Como guerra tarifária deve mudar a geopolítica e criar uma nova ordem global

Do g1

De um lado, o maior governo comunista do mundo defendendo o multilateralismo e a “globalização econômica” e investindo em parcerias. Do outro, o país símbolo do capitalismo apontando para o isolacionismo comercial.

Além de provocar uma montanha russa nos mercados mundiais, a guerra tarifária entre Estados Unidos e China também pode estar reconfigurando a atual geopolítica mundial.

Ao longo da semana, em meio aos aumentos mútuos de tarifas entre os dois países, o governo chinês repetiu que a política tarifária de Donald Trump só vai conseguir isolar Washington, enquanto Pequim tem se esforçado para “conectar mercados” — como a África, a América Latina e a Europa.

Desde que começou seu segundo mandato, em dezembro, Trump tem apostado em decretos que afastam mercados e cidadãos estrangeiros, além de investir nas medidas protecionistas, como o tarifaço. É uma forma de o líder norte-americano impor suas regras no tabuleiro mundial, na avaliação do professor de Relações Internacionais da ESPM, Gustavo Uebel, especialista em geopolítica. “Isso é uma forma de Trump alcançar mudanças geopolíticas sem precisar de guerras ou da diplomacia internacional”, disse Uebel.

Já o presidente chinês, Xi Jinping, propôs na última sexta-feira (11), ao se pronunciar pela primeira vez sobre a guerra das tarifas, que o mundo se esforce para “manter a tendência de globalização econômica e resistir conjuntamente ao unilateralismo e à intimidação”.

Uebel diz achar que o líder chinês seguirá investindo em parcerias e alianças globais, “o único caminho possível” para alimentar e manter a economia chinesa. Mas a luta de braço entre Putin e Xi, afirma o professor, deve provocar a fragmentação da multipolaridade, que marca a geopolítica atual. No lugar, o mundo pode se encaminhar para três grandes zonas de influência: os EUA, a China e Rússia. “Essa deve ser uma mudança no regime internacional mais a longo prazo, mas que vai se desenhando”, afirmou Uebel.

Em fevereiro, uma reportagem da revista “The Economist” chamou a política de Trump de “mafiosa”. O texto afirmava que Trump, criando um reequilíbrio de poderes no mundo, rompe com “a era pós-1945” — em referência ao fim da Segunda Guerra Mundial — e propõe um modo de resolução de conflitos “ao estilo de Don Corleone” — o mafioso fictício que protagoniza o filme “O Poderoso Chefão”.

“Aproxima-se rapidamente um mundo no qual quem tem poder faz o que quer e em que grandes potências fecham acordos e intimidam as pequenas”, disse a revista.

Nova configuração mundial

Na nova configuração mundial, a União Europeia, acuada nos EUA com Trump e em uma guerra indireta contra a Rússia na Ucrânia, já vem ensaiando uma aproximação com a China. Na sexta-feira, Xi Jinping se reuniu com o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, e pediu que a União Europeia se una a Pequim para uma resistência mútua ao tarifaço de Trump.

A tendência será que os europeus, que devem ser os principais perdedores da guerra tarifária, se aproximem cada vez mais do governo de Xi Jinping, de acordo com Uebel. “Pela primeira vez, a UE não está ditando as regras do jogo na geopolítica mundial. Eles se aliarão à China por exclusão”, afirmou. Em paralelo, o governo chinês também busca ampliar a influência na América Latina, a maior zona de influência dos Estados Unidos.

Também na sexta, o ministro do Comércio da China falou por telefone com o vice-presidente Geraldo Alckmin. Segundo ambas as partes, a conversa, solicitada pelo governo chinês, girou em torno de fortalecer organismos multilaterais, como a Organização Mundial do Comércio (OMC), um dos pilares da globalização.

Veja outras postagens

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro comunicou neste domingo (13) pelas redes sociais que a cirurgia à qual Jair Bolsonaro foi submetido foi concluída com sucesso. O procedimento foi realizado no Hospital DF Star, em Brasília, para liberar aderências intestinais e reconstruir a parede abdominal, o que durou mais de 11 horas. Em publicação no Instagram, ela agradeceu a Deus e compartilhou detalhes do momento delicado vivido pela família.

“Cirurgia concluída com sucesso! A Deus, toda honra e toda glória!”, escreveu Michelle. Na mesma mensagem, ela informou que estava a caminho da sala de extubação, onde poderia vê-lo após o procedimento. “Em breve, os médicos darão uma coletiva com mais informações”, acrescentou.

Michelle expressou gratidão pelas manifestações de apoio recebidas nos últimos dias. “Meu coração transborda de gratidão a cada um de vocês que tem orado, enviado mensagens e intercedido pelo meu amor”, afirmou. Ela encerrou a mensagem com uma declaração de otimismo: “Seguimos firmes, com fé e esperança!”.

A expectativa é de que a equipe médica responsável divulgue uma atualização em breve.

