Moradores de Pesqueira divulgaram, há dois dias, uma carta aberta no Instagram da TV Pesqueira à governadora Raquel Lyra para denunciar a escalada da violência no município e cobrar ações urgentes do Estado. No texto, eles relatam assaltos, arrombamentos e até mortes sem esclarecimento, e afirmam que a cidade vive “dias de medo, insegurança e abandono”.
Viemos, por meio desta carta aberta, fazer um apelo urgente em nome da população de Pesqueira. Nossa cidade tem vivido dias de medo, insegurança e abandono. Os relatos são diários e crescentes: assaltos a mão armada, roubos de carros, comércios invadidos, e até mortes misteriosas que seguem sem respostas.
Inclusive, o nosso próprio estabelecimento da TV Pesqueira foi arrombado e já se passaram quase 6 meses sem nenhuma solução ou investigação clara. Assim como nós, diversos comerciantes e cidadãos vivem à mercê da criminalidade, sem a mínima sensação de segurança.
O povo de Pesqueira está assustado, cansado e clama por ação. Precisamos de reforço no policiamento, mais investimentos em investigação criminal e presença efetiva do Estado. É dever do governo garantir a segurança de todos os pernambucanos e neste momento, Pesqueira está sendo esquecida.
Governadora, Pesqueira pede socorro. O povo está com medo e precisa ser ouvido.
À população de Pesqueira:
Compartilhe esta carta, curta, marque a @raquellyraoficial e mostre que juntos somos mais fortes! Não podemos nos calar diante da insegurança. Vamos nos unir por uma Pesqueira mais segura e digna!
Na volta, ontem, de Serra Talhada, onde lancei sexta-feira passada meu livro “Os Leões do Norte”, atendendo a um convite do meu curioso amigo Cid Severo, de Sertânia, dei uma passadinha no memorial da chamada “Batalha de Custódia”, que se deu no dia 14 de fevereiro de 1926, em pleno domingo de carnaval, nos arredores de Custódia, no Sertão do Moxotó.
Foi um dos maiores rastros sangrentos da Coluna Prestes em Pernambuco. Na verdade, uma armadilha arquitetada pelos insurgentes da Coluna Prestes, que resultou na morte de oito soldados, quatro policiais militares e quatro bombeiros militares. No local, entre os militares aparecem estampados no painel os nomes dos que tombaram sem vida: Isídio José de Oliveira, do 2º Batalhão, Castor Pereira da Costa, Ercias Petronilo Fonseca e Manoel Bernardino Fonseca, do Regimento da Cavalaria.
Também os bombeiros militares José Sebastião Bezerra, Pedro Cosme Alexandrino, Antônio Cassemiro Ferreira e Luiz José Lima Mendes. Saíram ainda feridos os soldados Amaro do Espírito Santo, Benevenuto Cardoso da Silva e Severino Lino dos Santos, do 2º Batalhão. No boletim, o comandante João Nunes enalteceu suas bravuras e sacrifícios no campo da luta em defesa da legalidade.
Os soldados mortos estão sepultados no local em cova única. O monumento, escondido por trás dos matos na estrada que liga Custódia a Serra Talhada, está quase invisível, o que é lamentável pela sua importância histórica. Foi erguido durante o comando geral do Coronel Manoel Expedito Sampaio, em 1961. Da coluna Prestes, se envolveram no embate os tenentes-coronéis Djalma Dutra e João Alberto.
Segundo levantamento histórico, os rebeldes da Coluna estavam em Custódia esperando uma ligação com o tenente Cleto Campelo, que acabou falecendo em Gravatá. Eles haviam interceptado nos fios do telégrafo uma mensagem sobre o deslocamento de Custódia para Vila Bela (Serra Talhada) de uma tropa da Força Pública de Pernambuco, de 137 homens, transportada em cinco caminhões dos efetivos dos 1º, 2º, 3º Batalhões, Regimento da Cavalaria e Companhia de Bombeiros, (Boletim Geral da Força Pública, de 12 de fevereiro de 1926), sob o comando do coronel João Nunes, comandante Geral.
No terceiro caminhão, vinham o tenente da PM José Coutinho da Costa Pereira, e no quinto o tenente da PM Olímpio Augusto de Oliveira e o capitão Luiz Sabino de Azevedo. Na retaguarda, o comandante João Nunes, em automóvel. Na localidade Umburanas, ou Pitombeiras, os rebeldes arquitetaram uma emboscada, colocando na estrada um chapéu de tipo engenheiro, de cortiça, como isca.
Por volta das 9h de 14/02/1926, (domingo de Carnaval), um soldado mandou parar o veículo para apanhá-lo. Em seguida, todo o comboio parou. O coronel João Nunes, vinha à retaguarda, em companhia do seu secretário, o tenente Sidrak de Oliveira Correia, e outros oficiais. Imediatamente, dos serrotes laterais surgiram os fogos cruzados das metralhadoras inimigas, ceifando a vida dos soldados.
Após seis horas de combate, o coronel João Nunes, ao escurecer, conseguiu romper o cerco dos rebeldes, (em número quase cinco vezes superior, e entocados) rumo à Custódia, perdendo quatro dos cinco caminhões, que foram queimados. No dia seguinte, em Custódia, a tropa reorganizou-se e partiu ao encalço da força rebelde. A munição que se achava no quinto caminhão, que regressou à Custódia com o capitão Luís Sabino de Azevedo, não foi perdida.
Conforme o Boletim Geral da Força Pública, de 12 de março daquele ano, os soldados foram sepultados no local, numa cova única, à beira da estrada, de acordo com o major da PM João Rodrigues da Silva, em artigo publicado na Revista Guararapes, em janeiro de 1950. Os mortos do Riacho do Mulungu, cenário da batalha, passaram de 40, segundo historiadores.
“Na fria placa de mármore ficou o registro da reação daqueles heróis, que precisam ser lembrados e nominados todos os anos, àquele 14 de fevereiro de 1926, pois transpuseram os umbrais da glória e precisam ser inseridos nos anais da grande história da PM e de Pernambuco”, diz um registro histórico que consultei na internet.
A Coluna Prestes começou a marchar pelo interior do Brasil em 25 de abril de 1925. Por dois anos, seus membros atravessaram mais de 25 mil quilômetros, passando pelos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins, Maranhão, Ceará, Piauí, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba e Minas Gerais. Por onde chegavam, eram recebidos com frieza, medo ou alegria, pois eram vistos por muitos como heróis.
