Mourão e Guedes ‘fogem’ de cúpula do G-20 e chanceler comparece no lugar de Bolsonaro

Em fim de mandato, o presidente Jair Bolsonaro, primeiro a não se reeleger na história do Brasil, vai enviar uma representação esvaziada para a 17ª Cúpula do G-20, em Bali, na Indonésia. Além de o próprio Bolsonaro ter desistido da viagem, o vice-presidente Hamilton Mourão e o ministro da Economia, Paulo Guedes, recusaram liderar a comitiva brasileira. A delegação será chefiada pelo ministro das Relações Exteriores, Carlos França.

Além das ausências de Bolsonaro, Mourão e Guedes, outra falta confirmada pelo Estadão é o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. O BC disse que não enviará representantes à cúpula. As informações são do Estadão.

Criado no fim dos anos 1990, o G-20 é um dos mais importantes fóruns multilaterais econômicos, tendo participação das maiores economias e papel de destaque dos ministros de finanças e presidentes de bancos centrais. Eles se reúnem ao longo do ano e preparam o evento principal, que desde a crise financeira de 2008 passou a reunir os chefes de Estado anualmente. Nas cúpulas, são discutidos acordos e coordenadas de ações internacionais entre os países. Os presidentes e primeiros-ministros também costumam aproveitar a ocasião para reuniões bilaterais.

A próxima cúpula, entre 15 e 16 de novembro, é considerada importante por autoridades do governo por causa da situação das economias em todo o mundo, face à inflação global enfrentada pelos países, as consequências da Guerra na Ucrânia e a recuperação pós-pandemia. O governo da Indonésia decidiu promover discussões sobre a transição energética, transformação digital e arquitetura global de saúde, com destaque para distribuição igualitária de vacinas.

Nas palavras de um embaixador, será um G-20 “sensível” com todas as discussões que envolvem crédito, inflação, segurança alimentar, e o Brasil pode se ver com uma representação tecnicamente capacitada, mas de segundo escalão político, sem peso para discutir com as principais delegações do mundo.

Questionados, o Ministério da Economia e o Banco Central não justificaram as ausências de Guedes e Campos Neto.

Até a derrota nas eleições, Bolsonaro havia participado de todas as cúpulas do G-20. Em 2019, estreou em Osaka, no Japão. Em 2020, discursou de Brasília, quando a reunião ocorreu por videoconferência, por causa da pandemia da covid-19. No ano passado, despediu-se ao liderar a comitiva brasileira em Roma, na Itália, ocasião em que foi flagrado deslocado na antessala reservada aos líderes.

Logo após a derrota para o ex-presidente Lula Inácio Lula da Silva (PT), Bolsonaro se recolheu no Palácio da Alvorada e cancelou compromissos, inclusive internacionais. Passou a receber apenas alguns ministros e aliados, despachando da residência oficial, e não promoveu mais nem mesmo as transmissões nas redes sociais. Encastelado, não quis se deslocar enquanto parte de seus apoiadores continuam a contestar o resultado das eleições e cobram intervenção militar.

Diante da negativa de Bolsonaro, integrantes do primeiro escalão do governo se esforçaram para elevar o nível político de representação do País. Em vão. Um dos que tentaram convencer o vice-presidente a ir à cúpula foi o chanceler Carlos França, a quem sobrou a tarefa de chefiar a delegação.

Além do deslocamento longo, com mais de 36 horas de voo com escalas, pesou o fato de o assunto não ser da esfera de domínio de Mourão. Ele teria de fazer um discurso com informações técnicas, sob encomenda. Como não houve uma determinação de Bolsonaro, que deixou o vice decidir livremente sobre o embarque, ele optou por não participar.

Mourão já havia “escapado” da Cúpula do Clima (COP-27), no Egito, assim como Guedes. Embora seja o nome forte do Conselho da Amazônia Legal, o vice havia ficado descontente em não ter liderado a delegação despachada no ano passado à COP-26, em Glasgow, e agora viu risco de desgaste político e cobranças com a presença de Lula e aliados em solo egípcio.