Jaboatão dos Guararapes - UBS Pet Massangana

Do portal Metrópoles

A cirurgia do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) já dura mais de 10 horas, hoje. O procedimento médico começou às 10h, no Hospital DF Star, e tem como objetivo liberar aderências intestinais e reconstruir a parede abdominal.

Pelas redes sociais, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro afirmou que os sinais clínicos de Bolsonaro permanecem estáveis e normais. “A cirurgia continua. Os marcadores estão normais e o quadro segue estável. A equipe médica informou que ainda há uma previsão de mais 1 a 2 horas de procedimento. Assim que eu tiver novas informações do centro cirúrgico, compartilharei aqui com vocês”, escreveu Michelle.

Apoiadores fazem vigília em frente ao hospital e oram pela saúde do ex-presidente. A senadora Damares Alves (Republicanos) faz parte do grupo. Bolsonaro está internado em Brasília desde a noite de ontem, depois de ser transferido de Natal (RN), onde precisou ser hospitalizado às pressas na última sexta-feira (11), para tratar um quadro de subobstrução intestinal. A previsão é que ele siga internado após o procedimento operatório.

Ele passou mal com fortes dores enquanto cumpria agenda no interior do Rio Grande do Norte e foi transferido de helicóptero para Natal.

O médico pessoal do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Cláudio Birolini, chegou a afirmar que, apesar de não ter acompanhado presencialmente as outras ocasiões, o quadro enfrentado pelo ex-mandatário nessa sexta-feira foi o pior desde o ataque a faca sofrido durante a campanha presidencial de 2018.

Dulino Sistema de ensino

Em primeira mão, o exemplar número um da revista Mais Nordeste, que recebi, há pouco. Trata-se do meu mais novo desafio editorial e empresarial. A revista, mais um canal de comunicação para colocar em discussão os problemas comuns do Nordeste, nasce pelo grupo SC Comunicação, de Fortaleza, à frente os jornalistas Cláudio Conceição e Arnaldo Santos.

Tem versões on-line e impressa, com correspondentes em todas as capitais do Nordeste. Nesta edição de largada, o primeiro questionamento: o Nordeste estagnou. Nos últimos anos, a participação da Região no PIB, o Produto Interno Bruto do Brasil, estagnou na casa dos 13%. E isso já tem meio século. Tudo por causa de problemas estruturais que se arrastam, aliados a uma conjuntura bastante desfavorável, onde o mercado consumidor se concentra a quilômetros de distância dos principais centros produtivos.

A Região, que concentra mais de 53 milhões de brasileiros, não consegue superar os efeitos da seca com instrumentos adequados. É carente de uma infraestrutura sólida, seu saneamento básico é deficiente, com pouco mais de 30% da população com acesso a redes de esgoto.

Isso significa mais de 14 milhões de pessoas sem água tratada, segundo estudo do Trata Brasil. Outros assuntos em pauta na primeira edição: o novo Nordeste com a transformação digital, o sonho da Transnordestina, o recorde de cargas em Suape, a vocação do Piauí para energia éolica e a busca por alternativas para o saneamento.

Do Recife, escrevi duas reportagens: na área cultural, o Sertão da fé e da bravura manifestado através da Missa do Vaqueiro. Na política, a história dos bispos vermelhos, com destaque para Dom Francisco Mesquita, da Diocese do Sertão do Pajeú, em Afogados da Ingazeira, que nos deixou em 2006, aos 82 anos.

Publicação mensal, Mais Nordeste também terá um blog e outros canais multimídia, com conteúdos que serão repercutidos nas redes sociais e seminários para debater os desafios da Região.

Petrolina - O melhor São João do Brasil

Do jornal O Globo

Pela terceira vez consecutiva, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, saiu derrotada do Congresso Nacional da Rede Sustentabilidade. No 6º encontro do partido, realizado neste fim de semana em Brasília, seu aliado Giovanni Mockus perdeu a eleição interna para o grupo liderado por Heloísa Helena. O secretário de Relações Institucionais de Belo Horizonte, Paulo Lamac, foi eleito o novo porta-voz da legenda hoje.

Em entrevista ao GLOBO, Lamac afirmou receber o resultado com “grande responsabilidade” e prometeu trabalhar pela unidade da sigla, marcada por disputas internas nos últimos anos entre os grupos de Heloísa e Marina:

— É um compromisso firmado pela união. Todos vão se empenhar. Essas questões internas são menores diante do trabalho da Rede e das bandeiras que defendemos — disse Lamac.

O período que antecedeu o congresso foi conturbado. A ala ligada a Marina chegou a judicializar o processo, pedindo a suspensão do pleito, mas a liminar foi derrubada na quinta-feira à noite, horas antes do início do evento.