Ao atravessar os locais mais distantes do Brasil, os integrantes da Coluna esperavam receber o apoio da população para as causas defendidas por eles. Porém, isso não aconteceu. Os mais de dois anos de marcha fizeram com que seus membros abandonassem a Coluna, alegando desgastes e por causa do fim do governo Artur Bernardes.
Em fevereiro de 1927, os integrantes depuseram suas armas e partiram para o exílio, na Bolívia. Luís Carlos Prestes reforçou sua liderança nacional e, logo após o fim da Coluna, foi chamado de “cavaleiro da esperança”. Em seu exílio, ele teve contato com o pensamento comunista e, ao voltar para o Brasil em 1930, se tornaria o principal nome do comunismo em solo brasileiro.
Vem aí o novo Boreal, o sofisticado e seguro SUV da Renault
A francesa Renault apresentou a jornalistas o SUV médio Boreal, um modelo recheado de tecnologias (e visual muito interessante) para concorrer com os já estabelecidos Jeep Compass e Toyota Corolla Cross. Ele já começou a ser produzido em São José dos Pinhais, no Paraná, mede 4,56m de comprimento, com entre-eixos de 2,70 metros — e é mais largo, mais alto e até mais imponente do que os citados acima. Deve custar (versão topo de linha) em torno dos R$ 240 mil. Mas só chega às lojas no fim do ano.
O modelo tem vários pontos fortes — é uma aposta para o mundo emergente, como a América Latina, Oriente Médio e África árabe. No Brasil, serão três versões. Há vários bons requisitos para vendas. Do porta-malas, que garante 586 litros, às gigantes rodas de liga leve de 19 polegadas. E, claro, o belo visual — marcado pela nova identidade da Renault e sua grade frontal na cor da carroceria com a logo “Nouvel’R” (em relevo) e faróis de LED alongados invadindo os para-lamas.
Mas o que chama a atenção é o acabamento interior de alta qualidade — de nível, aliás, de modelos mais premium (e mais caros). Nele, a marca também abusa (ainda bem) da tecnologia. Desde o painel de duas telas de 10’’ integradas, com quadro de instrumentos digital personalizável, a central multimídia com um serviço do Google (inédito em carro fabricado aqui) com sistema de conectividade incluindo Google Maps, assistente por voz, loja de aplicativos e atualização remota.
O processamento dos sistemas (incluindo o de segurança ativa) é feito pelo chip Snapdragon Chassi, da Qualcomm. O sistema de som é premium — da Harman Kardon — e foi desenvolvido com ajuda de instrumento (francês, claro) Jean-Michel Jarre, filho do também compositor de trilhas sonoras Maurice Jarre. Tem até cinco perfis acústicos diferentes. A iluminação ambiente é personalizável — e em 48 cores! Os bancos dianteiros têm ajustes elétricos e massagem para o motorista. E por aí vai.
O console é uma mini geladeira, por exemplo. O pacote de segurança é para lá de caprichado. São 24 sistemas de assistência ao condutor: piloto automático adaptativo com função para e anda, centralização ativa de faixa, alerta de colisão com frenagem autônoma de emergência, leitor de placas, câmeras 360°, assistente para detectar veículos e ciclistas ao abrir portas etc. São cinco modos de condução: Eco, Comfort, Sport, Perso e o inédito Smart, que se adapta automaticamente ao estilo de direção do motorista com o tipo de trajeto encontrado. O Boreal também traz como novidade o motor 1.3 turbo (flex) de 163cv e torque de 27,5kgfm. O câmbio é automático de dupla embreagem de seis marchas.
Mobi linha 2026 – A Fiat atualizou o Mobi para a linha 2026. Do ponto de vista estético, pouca coisa — como novas calotas e roda de liga leve com nova cor e maçanetas e retrovisores pintados de preto brilhante. Já o quadro de instrumentos e o volante são novos — e os porta-objetos foram reorganizados. A Fiat também fez os tradicionais ajustes de versões — e seus pacotes de customização. Por exemplo: as Like e Trekking, que têm motor 1.0 Firefly de 75cv, vêm com controles de estabilidade e tração, assistente de partida em rampa, sensor de pressão dos pneus, direção elétrica, regulagem da altura do farol e do volante, ar-condicionado e acionamento elétrico dos vidros dianteiros elétricos e da trava.
São equipamentos que inexistem até em modelos superiores de outras marcas – e até da própria Fiat e de outras congêneres da Stellantis. O Pack Essential adiciona à versão Like farol de neblina, comandos de abertura das tampas de porta-malas e tanque de combustível e regulagem de altura dos cintos de segurança dianteiros. Na Trekking, o Pack Top inclui sensor de estacionamento traseiro e espelhos retrovisores externos elétricos. O Mobi faz parte do Carro Sustentável, programa do governo federal que isenta do IPI alguns modelos. A Like custa R$ 79.060 e Trekking e R$ 80.990.
JCW Countryman ALL4 Exclusive – Uma nova versão do tradicional Mini está à venda por R$ 371 mil. Ela é cara, certamente, mas tem um motor de 317cv – que acelera de 0 a 100 km/h em apenas 5,6 segundos e é (com máxima de 250 km/h) o modelo é o mais veloz da marca no Brasil. Ele tem transmissão automática esportiva de dupla embreagem de sete velocidades (com paddle shifts no volante) e tração integral.
Visualmente, a Exclusive se diferencia pelas rodas de 19 polegadas pretas com design exclusivo e pela carroceria sem faixas. Por dentro, o esquema de cores vermelho e preto no painel, ao longo dos painéis das portas e nos bancos esportivos JCW com ajustes elétricos é uma homenagem à herança de corrida da Mini. No centro do painel, com revestimento em 2 tons, o moderno display redondo com tecnologia Oled de altíssima resolução e 240mm de diâmetro faz o papel de painel de instrumentos e central multimídia. O sistema de som é um Harman Kardon com 12 alto-falantes e 365 watts de potência.