Antes, Paulo Guedes também rejeitou liderar a comitiva do G-20, embora seja considerado o “dono da bola” no assunto. O ministro decidiu enviar como representante da pasta o secretário de Assuntos Econômicos Internacionais, Marco Rocha. Um auxiliar do ministro ponderou que o roteiro das cúpulas de líderes é diferente das reuniões ministeriais, quando os titulares das pastas e presidentes de bancos centrais têm maior protagonismo.

O Ministério das Relações Exteriores também enviará o embaixador Sarquis José Buainain Sarquis, que é o sherpa do País na organização. Secretário de Comércio Exterior e Assuntos Econômicos, Sarquis foi indicado por Bolsonaro como próximo representante permanente do Brasil na Organização Mundial do Comércio (OMC), mas a aprovação está pendente no Senado e depende de acordo com Lula. Dois funcionários da coordenação-geral de G-20 também compõem a delegação brasileira.

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Por Magno Martins – exclusivo para a Folha de Pernambuco

Deputado federal e vice-líder do Governo Lula (PT) na Câmara dos Deputados, Renildo Calheiros (PCdoB) declarou, em entrevista exclusiva à Folha de Pernambuco, que o caminho natural do seu partido é apoiar a candidatura do prefeito do Recife, João Campos (PSB), ao Governo do Estado em 2026.

“2026 ainda está muito longe, os estados irão reproduzir o que vai acontecer no cenário nacional. Nós vamos apoiar a reeleição do Lula (PT) para presidente da República, eu trabalho com a ideia de que ele será candidato à reeleição e vamos estar nos palanques que apoiarem o Lula. Tenho um relacionamento muito forte com o PSB, trabalhei com o ex-governador Miguel Arraes, tive uma ligação política e uma relação pessoal de amizade muito forte com Eduardo Campos, e estamos no mesmo caminho com João, o seu vice-prefeito, o Victor Marques, é filiado ao PCdoB. 2026 ainda não está sendo debatido, mas apoiar João é o nosso caminho natural”, cravou Renildo.

Sobre a possibilidade de ter dois palanques para Lula (PT) em Pernambuco, o de João e do da governadora Raquel Lyra (PSD), Renildo também afirma ser cedo para bater o martelo sobre esse assunto. Segundo o deputado, tudo depende de quem será o adversário de Lula. “Será o Bolsonaro (o adversário)? O Bolsonaro estará elegível? Será um dos filhos do Bolsonaro? O Bolsonaro vai apoiar Ronaldo Caiado? O Bolsonaro vai fazer o quê? Se ele não for candidato, não tiver um filho também candidato, esse espaço vai estar muito desobstruído. Quem será o candidato? Imagine que o Kassab seja candidato a presidente da República, Raquel teria que apoiar a candidatura dele. Por isso eu digo que 2026 ainda está muito longe”, disse o parlamentar.

Ao fazer uma avaliação política da gestão Raquel Lyra, Renildo afirmou não ter nenhum problema pessoal com a governadora, só não apoiou a sua candidatura nem faz parte do seu Governo.

“Nós não apoiamos a candidatura de Raquel. Eu tenho um bom relacionamento com ela, pessoalmente gosto muito dela, tenho uma relação de muito respeito, não tenho nenhuma dificuldade com ela, o nosso problema é de natureza política. Eu apoiei a candidatura do Danilo Cabral (PSB), no segundo turno eu apoiei Marília Arraes (SD), e nós não participamos da frente que elegeu Raquel, nem da frente que governa com ela. Com o João Campos é tudo no sentido contrário, nós o apoiamos, nós participamos da frente, e nós participamos do governo.

Questionado sobre uma possível saída da ministra de Ciência e Tecnologia, Luciana Santos (PCdoB), do Governo Lula ou um remanejamento para o Ministério da Mulher, Renildo acredita que esse movimento não se concretizará e que Luciana seguirá na Pasta em que se encontra. “Pelo andamento das coisas, pelas conversas que nós já fizemos, eu creio que o presidente Lula não mexe no Ministério da Ciência e Tecnologia e ela continuará como ministra. Ele considera que ela faz um excelente trabalho e ela é muito respeitada no ambiente acadêmico pelo que o Ministério da Ciência e Tecnologia vem fazendo”, concluiu o deputado.