A votação deste domingo evidenciou a força da chapa “Rede pela Base”, de Lamac, que recebeu 76% dos votos dos delegados. A chapa “Rede Vive”, apoiada por Marina Silva, obteve 24%. A derrota amplia a percepção de fragilidade da ministra dentro da legenda que fundou. Antes do resultado, a ministra se defendeu das críticas:

— Se quiserem decretar que eu sou personalista, decretem. Deus sabe que eu não sou.

Nos últimos meses, a Rede enfrentou disputas judiciais em pelo menos cinco estados — Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Espírito Santo — onde aliados de Marina apontaram irregularidades, como filiações supostamente feitas sem consentimento. Essa é a principal justificativa usada por seu grupo para explicar o resultado adverso.

O caso mais emblemático ocorreu na Bahia, onde duas convenções paralelas foram realizadas. A ala de Marina ocupou o espaço originalmente reservado, enquanto o grupo de Heloísa se reuniu no saguão do hotel. Em meio ao impasse, um aliado de Heloísa chegou a incitar vaias à ministra, que não estava presente.

A disputa entre Marina Silva e Heloísa Helena expõe uma divisão histórica no diretório nacional da Rede. As divergências entre as duas líderes remontam a 2022 e refletem visões distintas sobre o futuro ideológico do partido. Marina defende uma linha “sustentabilista progressista”, que busca conciliar preservação ambiental com o modelo capitalista. Já Heloísa é adepta do “ecossocialismo”, que prega a transformação do sistema econômico como caminho para a justiça ambiental.

Outro ponto de tensão é a relação com o governo federal. Marina compõe a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministra do Meio Ambiente, enquanto Heloísa mantém uma postura crítica ao PT desde 2003, quando foi expulsa do partido por se opor à reforma da Previdência no primeiro mandato de Lula.

Fundada por Marina Silva em 2013, a Rede inicialmente não se alinhava nem ao governo nem à oposição. Em 2014, lançou Marina como candidata à Presidência pelo PSB. Após ficar fora do segundo turno, ela apoiou Aécio Neves (PSDB) contra a então presidente Dilma Rousseff (PT), o que ainda hoje gera críticas internas. Durante o congresso, militantes da chapa “Rede Pela Base” puxaram o coro: “A Rede que eu quero não votou no Aécio”.

Em contrapartida, aliados de Marina gritaram “Glauber Fica”, em alusão ao deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ), que sofre um processo de cassação na Câmara. Heloísa Helena é sua suplente.

A entrada de Heloísa Helena na legenda, em 2015, e sua eleição como porta-voz em 2021 marcaram a ascensão da ala mais à esquerda dentro do partido. A divergência sobre os rumos da política ambiental, tema central para a Rede, tem acentuado o racha interno — agora cristalizado com a nova derrota de Marina.

Ipojuca - IPTU 2025 - Vencimento 30 Abril

Por Roberta Soares

Do Jornal do Commercio

O alerta sobre a precária situação da malha rodoviária já é um velho conhecido dos motoristas e passageiros que pegam as estradas de acesso ao interior de Pernambuco para curtir o feriadão da Semana Santa. Ainda mais em 2025, quando o período será maior pela proximidade com o feriado de Tiradentes (21).

Como faz todos os anos, o JC percorreu as principais rotas rodoviárias que levam ao Agreste pernambucano, principalmente às cidades de Caruaru e Brejo da Madre de Deus, que recebe, no distrito de Fazenda Nova, a 202 km do Recife, o tradicional espetáculo da Paixão de Cristo.

E, por mais um ano, constatou que os caminhos para o Agreste pernambucano seguem perigosos e degradados, exigindo muita atenção e prudência ao volante dos motoristas e motoqueiros.

A BR-232, principal eixo de transporte para o interior e que recebe mais de cem veículos no feriadão, continua perigosa nos trechos entre Recife e Caruaru, apesar das melhorias. Já a BR-104 sofre com buracos por toda a parte entre Caruaru e o entrocamento com a PE-145, que leva até o Brejo da Madre de Deus. Apesar de ter sido duplicada há 12 anos, a BR-104 está se tornando uma rodovia extremamente perigosa.

O alívio para o motorista está restrito à PE-145, que foi restaurada recentemente pelo governo do Estado. As obras começaram no fim da gestão do PSB, atrasaram e foram retomadas e concluídas pela gestão da governadora Raquel Lyra (PSD), em 2024.

O trecho de 43,5 quilômetros da PE-145, que vai do entroncamento com a BR-104 até o distrito de Fazenda Nova, em Brejo da Madre de Deus, representou um investimento de R$ 43,8 milhões. A rodovia é a principal rota para Nova Jerusalém, teatro ao ar livre onde é encenada a Paixão de Cristo.

Outra boa notícia para os motoristas e passageiros que vão para o interior do Estado a partir da Região Metropolitana do Recife é a saída da capital. As mudanças para melhor são percebidas com a triplicação da BR-232, na altura do Curado, na Zona Oeste do Recife. Embora as obras ainda não tenham sido concluídas, a recuperação do pavimento foi finalizada e faz toda a diferença.