BMW Série 3: 45 mil brasileiros – Líder entre os sedãs premium no país, o BMW Série 3 alcança um marco importante em sua trajetória no Brasil: 45 mil unidades produzidas na fábrica do BMW Group em Araquari (SC). O modelo é fabricado lá desde 2014 e tem um papel simbólico para a marca: foi o primeiro veículo a sair da linha de montagem da planta catarinense. Aliás, a fábrica é responsável pelos modelos BMW X1, BMW X4 e BMW X5 PHEV, o primeiro híbrido plug-in produzido na América do Sul. O BMW 320i é produzido em três versões (320i GP, 320i Sport GP e 320i M Sport), todas equipadas com o motor TwinPower turbo 2.0 de 184cv e 30,5kgfm de torque. A tração segue a tradição de ser traseira e o câmbio é automático de oito marchas. Com esse conjunto, o modelo acelera de 0 a 100 km/h em 7,1 s e atinge a velocidade máxima de 235 km/h.
Fiat Toro: 600 mil no Brasil – E por falar em marca, a picape Toro – produzida no Polo Automotivo Stellantis de Goiana (PE) – criou uma tendência entre as picapes quando foi lançada, em 2016. A ideia, que colou, por sinal, era unir a performance de uma picape com o conforto de um SUV. Agora, a Toro alcançou 600 mil unidades produzidas no Brasil. Ela é oferecida nas versões Endurance, Freedom, Volcano, Volcano Diesel, Ultra e Rach, tem sistema de iluminação full LED, rodas de liga leve de até 18” e bancos de couro com ajuste elétrico. A versão Ranch, topo de gama, conta com uma grade exclusiva com moldura cromada e identidade premium brown no friso decorativo, que proporciona uma aparência única e refinada, além de inserções volumétricas que garantem mais robustez e estilo.
Recentemente, a picape ganhou nova motorização nas versões Ranch e Volcano, ficando ainda mais potente e econômica. Com o motor MultiJet 2.2 turbodiesel, o modelo passou a entregar 200 cv de potência e 45,9kgfm de torque, o que representa + 18% de potência e + 29% de torque em relação ao motor anterior. O 0 a 100 km/h agora é feito em apenas 9,6 segundos na Volcano e 9,8 segundos na versão Ranch. Já as retomadas de 60 a 100km/h e 80 a 120 km/h, são realizadas em impressionantes 6,0 segundos e 7,8 segundos (Volcano) e 6,1 e 7,9 (Ranch), resultando em mais segurança nas ultrapassagens e desempenho em todos os tipos de terrenos.
Onix e Tracker ganham edição 100 Anos – As concessionárias da Chevrolet começaram a receber as edições limitadas do Onix e Tracker 100 anos, além de um novo lote da mesma série da S10. A marca completa um século no Brasil. As versões especiais se tratam, na verdade, de visual exclusivo e com itens presentes nas topos de linha regulares. Por exemplo: o Onix, pela primeira vez, combina motor 1.0 aspirado com acabamento de configuração topo de linha. Ambas as edições serão limitadas a mil unidades.
Interesse por motocicleta – A procura do brasileiro por motocicletas 0km cresceu 35% em 2025, segundo aponta levantamento do Webmotors Autoinsights, ferramenta que fornece dados e informações sobre o mercado automotivo brasileiro. O estudo tem como base a quantidade de visitas às motocicletas anunciadas na plataforma entre janeiro e maio de 2025 com relação ao mesmo período do ano anterior.
Entre os modelos 0KM que mais receberam visitas nos cinco primeiros meses de 2025, destaque para a Honda CG 160 Fan na liderança, com 16% de participação. Na sequência, as Honda CB 300F Twister (15%), Yamaha R15 (14%), Honda CG 160 Titan (12%), Honda CG 160 Start (8%), Honda Pop 110i (8%), Honda Adv (8%), Yamaha Fazer FZ25 Connected (7%), Shineray SHI 175 (7%) e Yamaha Fazer FZ25 ABS (6%). Já o mercado de usadas observou um acréscimo de 14% no período. Neste caso, lidera o interesse a Yamaha MT 03 ABS, com 12% de participação.
Kardian para venda direta – Pouco mais de um ano após chegar às revendas, o SUV compacto Renault Kardian ganha uma quinta versão — a quarta com câmbio automático. A Authentic, com motor 1.0 turbo de 125 cavalos, começou a ser oferecida por R$ 120 mil – mas apenas para vendas diretas, inclusive com as vantagens do programa para Pessoas com Deficiência (PCD). Ela custa R$ 4,2 mil a menos do que a intermediária Evolution EDC e tem de série seis airbags, controlador e limitador de velocidade e sensores de estacionamento traseiro.
Ford Territory é renovado – O Ford Territory ganhou uma geração totalmente nova há dois anos – e isso quadruplicou as vendas. Agora, o SUV médio passa por algumas modificações na linha 2026 no Brasil. No geral, ele ganha mais conteúdo – e sem aumento de preço. Destaque para a parte tecnológica. Tanto o painel digital como a central multimídia, ambos de 12,3”, ganharam novos softwares. Além de conexão sem fio com Android Auto e Apple CarPlay e um novo sistema de áudio com efeito 3D, há carregador por indução, três portas USB-C, uma porta USB-A e tomada de 12 V.
O SUV também é 100% conectado, com todas as funcionalidades do aplicativo FordPass, como partida remota e agendada, travamento e abertura de portas, alertas e status do veículo (odômetro, nível de combustível, pressão dos pneus, carga da bateria e localização) e alarme perimétrico. O design traz mudanças apenas pontuais – principalmente na nova frente, com faróis full-LED em L, grade preta com detalhes cromados, para-choque e logo Ford redesenhados. O modelo é equipado com motor 1.5 turbo, de potência de 169cv e torque de 250Nm. O preço da versão única Titanium é o mesmo da anterior: R$ 215 mil.
Financiamento de veículos tem redução – As vendas financiadas de veículos no Brasil totalizaram 3,4 milhões de unidades no primeiro semestre de 2025, entre novos e usados, de acordo com dados da B3. O número, que inclui autos leves, pesados e motos em todo o país, representa uma redução de 0,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. Em valor absoluto, foram 24 mil unidades financiadas a menos. No segmento de autos leves, houve uma diminuição de 2,6% em relação aos seis primeiros meses de 2024. A quantidade de financiamento de veículos pesados caiu 4,6%.