Jaboatão - Combate Dengue

Fiz, ontem, uma visita institucional ao primeiro-secretário da Câmara dos Deputados, Carlos Veras (PT). Como eu, pajeuzeiro. Tabira e Afogados da Ingazeira, nossas pátrias mães, são cidades irmãs, separadas por apenas 20 km. A ele rememorei meus tempos de presidente do Comitê de Imprensa da Casa, instituição vinculada à Primeira-Secretaria, para a qual fui eleito na gestão de Michel Temer, em 1997.

Fui eleito de forma consensual, sucedendo ao talentoso jornalista José Maria Trindade, da Jovem Pan. Era primeiro-secretário o então deputado cearense Ubiratan Aguiar, um gentleman, que mediou comigo muitos conflitos envolvendo os jornalistas credenciados na Casa com o dia a dia das atividades parlamentares.

Lembrei a Veras que, naquela época, já havia um estudo da mesa diretora para remover a área do Comitê para o local onde funciona hoje. Comprei a briga. Resistimos e tivemos a palavra empenhada de Temer e Aguiar, de que nada seria feito na gestão que viesse a contrariar os interesses dos jornalistas credenciados. E saímos vitoriosos!

O espaço do Comitê era muito amplo, estruturado e estratégico. Ficava colado ao plenário da Câmara, com um acesso exclusivo por uma porta lateral. É lá que funciona hoje o gabinete do presidente. A “invasão” foi feita durante o mandato do ex-presidente Arthur Lira (PP-AL).

Foi uma grande perda para a Imprensa brasileira e internacional. O Comitê tem milhares de jornalistas credenciados, inclusive centenas de veículos da mídia estrangeira. Em coberturas concorridas, como posse dos congressistas, eleições da mesa e votações de matérias polêmicas, o número de jornalistas credenciados de forma provisória quase que duplica e a Imprensa precisa de espaço no Congresso para trabalhar com dignidade.

Uma grande perda!

Conheça Petrolina

Humberto vai comer o pão que o diabo amassou    

Presidente do PT em mandato tampão até julho, quando será eleita a nova composição da Executiva e do Diretório Nacional, o senador Humberto Costa pegou um grande abacaxi. Reitera, em entrevistas, seu desejo de pacificar o partido em torno do nome do ex-prefeito de Araraquara, Edinho Silva. Seu esforço, entretanto, é um caminho de pedras e espinhos.

Ontem, por exemplo, o ex-presidente nacional da legenda, Rui Falcão, depois de fazer uma carta contundente aos filiados com direito a voto, contendo forte desabafo, críticas e orientações que divergem da cúpula do PT, assumiu que será candidato. Quer bater chapa contra Edinho.

No texto, Falcão faz acenos às correntes de esquerda, que podem se unir em torno de seu nome. “A companheira Gleisi Hoffmann, ao me suceder na presidência do PT, a partir de 2017, conduziu com coragem a resistência à extrema direita e a preparação de nosso partido para a sucessão presidencial de 2022. Após a vitória, sempre foi uma referência no enfrentamento ao reacionarismo e no fortalecimento da esquerda dentro do próprio governo”, diz.

O parlamentar ainda defendeu uma alternativa antissistema para se contrapor “à ordem estabelecida pelos bilionários”. “Não pode haver dúvidas de que somente a esquerda e seu maior partido, o PT, expressam uma alternativa estruturalmente antissistema, que proponha a transformação radical da economia, da sociedade e do Estado”, afirmou.

Para Rui Falcão, o processo de renovação do partido não pode ficar restrito à disputa pelos postos de direção. “Não podemos nos aprofundar numa disputa que vise apenas a conquista de cargos e espaços de poder”, acrescentou. De acordo com o deputado, abrir mão da polarização com o bolsonarismo significaria uma transição do PT para o centro.

“Nosso partido deve rechaçar os apelos à despolarização, palavra da moda que significa levar-nos a uma transição efetiva para o centro, com um forte rebaixamento ideológico, programático e organizacional. A construção de coalizões para vencer as eleições e governar não pode ser vista como contraditória com a disputa pública de hegemonia pelos partidos do campo popular. O partido não pode ser reduzido a um braço institucional do governo de frente ampla”, destacou.