BR-232 não tem buracos, é fato, mas está toda remendada

Falar das rotas que levam ao interior de Pernambuco e, principalmente, ao Agreste, é falar da BR-232. Os 130 quilômetros entre o Recife e Caruaru estão menos ruins do que estiveram até 2023, mas a melhoria que o JC percebeu em 2024 já não é a mesma.

De fato, buracos no pavimento da rodovia já não são encontrados como antes. Ao contrário, apenas pontualmente. Mas, em compensação, a BR virou uma colcha de retalhos. Principalmente nos trechos da chamada pista nova (que foi construída ainda em 2004, na época da duplicação) e onde o pavimento foi feito de concreto. Nesses trechos, o velho hábito de jogar asfalto sobre o concreto prevalece, transformando a estrada em uma verdadeira montanha-russa.

“A BR-232 está bem melhor do que estava em 2023 e até anos antes. Você percebe que o governo está, ao menos, fazendo a manutenção básica da rodovia, fechando os buracos, recuperando trechos inteiros e cuidando da vegetação. Mas daí a dizer que é uma BR segura está muito distante, principalmente com a velocidade que os motoristas desenvolvem”, avalia o comerciante Carlos Henrique Ferreira, que uma vez por semana sai de Caruaru para o Recife e retorna.

A situação é pior no sentido Recife-Caruaru porque há mais trechos da pista nova do que da velha e, por isso, o efeito ‘montanha-russa’ se torna mais evidente. Principalmente em pontos tradicionais de desgaste, como as imediações do município de Vitória de Santo Antão, às margens da rodovia.

De forma geral, a BR-232 entre Recife e Caruaru segue sendo uma rodovia velha e repleta de armadilhas para o condutor, principalmente na chuva e para aqueles que excedem os limites de velocidade.

BR-104 é, atualmente, a pior parte da rota

A BR-104, entre Caruaru e o entroncamento com a PE-145, é o trecho mais perigoso da rota da Paixão de Cristo. Exige mais atenção do motorista porque a rodovia está com muitos buracos no pavimento. É visível a falta de manutenção. A BR está largada e mal cuidada e todos percebem isso.

“Entre Caruaru e a entrada de Brejo da Madre de Deus está muito ruim mesmo. Temos gasto bastante com manutenção, principalmente na troca de pneus. Deixaram a rodovia se estragar. Mas a PE-145 está ótima, ainda bem”, afirma o toyoteiro Gilmar Monteiro da Silva, que transporta passageiros entre as duas cidades.

Não é difícil encontrar motoristas com pneus furados ao longo da BR-104. Foi o caso do costureiro Felipe Vinícius, que pela quinta vez fazia a troca. “São verdadeiras crateras e, às vezes, não conseguimos desviar, mesmo acostumados com a estrada. E o prejuízo é só nosso”, criticou.

Situação das rodovias vai melhorar, garante estado

A Secretaria de Mobilidade e Infraestrutura de Pernambuco (Semobi) explicou que as condições viárias da BR-232 irão melhorar em breve. Isso porque a restauração completa da rodovia está bem mais perto do que longe de começar a ser feita e custará nada menos do que R$ 350 milhões.

Segundo o secretário Diogo Bezerra, a licitação do trecho entre o Curado, na saída do Recife, e o limite entre as cidades de Moreno e Vitória de Santo Antão, já foi realizada e aguarda apenas os trâmites administrativos para ser dada a ordem de serviço das obras. O valor para esse trecho é de R$ 50 milhões.

“Existe um trâmite administrativo que passa pelo DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), por ser uma BR e o dinheiro ser conveniado. Os recursos são federais, mas de emendas da bancada federal pernambucana. Temos que vencer essa etapa e estamos fazendo isso. Desde março foi liberado pelo DNIT e estamos apenas esperando a ordem de serviço. Por isso, não podemos fazer uma manutenção robusta no trecho”, explica Diogo Bezerra.

O segundo trecho, entre Vitória de Santo Antão e São Caetano, no Agreste, também está com a licitação para as obras de restauração concluída, mas ainda não homologada, o que também deve acontecer em breve, segundo a Semobi. Nesse caso, a pendência é apenas a avaliação técnica. O custo da restauração é bem maior: previsão de R$ 300 milhões.

Os recursos desse trecho, inclusive, deverão ser do governo federal, como já anunciado pessoalmente pelo ministro dos Transportes, Renan Filho, em algumas visitas a Pernambuco.

“Depois de mais de 20 anos, o pernambucano terá uma BR-232 totalmente restaurada, algo necessário pelo estado da rodovia. E enquanto as obras não começam, o governo de Pernambuco tem cuidado da manutenção da BR. São mais de R$ 60 milhões investidos em contratos de conservação entre o Recife e Caruaru. Temos cuidado da rodovia enquanto as obras da restauração não começam. Por isso a 232 está bem melhor do que já esteve, com muito mais segurança viária”, destaca o secretário.

