A política movida pela raiva e a intolerância não é novidade na História do Brasil

*Por Marcelo Tognozzi

Ele sabia que estava marcado para morrer. Não tinha certeza do dia e nem da hora, apenas do ato prestes a ser consumado. O homem era um dos símbolos do poder naquele Brasil de 1915, o pior dos adversários, violento e implacável.

Aos 15 anos entrara para o Exército como voluntário da Pátria na Guerra do Paraguai. Aos 43, comandou os ximangos que derrotaram o maragato Gumercindo Saraiva na Batalha de Passo Fundo, em 1894. José Gomes Pinheiro Machado saiu desta batalha com a patente de general de brigada e um imenso prestígio político que durou até ser executado. Gumercindo perdeu a cabeça, entregue numa caixa ao governador gaúcho Júlio de Castilhos. Seu corpo decapitado foi enterrado em Santa Vitória do Palmar. Sua cabeça, jamais encontrada.

Pinheiro Machado, o caudilho, era candidato a troféu, o sobrevivente mais cobiçado do governo Hermes da Fonseca, 1º presidente da República Velha a romper o dueto do café com leite comandado pelas elites políticas de Minas e São Paulo. Pinheiro, vice-presidente do Senado, foi seu principal fiador. Em 1910, derrotaram Ruy Barbosa, talentoso não só no domínio das letras jurídicas, mas exímio na arte de fazer política disseminando a intriga e a discórdia. Ruy, civil, tratou de rotular de civilista seu grupo político e de militarista o do seu oponente marechal.

Tendo sido eleito Hermes da Fonseca, pela 1ª vez o Brasil assistiu ao espetáculo de um presidente ser massacrado pela mídia. Ruy, um dos donos do Jornal do Brasil, mandou instalar um painel na sede da Avenida Central (atual Rio Branco), no Rio, para registrar a contagem dos votos. Passou vergonha. Hermes ganhou com 65,35% dos votos, Ruy levou minguados 35,51% e logo acusou o adversário de fraude. Ele tinha razão, mas a fraude era intrínseca às eleições daquele tempo. Ruy não ganhou porque não tinha poder. Era Pinheiro Machado quem o detinha, sem dele compartilhar 1 milímetro sequer.

O militar e o caudilho não tiveram trégua durante os 4 anos de governo. No 1º ano, encararam a Revolta da Chibata liderada pelo marinheiro gaúcho João Candido. O marechal prometeu acabar com os castigos corporais e anistiar os rebeldes, mas não cumpriu. Nova rebelião foi reprimida violentamente, marinheiros mandados para a Ilha das Cobras, onde muitos morreram. João Candido sobreviveu e morreu em 1969, aos 89 anos, apoiando o regime militar que 5 anos antes depusera o presidente João Goulart.

O governo Hermes da Fonseca enfrentou uma epidemia de febre amarela e inúmeras outras revoltas, entre elas a guerra do Contestado e a Revolta de Juazeiro, na qual os comandados do Padre Cícero tomaram o poder no Ceará e expulsaram o governador eleito com o apoio de Pinheiro Machado.

Logo depois, estourou a 1ª Guerra Mundial e o marechal declarou a neutralidade de um Brasil com sérios problemas econômicos, a ponto de um protesto contra a inflação reunir 10.000 pessoas no Largo de São Francisco, no Rio. Era muita gente para um Rio que não passava de 1 milhão de habitantes.

Saiu do governo desmoralizado. Nem a classe operária, que prometera ajudar com casas populares e leis de redução da jornada de trabalho, ficou ao seu lado. Ruy Barbosa, aliado aos grandes atores econômicos, banqueiros, industriais e fazendeiros, carimbou a administração do marechal de incompetente, desastrada e corrupta. “São as ruínas de um governo”, destilava Ruy. Era o começo do fim de Pinheiro Machado.

Venceslau Brás, vice de Hermes, ganhou a eleição de 1914, derrotando Ruy Barbosa por larga margem. Foram 532 mil votos contra 47 mil dados a Ruy. Aquela pancadaria dos últimos 4 anos acabou com mais derrotados que vencedores. E uma das primeiras medidas de Venceslau foi declarar guerra à Alemanha e aliar-se aos americanos, franceses e ingleses.

