STF tem maioria para manter ação penal contra Ramagem por três crimes e derruba decisão da Câmara

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta sexta-feira (9) para derrubar parcialmente a decisão da Câmara dos Deputados que havia suspendido toda a ação penal contra o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), réu na trama golpista.

Os ministros votaram para que Ramagem continuará respondendo por três dos cinco crimes imputados a ele:

  • Abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
  • Golpe de Estado;
  • Organização criminosa.

Por outro lado, foram suspensos até o fim do mandato os crimes de dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. As informações são do g1.

A suspensão ocorreu porque, segundo a acusação da Procuradoria-Geral da República (PGR), esses delitos foram cometidos após a diplomação de Ramagem, momento em que a Constituição permite a suspensão de ações penais contra parlamentares.

Ou seja: Ramagem não vai responder, durante o mandato, por eventuais crimes cometidos após a diplomação. Ele poderá responder criminalmente por esses crimes depois do fim do mandato.

Três dos cinco ministros da turma já votaram nesse sentido: Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin e Flávio Dino. Faltam dois ministros votarem.

Imunidade não se estende a outros réus
A maioria dos ministros também decidiu que a imunidade concedida a Ramagem não se aplica a outros réus do processo, como o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Ambos fazem parte do chamado “núcleo crucial” da organização criminosa que, de acordo com a PGR, teria atuado para impedir o funcionamento das instituições democráticas e depor o governo legitimamente eleito.

Entendimento jurídico
O julgamento ocorre no plenário virtual do STF, e os votos podem ser inseridos no sistema eletrônico até terça-feira (13). A Constituição permite que a Câmara dos Deputados suspenda uma ação penal contra um parlamentar, desde que o crime tenha ocorrido após a diplomação e que a maioria do plenário da Câmara aprove a medida.

A Câmara havia aprovado um texto que determinava a suspensão de toda a ação penal relacionada à Petição nº 12.100, em curso no STF, em relação a todos os crimes imputados a Ramagem.

No entanto, a maioria dos ministros seguiu o voto do relator, Alexandre de Moraes, que defendeu a derrubada parcial da decisão da Câmara. Para Moraes, “não há dúvidas” de que a Constituição permite a suspensão apenas para crimes cometidos após a diplomação.

Fundamentos da decisão
O ministro Moraes destacou que a imunidade é um benefício individual e não se aplica a corréus ou a crimes praticados antes da diplomação.

“Os requisitos do caráter personalíssimo (imunidade aplicável somente ao parlamentar) e temporal (crimes praticados após a diplomação), previstos no texto constitucional, são claros e expressos, no sentido da impossibilidade de aplicação dessa imunidade a corréus não parlamentares e a infrações penais praticadas antes da diplomação”, afirmou Moraes.

O ministro Cristiano Zanin reforçou o entendimento e afirmou que a jurisprudência do STF é clara: a suspensão só pode ocorrer em relação a crimes cometidos após o início do mandato parlamentar. Ele destacou que estender a imunidade para corréus não parlamentares ou para delitos anteriores à diplomação seria um equívoco jurídico.

“A imunidade não se aplica a não parlamentares ou a infrações praticadas antes da diplomação. Reforço que a suspensão integral da Ação Penal nº 2.668 culminaria em efeitos indesejáveis para corréus que, mesmo sem imunidade, teriam seus processos suspensos enquanto durar o mandato parlamentar correspondente”, concluiu Zanin.

Próximos passos
Com a decisão da Primeira Turma, Alexandre Ramagem continuará respondendo por três crimes graves no âmbito do STF, enquanto os outros dois permanecem suspensos até o fim do mandato. A decisão reforça o entendimento da Corte de que a imunidade parlamentar não pode ser utilizada para blindar atos ilícitos cometidos antes da diplomação ou estender proteção a terceiros.

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) declarou, nesta sexta-feira (9), que não fica “feliz” com a fusão do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) com o Podemos. A ação fará com que a legenda tucana aposente o histórico 45 e passe a usar o número 20.