No caso da BR-104, a Semobi explicou que a rodovia voltou para a gestão do DNIT, mas estava sem contrato de conservação. E, como o governo de Pernambuco e o governo federal fizeram uma parceria para finalizar a duplicação do trecho de 13 quilômetros entre Toritama e Pão de Açúcar, distrito de Taquaritinga do Norte (Agreste), o Estado assumiu a manutenção da BR por enquanto.

Caruaru - São João na Roça

Do jornal do Commercio

A temporada 2025 da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, no distrito de Fazenda Nova, no Brejo da Madre de Deus, Agreste de Pernambuco, teve início ontem e recebeu um público superior à estreia do ano passado.

Segundo a coordenação do evento, mais de 10 mil pessoas foram assistir ao espetáculo, que acontece na cidade-teatro a 180 km do Recife. A estrutura foi inaugurada em 1968 e reproduz ambientes inspirados na Jerusalém da Antiguidade, de lagos, jardins, palácios e arruados ao imponente Templo.

De acordo com pesquisa realizada pela direção, 73% do público que acompanhou o primeiro dia de espetáculo eram mulheres. Do público total, 58,8% nunca tinham ido ao espetáculo, 12,6% tinham assistido mais de uma vez e 28,6% uma vez. A avaliação da encenação também foi satisfatória para os espectadores e mais de 95% classificaram como excelente ou bom.

“É uma emoção gigantesca essa energia de quase 10 mil pessoas ali vibrando, só com bons pensamentos, orações, com pedidos, com curas e agradecimentos. Parece que vem tudo para mim também. Estou sendo o porta voz desse mestre, desse grande professor, desse Jesus Cristo com muita honra”, afirmou José Loreto ao final da apresentação de estreia.

Ao todo, nove palcos-plateia abrigam as cenas, permitindo ao público acompanhar a narrativa e conhecer os cenários.

Letícia Sabatella, que dá vida à Maria, destacou a interação do elenco com o público. “Todo mundo conseguiu viver a emoção junto com a plateia. É muito lindo, uma plateia gigante, um espaço superamplo, o céu aberto sobre nossas cabeças, muitas estrelas”.

O espetáculo é considerado a maior encenação ao ar livre do mundo e, além de reunir artistas nacionais e locais, movimenta a economia e o turismo na região. As costureiras locais participam da confecção das cerca de 2 mil peças e ajudam a compor a ambientação do espetáculo.

A Paixão de Cristo de Nova Jerusalém segue até o próximo domingo (20). Os ingressos podem ser adquiridos no site www.novajerusalem.com.br, com possibilidade de parcelamento em até 12 vezes.

Camaragibe Cidade do Trabalho

Por Ney Lopes

Do Blog do Ney Lopes

A Argentina, após atravessar sérias crises políticas e econômicas, continua a enfrentar desafios como a eliminação de subsídios e a demissão de funcionários públicos. No entanto, a pobreza recuou e o país teve um segundo semestre de 2024 mais positivo.

O maior desgaste se concentra na eliminação de subsídios para serviços básicos, como luz, água e transportes públicos; na demissão de milhares de funcionários públicos; na diminuição do reajuste de salários, aposentadorias e pensões; no congelamento de obras públicas; na desestatização e privatização de empresas estatais; e no “choque econômico” do primeiro semestre de 2024, que fez o PIB argentino cair 1,7% em relação a 2023.

Por outro lado, a pobreza recuou em 2024; no terceiro trimestre, a atividade econômica avançou 4,3%; no quarto trimestre, avançou 1,4%; e a economia do país teve um segundo semestre mais positivo.

Algumas das medidas do governo argentino incluem a abertura da economia para mais exportações e importações, além da eliminação de uma lei que limitava os aumentos de preços em produtos da cesta básica.

O peso se fortaleceu no país e o real caiu no Brasil. Isso faz com que o paraíso do baixo custo de vida tenha desaparecido. Uma onda de brasileiros deixa a Argentina, porque é “inviável” para eles a permanência no país.

A moeda argentina caiu 54%, com o objetivo de conter a inflação, que chegou a 211%. No momento, o grande enigma para a economia argentina é que, enquanto o peso se fortalecia ao ser desvalorizado em ritmo inferior ao da inflação, o dólar oficial ficou defasado em relação ao custo de vida, perdendo grande parte de seu poder de compra.

Como resultado, surgiu um novo fenômeno para os argentinos: a inflação em dólares, que chegou a 70% e vem encarecendo os alimentos. O país está entre os que propuseram reduzir tarifas e barreiras não tarifárias em linha com a estratégia de reciprocidade promovida pelo governo Trump.

Argentina, juntamente com a Índia, o Vietnã e Israel, expressaram sua disposição de apoiar a política dos Estados Unidos, relaxando suas próprias restrições comerciais.

