ABTP elege os Conselhos Deliberativo e Fiscal para o biênio 2025-2027

A Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP) elegeu, em Assembleia Geral Ordinária realizada em São Paulo, os membros dos Conselhos Deliberativo e Fiscal para o mandato de 2025 a 2027. Por unanimidade, o empresário Roberto Oliva foi reeleito presidente do Conselho Deliberativo, ao lado de Niveo Maluf, da Bunge, como vice-presidente. A chapa “PORTO MELHOR, BRASIL MELHOR” contou com o apoio dos associados e elegeu 38 representantes para o Conselho Deliberativo (19 titulares e 19 suplentes) e 10 nomes para o Conselho Fiscal.

Na primeira deliberação após a eleição, os conselheiros reconduziram Jesualdo Silva à direção executiva da ABTP. Com 36 anos de história e 99 empresas associadas, a ABTP representa mais de 245 terminais em 22 estados, movimentando todos os tipos de carga e sendo responsável por 76% da movimentação portuária nacional. “Estamos em um momento crucial no nosso setor, com a discussão sobre o marco legal portuário em pauta no Congresso Nacional. E isso representa uma grande janela de oportunidades de atuação da ABTP para colocarmos em evidência as principais demandas do nosso segmento”, afirmou Roberto Oliva.

Jesualdo Silva destacou que “o Conselho Deliberativo da ABTP reflete a pluralidade da associação, constituído por representantes de empresas detentoras de Arrendamentos e de TUPs e dos diversos perfis de carga do setor. É a representatividade das associadas refletida nos Conselhos”. Já Niveo Maluf, que segue na vice-presidência, declarou: “Foram dois anos de muitos desafios, mas também de importantes conquistas. Agora, começamos uma nova jornada, sempre comprometidos com a eficiência dos nossos portos e terminais portuários, que são essenciais para o Brasil”.

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Por Manoel Guimarães – Especial para o blog

O líder do União Brasil no Senado, Efraim Filho (PB), advertiu que a relação entre o governo Lula e o centrão — formado por PP, PSD, Republicanos, MDB e União Brasil — corre o risco de romper-se caso o Executivo insista em cobrar compromisso eleitoral para 2026. Em entrevista ao podcast Direto de Brasília, apresentado por Magno Martins, ele afirmou que o pacto com esses partidos é de governabilidade, não de apoio prévio a uma candidatura petista.

“Fomos consultados sobre a reforma ministerial e a palavra foi ‘governabilidade’. O governo queria um compromisso eleitoral, mas os partidos não toparam. O que tem sido entregue é uma agenda econômica onde boa parte foi aprovada: taxação das off‑shores, arcabouço fiscal, reforma tributária e mudança nas regras do ICMS. A federação (União e PP) está muito mais próxima de uma candidatura de oposição, da direita, do que de uma candidatura do PT. Se anteciparem essa cobrança, haverá o desembarque”, declarou Efraim em entrevista ao podcast Direto de Brasília, apresentado pelo jornalista Magno Martins.

Para ele, o governo não dispõe de base sólida no Congresso. “A votação do IOF mostrou isso: quando o governo resolveu peitar a decisão do Congresso, teve apenas 98 votos. Aquela é a base que o governo pode chamar de sua, e não chegou a 100 deputados. Se tirar PP ou MDB dos ministérios, vai entregar a quem? Quem vai dar mais votos? O governo já perdeu a condição do PT de 20 anos atrás, que podia impor uma agenda e tinha 400 votos no Congresso. Hoje, no Executivo está quem ganhou eleição, com apoio de 51% dos brasileiros que deram voto a Lula. E no Congresso está 100% da sociedade, quem ganhou e quem perdeu a eleição. Por isso o governo precisa ter coalizão”.

Líder de uma bancada que vai do presidente Davi Alcolumbre ao ex-juiz Sérgio Moro, o paraibano diz atuar como ponto de equilíbrio. E conclui: “Antecipar a discussão eleitoral é ruim para o governo. Deixa a a eleição para 2026 e 2025 para a agenda econômica, para que o cenário político contamine o menos possível. Se o governo exigir essa postura (de adesão), o desembarque poderá ser antecipado, mas é uma decisão que fica para o segundo semestre”.