RUI FALA EM VALENTIA – Da corrente minoritária Novo Rumo, Rui presidiu o PT entre 2011 e 2017. A CNB, porém, agora tem Edinho como possível candidato. A expectativa é que Falcão tenha o apoio das correntes de esquerda na eleição marcada para 6 de julho. “O processo eleitoral interno que está sendo inaugurado nestes dias é uma chance para elevarmos o PT a um novo patamar, em um cenário interno e externo de conturbações extremas. Desse desafio depende, em grande medida, a reeleição do presidente Lula e a continuidade de nosso projeto histórico. A valentia, a generosidade e a integração de toda a militância são essenciais em mais essa hora da verdade”, disse o ex-dirigente.

Lula alertado sobre movimento contra Edinho – O racha do PT veio a público com o vazamento de conversas de um encontro ocorrido na quinta-feira passada, no apartamento da nova ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann. Na reunião, Lula foi pressionado a não apoiar Edinho para a presidência do partido. De acordo com os relatos, revelados pelo colunista Lauro Jardim, de O Globo, o grupo disse ao presidente da República que o ex-prefeito não seria eleito por não contar com o apoio integral da principal corrente petista, a Construindo um Novo Brasil (CNB), da qual o próprio Edinho faz parte.

Nome do NE como alternativa – Na terça-feira da semana passada, houve uma conversa entre Gleisi e Edinho com o objetivo de esfriar os ânimos. A nova ministra já defendeu um nome do Nordeste para presidir o PT. Durante a tarde, a CNB divulgou uma nota sobre a reunião da semana passada. No texto, defendeu a necessidade de “unidade partidária”, o que foi lido como um recado para que Edinho trabalhe para vencer as objeções a seu nome. Aliados do postulante, por sua vez, encararam o comunicado como uma trégua.

Mandato tampão – Edinho é o nome preferido de Lula para a eleição interna marcada para julho. Estiveram no encontro da discórdia os integrantes da CNB que fazem parte da Executiva Nacional. Na mesma ocasião, Humberto Costa foi escolhido para o mandato-tampão. A corrente admite que houve discussões sobre a sucessão de julho. “Também foram feitas considerações sobre o perfil da futura direção, que seja capaz de conduzir o partido com unidade na defesa do governo Lula e das conquistas para a população, como foi durante toda a presidência de Gleisi Hoffmann”, diz a nota.

Quaquá questiona apoio – O vice-presidente do PT, Washington Quaquá, um dos integrantes da ala que se opõe à eleição de Edinho, disse à colunista Malu Gaspar, de O Globo, que não há apoio de Lula, neste momento, ao nome de Edinho. “Eu acho que, quando o presidente Lula quer alguém, ele fala. Ninguém ouviu do Lula essa defesa do Edinho até agora. O Edinho usa um pretenso apoio para impor uma candidatura que não tem apoio da base nem do comando dos principais estados”, afirmou.

CURTAS

PIORA 1 – Se o governo não aprimorar suas políticas macroeconômicas, especialmente no controle dos gastos fiscais para conter a trajetória da dívida pública, a inflação tende a piorar antes de melhorar. Ex-diretores do Banco Central alertam que, quanto mais adverso for o cenário, maior será a necessidade de um aperto monetário.

PIORA 2 – Na visão do ex-diretor de Política Econômica do BC e chefe de macroeconomia do ASA, Fabio Kanczuk, para gerar efeito de desaceleração e trazer a inflação pelo menos para o redor da meta, de 3%, seria necessário elevar a Selic até 18%.

DOM FRANCISCO – Primeiro-secretário da Câmara dos Deputados e pajeuzeiro de Tabira, o deputado Carlos Veras (PT) assumiu, ontem, o compromisso de convencer os Correios a produzir um selo comemorativo ao centenário de Dom Francisco de Mesquita, ex-bispo da Diocese do Vale do Pajeú. Se vivo, ele teria completado 100 anos no ano passado.

Perguntar não ofende: Humberto seria capaz de unificar o PT como candidato à sucessão de Gleisi Hoffmann?

