Coronel Alberto Feitosa é homenageado no Hospital do Câncer

O deputado estadual Coronel Alberto Feitosa recebeu, na manhã de hoje, uma homenagem do Hospital do Câncer de Pernambuco (HCP) por sua contribuição financeira à instituição. Ao longo de seus mandatos, Feitosa destinou R$ 690 mil em emendas parlamentares para o hospital, recursos que foram aplicados na compra de equipamentos e insumos essenciais.

Durante a cerimônia, os dirigentes do HCP entregaram ao parlamentar uma placa detalhando os valores destinados a cada ano, desde 2019. “As emendas são uma ferramenta para ajudar na melhoria de serviços importantes para os pernambucanos. Agradeço a homenagem desta instituição e reforço a importância de cada parlamentar fazer a sua parte”, destacou Feitosa.

O parlamentar também é autor de uma lei que estabelece que 50% das emendas parlamentares em Pernambuco devem ser direcionadas para a área da saúde. Feitosa destinou mais de 80% de suas emendas para instituições de saúde, como o Hospital da Polícia Militar, Hospital Getúlio Vargas, Fundação Altino Ventura, Hospital Regional Dom Moura, e Hospital Armindo Moura, entre outros.

As emendas parlamentares são instrumentos que deputados e senadores possuem, tanto no Congresso Nacional quanto nas Assembleias Legislativas, para direcionar recursos a setores da sociedade. Cabe ao deputado indicar o valor e a instituição beneficiada, ficando a cargo do governo federal ou estadual a responsabilidade pelo repasse dos fundos.

Por Maurício Rands*

Uma das maiores secas da história e a explosão de focos de incêndios nos biomas colocaram o país literalmente em chamas. A maior catástrofe do gênero de que se tem registro. A tragédia já chegou às capitais. Da 1ª  para a 2ª semana de setembro, a alta dos focos já chegou a 41% no país e a 188% no Rio e em São Paulo. As perdas na agropecuária pelos eventos climáticos extremos já alcançam os R$ 2 bilhões em SP. A reação do governo federal e dos governos dos demais entes federados têm se revelado muito aquém do drama que aflige pessoas, empresas, animais e flora nos biomas da Amazônia, Pantanal e Mata Atlântica.

Na última pesquisa do Ipec, a queda da aprovação do governo Lula foi puxada pelo crescimento da avaliação negativa sobre a gestão na área ambiental, cujos índices de “ruim ou péssima” subiram de 33% para 44% (os de “ótimo ou bom”caíram de 33% para 27%). O ministro do STF Flávio Dino prolatou a decisão, mandando o governo federal enviar mais bombeiros militares para combater as queimadas. Pode ter sido um exagero, mas foi bem recebida pela opinião pública. O governo federal precisa esclarecer o alcance da ação humana nas queimadas. Até onde os focos são causados por ações irresponsáveis de criminosos individuais e espontâneos? Os agentes que têm provocado intencionalmente os focos estão agindo concertadamente? 


Na pandemia da Covid, o Congresso Nacional promulgou a Emenda Constitucional nº 106/20, simplificando procedimentos para enfrentamento da calamidade. Talvez não seja o caso de aprovar nova emenda constitucional. Mas a decretação do estado de calamidade pública já se faz necessária. A calamidade é uma das medidas que a CF/88 prevê dentro do sistema constitucional das crises. Trata-se de uma situação anormal, provocada por desastres, causando danos e prejuízos que impliquem o comprometimento substancial da capacidade de resposta do poder público, na definição do Decreto 7.257/2010, que regulamenta o Sistema Nacional de Defesa Civil – SINDEC.


O presidente Lula deveria, nesta crise do Brasil em chamas, exercer a competência privativa prevista no inciso XXVIII do art. 84 da CF/88, que foi introduzida pela EC nº 109/21 (“propor ao Congresso Nacional a decretação do estado de calamidade pública de âmbito nacional). Com a iniciativa, assumiria a gravidade da crise. Aprovada pelo Congresso Nacional, a medida possibilitaria que o Poder Executivo adotasse regime extraordinário fiscal, financeiro e de contratações, com processos simplificados de contratação de pessoal, em caráter temporário e emergencial, e de obras, serviços e compras. A decretação do estado de calamidade reforçaria, ainda, o papel de liderança que deve ser exercido pelo Presidente da República na gestão da crise.