Na biografia de Pinheiro Machado escrita por Costa Porto e publicada em 1951, “Pinheiro Machado e seu tempo”, há o registro de uma conversa com o cronista João do Rio poucos dias antes da sua morte. Nela, o senador fala da covardia dos inimigos, sem coragem de encará-lo de frente e aos quais só restaria a alternativa de matá-lo pelas costas. Num Rio de Janeiro tomado pela agitação política e a violência, tempos governados pelo ódio e a intolerância generalizada, Pinheiro Machado, 64 anos, do alto da sua soberba se mostrava disposto a enfrentar a tudo e a todos.

Durante uma manifestação de adversários políticos em frente ao jornal O Paiz, Pinheiro salta do carro. Impávido, abre espaço pelo meio da multidão. Entra no prédio ao lado, sede do seu partido, conversa com correligionários, volta à rua, entra no carro e ordena ao motorista, conforme relato de Costa Porto: “não tão devagar que pareça provocação, não tão rápido que pareça medo”.

Em 8 de setembro, se cumpriu a profecia de Pinheiro Machado a João do Rio. Ao entrar no luxuoso Hotel dos Estrangeiros, na praça José de Alencar, foi apunhalado pelas costas por Francisco Manso de Paiva Coimbra –o matador dizia não ser cavalo para ser manso.

O assassino jurou ter agido por conta própria. Condenado a 30 anos de cadeia, foi indultado pelo presidente Getúlio Vargas em 1935. Em 1965, numa entrevista ao Jornal do Brasil, alegou ter matado Pinheiro movido “pela paixão de uma época”. Mas não era paixão. Era o ódio a transformar em mero detalhe o estar marcado para morrer.

Hermes da Fonseca, sobrinho de Deodoro, o proclamador da República, saiu da Presidência e foi viver na Europa sua Nair de Teffé. Assistiu de camarote à 1ª Guerra Mundial. Voltou em 1920 e logo constatou que o tempo não aplacara a raiva dos seus inimigos. Guardaram o ódio na geladeira, como diria Tancredo Neves. Eleito presidente do Clube Militar, o marechal acabou encurralado pela acusação de conspirar contra o governo de Epitácio Pessoa, atuando como patrono do levante dos 18 do Forte, em 5 de julho de 1922.

O Brasil vivia um clima de campanha eleitoral e uma carta anônima recheada de fake news conta Hermes foi publicada. A carta fora mandada publicar por Arthur Bernardes, inimigo do Marechal e vencedor do pleito. Epitácio Pessoa o mandou para a cadeia usando a carta como desculpa. No caminho para a prisão no encouraçado Floriano, fundeado na baía da Guanabara, o marechal Hermes teve o 1º enfarte. Sobreviveu.

A política movida pela raiva e a intolerância fez Epitácio mantê-lo encarcerado por 6 meses. Sofreu todo tipo de humilhação. Saiu da cadeia abatido e poucos meses depois, em setembro de 1923, outro enfarte, desta vez fulminante, matou o marechal aos 68 anos. Era a maior patente do Exército e o 1º militar eleito presidente pelo voto. Mas isso também era apenas um detalhe.

*Jornalista

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderá receber a partir desta quarta-feira (11) a visita apenas de familiares, informou o médico Roberto Kalil Filho, por meio da assessoria de imprensa da Presidência. Encontros políticos continuam vetados.

A assessoria da Presidência informou também que uma foto que está circulando nas redes sociais mostrando supostamente o presidente com a cabeça enfaixada é falsa e “uma montagem tosca”.

Lula está internado desde ontem no Hospital Sírio-Libanês na capital paulista. O presidente continua na UTI, sob observação, mas está bem e sem intercorrências, segundo boletim médico. Lula está “lúcido, orientado, conversando e passou a noite bem”, ainda de acordo com a equipe médica que atende o petista.

O presidente foi hospitalizado às pressas e submetido a uma cirurgia de emergência para drenar um hematoma entre o crânio e o cérebro, decorrente de uma queda sofrida em outubro.

Do Valor Econômico.

Jaboatão dos Guararapes - Matriculas 2025

A Prefeitura de Jaqueira, na Mata Sul do Estado, enviou, há pouco, ao blog, uma nota esclarecendo que o município não esta bloqueado para recebimento do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Confira abaixo a nota na íntegra.

