A linha 2023 da Hilux e da SW4
A Toyota Hilux ganhou uma versão chamada Conquest para completar o portfólio da picape média mais vendida do país. Ela foca clientes que buscam um visual off-road mais imponente. Já a SW4 GR-Sport, principal novidade do SUV para essa linha, recebeu 20 cavalos a mais de potência, elevando o prazer de condução, com mais esportividade e performance.
Desde janeiro deste ano, a Hilux emplacou quase 34 mil unidades, reafirmando a liderança no segmento de picapes médias por meio de sua durabilidade, qualidade e confiabilidade junto aos consumidores.
Leia maisNo portfólio da Hilux, a Conquest é mais uma opção. A nova versão ganhou visual mais agressivo, graças ao para-choque dianteiro com desenho exclusivo, nova grade frontal, molduras nas caixas de roda, retrovisores e maçanetas na cor preta, rodas de liga leve de 18 polegadas com desenho inédito, faróis de LED com máscara negra bem como santantônio com a identificação “Conquest” e separador de carga na caçamba exclusivos, que aumentam a praticidade, acomodando cargas dos mais variados tamanhos, facilitando o cotidiano dos usuários.
Já no interior, a nova versão Conquest é equipada com luz ambiente nas portas e novo acabamento em preto, o que proporciona ao motorista e aos ocupantes um ambiente mais moderno e exclusivo. A partir da versão SR, todas as versões da Hilux 2023 ainda contam com sistema de ar-condicionado de duas zonas automático e digital. A central trabalha com controles individuais na parte dianteira e traseira, garantindo ainda mais conforto e comodidade aos passageiros.
Motor e transmissão – A Hilux 2023 traz o turbodiesel 2.8L 16V, que gera 204 cv de potência e torque de 42,8 kgfm a 3.400 rpm nas versões com transmissão manual e 50,9 kgfm a 2.800 rpm nas versões com transmissão automática. Segundo o Inmetro, os modelos equipados com transmissão automática apresentam consumo de 10,1 km/l no percurso urbano e de 11,3 km/l no percurso rodoviário. Já na versão GR-Sport, a Hilux é equipada com o mesmo motor turbodiesel 2.8L 16V, 4 cilindros em linha, mas com uma configuração do motor de turbocompressor de geometria variável (TGV) e intercooler (1GD) que entrega 224 cv de potência e 55,0 kgfm de torque. Todo esse conjunto de força é acoplado a uma caixa transmissão automática de seis velocidades sequencial.
Segurança – Desde a versão de cabine simples, destinada ao trabalho, a Hilux 2023 já vem dotada com – além de outros itens mais regular no mercado, assistência de subida (HAC), controle eletrônico de estabilidade, controle eletrônico de tração e luz de frenagem emergencial automática. A partir das versões SRX, SRX Limited, Conquest e GR-Sport ainda adicionam o sistema Toyota Safety Sense, que dispõe de sistema de pré-colisão frontal e de mudança de faixa, por exemplo.
Versões e preços
GR-Sport | R$ 354.790 | |
Conquest | R$ 339.190 | |
SRX Limited | R$ 337.990 | |
SRX | R$ 325.490 | |
SRV | R$ 290.690 | |
SR | R$ 273.090 | |
STD Power Pack | R$ 244.390 | |
Cabine Simples | R$ 228.490 | |
Chassi | R$ 220.690 |
Linha SW4 – Tem como novidade a atualização da versão GR-Sport, que ganhou 20 cv, com o turbocompressor de geometria variável (TGV) e o intercooler (1GD), assim como na picape Hilux. Por dentro, algumas renovações: detalhes escurecidos, iluminação ambiente, com LEDs nos apoios para os pés, console central, painel e portas.
Além disso, todas as versões incorporam o sistema de monitor de visão 360º, que vai agregado no modo de exibição do display, como suporte ao motorista na identificação de movimentos ao redor de todo o veículo. O SUV, na linha 2023 vem, de série, com ar-condicionado automático digital de duas zonas.
O propulsor que equipa o SUV é diesel 2.8L 16V, gera 204 cv de potência e torque de 50,9 kgfm a 2.800 rpm, e está sempre acoplado a uma transmissão automática sequencial de seis velocidades. A GR-Sport tem motor mais potente, de224 cv de potência e 55,0 kgfm de torque.