Dulino Sistema de ensino

Por Larissa Rodrigues
Repórter do blog

Faltando mais de um ano para as eleições para o Senado, em 2026, o clima da disputa em Pernambuco já começou a esquentar. Nesta quinta-feira (13), o senador Humberto Costa (PT), que vai tentar renovar o mandato no ano que vem, afirmou que o ex-prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (presidente estadual do União Brasil), é um “bolsonarista que mudou de posição”.

A fala foi uma reação a uma declaração de Miguel. O filho de Fernando Bezerra Coelho questionou onde foram aplicadas as emendas parlamentares de Humberto em Pernambuco. Em uma entrevista à Rádio Clube e ao Blog Dantas Barreto, também nesta quinta, Miguel questionou o que os senadores Humberto Costa e Fernando Dueire (MDB) têm feito pelo Estado que os credencie à reeleição em 2026.

A atitude de Miguel Coelho, na opinião de Humberto Costa, “é uma tentativa de antecipar as eleições”. “Não queria fazer essa declaração, mas é um bolsonarista que depois da eleição mudou de posição”, disparou Costa.

Miguel vem se colocando como pré-candidato ao Senado pela Frente Popular, grupo do qual o PT também faz parte. A partir de abril deste ano, ele percorrerá os municípios do Estado para se apresentar, visando uma das vagas na Casa Alta justamente pela Frente Popular.

Mas Humberto Costa também pode sair candidato pela Frente Popular e defendeu sua trajetória. “Pode olhar tudo que já fiz no meu mandato, nos temas nacionais e estaduais, na defesa da Transnordestina, no PAC Seleções”, ressaltou.

A reeleição do senador é uma prioridade para o PT nacional, que tem a estratégia de conquistar mais aliados nas casas legislativas em 2026. As declarações de Costa foram feitas durante uma entrevista coletiva, no início da noite desta quarta-feira (13), na sede do PT no Recife, em Santo Amaro, Zona Norte da capital.

Ipojuca No Grau

O deputado federal Fernando Monteiro (PP-PE) defende a aprovação do Projeto de Lei 4860/24, que propõe a criação da Rota Turística do Cangaço, abrangendo municípios de Pernambuco, Sergipe e Alagoas. A iniciativa busca valorizar a história de Lampião e fortalecer o turismo em cidades como Serra Talhada, onde estão localizados o Museu do Cangaço e o Sítio Passagem das Pedras, pontos fundamentais para a preservação da cultura nordestina.

Além de ampliar a visibilidade das cidades envolvidas, a proposta pretende impulsionar a economia local, atraindo visitantes interessados na história do cangaço e na literatura de cordel. “Contribuirá para dotar as cidades dos instrumentos de fortalecimento do turismo, ao mesmo tempo em que as tornarão conhecidas em todo o Brasil, estimulando a demanda turística por seus atrativos”, afirmou Monteiro. O projeto será analisado pelas comissões de Turismo e de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados.

Caruaru - IPTU 2025

O ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), marcou para o dia 25 de março a análise da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras sete pessoas. A análise vai ocorrer de forma presencial. Caso a denúncia seja aceita, Bolsonaro e os demais investigados virarão réus.

O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, liberou a denúncia para julgamento após a PGR apresentar uma manifestação rebatendo as respostas apresentadas pelas defesas contra a denúncia. As informações são do Jornal O Globo.

Participam do julgamento, além de Moraes e Zanin, a ministra Cármen Lúcia e os ministros Flávio Dino e Luiz Fux.

Será analisada a denúncia referente ao primeiro núcleo apontado pela PGR — a acusação foi dividida em cinco grupos, para facilitar seu andamento.

Além de Bolsonaro, estão nesse grupo quatro ex-ministros do seu governo: Walter Braga Netto (Casa Civil e Defesa), Anderson Torres (Justiça), Paulo Sérgio Nogueira (Defesa) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional).

Também estão no núcleo o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos, o ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alexandre Ramagem, atual deputado federal, e o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que fechou acordo de delação premiada.

O julgamento sobre o recebimento ou não da denúncia é uma avaliação preliminar sobre o caso. Os ministros vão analisar se há indícios mínimos na investigação. Caso a acusação seja aceita, os denunciados vão virar réus e será aberta uma ação penal. A decisão sobre o mérito do caso, ou seja, a absolvição ou condenação, ocorre em outro momento.