Não bastam as intenções e medidas genéricas que não têm implementação e efeitos imediatos. Como a anunciada intenção de criar uma Autoridade Climática ou a de treinar 70 mil recrutas para combater os incêndios. O tamanho do desastre requer medidas imediatas, que deveriam se iniciar pela decretação do estado de calamidade pública. E que poderiam ser complementadas com um rol de providências, como as seguintes: maior envolvimento do presidente Lula e da ministra Marina Silva, com pronunciamento presidencial em cadeia nacional e articulação com governadores e prefeitos; utilização dos atuais contingentes das forças armadas em ações diretas nos focos; maior envolvimento da polícia federal na investigação e punição dos responsáveis pelos incêndios criminosos; programa de envolvimento do setor privado e do terceiro setor; programa de premiação em dinheiro a quem denunciar e provar autoria de incêndios criminosos; campanha específica para esclarecer a opinião pública sobre os focos de incêndio e os cuidados a serem tomados por todos; programa de apoio às pessoas, empresas e animais atingidos pela catástrofe; solicitação de apoio estrangeiro com recursos financeiros específicos emergenciais e envio de pessoal técnico especializado em combate aos incêndios que acontecem com regularidade todos os anos na Europa (Portugal acaba de decretar estado de alerta) e nos EUA. Ficam as sugestões que poderiam atenuar o drama que hoje vivem o país, o meio-ambiente, a população, os produtores rurais e os animais.

*Advogado, professor de Direito Constitucional da Unicap, PhD pela Universidade Oxford

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) realizou, na última sexta-feira, a inauguração de uma Casa de Justiça e Cidadania na Faculdade Vale do Pajeú, localizada no munícipio de São José do Egito, no Sertão do estado. A abertura da unidade de atuação interdisciplinar reflete o comprometimento do Poder Judiciário em promover sedes de apoio ao cidadão e à comunidade em todo o estado.

Na solenidade, o presidente em exercício do TJPE, desembargador Fausto Campos, que assumiu a Presidência em virtude de viagem do desembargador Ricardo Paes Barreto, foi recebido pelo diretor geral da Faculdade Vale do Pajeú, Cleonildo Lopes, o Painha. O gestor da faculdade destacou a importância da unidade na garantia de direitos da população de São José do Egito. “A abertura do órgão vai contribuir com toda a sociedade, promovendo cultura e dignidade e garantindo o direito à cidadania plena”, comentou o diretor.

A tarde foi marcada pelo discurso do presidente em exercício, que enfatizou os avanços do Judiciário pernambucano na promoção da cidadania por todo o estado. “Ao longo dos últimos anos temos testemunhado avanços significativos em nossa Justiça pernambucana e, hoje, vemos esse progresso se estendendo por todo o estado, essa Casa de Cidadania é a materialização de um ideal de justiça mais ágil e acessível”, afirmou o magistrado.

O navio de transporte de carga Concórdia naufragou a cerca de 15 quilômetros da Praia Ponta de Pedras, no município de Goiana, Zona da Mata de Pernambuco, quando estava a caminho de Fernando de Noronha. De acordo com a Marinha do Brasil, quatro tripulantes que estavam a bordo foram resgatados e estão em bom estado de saúde, mas cinco ainda estão desaparecidos.

Em nota, a Marinha afirmou que “acionou a estrutura do SALVAMAR NORDESTE, coordenando a Operação de Busca e Salvamento no litoral pernambucano, empregando o Navio-Patrulha (NPa) “Macau”, subordinado ao Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Nordeste, e a Aeronave H36 da Força Aérea Brasileira”.

O comunicado afirma, ainda, que já foi realizado contato com a comunidade marítima para ampliar a divulgação sobre o naufrágio e alertar as embarcações que estejam navegando em áreas próximas para apoiar nas buscas.

O Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco (CBMPE) informou que a ocorrência ficará sob a responsabilidade da Marinha do Brasil. Em nota, a corporação explicou que as embarcações do CBMPE são projetadas para a busca e resgate em ambiente costeiro, não possuindo condições de segurança para navegações distantes da praia.

Do JC.

Momentos antes da agressão que marcou o debate dos candidatos à Prefeitura de São Paulo na noite de ontem, o influenciador Pablo Marçal (PRTB) usou uma gíria do mundo do crime para provocar o adversário José Luiz Datena (PSDB). O clima de tensão entre os candidatos foi escalonando até que o apresentador arremessou uma cadeira contra Marçal.

A gíria usada pelo influenciador foi “Jack”, usada em presídios para designar detentos acusados de estupro. Datena, que foi repórter policial e atuou como apresentador de programas do tipo, conhece bem a expressão.

A frase de Marçal buscava fazer referência a uma acusação de assédio sexual contra Datena, já arquivada pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP).

“Homem é homem, mulher é mulher. Estuprador é diferente. Sabe o que eu estou falando, né? Tem alguém aqui que é ‘Jack’? Que está aqui tirando onda, apoiando censura, mas é alguém que responde por assédio sexual. Essa pessoa, ‘Dapena’, eu queria que você pedisse perdão para as mulheres pelo processo que corre (…) Explique e peça perdão para todo o eleitorado feminino do Brasil”, disse Marçal.

Visivelmente irritado, Datena respondeu que a polícia não encontrou provas contra ele. “O Ministério Público arquivou o processo. A pessoa que me acusou se retratou publicamente em cartório, pediu desculpas para mim, para minha família”, afirmou.

Os dois discutiam após Marçal ter relembrado a acusação de assédio. O influenciador, então, provocou o tucano, mencionando o último debate, da TV Gazeta, no qual Datena quase deu um tapa em Marçal.

Do Metrópoles.