Nota oficial

A Prefeitura de Jaqueira comunica que o município não consta em listas de bloqueios referentes ao repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). A gestão municipal reforça que segue empenhada no cumprimento das obrigações da administração, incluindo o pagamento de servidores e fornecedores.

Continuamos trabalhando com transparência e dedicação para manter a saúde fiscal do município e garantir a continuidade dos serviços prestados.

Jaqueira, 11 de dezembro de 2024.

Conheça Petrolina

Uma mudança promovida no texto do Projeto de Lei Complementar (PLC) 68/2024, de regulamentação da Reforma Tributária, prejudica a arrecadação municipal com Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), alerta a Confederação Nacional de Municípios (CNM). Esse imposto concentrará outros tributos, dentre eles, o Imposto sobre Serviços (ISS), que movimenta mais de R$ 130 bilhões por ano.

O inciso X, do art. 11, do projeto redefine o local de destino do IBS como “domicílio principal do adquirente” – para operações onerosas – e “domicílio principal do destinatário” – para operações não onerosas. Isso estimula a concentração tributária; provoca a violação dos fundamentos da reforma em relação ao consumo; e afetar a arrecadação dos Municípios, que serão os verdadeiros recebedores do tributo.

“Como está, o relatório incentiva a guerra fiscal, compromete a operacionalidade do novo sistema tributário e gera insegurança jurídica aos Municípios”, destaca o presidente da Confederação, Paulo Ziulkoski. Para a CNM, a alteração no texto aprovado pelo Senado Federal é um retrocesso, contrário a tudo que foi construído e discutido na regulamentação da Reforma Tributária.

A Confederação já solicitou ao relator a manutenção dos fundamentos definidos pela Emenda Constitucional (EC)132/2023, que reconhece a premissa de justiça fiscal, descentralização e alinhamento com os princípios de neutralidade e equidade, assegurando que a tributação incida onde ocorre o consumo efetivo. 

Jaboatão dos Guararapes - Natal Solidário 2024

Nota oficial

O Governo Municipal de Sertânia esclarece que a portaria de número 5.821 do Ministério da Saúde, que descredencia equipes no âmbito da Saúde da Família, não atingiu apenas o nosso município, mas também outras cidades da nossa região, como Custódia, Flores, Afogados da Ingazeira e Petrolândia, assim como de outras regiões do Estado e de todo o Brasil.

No caso de Sertânia o descredenciamento trata-se de uma unidade que contemplaria a abertura da criação de uma 17ª UBSF no município, logo, não haverá prejuízo para nenhum munícipe, já que não ocorrerá fechamento de nenhuma das 16 unidades de UBSF’s em funcionamento.

A gestão, que dobrou a quantidade de Unidades Básicas de Saúde da Família no município em oito anos, o que dá, em média, uma abertura por ano, reafirma seu compromisso com a saúde do povo de Sertânia. Lamentamos que a Sra. Pollyanna Abreu, que deveria descer do palanque, traga informações dessa natureza com distorções.

Prefeitura Municipal de Sertânia

O deputado federal pernambucano Felipe Carreras foi um dos destaques da 25ª edição do Prêmio Caio, realizado ontem, em São Paulo. Reconhecido como o “Oscar dos Eventos”, o prêmio tem o objetivo de celebrar os profissionais e empresas que se destacam na Indústria Brasileira de Eventos e Turismo, promovendo a valorização do setor e sua visibilidade na mídia. Carreras foi o único político a ser homenageado durante os 25 anos de premiação.

Felipe Carreras expressou sua gratidão pela homenagem e destacou a importância de continuar trabalhando pela valorização da indústria de eventos e turismo no Brasil, especialmente no atual momento em que o setor desempenha um papel estratégico para a recuperação econômica do país.

“Enquanto presidente das frentes parlamentares em defesa do turismo e dos eventos, tenho um enorme orgulho em ser a voz desses segmentos no Congresso Nacional. Eles não apenas geram milhares de empregos e renda, mas também impulsionam a economia de maneira significativa. De acordo com dados do IBGE e do Ministério do Trabalho, são esses segmentos que mais contribuíram para a criação de postos de trabalho nos últimos anos. Continuarei trabalhando para garantir seu fortalecimento e o reconhecimento da importância estratégica que têm para o desenvolvimento do nosso país”, disse.

A 25ª edição do Prêmio Caio, além de celebrar a excelência no setor, também reforçou a importância de ter líderes comprometidos com o progresso dessas indústrias vitais para o futuro do Brasil.

