A cidade-luz de encantos mil

Já dei minha corridinha de 8 km hoje. Foi no Parque dos Eucaliptos, em Garanhuns, onde lanço, a partir das 19 horas, a biografia de Marco Maciel, na Câmara de Vereadores. Mais uma vez, estou encantado com a beleza da cidade à espera do Natal. Garanhuns está linda e preparada para receber milhares de turistas.

A decoração faz alusão aos 20 anos de celebrações natalinas na cidade e conta com mais de 20 pontos de luz e brilho. O Encantos do Natal se estende até 7 de janeiro, por determinação do prefeito Sivaldo Albino. Na abertura, houve um show do acendimento das luzes, em frente ao Palácio Celso Galvão, no centro da cidade.

“Este é um evento que completa agora 20 anos e me recordo quando os ex-prefeitos Dr. Silvino e o saudoso Luiz Carlos pensaram em um evento que pudesse trazer beleza, atrair turistas e movimentar o comércio da cidade. Foi aí que surgiu o então ‘Natal dos Sonhos’. Este ano não será diferente, vamos ter um período muito intenso, onde esperamos que Garanhuns receba muitos turistas, o que vai aquecer a economia, gerar emprego e renda no município durante o fim de ano”, diz Sivaldo.

A programação do Encantos do Natal 2023 conta com desfile natalinos, cantata ao vivo da Ave Maria e Pai Nosso, apresentações musicais, contação de histórias e várias outras novidades. Além disso, a cidade terá pontos de decoração temáticos nas praças Tavares Correia, onde fica o Relógio de Flores; Souto Filho, onde fica a Fonte Luminosa, e Dom Moura; onde o público poderá visitar a Floresta Encantada do Noel, a Floresta Nevada e a Floresta dos Contos.

A Praça Dom Moura também recebeu uma decoração especial, que de forma inédita também foi instalada no Centro Cultural Alfredo Leite Cavalcanti.

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O senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) foi oficializado, nesta quarta-feira (19), como novo líder do Bloco da Maioria no Senado Federal. A escolha foi comunicada pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM), que lidera a bancada do MDB na Casa. O Bloco da Maioria reúne 25 parlamentares de quatro partidos: MDB (11 senadores), União Brasil (7), Podemos (4) e PSDB (3).

Nos últimos quatro anos, Veneziano exerceu a função de vice-presidente do Senado, tendo sido eleito para o cargo em 2021 e reeleito em 2023. Agora, à frente da Maioria, ele terá papel central na articulação política e na condução das pautas prioritárias da base governista no Congresso. Os partidos que compõem o bloco integram a base do governo federal, o que reforça sua influência sobre as decisões legislativas.

A função de líder da Maioria no Senado é estratégica, pois o ocupante do cargo é responsável por representar o bloco ou partido com maior número de cadeiras na Casa. O posto exige habilidade política para negociar propostas e garantir apoio a projetos de interesse do governo ou da base aliada.

Jaboatão - Combate Dengue

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, assinaram, nesta quarta-feira (19), um memorando de entendimento com o ministro de Estado e de Negócios Estrangeiros de Portugal, Paulo Rangel, para ampliar a cooperação entre os dois países no setor portuário. O acordo prevê o compartilhamento de conhecimentos, tecnologia e infraestrutura, com foco em sustentabilidade e modernização das operações portuárias.

O memorando estabelece a troca de experiências em temas como descarbonização dos portos, digitalização e modernização dos sistemas de informação, incluindo a Janela Única Portuária e o Porto sem Papel. Além disso, prevê a colaboração no desenvolvimento de corredores verdes e na relação entre os portos e as cidades, com medidas para minimizar impactos ambientais e promover eficiência logística.

De acordo com Silvio Costa Filho, o pacto fortalece a posição dos dois países no comércio internacional ao adotar medidas alinhadas às exigências globais de sustentabilidade. “No comércio internacional, será protagonista quem adotar medidas de descarbonização, de redução da emissão de gases de efeito estufa. Esta parceria com Portugal coloca nossos países nesta linha, ajustando não apenas nossas infraestruturas, mas toda a navegação no caminho da sustentabilidade”, destacou.

O memorando também incentiva a participação do setor privado no processo de cooperação, além de prever a criação de um grupo de trabalho para coordenar as ações conjuntas.