Segurança
Todas as versões do Toyota SW4 são dotadas do sistema Toyota Safety Sense. Com isso, o modelo é equipado com:
➨Sistema de pré-colisão frontal
➨Sistema de aviso de mudança de faixa
➨Controle adaptativo de cruzeiro
➨Controle de estabilidade
➨Controle de tração
➨Controle de tração ativo
➨Assistência de descida)
➨Assistência de partida
➨Controle de oscilação de reboque
➨ABS com freio eletrônico – distribuição de força
➨Assistência à frenagem de emergência
➨Luzes de freio de emergência
➨Âncoras Isofix® (x2) com amarração superior (x2)
➨Todas as versões ainda contam com cintos de segurança de três pontos para todos os bancos, com pré-tensionador e limitador de força para o condutor e passageiro dianteiro. Além de sete airbags, sendo dois frontais, dois laterais, dois de cortina e um de joelho para o motorista.
SW4
Preços e versões
Versão | Preço R$ | |
GR-Sport | R$ 437.890 | |
Diamond | R$ 423.890 | |
SRX 7 lugares | R$ 384.690 | |
SRX 5 lugares | R$ 378.190 |
Peugeot e-2008: SUV elétrico por R$ 260 mil – A Peugeot acaba de pôr nas revendas o SUV elétrico, o e-2008. É o terceiro por aqui: antes, haviam chegados o Hatch e-208 e o furgão e-Expert. Vai custar R$ 260 mil e terá o mesmo conjunto junto propulsor do e-208: são 136cv de potência (100 kW) e 26,5 kgfm de torque.
Com seu torque imediato, é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 9,9 segundos – embora com aceleração final limitada a 150 km/h, como forma de preservar a carga das baterias, que garantem autonomia de 345km. No entanto, em relação ao conjunto de baterias, é necessário o consumidor ter um carregador especial: na tomada doméstica, carregá-lo leva 25 horas (veja quadro).
A configuração única é a GT. Ela é recheada de equipamentos de conforto e segurança. Faróis full-LED com iluminação diurna, painel de instrumentos digital, central multimídia de 10” com Android Auto e Apple CarPlay, seis airbags, controles de estabilidade e tração, câmera de ré, sensores de estacionamento dianteiro e traseiro, controle de cruzeiro adaptativo, sensor de ponto cego, frenagem automática de emergência e por aí vai.
Arrizo 6 híbrido já está à venda – A versão Pro Hybrid do sedã da Caoa Chery chegou às concessionárias da marca por, no mínimo, R$ 160 mil. Ele vem da China e usa uma tecnologia leve, de 48V – o que, na verdade, é apenas gerador/motor que substitui o alternador convencional. A energia é armazenada na bateria de 48V que auxilia no aumento do torque e potência gerados pelo motor a combustão – e que proporciona 10cv e 4,1kgfm para esta versão. O modelo desenvolve 160cv de potência e 25,5kgfm de torque combinados.
HAN: sedã 100% elétrico na pista – O BYD HAN EV faz história no Brasil. Entre os dias 18 e 20 de novembro, tornou-se o primeiro veículo elétrico a participar de uma competição oficial da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA). O modelo esteve entre os 55 carros que participaram da primeira edição do Friends Internacional Hill Climb, em Santa Catarina. O evento consistiu na subida da Serra do Rio do Rastro, reunindo veículos que se desafiam na velocidade e nas curvas de uma das estradas mais espetaculares do mundo. O modelo da BYD foi destaque na prova. Superou carros das mais diversas categorias, terminando na 13ª colocação geral.
Durante o evento, a bateria Blade do modelo dirigido pelo experiente piloto Cacá Clauset precisou ser recarregada em apenas duas oportunidades. “Recarreguei a bateria com um carregador portátil de 7kv/h na tomada do hotel. Gastei aproximadamente 20% de bateria em cada subida. No sábado, cheguei no hotel com 60% e no domingo, cheguei ao final da subida com 81%”, comentou o piloto. Ainda segundo o piloto, o desempenho do veículo chamou muita atenção. “Acelerar um carro elétrico é algo que é até difícil explicar em palavras. Ainda mais um que tem 494 cavalos e torque instantâneo. Mesmo competindo com carros de mais de 1.000 cavalos, nenhum era mais rápido que ele [HAN EV] na largada. Os zero a cem em menos de quatro segundos deixaram o público que estava assistindo de boca aberta. Acho que ninguém ali tinha vivido essa experiência visual. Um carro sem fazer barulho sumindo de suas vistas em um piscar de olhos”, acrescentou.
Motos de motocross: há novidades – A KTM, uma das maiores fabricantes de motocicletas esportivas off-road e street de alto desempenho da Europa, começou a vender no Brasil as motocicletas de motocross. Desenvolvida especialmente para pilotos radicais, digamos assim, a linha de motocross ficou mais moderna e projetada para o holeshot, a linha MX 2023 passou por grandes mudanças comparado com sua versão anterior. Os modelos utilizam as tecnologias inovadoras quickshifter, controle de tração, controle de largada, com opções de mapeamento aprimoradas. Apresenta motores com partida elétrica, injetáveis menores, mais compactos e levemente rotacionados. Todos os pontos de contato do piloto foram aperfeiçoados para permitir movimentos mais rápidos, fáceis e naturais, com melhor aderência e controle, mesmo em situações extremas. A novidade é a KTM 250 SX-F, agora nacional, que chega com preço sugerido de R$ 65 mil.