Já o financiamento de motos cresceu 4,4%. “Os resultados mostram que, diante de um cenário macroeconômico mais adverso, o mercado de financiamento de veículos continua enfrentando dificuldades para retomar o ritmo. Principalmente o segmento de automóveis e comerciais leves usados”, afirma Daniel Takatohi, superintendente de Produtos de Financiamento na B3. Em junho de 2025, o financiamento de veículos totais apresentou uma redução de 7% na comparação com o mês de maio. A maior retração neste período ocorreu na venda financiadas de motos, com 6,1% a menos no número de vendas. As negociações financiadas de automóveis leves caíram 4,7%, enquanto a de veículos pesados subiram 5,8%.
Adesões a consórcio – Um balanço de desempenho do sistema de consórcio no primeiro semestre de 2025 consolidado pela associação que representa as administradoras, a Abac, apontou um crescimento de 8,8% nos planos de aquisição de autos leves, motocicletas e pesados. As vendas de novas cotas somaram 1,75 milhão ante 1,61 milhão registrado no mesmo período do ano passado. O volume de crédito negociado alcançou R$ 103,0 bilhões, valor 12,4% maior, enquanto os recursos provenientes de 752,4 mil contemplações chegaram a R$ 43,1 bilhões, alta de 13,9%.
No setor de automotores, o segmento de veículos leves (automóveis e comerciais leves) se destacou no período com o aumento de 12,5% em novos negócios, para 955,4 mil cotas. O segmento de pesados se destacou no sistema de consórcio no setor de automotores com a maior alta de crédito concedido pelas contemplações, de 42,4% para R$ 10,7 bilhões. E embora o balanço da Abac aponte baixa de 15% nas vendas de contas, com 99,6 mil, o volume de crédito negociado nos seis primeiros meses cresceu 8,2%, para R$ 22,6 bilhões.
Volta das férias? Fique de olho nos pneus – Julho é tradicionalmente um dos meses mais movimentados nas estradas. Se você é um desses motoristas voltando de férias com a família, fique atento aos itens que merecem cuidado especial – como os pneus. Eles são o único ponto de contato entre o veículo e o solo, influenciando diretamente em aspectos como frenagem, estabilidade, consumo de combustível e conforto durante a condução. A pequena, mas relevante cartilha, foi bolada pela Bridgestone, líder global em pneus premium:
1. Calibre-os regularmente – Faça a calibragem a cada 15 dias ou a cada 500km, sempre com os pneus frios (até 3 km após deixar a garagem) e de acordo com as orientações do manual do veículo.
2. Realize o rodízio – Em geral, a cada 8 mil quilômetros, ou conforme a recomendação do fabricante. Isso ajuda a manter o desgaste uniforme.
3. Evite sobrecarga – Excesso de peso pode comprometer a estrutura dos pneus e aumentar o risco de falhas. Verifique o limite permitido antes de carregar o porta-malas. Lembre-se de considerar o peso extra ao calibrar os pneus também.
4. Faça a manutenção preventiva do veículo – Componentes como amortecedores, molas, freios e rodas atuam diretamente sobre os pneus e devem estar em bom estado.
5. Use pneus e rodas nas medidas indicadas – Respeitar as especificações do fabricante é essencial para manter o equilíbrio e a performance do veículo.
6. Alinhe e balanceie os pneus – Esses ajustes são recomendados sempre que houver impactos fortes, desgaste irregular ou troca de componentes da suspensão.
7. Escolha o pneu ideal para o terreno – Pneus de uso urbano e off-road têm funções diferentes. Usar o tipo inadequado reduz a eficiência e a durabilidade.
8. Fique atento ao desgaste – Um indicador chamado TWI mostra o limite de segurança para o uso dos pneus. Se a profundidade do sulco for inferior a 1,6mm, a substituição deve ser feita imediatamente.
9. Evite contato com produtos químicos – Solventes e derivados de petróleo deterioram a borracha, reduzindo a vida útil dos pneus.
10. Adote uma direção preventiva – Evite freadas bruscas, curvas acentuadas e impactos com lombadas ou buracos. Uma condução suave ajuda a preservar os pneus e outros sistemas do veículo.
Segundo Roberto Ayala, gerente de Engenharia de Vendas da Bridgestone, os pneus em bom estado são apenas uma parte do que garante a segurança da viagem. “É fundamental que todos os sistemas do veículo estejam revisados antes de pegar a estrada. A suspensão, os freios e até a forma de dirigir influenciam na durabilidade dos pneus e na proteção dos passageiros. Direção cuidadosa e manutenção em dia são os melhores aliados para uma viagem tranquila”, reforça.
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.
A informação de que a Venezuela teria passado a cobrar uma taxa de 15% a 77% sobre produtos brasileiros “pegou de surpresa” o Brasil, que diz não ter sido informado sobre a medida. Fontes diplomáticas próximas ao tema consultadas pelo Brasil de Fato tentam remediar a situação com a diplomacia venezuelana e até cogitam um “erro no sistema aduaneiro” do país vizinho.
Isso porque a medida siginficaria o rompimento de um acordo que Caracas e Brasília assinaram em 2012, o Acordo de Complementação Econômica 69 (ACE 69). O documento derrubava justamente o IVA (Imposto sobre Valor Agregado) e outras taxas sobre produtos brasileiros mediante a apresentação dos certificados do país de origem.
A imposição das novas taxas foi denunciada ontem por empresários de Roraima ao governo brasileiro. O estado é o principal exportador de produtos para a Venezuela. Segundo eles, caminhões estão parados na fronteira entre os países esperando a resolução do impasse.
O governo brasileiro, por sua vez, alega que não foi avisado da decisão e entende que o ACE 69 segue em vigor.
Segundo apurou o Brasil de Fato, a diplomacia brasileira tentou contato com o Serviço Nacional Integrado de Administração Aduaneira e Tributária da Venezuela (Seniat), o órgão responsável pela cobrança das tarifas, mas não teve resposta.
Há, no entanto, um decreto de número 5.145, assinado pelo governo da Venezuela e publicado em Diário Oficial em 30 de junho, que derruba a isenção do IVA e de outros impostos para produtos importados. O texto cita o fim da isenção sobre uma série de produtos industrializados e agrícolas, incluindo a soja e o açúcar, principais produtos exportados pelo Brasil à Venezuela.
A expectativa de diplomatas brasileiros ouvidos pela reportagem é de que a medida possa ser um “erro no sistema aduaneiro” e que o país tenha “cobrado de maneira equivocada” o imposto sobre os produtos.