Conheça Petrolina

O aposentado Francisco de Jesus Penha, que completa 100 anos no próximo dia 4 de março, enfrenta um momento delicado na reta final de sua vida. No último dia 14 de fevereiro, o juiz Pedro Henrique Barreto Menezes, da 2ª Vara do Trabalho de Jaboatão dos Guararapes, determinou a penhora de bens da residência do idoso para garantir a execução de quase R$ 400 mil. A medida ocorre mesmo após a Justiça Federal já ter retirado seu nome de investigações relacionadas ao Grupo João Santos, empresa em que trabalhou por mais de três décadas e que acumula dívidas bilionárias.

Francisco, que atuou como diretor no grupo empresarial, alega que não tinha poder de decisão e que, desde 2018, vem tentando ser excluído dos processos trabalhistas contra a empresa, que entrou em recuperação judicial em 2022. Ele também afirma não ter recebido as verbas rescisórias após pedir demissão em 2015. Em 2021, chegou a ser alvo da Operação Background, da Polícia Federal, que investigava o Grupo João Santos por crimes tributários e lavagem de dinheiro. No entanto, a Justiça Federal reconheceu sua inocência no início deste ano. “Sempre fui um homem honesto e, perto de completar 100 anos, sou tratado como se fosse responsável pelos problemas da empresa. Isso não é justo”, lamenta.

A defesa do aposentado, representada pela advogada Maria Eduarda Matos, que também é sua afilhada, anunciou que recorrerá da decisão. Segundo ela, Francisco já foi excluído de mais de 100 processos trabalhistas no país, incluindo quatro da mesma vara que agora determinou a penhora. “A Justiça Federal já reconheceu sua inocência na esfera criminal, e agora ele está sendo julgado como se tivesse causado a crise da empresa. Isso nos causa indignação, pois se trata de um homem idoso que sequer recebeu seus direitos trabalhistas”, afirma.

A advogada também destaca a expectativa de que a Justiça reavalie o caso com sensibilidade, considerando a idade avançada do aposentado e a falta de envolvimento direto com a administração da empresa. “O mínimo que esperamos é que a Justiça reveja essa decisão para não cometer mais essa injustiça”, conclui.

Dulino Sistema de ensino

Logo após noticiar o abandono do Americano Batista, colégio desapropriado no início do governo Raquel Lyra, o blog recebeu fotos feitas em tempo real por um leitor. Do alto, fica claro que o prédio não apenas está abandonado. Está desabando. Mais uma prova de que entre o que a governadora diz pelas redes sociais e a realidade, há uma distância quilométrica.

Ipojuca No Grau

Deputados da oposição realizaram uma coletiva de imprensa na Câmara dos Deputados para criticar a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), acusando-a de ser uma “peça de ficção” e uma tentativa de criminalizar a oposição. O deputado Coronel Meira (PL-PE) compartilhou o vídeo do pronunciamento em suas redes sociais. O grupo, que reúne mais de 130 parlamentares, divulgou um manifesto em defesa da “democracia e da liberdade”, alegando “perseguição política” a jornalistas, influenciadores e políticos alinhados à direita. Os oposicionistas também reforçaram o pedido de anistia e prometeram levar o debate ao plenário da Câmara. Assista:

Caruaru - IPTU 2025

O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Vital do Rêgo, defendeu a regulação das redes sociais no Brasil e afirmou que o Congresso Nacional não pode se acovardar diante do tema. Em entrevista ao programa Hora H, da TV Manaíra, exibida na segunda-feira (17), o ministro classificou parte da extrema direita brasileira como “radical e doente”, destacando a necessidade de um controle mais rígido das plataformas digitais.

“Eu sou favorável à regulação das redes sociais. O Congresso tem que enfrentar esse tema e não se acovardar. O Judiciário tem que enfrentar esse tema. Já chegamos ao estrangulamento das relações humanas por conta de todo esse contexto desregulado que acontece hoje”, afirmou. Vital também mencionou o episódio do dia 8 de janeiro de 2023, que, segundo ele, foi um movimento golpista frustrado pela resistência dos comandantes do Exército e da Aeronáutica.

O ministro lamentou a existência de grupos que ainda defendem intervenção militar e rejeitam os princípios democráticos. “Eu tenho muita tristeza de ver esse quadro de uma extrema direita radical, doente, desconectada de valores humanos. A democracia é um patrimônio. O Brasil está dando demonstração de que tem compreensão da democracia. O resto são fanáticos que não devem ser nem mencionados”, concluiu.