“Eu fui a sétima assinatura na fundação no novo partido. Grandes quadros, nos país inteiro, nos estados e no país, enorme contribuição ao país, só ver o governo do presidente Fernando Henrique. Então eu, embora tenha saído do partido, não fico feliz com acabar o PSDB. Acho que o PSDB deu uma contribuição ao país, tem uma linha programática, guardo boas lembranças”, disse Alckmin em coletiva após evento de reinauguração da fábrica da Coca-Cola, no Rio Grande do Sul. As informações são da Agência Brasil.

No evento, o vice-presidente estava ao lado do governador do estado gaúcho, Eduardo Leite, que deixa hoje o PSDB para filiar-se ao Partido Social Democrático (PSD), de Gilberto Kassab.

“Minha saída não é um rompimento com esses valores. Ao contrário, sigo guiado por eles”, afirmou. “O próprio PSDB vive um novo momento, refletindo sobre seus rumos e discutindo uma possível fusão com o Podemos. Desejo muito sucesso a essa trajetória e a todos os que a integram. Que seja um caminho exitoso”, disse Leite em nota à imprensa.

A legenda tucana lamentou a saída do governador, ressaltando que a decisão ocorre “exatamente no momento em que o PSDB está se reconstruindo e se fortalecendo para voltar a liderar um projeto nacional de centro, longe dos extremos”.

“A fusão com o Podemos, caminho que estamos construindo para fortalecer o PSDB, contou inclusive com o voto do próprio governador Eduardo Leite“, complementa a nota do PSDB.

Segundo apuração da CNN, a fusão do partido tucano com o Podemos — que segundo fontes é, na verdade, uma incorporação — deve ser concluída até junho.

Atualmente, o Podemos conta com 20 deputados e o PSDB, com 13.

O Sextou de daqui a pouco presta uma homenagem a uma das maiores intérpretes da música brasileira, Nana Caymmi, que faleceu na semana passada. Em tributo à artista, o programa relembra seus grandes sucessos e conta com a participação especial do produtor musical José Milton, responsável por quase toda a discografia de Nana e por trabalhos com importantes nomes da MPB.

O Sextou vai ao ar das 18 às 19 horas pela Rede Nordeste de Rádio, formada por 48 emissoras em Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Bahia, tendo como cabeça de rede a Rádio Folha 96,7 FM, no Recife. Se você deseja ouvir o Sextou pela internet, clique no link do Frente a Frente no alto da página deste blog ou baixe o aplicativo da Rede Nordeste de Rádio na play store.

A Câmara de Vereadores de Itaíba aprovou o projeto de lei enviado pelo prefeito Pedro Pilota (Republicanos) que concede reajuste de 24,84% no piso salarial dos professores efetivos da rede municipal, com efeitos retroativos a 2023. A medida também torna permanente uma gratificação de 10% pelo exercício do magistério no salário-base. Já os professores aposentados terão um aumento de 14,84%. O menor salário da categoria passa a ser de R$ 3.650,83 para jornada de 150h/aula, podendo chegar a R$ 8.265,03 para docentes com doutorado e carga horária de 200h/aula.

O acordo entre a prefeitura e o sindicato da categoria prevê o pagamento retroativo aos quatro primeiros meses de 2025 até agosto deste ano, enquanto os valores referentes aos exercícios de 2023 e 2024 serão quitados em 60 parcelas mensais, a partir de julho. “Cumprir a lei, valorizar os professores e manter um diálogo constante com os servidores é um compromisso da nossa administração”, afirmou o prefeito. A aprovação também encerra ações judiciais que tramitavam sobre a implantação do piso nacional da educação.

Por Daniel Torres Araripe*

O Desenvolvimento Regional é um processo de mudança social sustentada que visa o progresso permanente de uma região e de seus indivíduos. Envolve a promoção do crescimento econômico, o combate à desigualdade, o uso sustentável dos recursos naturais e a melhoria da qualidade de vida da população, com foco na participação social e na gestão participativa.

DEFINIÇÃO

O Desenvolvimento Regional é um conceito amplo que busca transformar a realidade territorial de forma positiva e sustentável.