Uma decisão da Justiça Eleitoral de Goiás condenou, hoje, o governador Ronaldo Caiado (União) por abuso de poder político e cassou o registro do prefeito eleito de Goiânia, Sandro Mabel (União). A decisão determinou que eles fiquem inelegíveis por oito anos. A vice de Mabel, Cláudia Lira (Avante), também foi condenada. Cabe recurso da decisão.

A inelegibilidade de Caiado e Mabel foi pedida pelo Ministério Público Eleitoral (MP Eleitoral), após uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) ter sido protocolada pela chapa do candidato adversário a prefeito de Goiânia, Fred Rodrigues (PL). Eles foram investigados por abuso de poder político, pelo uso do Palácio das Esmeraldas, sede do governo, em eventos de apoio à candidatura de Mabel, logo após o primeiro turno das eleições municipais.

A sentença foi emitida em primeira instância pela juíza Maria Umbelina Zorzetti. Ao portal G1, a advogada eleitoral Marina Morais explicou que, na prática, a decisão não impede que Mabel tome posse do cargo de prefeito, porque assim que a defesa recorrer da decisão, ela ficará suspensa até o final do julgamento. Caso Mabel seja condenado em todas as instâncias, ao final ele pode ser impedido de continuar no cargo

Em nota, a defesa de Sandro Mabel informou que recebeu o documento com surpresa, disse que vai entrar com recurso e reafirmou que “não houve qualquer irregularidade na conduta apontada”. Disse também que, como a decisão não possui execução imediata, não vai atrapalhar a diplomação do prefeito e sua vice em 19 de dezembro e a posse deles em 1º de janeiro de 2025.

A reportagem também contatou a equipe de Ronaldo Caiado para saber o que isso implica na gestão atual do governo estadual, mas não teve retorno até a última atualização desta matéria. A advogada eleitoral também explicou que, no caso de Ronaldo Caiado, como não se trata de uma cassação, mas de uma decretação de inelegibilidade, isso não interfere na gestão atual dele. “Enquanto ele não tiver uma suspensão dos direitos políticos, ele consegue permanecer no cargo normalmente”, explicou a especialista.

O ministro Vital do Rêgo foi empossado, hoje, como presidente do Tribunal de Contas da União (TCU). Ele substitui Bruno Dantas, que esteve à frente do órgão nos últimos dois anos. Em seu discurso de posse, Vital afirmou que o TCU vai criar canais de relacionamento com a sociedade.

“Será possível ouvir a sociedade e motivar cada pessoa a atuar como um verdadeiro auditor social, trazendo informações que possam ajudar o Tribunal a ampliar o seu campo de atuação, melhorando ainda mais a qualidade de suas fiscalizações”, declarou.

A Corte de Contas também deve disponibilizar um aplicativo de monitoramento de obras públicas, para que os cidadãos registrem o andamento das obras em seu bairro ou cidades e enviem informações ao TCU.

Vital assume o TCU enquanto a corte lidera a Organização Internacional das Entidades Fiscalizadoras Superiores (Intosai). Segundo o novo presidente do tribunal, o país deve propor uma nova auditoria global para avaliar iniciativas de combate à fome.

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, compareceu à cerimônia, na sede da corte. Alckmin tem substituído em compromissos o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que está internado em São Paulo após passar por cirurgia para drenas um hematoma na cabeça.

Além de Alckmin e de ministros do governo federal, outras autoridades estiveram presentes, entre as quais, os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso; o procurador-geral da República, Paulo Gonet; e o governador da Paraíba, João Azevedo.

Vital exercerá oficialmente o comando do TCU a partir de 1ª de janeiro de 2025, tendo o ministro Jorge Oliveira como vice-presidente. Na corte, os mandatos têm prazo de um ano, com a possibilidade de recondução por mais um.

Um novo boletim médico, divulgado há pouco, informa que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), está “lúcido, orientado, conversando e passou a noite bem”. O chefe do Executivo permanece com um dreno enquanto aguarda novos exames de rotina. Confira a íntegra do boletim abaixo.

Durante a realização do 28° Congresso Brasileiro de Ultrassonografia, o presidente da Sociedade Brasileira de Ultrassonografia (SBUS), doutor Pedro Pires, foi empossado na Academia Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (ABGO). O evento marcou um momento especial na trajetória do médico, que agora ocupa a cadeira N° 24, que tem como patrono o Prof. Ayrton Pastore.