Em nota, o governo de Roraima afirmou que está em contato com o Ministério das Relações Exteriores do Brasil para resolver o impasse.
De acordo com a plataforma da ONU para comércio global, em 2023, o Brasil exportou cerca de US$ 1,15 bilhão para a Venezuela e registrou uma balança comercial favorável com o país vizinho, que vendeu apenas US$ 468 milhões no mesmo período para os brasileiros.
A Venezuela é o principal destino das exportações de Roraima. Nos últimos 5 anos, o estado vendeu US$ 937 milhões para o país vizinho. Para efeito de comparação, o segundo lugar nesse período foi a China, que importou US$ 100 milhões do estado brsaileiro.
A comitiva de senadores que vai tentar negociar as tarifas impostas ao Brasil começou a chegar aos Estados Unidos neste fim de semana. Até a tarde de hoje, seis congressistas já haviam desembarcado em solo norte-americano e se preparam para a agenda de negociações.
Estão em Washington D.C. cinco senadores que fazem parte da comitiva. São eles: Nelsinho Trad (PSD-MS), Tereza Cristina (PP-MS), Astronauta Marcos Pontes (PL-SP), Esperidião Amin (PP-SC) e Fernando Farias (MDB-AL). O senador Carlos Viana (Podemos-MG) está nos EUA e deve se juntar aos colegas amanhã. As informações são da CNN Brasil.
Ainda faltam embarcar os senadores Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado, e Rogério Carvalho (PT-SE).
A agenda do grupo começa na manhã de segunda-feira (28), quando os congressistas têm reuniões na Embaixada do Brasil em Washington. Durante a tarde, o grupo vai à sede da U.S. Chamber of Commerce, quando se encontram com lideranças empresariais e representantes do Brazil-U.S. Business Council.
Os senadores que estão nos EUA tentam reverter — ou ao menos postergar — a aplicação das tarifas anunciadas por Donald Trump. No início do mês, o chefe da Casa Branca anunciou tarifa de 50% sobre as exportações brasileiras a partir de 1º de agosto e relacionou a medida à ação penal em que o ex-presidente Jair Bolsonaro é réu.
A missão é organizada pelo presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Nelsinho Trad (PSD-MS), e foi aprovada por unanimidade pelo Plenário da Casa. O grupo conta com a participação de parlamentares de diferentes partidos, indo desde o PT (Partido dos Trabalhadores) ao PL (Partido Liberal).
A banda Limão com Mel, uma das atrações mais aguardadas do Festival Café Cultural 2025, em Taquaritinga do Norte, terá sua apresentação antecipada e agora fará o seu show na primeira noite do evento, na quinta-feira (7/8). Com a antecipação, o show da cantora Tayara Andreza será realizado na sexta-feira (8/8).
A mudança na programação foi motivada por ajustes na agenda do grupo, e anunciada com entusiasmo pela própria banda nas redes sociais. Em nota, Limão com Mel agradeceu à cantora Tayara Andreza, à sua equipe e à Prefeitura de Taquaritinga do Norte pela parceria e compreensão. O Festival Café Cultural acontece entre os dias 4 e 10 de agosto, com uma programação repleta de shows, feiras, exposições e manifestações culturais.
A Arena de Pernambuco dá mais um passo importante em sua missão de ser um espaço mais inclusivo. Durante os jogos deste fim de semana, o Camarote da Inclusão estará disponível, garantindo que pessoas atípicas e seus acompanhantes possam viver a emoção do futebol com conforto, segurança e estrutura adequada. As inscrições já foram encerradas.
Os camarotes estão disponíveis hoje, às 19h30, no jogo Retrô x Ypiranga-RS, pela 14ª rodada da Série C, e amanhã, às 16h, no jogo Santa Cruz x Treze-PB, pela última rodada da primeira fase da Série D. “Acreditamos que o futebol e os eventos esportivos precisam ser vividos por todos. É uma alegria oferecer esse espaço de acolhimento, respeito e inclusão. A Arena é o lugar onde todo mundo tem vez”, destaca a missionária Michele Collins, diretora-presidente da Arena de Pernambuco.
O futuro do sistema público de passageiros da Região Metropolitana do Recife (RMR) está nos trilhos — metrô, VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) e monotrilhos — a um custo de cerca de R$ 12 bilhões, dos quais R$ 10 bilhões seriam destinados apenas à expansão da atual malha metroviária com a criação de cinco novas linhas. Isso, sem contar os cerca de R$ 1 bilhão necessários para recuperar a atual malha.
Os dados fazem parte das etapas iniciais do Estudo Nacional de Mobilidade Urbana (ENMU), realizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em parceria com o Ministério das Cidades.
O alto custo do projeto, no entanto, termina colocando o Metrô em segundo plano, concentrando os estudos mais avançados em soluções mais factíveis, como o VLT, os monotrilhos e o BRT. Ainda assim, os modais sobre trilhos são predominantes entre as soluções propostas pelo BNDES para a capital pernambucana e cidades vizinhas.
De acordo com a versão mais recente do estudo, o Boletim Informativo nº 4, o Recife tem potencial para mais do que dobrar sua rede de transporte público coletivo de média capacidade (TPC-MAC) nas próximas três décadas, acrescentando 81 quilômetros (km) à sua rede atual, que conta com 68 km.
Ao todo, o levantamento se concentra em seis projetos de sistemas de BRT, VLT ou monotrilho que poderiam ser implementados nas próximas décadas. As propostas foram selecionadas entre 15 soluções avaliadas na primeira etapa do estudo, tendo como base obras já cogitadas, em algum momento, para a RMR.
As intervenções estudadas incluem as linhas Igarassu-Joana Bezerra e Oeste Derby-São Lourenço, de uma eventual expansão do metrô, além do Corredor Norte-Sul (VLT), do Corredor BR-101 (VLT, BRT ou Metrô), do Corredor da Avenida Norte (VLT, BRT ou Metrô) e do Corredor da Avenida Agamenon Magalhães (VLT, BRT ou Metrô). Os três últimos projetos teriam modais sobrepostos.