OBJETIVOS

  • Reduzir as desigualdades regionais
  • Aproveitar as potencialidades e recursos endógenos das regiões
  • Promover o ordenamento do território
  • Garantir a participação dos cidadãos
  • Promover o desenvolvimento econômico sustentável

POLÍTICAS PÚBLICAS

Política de Desenvolvimento Regional – define os objetivos e estratégias para redução das desigualdades regionais e o desenvolvimento sustentável. Iniciativa capitaneada pelo governo estadual, federal e entidades representativas regionais, como os consórcios intermunicipais e conselhos regionais.

Programas e Projetos de Desenvolvimento – incentivam a geração de renda, a melhoria da infraestrutura e a promoção do turismo em diferentes regiões.

EXEMPLOS

Regiões com bom desempenho – regiões que demonstram sucesso em promover o desenvolvimento sustentável, com destaque para a geração de renda, a melhoria da infraestrutura e a redução da desigualdade.

Regiões com desafios – regiões que enfrentam dificuldades em promover o desenvolvimento, com destaque para a pobreza e a falta de acesso a serviços básicos.

RD 03 – REGIÃO DO ARARIPE PERNAMBUCANO

Queremos discorrer e mostrar alguns dados sobre a situação da Região do Araripe Pernambucano, situada no interior do Estado. Com todo o seu potencial econômico no campo da exploração mineral, produção de gipsita (gesso) e seus derivados, potencial turístico e agrícola, por existirem as melhores terras férteis do Estado, deixa a desejar.

IPS – BRASIL

Em se tratando de progresso social, a região deixa a desejar. Avaliação recente do IPS-Brasil, o índice mais completo da realidade socioambiental. O índice proporciona um panorama multidimensional e acessível sobre a performance de municípios e estados em atender às necessidades básicas de seus cidadãos. O IPS é composto por dados socioambientais e de resultado, ou seja, o IPS não mede a quantidade de infraestrutura ou recursos investidos em um município; o IPS mede se essa infraestrutura ou esse recurso estão trazendo resultados para as pessoas. Além disso, o IPS usa dados públicos recentes.

Segundo a legenda: nos dez municípios que compõem a região araripeana, ela é considerada NEUTRA – significa que não está avançando nas Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos do Bem-Estar e Oportunidades.

PROGRESSO SOCIAL

O progresso social é a capacidade de uma sociedade de atender às necessidades humanas básicas de seus cidadãos, estabelecer os pilares que permitem que cidadãos e comunidades melhorem e sustentem a qualidade de suas vidas, e criem as condições para que todos os indivíduos alcancem seu pleno potencial.

ÍNDICE FIRJAN 2023 DIVULGADO EM 2025 – IFDM*

Criado em 2008, o estudo é composto pelos indicadores de Emprego & Renda, Saúde e Educação e varia de 0 a 1 ponto, sendo que, quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento socioeconômico. Através dessa pontuação, é possível avaliar cada município de forma geral e específica em cada um dos indicadores. Tanto a avaliação geral quanto as análises dos indicadores são classificadas em quatro conceitos: entre 0 e 0,4 – desenvolvimento crítico / entre 0,4 e 0,6 – desenvolvimento baixo / entre 0,6 e 0,8 – desenvolvimento moderado / entre 0,8 e 1 – desenvolvimento alto. O estudo permite, ainda, avaliação absoluta por município e ano, e comparações entre cidades e anos anteriores.

Neste contexto do IFDM – Índice Firjan de Desenvolvimento dos Municípios, a tabela abaixo mostra a situação de cada município da região do Araripe. Vale destacar, apesar de ser um município pequeno, a posição de Granito, que, nos dois estudos IPS-BRASIL e IFDM/FIRJAN, se destaca em primeiro lugar entre os demais municípios da região. Vejam a tabela abaixo:

O QUE É NECESSÁRIO PARA PROMOVER O DESENVOLVIMENTO REGIONAL?

Então, de forma geral, podemos dizer que o desenvolvimento regional envolve pelo menos oito importantes dimensões: o Planejamento, a Inclusão Social, o Fortalecimento, a Diversificação da Economia Local de cada município, a Inovação na Gestão Pública, a Proteção Ambiental, o Uso Racional dos Recursos Públicos e a Mobilização Social.