Presidida pelo doutor Waldemar Naves do Amaral, a ABGO é reconhecida por reunir os mais destacados profissionais da área, promovendo a excelência cientifica e contribuindo para o avanço do conhecimento em Ginecologia e Obstetrícia no Brasil.

Na sequência da abertura de espaços para artistas regionais talentosos, mas pouco conhecidos, o Sextou desta semana traz o maravilhoso cantor, compositor e poeta Zezinho Doceiro, de Salgueiro, autor de uma penca de canções que caíram no gosto popular na voz de outros intérpretes, como “Quem ama, cuida”, pelo forrozeiro Flávio Leandro.

Zezito Doceiro tem outras músicas fazendo sucesso pelo grupo musical Limão com Mel, entre as quais “Bote pegado, parêa”. Também gravaram composições dele Dominguinhos, Maciel Melo, Adelmário Coelho, Joquinha Gonzaga, Geraldinho Lins, Claudinha Leite e Amelinha. Ele é autor também de “Vaqueiro Ruim que dói”, também gravada por Limão com Mel e “De Janeiro a Janeiro”, sucesso na voz de Claudia Leite.

O apelido doceiro veio do ofício de entregar em várias cidades do Sertão os doces produzidos na fábrica de seu pai. O Sextou vai ao ar na próxima sexta-feira, das 18 às 19 horas, pela Rede Nordeste de Rádio, formada por 48 emissoras em Pernambuco, Alagoas e Bahia.

Se você deseja ouvir pela internet, clique no link do Frente a Frente acima ou baixe o aplicativo da Rede Nordeste de Rádio na play store.

Nos anos 90, um conflito entre cinco famílias deixou mais de 100 mortos no Sertão de Pernambuco. A desavença teve fim no ano de 2000, quando foi feito um pacto de paz entre os representantes das famílias Russo, Araquam, Nogueira, Cláudio e Benvindo. Para simbolizar os 24 anos de paz, uma missa será realizada, no próximo domingo (15), às 15h, na Igreja do Bom Jesus, em Riacho Pequeno, distrito de Belém do São Francisco.

A celebração é feita com intuito de transmitir uma mensagem aos filhos e netos das famílias a importância da manutenção da paz. A missa acontece todos os anos em uma das localidades onde as famílias dos envolvidos vivem atualmente. Já ocorreram celebrações em Cabrobó e em outros distritos de Belém.

Ontem, foi inaugurado um pontilhão nas proximidades da Rua Amélia //José Luís da Silveira Barros que, segundo a Prefeitura, deve otimizar a mobilidade na Avenida Agamenon Magalhães, uma das mais congestionadas da cidade. As autoridades acreditam que, com ele, o tráfego na Avenida Rui Barbosa será reduzido. A obra exigiu investimento de R$ 3 milhões, e é fruto de parceria entre a Prefeitura e o Shopping Tacaruna. As informações são do portal OxeRecife.

O Tacaruna executou o pontilhão em concreto, enquanto a Prefeitura do Recife se encarregou da pavimentação, iluminação, paisagismo, passeios e sinalização. Segundo o prefeito João Campos (PSB), com a nova conexão entre as ruas, “reduziremos em 20% o tempo de saída da zona norte do Recife”. Com o pontilhão, os motoristas que estiverem na Rua Amélia // Rua José Luís da Silveira Barros poderão cruzar o canal que divide a Agamenon, e acessar a pista principal da Avenida Governador Agamenon Magalhães no sentido Olinda.

Atualmente, os motoristas precisam entrar à direita e acessar a Avenida Rui Barbosa, por meio da Praça do Entroncamento, para só depois entrar na Agamenon rumo a Olinda. Além disso, os veículos poderão se dirigir à área central do Recife, usando vias como a Avenida João de Barros, a Rua Frei Cassimiro (Santo Amaro) ou a Avenida Doutor Jayme da Fonte. “A grande importância deste pontilhão se dá pela nova conexão, que irá permitir que o fluxo atual de carros seja dividido”, afirma Taciana Ferreira, presidente da CTTU. O pontilhão se junta a uma série de outras soluções viárias no Recife que, segundo a Prefeitura, estão melhorando a mobilidade.