Já a expansão da rede de trens urbanos operados a diesel pela CBTU, a exemplo da linha Cabo – Suape (Trem); a extensão da linha Sul de Cajueiro Seco a Suape (Metrô) e várias linhas de VLT (como Largo da Paz, Tancredo-Werneck, entre outras) foram descartadas por apresentarem demanda muito baixa.
Projetos
O detalhamento de cada uma das seis intervenções selecionadas ainda será divulgado na próxima etapa do estudo, atualmente em elaboração, pelo Banco de Projetos. Nessa fase, prevista para durar até o fim do próximo mês, cada proposta contará com informações detalhadas sobre traçado, tecnologia, estimativas de investimentos, custos operacionais e benefícios esperados.
Dos 15 projetos iniciais avaliados, quatro são oriundos da Prefeitura do Recife (um VLT e três corredores exclusivos de ônibus), quatro do Governo de Pernambuco (dois BRTs, um VLT e um monotrilho) e sete (já excluindo o trem a diesel) do governo federal (expansão do metrô).
As cinco novas linhas propostas para o Metrô Recife teriam um custo aproximado de R$ 10 bilhões, uma média de R$ 2 bilhões por projeto, enquanto, comparativamente, o VLT do Corredor Norte-Sul custaria R$ 698 milhões. De todos projetos, apenas esse último tem estudo prévio de demanda realizado.
Resultados Esperados
Com a expansão projetada, a malha de transporte coletivo do Grande Recife saltaria para 150 km até 2054, representando um acréscimo de 119% na infraestrutura existente, caso os investimentos necessários sejam viabilizados. Na prática, isso significaria que o número de pessoas atendidas diariamente por corredores de transporte mais eficientes poderia quase dobrar, passando de 462,3 mil para 838,8 mil usuários.
O impacto dessa possível expansão iria além dos números absolutos. O índice PNT (People Near Transit), que mensura o percentual da população que reside no raio de até 1 km de estações de sistemas de transporte público, a proporção de pessoas transportadas poderia passar dos atuais 21,8% da população para 45,9%, mais do que dobrando.
Em outras palavras, quase metade dos moradores da Região Metropolitana do Recife teria acesso facilitado a um sistema de transporte coletivo eficiente, contra o pouco mais de um quinto, atualmente.
“O investimento em corredores de transporte mais eficientes é uma política pública necessária para ampliar o acesso a oportunidades e melhorar a qualidade de vida das pessoas, especialmente das populações mais carentes”, afirmou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, em nota enviada ao Diario.
Segundo ele, além dos benefícios diretos para a mobilidade, a expansão projetada para Recife poderia ter “efeitos também para redução do número de acidentes e das emissões de poluentes e gases do efeito estufa, além do melhor uso do espaço público”.
Cenário Nacional
A projeção para Recife faz parte de um estudo mais amplo que analisou as 21 maiores regiões metropolitanas do país. No cenário nacional, o ENMU prevê uma possível expansão de aproximadamente 2,5 mil quilômetros nas redes de transporte público coletivo de média e alta capacidade até 2054, incluindo novos trechos de metrôs, trens, VLTs, BRT e corredores exclusivos de ônibus, caso os projetos sejam implementados.
Detalhando essa potencial expansão, o estudo projeta mais 323 km de linhas de metrô, 96 km de trens urbanos, 1.930 km de sistemas de BRT, VLT ou monotrilho, além de 157 km de corredores de ônibus. Atualmente, as 21 regiões metropolitanas pesquisadas, distribuídas nas cinco regiões do país, somam 2.007 km de rede de transporte público.
“Estamos fortalecendo o planejamento urbano com base em dados concretos, que nos permitem identificar prioridades e orientar ações de médio e longo prazo. Nosso foco, com a mobilidade urbana, é tornar o transporte coletivo mais eficiente, dinâmico e sustentável, assegurando qualidade de vida à população. Reduzir o tempo de deslocamento, com conforto e segurança, transforma a forma como as pessoas vivem, acessam oportunidades e se relacionam com as cidades”, destacou o ministro das Cidades, Jader Filho, também por meio de nota.
Confira 15 projetos estudados pelo BNDES:
Prefeitura do Recife
1. Corredor Norte-Sul Modal: VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) Extensão: 22,2 km Demanda estimada: 176.000 passageiros/dia Responsável: Prefeitura do Recife Status: Estudo elaborado em 2022, com previsão de implantação para 2030 Abrangência: Município do Recife
2. Arquiteto Luis Nunes Modal: Corredor Exclusivo de Ônibus Extensão: 3,3 km Demanda estimada: Não disponível Responsável: Prefeitura do Recife Status: Sem previsão de implantação definida Abrangência: Município do Recife
3. Binário Antônio Falcão / Félix de Brito Modal: Corredor Exclusivo de Ônibus Extensão: 4,0 km Demanda estimada: Não disponível Responsável: Prefeitura do Recife Status: Sem previsão de implantação definida Abrangência: Município do Recife
4. Binário Jean Emile Favre / Raimundo Diniz Modal: Corredor Exclusivo de Ônibus Extensão: 3,6 km Demanda estimada: Não disponível Responsável: Prefeitura do Recife Status: Sem previsão de implantação definida Abrangência: Município do Recife
Governo de Pernambuco
5. Corredor BR-101 Modal: Inicialmente proposto como BRT (Bus Rapid Transit), mas a tecnologia pode ser reavaliada Extensão: 30,6 km Demanda estimada: Não disponível Responsável: Estado de Pernambuco Status: Sem previsão de implantação definida Abrangência: Municípios de Jaboatão dos Guararapes, Recife e Paulista
6. Monotrilho Macaxeira-Pina Modal: Monotrilho Extensão: 17,5 km Demanda estimada: Não disponível Responsável: Estado de Pernambuco Status: Estudo elaborado em 2015, sem previsão de implantação definida Abrangência: Município do Recife
7. Corredor Avenida Norte Modal: Inicialmente proposto como BRT (Bus Rapid Transit), mas a tecnologia pode ser reavaliada Extensão: 10,0 km Demanda estimada: Não disponível Responsável: Estado de Pernambuco Status: Sem previsão de implantação definida Abrangência: Município do Recife
8. Eixo Boa Viagem – Sul Modal: Inicialmente proposto como VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), mas a tecnologia pode ser reavaliada Extensão: 15,0 km Demanda estimada: Não disponível Responsável: Estado de Pernambuco Status: Sem previsão de implantação definida Abrangência: Município do Recife
Governo Federal (CBTU)