Camaragibe Cidade do Trabalho

O deputado federal Pedro Campos (PSB) criticou a governadora Raquel Lyra pelo aumento da alíquota do ICMS em Pernambuco e cobrou ajustes fiscais para reduzir o impacto nos preços dos alimentos. Segundo o parlamentar, a elevação da taxa de 18% para 20,5% colocou o estado entre os que mais cobram impostos no país. “Raquel Lyra colocou Pernambuco no pódio dos estados que mais cobram impostos no Brasil. Por isso, fazemos um apelo para que a governadora atenda ao pedido do presidente Lula e reduza a carga tributária para ajudar o povo brasileiro”, declarou.

A cobrança do parlamentar ocorre após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reforçar o pedido do governo federal para que os estados revisem as alíquotas do ICMS sobre alimentos. Como parte das medidas para conter a alta nos preços, o Planalto anunciou, na semana passada, um pacote que inclui imposto zero para importação de itens da cesta básica, ampliação dos estoques reguladores da Conab e estímulo à produção por meio do Novo Plano Safra.

Pedro Campos também lembrou que, em gestões anteriores, Pernambuco havia adotado políticas de isenção para produtos essenciais, como carnes e ovos, além de reduzir a tributação de itens como feijão e fubá para 2,5%. “Cobramos do governo federal medidas efetivas, e agora vamos cobrar do governo estadual para que aja com razoabilidade e contribua para a redução dos preços dos alimentos em Pernambuco”, afirmou o deputado.

Cabo de Santo Agostinho - IPTU 2025

Por Larissa Rodrigues
Repórter do blog

O senador Humberto Costa (PT) afirmou, nesta quinta-feira (13), que a decisão do PT sobre o apoio às candidaturas de Raquel Lyra (PSD) ou João Campos (PSB) ao Governo de Pernambuco, em 2026, é uma discussão que ficará mais para a frente, porque a prioridade do partido é a reeleição do presidente Lula (PT).

Humberto Costa reuniu a imprensa na sede da sigla no Recife, hoje, para uma conversa após assumir, por aclamação, a presidência nacional do PT.

Sobre Raquel e João, ele comentou: “É uma discussão e uma avaliação para um pouco mais à frente, porque esta é uma eleição (a de 2026) fundamentalmente nacional. A nossa principal meta é a reeleição do presidente Lula. Para que essa reeleição aconteça, nós vamos ter que fazer uma ampla frente nacional envolvendo a centro-esquerda, partidos de centro e talvez até de centro-direita. E a gente sabe que o processo para a construção de uma aliança nacional passa por discussões que envolvem os Estados e por negociações”.

O senador acrescentou: “O tratamento que os Estados vão ter terá que ser harmonizado com a posição nacional. Hoje, com perspectivas de estarem conosco, temos o PSB, o PCdoB, o PV, a Rede e o PDT. Tudo indica que o PSOL e o MDB deverão compor também a chapa em apoio ao presidente Lula. Existe a possibilidade de o PSD e até o União Brasil, que são partidos que fazem parte do governo hoje, se unirem a nós”.

Ainda segundo Costa, qualquer Estado no Brasil terá interesses e demandas para as eleições de 2026. “Eu diria que a discussão aqui vai ocorrer no tempo, no momento em que essa discussão começar a se dar em termos nacionais”, reforçou Humberto Costa.

Teresa Leitão

A senadora Teresa Leitão (PT) também esteve na coletiva de imprensa e lembrou: “Em 2022, Lula teve três palanques em Pernambuco”. Ela se referiu às candidaturas de Marília Arraes (SD), Danilo Cabral (ex-PSB) e João Arnaldo (PSOL). Todos eles abriram os palanques para Lula na disputa estadual.

A governadora Raquel Lyra, que venceu a disputa, no entanto, não apoiou nem Lula e nem Bolsonaro (PL) e reforçava que, para ela, não fazia diferença, embora todo o meio político tivesse noção do tratamento que Pernambuco receberia caso um ou outro ganhasse as eleições nacionais.