*Empreendedor social, Presidente da ADESA – Agência de Desenvolvimento Econômico e Social do Araripe, comentarista, ativista político, idealizador do Movimento SIM, Nós Podemos!

O município de Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia, alcançou o maior índice de desenvolvimento socioeconômico do estado, segundo dados do IFDM (Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal), divulgado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Com nota geral de 0,6865 em uma escala que vai de 0 a 1, a cidade ocupa a 1.578ª posição entre os municípios brasileiros. O levantamento se baseia em dados de 2023 e avalia os indicadores de emprego e renda, educação e saúde.

Com o salto do IFDM geral do município de 0,5500 em 2013 para 0,6865 em 2023, Luís Eduardo obteve um crescimento expressivo de 24,8% na última década. Os avanços foram percebidos nas áreas:

  • Emprego e Renda: de 0,8813 para 0,8891
  • Educação: de 0,2887 para 0,5088
  • Saúde: de 0,4801 para 0,6616

Em publicação nas redes sociais, o prefeito Junior Marabá (PP) celebrou o índice e afirmou que o resultado traz um sentimento de que a gestão está “no caminho certo”.

“O melhor de tudo: na Educação tivemos avanços significativos, o que nos traz um sentimento de realização e mostra que estamos no caminho certo com nossos pequenos, para que se tornem os grandes protagonistas da nossa próspera cidade. Parabéns a todos os luiseduardenses”, disse.

Comparativo estadual
No comparativo estadual, Salvador aparece em sétimo lugar, com nota de 0,6442, atrás de municípios como Irecê (0,6731), Brumado (0,6631), Barreiras (0,6603), Mata de São João (0,6585) e Mucuri (0,6505), todos com desempenho superior ao da capital baiana no índice geral.

Municípios com menor desempenho
Na outra ponta da lista, cinco cidades baianas registraram os menores índices no levantamento. Pilão Arcado aparece na última posição estadual e nacional, com nota de 0,2986. Iramaia (0,3013), Paratinga (0,3250), Campo Alegre de Lourdes (0,3339) e Sítio do Mato (0,3515) também figuram entre os municípios com os piores desempenhos no estado.

O IFDM considera dados públicos oficiais, como os do Ministério da Educação, do Ministério da Saúde e da Receita Federal, para compor os índices de cada setor. A edição mais recente utiliza dados referentes ao ano de 2021, processados e divulgados em 2023 pela Firjan.

Esses municípios com notas mais baixas enfrentam desafios históricos relacionados ao acesso a serviços públicos básicos, sobretudo nas áreas de saúde e educação, o que impacta diretamente o desenvolvimento econômico e social.

Santa Inês lidera ranking da educação entre cidades baianas
No recorte educacional, a cidade de Santa Inês, no Vale do Jiquiriçá, obteve o melhor desempenho entre os 417 municípios da Bahia. A nota em educação foi de 0,7514, embora a média geral tenha sido de 0,5050, o que posicionou o município na 978ª colocação no ranking nacional.

Outras quatro cidades também se destacaram nesse setor: Licínio de Almeida (0,7206), Elísio Medrado (0,7042), Novo Horizonte (0,7042) e Planaltino (0,7026), compondo o grupo das cinco melhores notas em educação na Bahia. O município de Luís Eduardo Magalhães, por sua vez, pontuou em 0,5088 no setor da educação.

Por outro lado, Pilão Arcado também figura com o pior desempenho em educação, marcando apenas 0,1475. Campo Alegre de Lourdes (0,2511), Sítio do Mato (0,2494), Casa Nova (0,2439) e Itabela (0,2294) completam a lista negativa.

Desigualdade marca cenário socioeconômico da Bahia
A edição 2025 do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) expôs um retrato preocupante da realidade socioeconômica na Bahia. Dos 417 municípios do estado, 95,4% estão classificados com desenvolvimento baixo ou crítico, percentual bem acima da média nacional, que é de 47,3%. O dado reforça a concentração da precariedade em grande parte do território baiano.

Segundo o levantamento, 90,4% das cidades baianas apresentam desenvolvimento baixo e 5% estão em situação crítica. Apenas 4,6% dos municípios alcançaram grau moderado, e nenhum foi classificado com desenvolvimento alto. Em números absolutos, isso representa cerca de 10,4 milhões de baianos — o equivalente a 70,5% da população estadual — vivendo em localidades com desempenho abaixo do ideal.