9. Linha Cabo – Suape Modal: Trem Urbano Extensão: 12,0 km Número de estações: 5 Custo estimado: R$ 533 milhões Responsável: CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) Status: Estudo elaborado em 2017, sem previsão de implantação definida Abrangência: Municípios de Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca
10. Linha Cajueiro – Macaxeira Modal: Metrô Extensão: 19,8 km Número de estações: 13 Custo estimado: R$ 3,5 Bilhões Responsável: CBTU Status: Estudo elaborado em 2017, sem previsão de implantação definida Abrangência: Municípios de Jaboatão dos Guararapes, Olinda e Recife
11. Linha Igarassu – Joana Bezerra Modal: Metrô Extensão: Não especificada no documento extraído Responsável: CBTU Status: Sem previsão de implantação definida Abrangência: Região Metropolitana do Recife
12. Linha Largo da Paz – Forte do Brum Modal: VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) Extensão: 5,0 km Número de estações: 8 Custo estimado: R$ 330 milhões Responsável: CBTU Status: Estudo elaborado em 2017, sem previsão de implantação definida Abrangência: Município do Recife
13. Linha Cajueiro – Suape Modal: Metrô Extensão: 16,0 km Número de estações: 11 Responsável: CBTU Status: Sem previsão de implantação definida Abrangência: Municípios de Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca
14. Linha Oeste Derby – São Lourenço Modal: Metrô Extensão: 18,0 km Número de estações: 15 Custo estimado: R$ 2,2 bilhões Responsável: CBTU Status: Estudo elaborado em 2017, sem previsão de implantação definida Abrangência: Municípios de São Lourenço da Mata, Camaragibe e Recife
15. Linha Noroeste Macaxeira – Cruz Cabugá Modal: Metrô Extensão: 8,0 km Número de estações: 10 Responsável: CBTU Status: Sem previsão de implantação definida Abrangência: Município do Recife
O cantor sertanejo Almir Matias, condenado em 2022 pelo rolo dos respiradores em Guarujá (SP) e pivô de uma denúncia de desvio de R$ 150 milhões da saúde pública, voltou à cena – agora em Pernambuco.
Segundo fontes ouvidas pela reportagem, Almir já desembarcou 15 vezes no estado nos últimos nove meses, oferecendo Organizações Sociais (OS) “de confiança” a prefeitos recém-eleitos. O método é sempre o mesmo: ele apresenta várias OS, provoca um leilão de preços e, se não fecha negócio, ameaça vazar dossiês e gravações à imprensa. Num encontro em hotel do Recife, chegou a bater na mesa e avisar: “Cadeia não me assusta”.
A Justiça paulista proibiu Almir de atuar em contratos públicos de saúde, mas ele segue negociando bastidores. Prefeitos pernambucanos temem virar os “próximos delatados” — alguns já relatam ameaças de exposição. O Ministério Público Federal em Pernambuco avalia abrir inquérito. Enquanto isso, Almir dispara reuniões e garante que “não tem nada a perder”.
Líder do União Brasil no Senado, o senador paraibano Efraim Filho anunciou ontem que vai ser candidato ao governo do seu estado. Ao lado da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), ele anunciou também que fará uma aliança com o PL, que vai indicar o ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga como candidato ao Senado pela chapa. “É uma aliança do bem para que a gente possa vencer as eleições”, disse.
O fato chamou a atenção porque Efraim tem indicações no governo federal e é “padrinho” político do ministro das Comunicações, Frederico Siqueira Filho (União Brasil) — ele foi um dos articuladores da escolha do nome após a queda de Juscelino Filho. As informações são do portal UOL.
Em discurso durante a inauguração da sede do PL em João Pessoa, Efraim caiu nos braços do bolsonarismo ao criticar o STF (Supremo Tribunal Federal) e evocar a anulação da condenação do presidente Lula (PT) no âmbito da operação Lava Jato.
Logo após o discurso, Efraim deixou claro que estava desembarcando do governo Lula. “Os cargos estão à disposição”, disse, citando que tem duas indicações diretas na Paraíba, para os comandos da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba) e dos Correios.
Discurso bolsonarista
Durante sua fala ao lado da ex-primeira-dama, Efraim optou por um discurso bolsonarista efusivo, falando sobre votar “sempre contra o aborto”, por exemplo, e fez duros ataques ao STF e às medidas cautelares contra Bolsonaro.
Ele classificou as recentes decisões do STF como “abusos e excessos” que “têm e devem ser combatidos”. “É inadmissível ver o pivô da Lava Jato ser colocado de volta às ruas — onde tem delação, tem vídeo, tem filmagem — nesse que é pior escândalo de corrupção do Brasil; enquanto Jair Bolsonaro é impedido de dar entrevistas”, disse, sem citar o nome de Lula.
“Quando a gente olhava a Venezuela lutando por liberdade, parecia que era algo distante da gente. A nossa luta era por melhorias no desenvolvimento social, geração de emprego, renda, para que o empreendedor não pague tanto imposto. A gente lutava, Michelle, para que o Brasil melhorasse. Hoje, a nossa luta é por liberdade, para depois reencontrar um Brasil que quer crescer”, disse Efraim.
Contexto local
Efraim é opositor do governador João Azevedo (PSB), que por sua vez é aliado de Lula. Reeleito em 2022, Azevedo não pode concorrer, e seu grupo político ainda não decidiu quem será o candidato ao Executivo.
A aliança de Efraim com a extrema direita tende a afastá-lo de outros grupos da oposição estadual, como o do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB), que também cogita disputar o governo. Veneziano é aliado de Lula e já afirmou que não subiria em palanque com bolsonaristas.
A ação de Efraim gerou forte repercussão política local, e muitos aliados do governo federal tacharam o senador de traidor. “Efraim pode jogar a bola para Lula. Isso não é correto, e nem é ético. Se ele está aderindo ao bloco bolsonarista, vá, mas entregue o que não é dele”, disse a deputada estadual Cida Ramos (PT) à rádio Arapuan.
O prefeito Carlos Santana inaugurou a requalificação da Maternidade Municipal Mãe Lídia, em Ipojuca, dobrando a capacidade de partos da unidade e elevando a qualidade do atendimento às gestantes. A entrega marca uma nova fase para a saúde do município, com melhorias estruturais e a ampliação dos serviços oferecidos. “Estamos entregando uma estrutura de ponta, com equipamentos modernos, para garantir mais segurança e dignidade às mães e aos bebês de Ipojuca”, afirmou o prefeito.