Motos BMW: sete modelos até 2025 – Aos seis anos de existência, a fábrica de motocicletas do BMW Group em Manaus receberá um investimento de R$ 50 milhões entre 2022 e 2025, para incremento em todas as áreas produtivas — qualidade, produção, logística e expedição. O investimento na planta, responsável pela produção de modelos Motorrad, também prevê aumento de 25% na capacidade produtiva, 20% na mão de obra direta e 50% na área útil da planta. Parte do investimento também será destinada à produção de sete novos modelos até 2025. “O investimento de R$ 50 milhões na planta Manaus ratifica a nossa aposta acertada no Brasil, onde montamos a primeira fábrica da BMW Motorrad dedicada à produção de motocicletas fora da Alemanha”, diz Jefferson Dias, diretor-geral da planta de Manaus.
“O mercado brasileiro é o sexto maior para a BMW Motorrad no mundo. E a fábrica de Manaus é responsável por 99% do volume da marca no Brasil”, diz Julian Mallea, CEO da BMW Motorrad Brasil. “Até 2025, sete novos modelos serão produzidos localmente, sendo quatro totalmente novos. Um deles será lançado esse ano ainda.”
Com o investimento, a capacidade de produção vai subir de 15 mil para 19 mil motos por ano, num aumento de 25% na unidade fabril, que hoje produz oito modelos.
Moto esportiva exige cuidado especial – A Motul, multinacional especializada em lubrificantes e fluidos de alta tecnologia, recomenda cinco cuidados essenciais com motos de alta cilindrada – aquelas utilizadas para práticas esportivas ou viagens de longa distância, que enfrentam condições extremas de alta rotação e velocidade, além de elevada temperatura de trabalho, longos trajetos e grande exigência mecânica.
Confira:
- Faça a manutenção em dia – Qualquer veículo exige manutenção periódica em dia. E o condutor deve se atentar aos componentes fundamentais para o bom desempenho de uma moto, como sistemas de transmissão, conjunto de freios, suspensões (dianteira e traseira) e sistema de arrefecimento. Os pequenos cuidados de limpeza e lubrificação periódica também são importantes e podem garantir que a corrente e outras peças atendam a vida útil esperada, bem como facilitar a identificação de reparos necessários. O manual do proprietário é a melhor referência quanto aos intervalos corretos de manutenção.
- Utilize os produtos adequados e siga as instruções dos fabricantes – Motos de alta performance precisam de confiabilidade para entregar desempenho e controle. Ao usar os produtos adequados e seguir as instruções dos fabricantes, é possível evitar, mesmo em condições severas, a perda de rendimento da motocicleta durante todo o intervalo de troca.
- Opte pelos aditivos – O uso de aditivos, como os adicionados ao óleo usado imediatamente antes da troca, pode contribuir para melhorar e equalizar a compressão dos cilindros, assim como aumentar a economia de combustível, reduzir o consumo de óleo, intensificar o desempenho do motor e restringir suas emissões.
- Prefira combustível de qualidade – O uso de combustível de qualidade contribui para a extração do melhor desempenho das motos de alta cilindrada. Cuidados periódicos, como a utilização de aditivos específicos, podem auxiliar na economia de combustível e na redução das emissões de gases, além de restaurar o desempenho do motor e sua confiabilidade, melhorar o conforto de condução, facilitar a partida a frio e evitar a corrosão.
- Faça a troca de óleo – O período de troca é determinado pela montadora e consta no manual do proprietário. Esse intervalo de troca se dá diante da quilometragem rodada ou do fator tempo, o que ocorrer primeiro. Em relação à quilometragem, a troca tem relação direta com o tipo de pilotagem da moto. A substituição do óleo usado depende de como a moto de alta cilindrada é utilizada. Em cenários como estradas ou cidades ou em competições, o desempenho e a utilização são distintos. No manual, sempre existem planos distintos de manutenção para cada condição de pilotagem e uso, com intervalos de troca específicos para cada situação.
- Intervalo – Em relação a esse intervalo, alguns fabricantes de motocicletas determinam um prazo de seis meses ou um ano para a troca, ainda que o veículo não tenha atingido a quilometragem determinada. Caso o intervalo para troca de óleo seja estendido, é possível que a lubrificação da moto não ofereça mais a proteção esperada, acarretando na perda de propriedades que podem trazer riscos à pilotagem e danos às peças da moto.
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.
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