A Firjan destacou que a Bahia lidera o ranking negativo nacional nesse aspecto: “A Bahia é o estado onde mais pessoas vivem em municípios situados nessas condições de desenvolvimento” Mesmo assim, o índice estadual apresentou avanço nos últimos dez anos, subindo de 0,2966 para 0,4920 entre 2013 e 2023, o que representa crescimento de 65,9%, impulsionado especialmente pela área de Educação.

Após atingir 82% de saneamento, Marabá quer revitalizar bairros com infraestrutura antiga
Em entrevista ao Portal M!, no dia 26 de março, o prefeito de Luís Eduardo Magalhães pelo segundo mandato, Junior Marabá (PP) destacou que sua administração conseguiu solucionar problemas históricos que, apesar de serem debatidos em processos eleitorais anteriores, não haviam sido resolvidos.

“Ainda tem muito o que fazer. Sou prefeito pelo segundo mandato, fui reconduzido com 83% dos votos e isso se deve a uma gestão inclusiva, uma gestão da qual se solucionou os problemas que eram muito antigos e debatidos em processos eleitorais em nosso município. Então, quando eu vim conseguir executar em quatro anos, o que não se fez em 20 anos no nosso município, a população reconheceu e nos entregou esse resultado na urna”, declarou.

Sobre os desafios que ainda persistem no município, o prefeito reconhece a necessidade de avanços contínuos, mas celebrou as conquistas já alcançadas.

“Por mais que você faça muito, ainda tem muito o que fazer. Entretanto, eu já ultrapassei os 82% em relação a saneamento básico na cidade. É um dos melhores índices a nível de Bahia. Nós avançamos muito em pavimentação por completo em alguns bairros, saneamento… Hoje toda nossa cidade está com iluminação em LED. Nós realizamos uma verdadeira transformação”, pontuou.

Na área de mobilidade urbana, Marabá aponta transformações que deram ao município um aspecto mais estruturado e funcional. Ele destaca as sinalizações como um dos pilares dessa mudança.

“Quando se fala em mobilidade urbana, nós fizemos transformações com sinalizações verticais e horizontais, entregando para o luís eduardense, uma cidade com ‘cara de cidade grande’.

Então, esse é o conceito da quinta economia da Bahia, investimos muito em infraestrutura”, relatou.

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou que o grande problema do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é a comunicação.

“Lamentavelmente, o grande problema do nosso governo é a comunicação. Não conseguimos mostrar, nesse país polarizado, todo o lado positivo do avanço de políticas públicas. Mas temos mais um ano para fazer esse trabalho”, disse a ministra em entrevista à revista Carta Capital.

Tebet cita programas do governo, como o Pé-de-Meia, e dados positivos na economia nacional, como o baixo desemprego, como pontos de destaque, que deveriam ser divulgados com mais ênfase. As informações são da CNN Brasil.

Apesar das críticas à habilidade do governo de se comunicar, Tebet elogiou o trabalho do ministro da Secretaria de Comunicação do governo, Sidônio Palmeira.

Pesquisa publicada pelo instituto Paraná Pesquisas no final de abril mostra que a desaprovação do governo do presidente Lula cresceu mais de dois pontos percentuais e atingiu 57,4%.

A aprovação, por sua vez, diminuiu, chegando a 39,2%. Os que não sabem e não opinaram somam 3,4%.

A queda na popularidade do presidente Lula tem preocupado o Planalto.

Por Blog Cenário

O senador Humberto Costa (PT), que está cumprindo também a função de presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, falou sobre a disputa que vem sendo construída no Processo de Eleição Direta em Pernambuco. O prazo para o registro de candidaturas encerra hoje (9), mas Humberto espera que até o dia 26 de maio seja possível construir um consenso.

“Nós temos até o dia 26 para fechar todos os possíveis, entendimentos. Hoje na CNB há três nomes que se apresentaram como candidatos; eu creio que ao longo dessa semana nós vamos trabalhar para encontrarmos um denominador comum com um único nome. Nós também vamos ter outras conversas com especialmente com a senadora Teresa Leitão, para ver se é possível ampliar esse espectro da unidade. Eu estou animado, que aqui em Perambuco nós vamos ter um bom PED”, afirmou.