A nova estrutura inclui um moderno bloco cirúrgico com mesa de parto, desfibriladores, berços aquecidos e quatro novas enfermarias. Em 2015, durante seu mandato anterior, Santana havia ampliado a capacidade da maternidade de 6 para 20 leitos. Agora, em 2025, ele reforça esse compromisso com mais investimentos na saúde materno-infantil.
A cerimônia de entrega reuniu autoridades locais e estaduais, como a deputada Simone Santana e o secretário municipal de Saúde, Neto Guerra. “Já entramos no segundo semestre com muitas novidades em diversas áreas. Um exemplo é o programa Mãe Coruja, que já está funcionando. A Prefeitura do Ipojuca está fortalecendo a rede de cuidado com o povo”, declarou Simone.
Ainda durante a programação, o prefeito oficializou a posse de 104 novos servidores da área da saúde, entre médicos, técnicos e agentes. “É um momento de muita alegria. Empossar essa turma de peso, de trabalho, é mais compromisso que estamos cumprindo”, afirmou Santana.
Um voo da Azul Linhas Aéreas, que decolou de Porto, em Portugal, com destino a Campinas (SP), precisou realizar um desvio de rota na tarde de ontem, pousando no Aeroporto Internacional do Recife, após um dos tripulantes apresentar um mal súbito.
A aeronave, um Airbus A330-900, de matrícula PR-ANX, cumpria o voo AD-8803 com destino ao Aeroporto de Viracopos, quando a tripulação declarou emergência médica ao sobrevoar a região de Fortaleza (CE).
Em nota enviada ao Estadão, a Azul negou as primeiras informações, de que teria havia um pouso de emergência. “Não foi declarada emergência para pouso, mas sim um alternado, que é a mudança de rota, ação normal na aviação”, afirma a mensagem.
A empresa também negou que o tripulante tivesse apresentado sinais de um possível Acidente Vascular Cerebral (AVC), como foi divulgado inicialmente em um site especializado.
Segundo informações do canal especializado Papa Charlie Golf BR, o tripulante seria um homem de 59 anos, que seria o comandante da aeronave.
A identidade do tripulante não foi revelada oficialmente pela companhia aérea, que, em nota, afirmou que o desvio foi necessário para garantir o suporte médico imediato. “A Azul lamenta eventuais transtornos e ressalta que medidas como essas são necessárias para conferir a segurança de suas operações, valor primordial para a companhia”, informou a empresa.
O pouso ocorreu por volta das 17h, e a aeronave permaneceu no solo por aproximadamente uma hora e meia, partindo novamente às 18h40 com destino a Campinas.
Passageiros relataram nas redes sociais que o pouso foi realizado com tranquilidade e agradeceram ao copiloto pelo comando seguro da operação.
Após o Supremo Tribunal Federal (STF) impor ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) o uso de tornozeleira eletrônica, entre outras medidas restritivas, os casos dos presos pelo 8 de Janeiro voltam à tona. Vários deles violaram seus equipamentos e passaram a ser considerados foragidos por algum momento.
Um dos “patriotas” que vandalizaram a Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023 é Paulo Augusto Bufarah, 55 anos, preso pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) em 26 de junho deste ano, conforme divulgado pela coluna Mirelle Pinheiro. Paulo estava foragido após romper a tornozeleira eletrônica e sair do radar da polícia. O criminoso estava na Argentina e foi preso assim que voltou para o Brasil. As informações são do portal Metrópoles.
Mas nem só os vândalos foram presos pelo 8 de Janeiro. Integrantes da Polícia Militar do DF (PMDF) também receberam medidas restritivas. Um deles é o ex-comandante Klepter Rosa Gonçalves, que foi detido e liberado sob a condição de utilizar a tornozeleira eletrônica para continuar sendo monitorado.
Em abril deste ano, Klepter teria deixado de usar a tornozeleira, levando o STF a acioná-lo em junho. Os advogados explicaram que o item estava “carregando”. “O monitorado tomou providência imediata para regularização da carga do equipamento”, escreveram à Corte.
Relembre outros casos
A advogada Edith Christina Medeiros Freire, 57 anos, e o blogueiro Marinaldo Adriano Lima da Silva, 23, romperam as tornozeleiras e passaram a ser considerados fugitivos da Justiça desde abril deste ano. Em 10 de abril, o Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) informou ao STF que Edith Cristina está “evadida desde 30/8/2024”. Até a última atualização desta reportagem, ambos seguiam descumprindo a medida cautelar.
Marinaldo entrou em contato com a coluna de Paulo Cappelli à época para explicar que retirou a tornozeleira por temer ser confundido com traficante de drogas na região onde mora, em João Pessoa (PB).
Em novembro de 2024, o radialista Roque Saldanha postou vídeo nas redes sociais mostrando a tornozeleira usada por ele. Nas imagens, Saldanha comprova que quebrou o item de propósito e manda o ministro Alexandre de Moraes “enfiar a tornozeleira no cu”. Ele foi preso cerca de um mês depois da postagem, em Colatina (ES).
A estudante de medicina da Universidade de São Paulo (USP) Roberta Jersyka Oliveira Brasil Soares, 37 anos, é mais uma presa pelos atos antidemocráticos que rompeu a tornozeleira eletrônica. Ela teria deixado de usar o equipamento em maio de 2024, e a Justiça do Ceará informou a Alexandre de Moraes. Até então, segue foragida.
A tornozeleira de Vitório Campos da Silva, apontado como um dos que depredaram o gabinete da primeira-dama Janja da Silva, apresentou falhas nos dias 19 e 23 de março e 7 de abril deste ano. A defesa do vândalo nega que ele tenha deixado de usar o equipamento e afirma que a conexão de internet onde Vitório mora apresenta instabilidade.
Em fevereiro deste ano, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) informou ao STF que quatro pessoas do estado paulista sumiram do campo de monitoramento, após Moraes pedir relatórios quinzenais ao Tribunal. Natalia Teixeira Fonseca, Lindolfo de Oliveira, Dirce Gonçalves dos Santos e Lucenir Bernardes da Silva romperam a tornozeleira.