização Mundial da Saúde (OMS)
  • Organização Internacional do Trabalho (OIT).

“Esse quadro de adimplência junto a organismos internacionais reafirma o compromisso brasileiro com o fortalecimento do multilateralismo, da cooperação internacional e da integração regional, ao mesmo tempo que reforça o comprometimento do governo com a responsabilidade fiscal na gestão dos recursos públicos”, afirmou o Itamaraty.

“Com a quitação de suas obrigações financeiras, o Brasil assegura sua participação plena e ativa nos principais fóruns globais e regionais, em favor da paz, da segurança, dos direitos humanos, da integração econômica e do desenvolvimento sustentável”, acrescentou o ministério. Em discursos recentes, Lula vem defendendo que a ONU seja reformada e assuma um papel de maior protagonismo na mediação de conflitos globais.

O prefeito de Itapetim, no Sertão do Pajeú, Adelmo Moura (PSB), que encerra seus oito anos de mandato com quase 90% de aprovação, fez uma exposição da frota municipal adquirida ao longo de suas gestões. A iniciativa destacou o avanço significativo da infraestrutura do município, em comparação ao cenário encontrado em 2005, quando assumiu a administração, depois de vencer o grupo do ex-prefeito Zé Lopes. Na época, o município não contava com veículos funcionais, apenas destroços sucateados.

Agora, Adelmo deixa como legado uma frota robusta e em pleno funcionamento, composta por mais de 70 veículos, incluindo 15 ônibus, mais de 20 veículos de frota leve, 5 ambulâncias, 2 motoniveladoras, 4 retroescavadeiras, 5 tratores, pá carregadeira, pipa, caçamba, Unidade Móvel de Saúde, 1 UTI Móvel, 2 caminhões coletores, 12 motocicletas e 01 ambulância do SAMU.

“Recebi um município sem estrutura, mas, com muito trabalho e dedicação, conseguimos reverter essa situação. Hoje, entregamos uma frota completa e funcional, pronta para continuar atendendo a população com qualidade e eficiência”, destacou Adelmo Moura.

A frota será entregue à prefeita eleita, Aline Karina, apoiada por Adelmo, que assume a gestão municipal no dia 1º de janeiro. A administração atual, marcada por altos índices de aprovação, deixa um legado de investimentos sólidos em infraestrutura e serviços públicos, consolidando um novo patamar de desenvolvimento para Itapetim.

O deputado João Paulo, da bancada do PT na Assembleia Legislativa, reagiu com estranheza as declarações do prefeito reeleito João Campos (PSB), sinalizando para o PL bolsonarista. “É preciso ter humildade, o que o pai tinha. Querer sinalizar acordo com setores do PL, o mesmo partido que perseguiu o presidente Lula é, no mínimo, uma “falta de respeito” a todos na esquerda, falta de maturidade”, disse.

O PT, no entender de João Paulo, começou a pagar a conta de optar por ser partido auxiliar ao PSB, como se deu recentemente na eleição no Recife. O deputado cobrou do partido uma posição independente, um debate interno para o partido voltar a ter o seu protagonismo.