Nota-se que Milei quer tirar vantagem do bom relacionamento que tem com Trump. Com certeza, só terá sucesso caso os Estados Unidos saiam ganhando A lógica egoísta de Trump é inflexível. Só cede se ganhar alguma coisa.

Cabo de Santo Agostinho - IPTU 2025 prorrogado

Da Folha de Pernambuco

Uma carga com 389 canetas do medicamento Mounjaro, avaliada em aproximadamente R$ 1.000.000 (um milhão de reais), foi retida pela Inspetoria da Receita Federal no Aeroporto Internacional do Recife, na Zona Sul da Capital, na madrugada deste domingo (13).

A ação foi resultado de trabalho de análise de risco e monitoramento de passageiros, que possibilitou a identificação de um viajante procedente do Reino Unido transportando os itens de forma irregular.

A fiscalização foi realizada no momento da chegada do passageiro, como parte das rotinas de controle aduaneiro e atividades da Receita Federal voltadas ao combate aos crimes de contrabando e descaminho.

A Receita Federal reforça que a importação de medicamentos deve seguir rigorosamente a legislação vigente, incluindo a apresentação de documentos específicos, como receita médica e autorização da Anvisa, quando aplicável.

Toritama - Prefeitura que faz

Por Elio Gaspari

Do jornal O Globo

Está na rede o documentário “Pindorama: Uma História do Brasil Ancestral” dirigido pelo jornalista Marcos Rogatto e produzido por Patrícia Ogando. Com 43 entrevistas de arqueólogos e paleontólogos, bem como visitas a dezenas de sítios históricos e museus, ele conta a vida de Pindorama há milhões de anos. Dura 98 minutos e traz belas lições.

A primeira expõe patrocínios culturais bem direcionados pela prefeitura de Campinas e pelo Ministério da Cultura. Com a segunda, valoriza gerações de cientistas e leva os curiosos da cultura dos povos que viviam nesta terra há uns 18 mil anos. O fóssil de Luzia, achado em Lagoa Santa (MG), tem 11,5 mil anos.

Nesta parte, “Pindorama” expõe, com critério de bom gosto, o vigor artístico das cerâmicas. A peça mais antiga do mundo pode ter sido feita na Amazônia. Hoje, novas tecnologias permitem ver rastros de civilização debaixo da floresta. Já acharam 24 novas estruturas e elas seriam mais de 10 mil.

Mais de uma centena de megalitos do Parque Arqueológico do Solstício, no Amapá, com alguns pesando quatro toneladas, foram movidos há mais de mil anos.

O Parque da Serra da Capivara, no Piauí, com dois belos museus e mais de mil sítios arqueológicos, alguns datados com 50 mil anos, guarda o Zuzu, um esqueleto de dez mil anos.

É na segunda parte de “Pindorama” que chegam surpresas. Ela trata de um tempo em que os continentes formavam um só bloco. Os dinossauros mais antigos, que viveram há cerca de 233 milhões de anos, surgiram onde hoje estão o Sul do Brasil e a Argentina. As rochas dos fósseis do Sítio Paleontológico da Alemoa, em Santa Maria (RS), seriam as mais antigas do mundo.

No Museu da Ciência Professor Tolentino, de São Carlos (SP), e no Vale dos Dinossauros, em Sousa (PB), estão as pegadas dos dinos. Em Uberaba (MG), foram criados lindos geoparques e a comunidade criou o Museu dos Dinossauros, no distrito rural de Peirópolis. Lá está o fóssil de Uberabatitan ribeiroi, com seus 27 metros de comprimento, achado em 2004.

O primeiro dinossauro com penas conhecido no mundo viveu no Ceará, há 115 milhões de anos. Encontrado em 1996, passou um quarto de século nas prateleiras de um museu alemão. Em 2023 retornou ao Brasil.

O “Pindorama” de hoje tem uma geração de arqueólogos, paleontólogos, museólogos e ambientalistas que cuidam desse patrimônio. O documentário mostrou alguns deles.

Na semana passada, graças a esses estudiosos e ao Ministério Público Federal (MPF), voltaram ao Brasil 25 fósseis retirados clandestinamente do Ceará e levados para a Inglaterra. Avaliadas em cerca de R$ 4 milhões, as peças irão para o Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens, que fica em Santana do Cariri (CE).

Outra equipe do MPF tenta resgatar um esqueleto quase completo de pterossauro da espécie Anhanguera com quase 4 metros de envergadura e outras 45 peças que estão na França.

A Agência Brasil informa que desde 2022 já foram resgatados mais de mil fósseis levados de forma irregular para a Europa. A História do Brasil é linda desde antes da chegada dos europeus e mesmo do gênero humano.

Serviço: “Pindorama” será exibido no dia 2 de maio na Cinemateca do MAM, no Rio, e no dia 23, na Rabeca Cultural, em Campinas.
Disponível no YouTube.