Costa ainda comentou as pretensões da senadora Teresa Leitão (PT) em lançar Messias Mello como candidato, porque não tem há um entendimento na CNB, maior tendencia do partido, que vem tendo debates “fragmentados”. Humberto, voltou a afirmar que acredita no entendimento, mas disse que as disputas políticas são naturais no Partido dos Trabalhadores.

“A CNB vai se entender. Nós, como eu disse, ao longo dessa semana, vamos chegar à indicação de um único nome. Eu devo, essa semana, conversar com ela também. Agora, se não for possível se chegar a unidade, é da vida do PT ter disputas políticas. O importante é que, passada a disputa política, a gente esteja todo mundo junto”, completou.

Por Natanael Sarmento*
Para o Jornal O Poder

O Congresso distancia-se cada vez mais da maioria da nação. Não trataremos de distorções do sistema representativo ou vícios eleitorais sobre os quais penas ilustres já gastaram muita tinta. Abordaremos o escândalo do dia: o aumento de cadeiras e custos parlamentares.

Para começo de conversa

O CN brasileiro é o 2º mais oneroso do mundo. Perde na gastança apenas para os EUA. A Câmara hoje tem 513 deputados (ontem aprovou aumento para 531 cadeiras) e são 81 senadores. O custo individual é de 7 milhões anuais, 6 vezes maior que o dos pares da França. Maiores que na Alemanha, Reino Unido, Espanha, Bélgica — países com menos pobres que nós.

Qualidade

A degradação do CN envergonha. 111 deputados e 20 senadores respondem a processos. Muitos estão livres pela blindagem da “imunidade do mandato parlamentar”. A República é fatiada privativamente, em corporativas reacionárias, vide as bancadas BBB – Bíblia, Boi e Bala. A maioria fisiológica do chamado Centrão, do qual o governo Lula é refém, apresenta sintomas da “síndrome de Estocolmo”, com tantas concessões.

Jabá institucional

O “orçamento secreto” é acintoso. Onde se viu sigilo com dinheiro da Fazenda Pública? Os representantes de “nós, o povo” movem montanhas para manter o sigiloso jabá. As emendas do relator dispõem de bilhões de reais para deputados individualmente decidirem onde e como aplicá-los, independentemente de política de governo, conforme seu próprio interesse. O acionado STF fez um remendo conciliador. Puxou o freio de mão, mas não aboliu essa farra do boi do orçamento da União.

“Lei de Responsabilidade”

Tem mão única nos cortes orçamentários das áreas sociais: educação, saúde, cultura, previdência social etc. Objetiva poupar, fazer o “superávit primário”. “Não gastar mais do que arrecada”, economia elementar, meu caro Watson. Na real, fazem caixa para pagar os investidores — internos e externos — e alimentam a ciranda financeira, na rolagem da dívida. Contraem novos empréstimos (dívidas) para pagar dívidas, aumentadas pelos juros e correção monetária.

A minoria

Menos de 1% dos mais de 200 milhões de brasileiros riem à toa: são bilionários. A maioria sofre. Carestia de vida e precárias condições de vida e trabalho. A cada 1% de aumento da taxa da Selic, a dívida pública cresce 55 bilhões (Banco Central). Pobres pagam o banquete dos ricos investidores.

Tudo dominado

A ideologia dominante alimenta o sistema cruel reproduzindo falácias: “cada povo tem o governo que merece […] o Congresso é reflexo da sociedade”, etc. Porque a resposta é sim e não. Há disfunções entre a representação política e a sociedade, refém de regras elaboradas pelo alto, sem o povão decidir. O sistema político burguês é corruptor e mantido pelos “donos do poder” e seus prepostos.