Camaragibe Cidade do Trabalho

Por Diario de Pernambuco

A governadora Raquel Lyra (PSDB) se pronunciou, nesta quarta (19), sobre o linchamento de um suspeito de matar uma criança de 2 anos, em Tabira, no Sertão pernambucano. Em solenidade, no Palácio do Campo das Princesas, no Centro do Recife, a gestora afirmou que “é lamentável que a gente veja cenas como essa. Vamos enxergar os erros que aconteceram. Foi uma barbárie. O sentimento de justiça aflora quando acontece um crime contra uma criança”.

O caso aconteceu na noite de ontem (18). Revoltada como crime de Artur Ramos, a população retirou da viatura da PM Antônio Lopes Severo, o Frajola, e espancou até a morte. Ele tinha sido preso horas antes, em Carnaíba, na mesma região, com a companheira Giselda, que está presa.

Também na solenidade, Raquel disse que a Corregedoria-Geral da Secretaria de Defesa Social (SDS) já instaurou um inquérito para poder apurar esse caso. “Infelizmente, a população não pode revidar com um linchamento. O Estado precisa fazer o seu papel”.

Ela disse, ainda, que esse papel não é só de investigação, mas de apuração e de penalização em relação ao crime acontecido com a criança. A gestora declarou que é necessário fazer a instauração para apurar a conduta dos envolvidos no linchamento.

Toritama - Prefeitura que faz

EXCLUSIVO

Em fevereiro de 2023, fazendo um grande alarde, a governadora Raquel Lyra (PSDB) desapropriou o Colégio Americano Batista, na Avenida Agamenon Magalhães, no Recife. Posteriormente, pagou R$ 80 milhões a particulares, pela desapropriação. A governadora chegou a dizer que ia criar no prédio um novo centro de ensino, mas o projeto nunca saiu do papel, em mais um exemplo de ineficiência administrativa da gestão estadual.

Agora, o blog teve acesso a documentos da Secretaria Estadual de Educação, mostrando que nem a parte elétrica do prédio foi consertada, mesmo após dois anos do decreto de desapropriação de Raquel.

O muro do prédio desapropriado também está destroçado. Um vídeo criticando o estado do muro viralizou esta semana nas redes sociais.

Documento interno da Secretaria, assinado em 6 de fevereiro de 2025, mostra que reparos precisam ser feitos para evitar choques elétricos em pessoas. Segundo a área técnica da Secretaria, muitos reparos terão que ser feitos no prédio, na parte elétrica.

“Existe na área apenas uma subestação elétrica (SE) do tipo aérea, com proteção geral (fusíveis NH) de 400 A (Imagem 1). 2.2 – O quadro de medição da SE (padrão Neoenergia) está com o fecho da porta quebrado e as instalações elétricas do quadro geral de baixa tensão (QGBT) estão precárias e com barramentos expostos (Imagens 1 e 2). 2.3 – A guarita de vigilância do portão de entrada está sem energia devido rompimento da linha elétrica que abastece o local”, informa nota técnica da Secretaria. Segundo o documento oficial, devem ser implementadas “medidas de controle e sistemas preventivos a fim de evitar choque elétrico, como previsto na NR 10, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores”.

Outro fato é que o atual Colégio Americano Batista, escola particular que continua funcionando em outro local, entregou as chaves dos prédios desapropriados à Secretaria apenas agora em janeiro de 2025. Ou seja, nem as chaves do imóvel o Governo tinha, depois de dois anos da desapropriação. A conta de luz dos prédios desapropriados, até janeiro de 2025, também estava sendo paga pela escola particular, conforme carta da escola particular obtida pelo blog.

Belo Jarfim - Cidade Limpa

Por Anthony Santana
Do Blog da Folha

A instalação de um palco do Governo do Estado há menos de 150 metros do palco tradicional da Prefeitura do Recife motivou um pronunciamento na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) na manhã desta quarta-feira (19).

O deputado João Paulo Costa (PT) saiu em defesa da iniciativa do Estado, lembrando que o Marco Zero pertence à gestão estadual.

“”Hoje vejo reclamar porque a governadora instalou um palco no Marco Zero, mas se ela quisesse faria muito maior, porque o espaço é do Estado. Com uma parceria, poderia ter um carnaval ainda muito maior se se juntar ao Governo do Estado e a prefeitura”, defendeu na instalação da Frente Parlamentar da Vitivinicultura e Enoturismo.