Toritama - Prefeitura que faz

Os ministros Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos) e Renan Filho (Transportes) anunciaram, nesta quarta-feira (13), em Brasília, que a licitação para a retomada das obras da Transnordestina será realizada no início do segundo semestre de 2025, após conclusão do projeto executivo. A intervenção, que visa conectar o estado de Pernambuco ao restante do Brasil, é considerada um projeto estratégico para o escoamento da produção nordestina e a integração regional. O Governo Bolsonaro havia tirado Pernambuco do percurso da ferrovia; prejudicando o estado.

A Transnordestina, com cerca de 1.753 km de extensão, se propõe a interligar o Porto de Suape, em Pernambuco, ao estado do Piauí, passando por diversos municípios e promovendo o acesso a mercados nacionais e internacionais. Com essa ferrovia, o Governo Federal vai aumentar a competitividade dos produtos nordestinos, especialmente aqueles oriundos da agricultura e da pecuária, além de reduzir os custos logísticos e o tempo de transporte.

Os ministros destacaram que a retomada da obra trará benefícios diretos à população local, como a geração de empregos durante a construção e a operação da ferrovia, além de impulsionar o desenvolvimento de cadeias produtivas na região. “O ministro Renan tem, ao lado do presidente Lula, ajudado muito Pernambuco destravando obras no nosso estado, como a Transnordestina, a duplicação da 423; o planejamento e investimento na 232. Obras que serão fundamentais para o desenvolvimento de Pernambuco. Estamos comprometidos em transformar a realidade do Nordeste; e a Transnordestina é um projeto fundamental para alcançar esse objetivo. A licitação que anunciaremos representa um marco para o futuro econômico da nossa região”, afirmou Silvio Costa Filho.

Renan Filho complementou dizendo que a obra também facilitará a integração entre os estados nordestinos, promovendo um desenvolvimento mais coeso e sustentável. “O ministro Silvio é um dos grandes quadros em ascensão na política nacional; representando muito bem o povo de Pernambuco! O Governo Bolsonaro tinha retirado o trecho de Pernambuco da Transnordestina. E o presidente Lula entendeu que não há alternativa para o desenvolvimento do Nordeste excluindo Pernambucano do centro da estratégia. Por isso, nós retomamos o trecho e vamos executar como obra pública. Com a Transnordestina, criaremos condições para que o Nordeste se torne ainda mais forte e competitivo no cenário nacional e internacional”, ressaltou.

Palmares - Outlet

A governadora Raquel Lyra transmitiu o cargo para a vice-governadora Priscila Krause nesta quinta-feira (13), em cerimônia realizada no Palácio do Campo das Princesas. Krause ficará à frente do Governo de Pernambuco até o dia 30 de março, período em que Raquel Lyra estará de recesso, acompanhada dos filhos.

O presidente da Câmara Municipal de Garanhuns, vereador Jonhy Albino, será homenageado pelo segundo ano seguido com o Troféu Top Ouro, uma das premiações mais prestigiadas do Nordeste, idealizada pelo empresário Wellington Wagner. O reconhecimento será entregue no dia 15 de março, em cerimônia no Recife.

Ao agradecer a homenagem, o parlamentar ressaltou a importância da parceria com a população. “É uma honra receber esse prêmio, que reflete o nosso compromisso diário com a cidade. Agradeço a todos que confiam no nosso trabalho e nos motivam a seguir em frente”, afirmou.

O prédio de uma lanchonete localizada no Centro de Sobral, a 233 km de Fortaleza, desabou no início da tarde desta quinta-feira, 13. Corpo de Bombeiros foi acionado para o local, que tinha o nome de “Puro Sabor”.O Corpo Bombeiros Militar informou que a ocorrência de desabamento aconteceu na manhã desta quinta-feira, 13, na rua Joaquim Ribeiro, no Centro de Sobral. As equipes de emergência foram para o local e os funcionários que estavam no imóvel que estavam no momento do incidente conseguiram sair. As informações são do Jornal O Povo.

A “Puro Sabor Salgaderia” informou, por meio de nota, que não há pessoas feridas de forma grave. “Nossa prioridade sempre foi a segurança e o bem-estar dos nossos clientes e colaboradores. Estamos colaborando com as autoridades competentes para apurar as causas do ocorrido”, descreve a nota.