É absurdo

Para a burguesia, é absurdo se falar em aumentos de salários e reduções de jornadas de trabalho, em combater a precarização dos contratos de trabalho. Dizem que isso “quebra o país”. É o uivo dos lobos do mercado: investidores em títulos da dívida pública, compradores de ações da Bolsa, banqueiros credores dos empréstimos e outras “mãos invisíveis”. Faz coro o terrorismo da mídia corporativa. Nenhuma palavrinha sobre decretação da moratória da dívida e a taxação das grandes fortunas. Isso é coisa de comunista. É. E não é. Quem leu qualquer manual de materialismo histórico-dialético entende a superação do quadradinho lógico-formal, mas, se persistirem dúvidas, fazemos tutorial à distância, graciosamente.

Natanael Sarmento é professor e escritor do Diretório Nacional da Unidade Popular Pelo Socialismo*

Por Blog Dantas Barreto

O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, garantiu, nesta sexta-feira (9), que nenhum aposentado prejudicado com os descontos irregulares ficará sem ressarcimento. Segundo ele, não há limite de prazo para essa situação ser resolvida, porque a qualquer momento a vítima da fraude poderá acessar o Meu INSS e comunicar que não autorizou os descontos. O ministro está em Caruaru pela primeira vez depois que assumiu o Ministério.

“Nós já divulgamos todas as medidas legais quanto ao ressarcimento, o estudo já foi colocado ontem e estamos seguindo a orientação do presidente Lula. Ele me pediu para organizar o que precisasse ser organizado, com autonomia total para gerir. Estamos cuidando dos nossos aposentados para que nenhum deles sofra qualquer tipo de prejuízo”, afirmou Wolney.

Quanto ao prazo para ressarcir todas as vítimas dos golpes com o INSS, o ministro disse que o período de 15 dias para as associações comprovarem a autorização e outros 15 para devolver o dinheiro foi o tempo necessário para este momento.

“Quinze dias é o prazo para iniciar esse processo, e eu acho que foi um recorde do INSS e da AGU. A gente conseguiu montar essa estrutura para, em 15 dias, já começar a estar com esse processo. Mas isso é uma coisa que não vai ter fim. Não vai ter um momento para acabar. A qualquer tempo que qualquer aposentado quiser entrar lá e pedir as informações, ele vai poder. Então, é o prazo que começa, mas não termina. Era preciso começar”, esclareceu.

CPI

Questionado sobre a tentativa da oposição de instalar comissões de inquérito no Congresso Nacional, Wolney Queiroz acha que não faz sentido, pois as investigações da Polícia Federal e da Corregedoria-Geral da União já estão avançadas. Ele alerta que os trabalhos poderão ser prejudicados se houver interferência de caráter político.

“Todos esses dados já estão sendo colocados pelo próprio Governo, então não há o que investigar. Se for começar uma CPI, vai retroceder e, na verdade, nós já estamos lá na frente, porque agora já estamos bloqueando os bens, já estamos divulgando quem são os responsáveis. Essa CPI, do jeito que está solicitada, me parece muito mais aquela disputa política e de narrativas, mas acho que até pode ser que atrapalhe as investigações”, disse.

De acordo com Wolney, a Advocacia-Geral da União está estudando cada caso, “porque é preciso que vá buscar os bens das empresas que fraudaram e os bens das pessoas que são os donos das empresas, para poder, com esse dinheiro, ressarcir os aposentados e usar o mínimo de dinheiro possível (do Governo), se for usar”, assinalou.

O ministro garantiu que as associações envolvidas no golpe foram cortadas do INSS e nem deverão voltar a firmar convênios. E que todos os descontos estão suspensos.

PDT

A nomeação de Wolney foi contestada pela bancada federal, o que levou os 17 deputados a deixarem a base do Governo Lula, mas ele acredita numa recomposição. “Sou amigo pessoal de toda a bancada, tanto da Câmara quanto do Senado. Nessa semana inicial, não pude cuidar disso porque tive outras tarefas, mas, na próxima semana, eu quero me reunir com a bancada, quero falar com os deputados. Vou ver o que posso fazer para ajudar a criar essas pontes, para que a gente possa retornar, fazer com que a bancada retorne à base do Governo, retomar o bom diálogo. O PDT sabe que o presidente precisa muito do partido, dos votos e da participação da bancada tanto da Câmara como no Senado”, colocou o ministro da Previdência Social.