João Paulo ainda esclareceu que o palco do governo estadual deve ter atividades durante os turnos da manhã e da tarde, quando o palco da Prefeitura do Recife não terá apresentações. Ele lembrou a parceria que fez enquanto prefeito com o então governador Jarbas Vasconcelos (MDB) e reforçou o apelo por uma parceria entre as gestões municipal e estadual.

“O ideal é que nossos governantes façam como eu e Jarbas fez, porque podem conviver. O que soube é que o espaço é para atividades mais pela manhã e à tarde, horário que não tem nada no palco do Recife. Acho que podem se somar ao invés de brigar”, declarou.

Por Diogo Ramos*

A Lei nº 13.032, de 14 de junho de 2006, de Pernambuco, estabelece a obrigatoriedade de vistorias periciais e manutenções periódicas em edifícios de apartamentos e salas comerciais no estado. Seu objetivo é complementar o sistema de alerta e defesa civil, garantindo a segurança e a integridade das edificações, sejam elas públicas ou privadas.

De acordo com a lei, é direito dos proprietários e possuidores das unidades autônomas verificar periodicamente as condições físicas da edificação, especialmente no que se refere à conservação da estrutura, instalações diversas, sistemas mecânicos e componentes das fachadas. Eles podem exigir dos responsáveis pela administração do condomínio a realização de vistorias técnicas para atestar a solidez, segurança e funcionalidade do prédio.

As vistorias devem ser realizadas por profissionais ou empresas habilitadas e registradas no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (CREA-PE) ou Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Pernambuco (CAU/PE), conforme for o caso, seguindo as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para operação, uso e manutenção das edificações. Os prazos para a realização das vistorias variam conforme a idade da edificação: para edificações com até 20 anos, as vistorias devem ocorrer a cada quatro anos; para aquelas com mais de 20 anos, a cada três anos; e, no caso de edificações públicas, pontes, viadutos, comerciais, industriais e tombadas por lei, a vistoria também deve ser realizada a cada três anos.

Apesar da importância da lei, sua implementação enfrenta desafios significativos, sobretudo devido à falta de regulamentação por parte dos municípios. Muitas prefeituras não possuem normativas próprias que detalhem a fiscalização e a aplicação de sanções em casos de descumprimento, o que compromete a efetividade da legislação. A ausência de uma fiscalização rigorosa permite que muitos edifícios deixem de realizar as vistorias obrigatórias, aumentando os riscos de desabamentos, problemas estruturais e acidentes envolvendo fachadas, marquises e instalações elétricas precárias.

Além disso, há uma grande resistência por parte de alguns condomínios e proprietários em cumprir a legislação, seja por desconhecimento, custos associados às vistorias ou falta de pressão, fiscalização e punição do poder público. O alto custo das inspeções técnicas, somado à falta de incentivos governamentais para a realização das manutenções, torna-se um fator que dificulta ainda mais a adesão. Em muitos casos, apenas após tragédias e colapsos estruturais é que as autoridades tomam providências, evidenciando um caráter reativo, e não preventivo, na gestão da segurança predial.

A lei foi regulamentada pelo Decreto nº 33.747, de 6 de agosto de 2009, que detalha os procedimentos para a realização das vistorias e manutenções periódicas. Em 2022, a Lei nº 17.882 alterou a Lei nº 13.032/2006, estabelecendo os atuais prazos para a realização de vistorias em edificações com até 20 anos de construção e permitindo o acesso a cópias do laudo pericial e da apólice de seguro pelos proprietários ou possuidores das unidades autônomas do imóvel.

No entanto, mesmo com a atualização legislativa, a falta de integração entre os órgãos fiscalizadores, a ausência de um banco de dados atualizado sobre a situação das edificações e a carência de ações educativas dificultam a aplicação efetiva da norma. O resultado é um grande número de prédios envelhecidos, com manutenção deficiente e em risco de colapso, especialmente em cidades como Recife, onde há um grande volume de edifícios antigos e de baixa manutenção, como a própria história tem cuidadosamente relatado.

A atividade pericial desempenha um papel essencial na aplicação da Lei nº 13.032/2006, garantindo que as inspeções prediais sejam conduzidas com rigor técnico e embasamento normativo. Engenheiros e arquitetos especializados são responsáveis por identificar patologias estruturais, falhas em instalações elétricas e hidráulicas, além de outros fatores que possam comprometer a segurança das edificações. A obrigatoriedade dessas vistorias, respaldada pela lei, fortalece a cultura da manutenção preventiva e reduz a incidência de acidentes decorrentes da deterioração dos edifícios. Além disso, os laudos técnicos resultantes dessas inspeções servem como instrumentos fundamentais para nortear intervenções corretivas e subsidiar tomadas de decisão tanto pelos administradores dos imóveis quanto pelos órgãos fiscalizadores, assegurando a integridade dos prédios e a segurança de seus ocupantes.