Trump piscou

Como os dinos extinguiram-se, é maliciosa qualquer suposição de que tenham deixado descendência nos Estados Unidos, mas Donald Trump piscou. Depois de ter abalado as economias mundiais, ele anunciou uma moratória em parte do seu “tarifaço”. Como a iniciativa partiu de poucas cabeças humanas socorridas por aplicativos de inteligência artificial, o doutor taxou até ilhas de pinguins.

Mais calmo, ouviu seu secretário do Comércio e o ronco das Bolsas. Ao seu estilo, no mesmo dia em que recuou, tratou da vazão dos chuveiros americanos, que o obrigam a gastar 15 minutos para molhar seus “lindos cabelos”. Pura gabolice. Nem ele tem tantos cabelos, nem os chuveiros são tão avarentos. No entanto, conseguiu que se perdesse tempo falando nisso.

Trump adora falar e faz o que lhe vem à cabeça. Como não há remédio para moderar suas ideias, vale a pena lembrar que em dois momentos os Estados Unidos descarrilaram pelo que os maganos diziam, seguindo o estilo da marquetagem.

Depois do crash da Bolsa de 1929, foi o presidente americano Herbert Hoover. Em dezembro, quando a Bolsa de Nova York tinha perdido boa parte do seu valor, ele disse que as coisas haviam “voltado ao normal”. Em maio de 1930 anunciou que “o pior já passou”.

Até então, ele havia feito mais coisas certas do que erradas. Em junho, Hoover assinou a lei do Congresso que elevou as tarifas de importação a patamares nunca vistos e agravou a crise. No caminho, pespegaram-lhe uma frase de que a prosperidade estava próxima. Ele perdeu a eleição e, sendo um homem capaz, passou por irredutível.

Anos depois, em 1968, o comandante das tropas americanas no Vietnã, general William Westmoreland, sabia que os vietcongues e o Norte comunista preparavam uma ofensiva, menosprezou-a e ela veio em janeiro. Do ponto de vista militar, custou caro aos comunistas. A “pavonice” do general alimentou a ideia de que os americanos haviam sido batidos, e a estrela de Westmoreland apagou-se.

Tarcísio se meteu com o Poupatempo

O governador paulista Tarcísio de Freitas é acusado de estar sucateando o Poupatempo com o objetivo de privatizar o sistema de processamento de dados do Estado. Carioca, talvez nunca tenha entrado numa agência do Poupatempo. Elas funcionam melhor que os governos Federal e dos estados. Muito melhor, seria “Poupatempar” a máquina estatal.

Deixando esse argumento de lado, o que não é pouca coisa, vale lembrar que o crime organizado infiltrou-se em Polícias Militares e secretarias de Segurança pelo Brasil afora. Não há notícia de bandido chancelado pelo Poupatempo.

Agora mesmo, foi a partir do Poupatempo que a polícia pegou o juiz aposentado José Eduardo Franco dos Reis, que usava uma delirante identidade inglesa com sete nomes. Pode-se imaginar que tipo de relação teria com o crime organizado um Poupatempo privatizado. Basta declarar que o Poupatempo é intocável.

Israel encrenca

O governo brasileiro ainda não concedeu o agrément ao diplomata Gali Dagab, pedido em janeiro. De Tel Aviv sopram rumores que essa demora pode se transformar numa nova lombada nas relações entre os dois países.

Quando um governo demora para conceder um agrément, isso significa que gostaria de receber outra indicação. Não se discutem os motivos, apenas aponta-se outro nome.

A África do Sul demorou para conceder o agrément do pastor Marcelo Crivella como embaixador brasileiro. Apesar de uma gestão impertinente do então presidente Jair Bolsonaro, o Brasil mandou outro nome. Encrenqueiro não é quem não dá agrément, é quem reclama.

Palmares - Pavimentação Zona Rural

*Por Bloomberg — Pequim

O governo da China disse hoje que a decisão dos EUA de isentar certos produtos eletrônicos de consumo das chamadas tarifas recíprocas é um pequeno passo para retificar seus erros e pediu a Washington que faça mais para revogar as taxas.

Trump excluiu smartphones, computadores e outros produtos eletrônicos do aumento das tarifas de importação na última sexta-feira (11), reduzindo o escopo de suas tarifas de 125% sobre os produtos da China e uma base de 10% sobre as importações da maioria dos outros países.

“Esse é um pequeno passo dos EUA para corrigir sua ação equivocada de ‘tarifas recíprocas’ unilaterais”, disse o Ministério do Comércio em um comunicado publicado em sua conta oficial do WeChat no domingo. O ministério continuou, pedindo que os EUA “deem um grande passo para abolir completamente a ação injusta e retornem ao caminho correto de resolver as diferenças por meio do diálogo igualitário baseado no respeito mútuo”.

As últimas isenções de Trump abrangem quase US$ 390 bilhões em importações dos EUA com base nas estatísticas comerciais oficiais dos EUA de 2024, incluindo mais de US$ 101 bilhões da China, de acordo com dados compilados por Gerard DiPippo, diretor associado do Rand China Research Center.

