Antonio Coelho repudia invasão do MST em Petrolina

O deputado estadual Antonio Coelho (UB) repudiou, nesta terça-feira (8), as invasões promovidas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) em Petrolina, especialmente na Fazenda CopaFruit, no projeto de irrigação Nilo Coelho. Durante pronunciamento na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o parlamentar classificou a ação como arbitrária e prejudicial ao desenvolvimento econômico do município, destacando os riscos à segurança jurídica, à geração de empregos e à atração de investimentos para a região.

Antonio Coelho enfatizou que a propriedade privada é um direito fundamental assegurado pelo artigo 5º da Constituição Federal, e que desapropriações devem ser conduzidas pelo Estado, com justa e prévia indenização, nunca por ações unilaterais de grupos organizados. “A ação do MST é uma agressão ao Estado Democrático de Direito e uma tentativa de usurpar competências exclusivas do Estado brasileiro”, afirmou.

Ao final de sua fala, o deputado apelou à governadora Raquel Lyra para que adote medidas urgentes e mobilize as forças de segurança do Estado a fim de garantir a reintegração de posse. Segundo ele, a omissão do governo em um caso como esse seria “catastrófica” para a economia local. “A segurança pública é dever do Estado, conforme a Constituição, e deve ser exercida para preservar a ordem e os direitos de todos”, concluiu.

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Por Manoel Guimarães – Especial para o blog

O líder do União Brasil no Senado, Efraim Filho (PB), advertiu que a relação entre o governo Lula e o centrão — formado por PP, PSD, Republicanos, MDB e União Brasil — corre o risco de romper-se caso o Executivo insista em cobrar compromisso eleitoral para 2026. Em entrevista ao podcast Direto de Brasília, apresentado por Magno Martins, ele afirmou que o pacto com esses partidos é de governabilidade, não de apoio prévio a uma candidatura petista.

“Fomos consultados sobre a reforma ministerial e a palavra foi ‘governabilidade’. O governo queria um compromisso eleitoral, mas os partidos não toparam. O que tem sido entregue é uma agenda econômica onde boa parte foi aprovada: taxação das off‑shores, arcabouço fiscal, reforma tributária e mudança nas regras do ICMS. A federação (União e PP) está muito mais próxima de uma candidatura de oposição, da direita, do que de uma candidatura do PT. Se anteciparem essa cobrança, haverá o desembarque”, declarou Efraim em entrevista ao podcast Direto de Brasília, apresentado pelo jornalista Magno Martins.

Para ele, o governo não dispõe de base sólida no Congresso. “A votação do IOF mostrou isso: quando o governo resolveu peitar a decisão do Congresso, teve apenas 98 votos. Aquela é a base que o governo pode chamar de sua, e não chegou a 100 deputados. Se tirar PP ou MDB dos ministérios, vai entregar a quem? Quem vai dar mais votos? O governo já perdeu a condição do PT de 20 anos atrás, que podia impor uma agenda e tinha 400 votos no Congresso. Hoje, no Executivo está quem ganhou eleição, com apoio de 51% dos brasileiros que deram voto a Lula. E no Congresso está 100% da sociedade, quem ganhou e quem perdeu a eleição. Por isso o governo precisa ter coalizão”.

Líder de uma bancada que vai do presidente Davi Alcolumbre ao ex-juiz Sérgio Moro, o paraibano diz atuar como ponto de equilíbrio. E conclui: “Antecipar a discussão eleitoral é ruim para o governo. Deixa a a eleição para 2026 e 2025 para a agenda econômica, para que o cenário político contamine o menos possível. Se o governo exigir essa postura (de adesão), o desembarque poderá ser antecipado, mas é uma decisão que fica para o segundo semestre”.