A implementação eficaz dessa lei exige um esforço conjunto entre o governo estadual, os municípios, os órgãos reguladores, entidades de classe e a sociedade. Medidas como campanhas de conscientização, subsídios para a realização das vistorias e penalidades mais rígidas para o descumprimento da legislação podem ajudar a reduzir os riscos, evitar tragédias e salvar vidas. Enquanto isso não acontece, a segurança de milhares de moradores e usuários dessas edificações continua em risco, evidenciando a necessidade de um compromisso mais sólido com a manutenção predial preventiva no estado de Pernambuco.

*Presidente da Comissão de Perícias Forenses da OAB/PE, Mestre e Doutorando em Perícias Forenses pela UPE

Por Isabel Cesse

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) orientou a Defesa Civil do município de Goiana a implementar uma série de providências preventivas e corretivas para assegurar a proteção aos moradores de áreas de risco de alagamento e desabamento.

O objetivo é evitar episódios como o ocorrido em 2022, quando o Rio Goiana transbordou e cerca de 300 moradores da cidade precisaram deixar suas casas às pressas, se alojando em abrigos municipais. De acordo com o Promotor de Justiça Fabiano Saraiva, o município de Goiana possui um Plano de Contingência promulgado desde 2023.

O objetivo desse programa é padronizar os procedimentos relacionados ao monitoramento de pontos de risco, emissões de alerta e resposta imediata a episódios de emergência, como alagamentos e desabamentos de barreiras – o que ajuda na tomada de providências, diante da observação de chuvas fortes nos últimos dias.

“Diante da ocorrência de chuvas com alto índice pluviométrico entre os dias 5 e 6 de fevereiro, inclusive com a ampla divulgação de fotos e vídeos de pontos de alagamento em Goiana, e a divulgação do aviso hidrológico da Apac sobre o extravasamento do rio Capibaribe-Mirim, o Ministério Público recomendou ao poder público proceder com as medidas emergenciais necessárias”, destacou o promotor.

Trabalho conjunto

Entre as principais iniciativas estão o estabelecimento de trabalho em conjunto com lideranças locais para melhorar o sistema de avisos e alertas de emergência e a realização de monitoramento constante dos índices pluviométricos no território de Goiana.

O plano prevê, também, a realocação de famílias que moram em pontos de risco de desabamento e promoção do acolhimento das famílias desabrigadas por chuvas, inserindo-as, se for o caso, em programas de aluguel social e de segurança alimentar.

A Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania de Goiana estabeleceu um prazo de 10 dias para que o município se manifeste sobre o acatamento ou não das recomendações, devendo apresentar justificativa formal por escrito em qualquer dos casos.

Na manhã de hoje, o prefeito de Itaíba, Pedro Pilota (Republicanos), acompanhado do secretário de Desenvolvimento Econômico, Marcelo Bispo, e do vice-prefeito, Leandro da Saúde, assinou o termo de adesão ao Programa Garantia Safra 2025. Com essa medida, 2.400 agricultores e agricultoras familiares do município serão beneficiados, representando um aumento de quase 10% em relação ao ano passado, quando 2.200 produtores foram contemplados.

Para viabilizar a iniciativa, a Prefeitura de Itaíba destinará uma contrapartida de R$ 172 mil. Como resultado, a economia local receberá um aporte significativo de R$ 2.880.000,00, impulsionando a renda dos trabalhadores rurais e fortalecendo o comércio regional.

Durante a cerimônia de assinatura, o prefeito reafirmou o compromisso de sua gestão com o homem e a mulher do campo, destacando a importância do programa para o desenvolvimento do município. “O agricultor familiar é a base da nossa economia. São eles que garantem o alimento na mesa das famílias e fazem Itaíba crescer. Nossa gestão seguirá firme ao lado dos trabalhadores rurais”, declarou o prefeito.

O Programa Garantia Safra é uma iniciativa do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), realizada por meio da parceria entre agricultores, prefeituras municipais, governos estaduais e governo federal. Seu objetivo principal é assegurar a segurança alimentar de agricultores familiares que vivem em regiões vulneráveis a perdas de safra causadas por estiagem ou enchentes.