Por Divaldo de Almeida Sampaio*

O slogan “Salvem o Memorial da Medicina de Pernambuco” foi utilizado pelas entidades médicas e pelas instituições que ocupam aquele espaço cultural, depois do incidente que culminou com o desabamento do beiral de toda a fachada posterior do prédio do Derby, conforme atestado por laudo técnico da Defesa Civil, após realização de vistoria.

O edifício da antiga Faculdade de Medicina do Recife foi cedido à Academia Pernambucana de Medicina por convênio celebrado com a Universidade Federal de Pernambuco em 1978, visando a preservação da memória da Medicina de nosso estado. O prédio foi integralmente restaurado em 1995 e reinaugurado em 27 de novembro de 1995 com o nome Memorial da Medicina de Pernambuco.

Naquele local funcionou, de 21 de abril de 1927 até o final de 1958, a Faculdade de Medicina do Recife. Vencendo as muitas dificuldades existentes à época, seu primeiro diretor, o Prof. Octávio de Freitas, juntamente com outros professores de medicina, empreenderam muitos esforços pessoais e recursos próprios para a sua construção e funcionamento. Cabe relembrar que o tombamento do prédio — uma edificação em estilo neocolonial dos anos vinte — foi solicitado ao Governo do Estado de Pernambuco pelo então Reitor da Universidade. Em 19 de março de 1986, através do Decreto Nº 11.260, assinado pelo então governador Roberto Magalhães, o antigo prédio passou a desfrutar do status de Patrimônio Cultural de Pernambuco.

Lamentavelmente, o referido incidente poderia ter sido evitado, se o prédio fosse convenientemente preservado pela instituição responsável, mantendo-se as ótimas condições em que foi entregue, pela administração universitária à época da sua última reforma física, ocorrida há quase 30 anos.

Apesar de o laudo técnico ter atestado que o incidente ocorrido não comprometera o prédio como um todo, recomendando apenas a interdição das salas situadas no fundo da edificação, no térreo e no primeiro andar, para a realização dos devidos reparos, a determinação da administração universitária foi de que o prédio fosse completamente interditado e esvaziado até a conclusão das obras.

Na prática, tal decisão significa o despejo das instituições que ocupam espaços no prédio, a saber, a Academia Pernambucana de Medicina (APM), a Sociedade Brasileira de Médicos Escritores – Regional Pernambuco (SOBRAMES-PE), o Instituto Pernambucano de História da Medicina (IPHM), o Museu da Medicina de Pernambuco (MMP), a Associação dos Ex-alunos da Faculdade de Medicina do Recife, a Academia de Artes e Letras de Pernambuco (AALP) e o Instituto de Pesquisas e Estudos da Terceira Idade (IPETI).

Diante da decisão unilateral da administração universitária, as Entidades Médicas de Pernambuco, (Sindicato dos Médicos de Pernambuco (SIMEPE), Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (CREMEPE) e Associação Médica de Pernambuco (AMPE)), prestaram imediato apoio às instituições sediadas no Memorial da Medicina. Desde o primeiro momento abriram as portas de suas salas e auditórios para que as atividades administrativas e socioculturais não fossem interrompidas.

A partir de reuniões plenárias no SIMEPE, ficou decidido, por consenso, que as entidades médicas e todas as demais instituições que há anos estão sediadas no Memorial pretendem auxiliar e se empenhar para que as obras imprescindíveis à regularização de seus espaços físicos, localizados no prédio do Memorial de Medicina, sejam realizadas.

A expressão do sentimento do coletivo das instituições que possuem suas sedes no Memorial é de que “inexiste o animus de desocupar o espaço, levando-se em consideração a importância intrínseca do imóvel”, conforme documento assinado e encaminhado ao Magnífico Reitor da Universidade Federal de Pernambuco.

*Presidente da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores – Regional Pernambuco (SOBRAMES-PE)

Por Anchieta Ferreira*

Há exatos trinta e sete anos, Cortês, Pernambuco e o Brasil perdiam um grande homem público. Morria, em Brasília, Antônio Farias, no exercício de sua função como senador da República, vítima de um infarto fulminante.

Com a morte do Dr. Antônio Farias, Cortês ficava órfã de um grande homem público e exímio empresário. Hoje, seu legado e sua história servem de exemplo e inspiração para os novos políticos e empresários do país. Sua esposa, dona Geralda Farias, continua atuante nas causas sociais, e seu filho, Eduardo Farias, segue à frente das empresas do Grupo Farias, com empreendimentos em vários estados brasileiros.

Em Cortês, Antônio Farias dá nome ao hospital, à escola e a uma rua. Tudo isso ainda é pouco, considerando a grandeza de Antônio Farias e tudo o que ele representou para o nosso município. São trinta e sete anos de saudade do homem, empresário e político Antônio Farias.

*Historiador, comunicador e radialista