Vídeo mostra um outro ângulo da cadeirada de Datena (PSDB) no candidato do PRTB, Pablo Marçal, além de um trecho da discussão entre ambos após a interrupção do debate. Confira:

Ao tomar conhecimento da cadeirada que o apresentador Datena, candidato a prefeito de São Paulo pelo PSDB, deu em Pablo Marçal, postulante do PRTB, ontem, durante debate ao vivo na TV Cultura, o ex-ministro Cristovam Buarque, que foi governador do DF e senador, enviou o seguinte comentário ao blog:

“Meu caro Magno,

Há muito tempo os candidatos estão dando cadeiradas nos eleitores, com seus discursos vazios, demagógicos e irresponsáveis. A cadeirada do Datena no Marçal é mais uma, agora visível, das cadeiradas-discurso que os eleitores recebem todos os dias dentro de suas cabeças”.

José Luiz Datena (PSDB), candidato a prefeito de São Paulo, disse que “perdeu a cabeça” ao agredir Pablo Marçal (PTRB) durante o debate da TV Cultura, no domingo (15). A agressão aconteceu depois que Pablo Marçal fez diversas provocações para Datena.

O candidato do PRTB perguntou ao apresentador quando ele pararia com a “palhaçada” e desistiria da candidatura. Antes, ele havia citado uma denúncia de assédio sexual contra Datena.

O apresentador afirmou que teve uma “reação humana”, que não pôde ser contida. “Infelizmente, eu perdi a cabeça. Não devia ter perdido, acredito que não. Podia simplesmente ter saído do debate e ido embora pra casa, que era muito melhor. Mas do mesmo jeito que eu choro, como uma reação humana, essa foi uma reação humana que eu não pude conter”, afirmou.

Assista:

Do JC.

Dedico este artigo ao meu colega, o escritor Monteiro Lobato, criador do personagem Jeca Tatu, minha fonte de inspiração

Por José Adalberto Ribeiro*

MONTANHAS DA JAQUEIRA – Entrei na onda da inteligência artificial. Comprei um cérebro eletrônico (assim se chamavam os computadores antigamente) para rabiscar minhas garatujas. Eu queria uma versão tipo Einstein, mas meu dinheiro curto só deu para comprar um modelo Jeca Tatu versão 2024. Sou meio Jeca. Liguei o bicho, apertei um botão para atualizar e vejam vocês a seguir produto do meu robô de I.A. O nome dele é Jequinha, descendente de Jeca Tatu.

Eu disse ao meu computador inteligente que meu sonho de consumo é ficar milionário, comprar uma mansão em Miami, desfilar de Ferrari, colecionar relógios de ouro, Rolex, Roskopf, iates, jet-ski, jatinho, resorts, namorar as mulheres popozudas das academias, passar as férias na Riviera Francesa, contas em dólares na Suíça.

O computador inteligente Jequinha explicou que ficar milionário é muito simples. Se eu tiver um sonho revelador, basta jogar na loteca para ganhar na Mega-Sena. Mas, até hoje não tive essa bendita sorte. Li o livro de Freud sobre Interpretação dos Sonhos para tentar adivinhar os números da Mega-Sena e, até agora, nada. Não acertei nem no jogo do bicho. Aliás, cada vez que leio Freud entendo menos de sonhos e dos mistérios da mente. Eu acho que o cara era pirado.

Outra alternativa é criar uma arapuca financeira para enganar os otários e operar uma “pirâmide” ou montar uma Bet de apostas na base de maracutaias. Vou ficar super rico.

Mas meu computador inteligente esqueceu de me alertar sobre um pequeno detalhe, um detalhe por sinal do tamanho de um bonde: se a maracutaia for descoberta, meu patrimônio será confiscado, o nome do papaizinho será estampado nos programas policiais e eu vou gastar até o último tostão para me livrar da cadeia (Deus me livre).

Desisti de ser milionário. Vou ter que me contentar em ser apenas remediado na vida. Ao invés da Riviera Francesa, vou continuar morando em minha choupana na Rua do Futuro e na segunda choupana no bairro chic do Catolé na Serra da Borborema. Nada de Ferrari nem Lamborghini, estarei desfilando numa carroça Onix da marca Chevrolet. Ficarei feliz em cortejar as periguetes no Reino da Jaqueira, porque o coração ainda pulsa tum-tum-tum! Graças a Deus!

PLANETA PALAVRA — Números são infinitos – Palavras são mais infinitas que números // Em entendimentos mantidos com o presidente da CEPE, João Baltar Freire, ficou acertado que meu livro será lançado em novembro, em dia e local ainda a serem definidos. O livro é dividido em três partes: (1) artigos da época da anistia, diretas, reabertura política, de 1976 a 1985; (2) artigos recentes, publicados no magnífico Blog de Magno Martins e na Folha de Pernambuco; (3) atentados poéticos de minha autoria.

O livro faz um resgate/documentação da memória politica e jornalística de Pernambuco nos dois períodos.

*Periodista, escritor e quase poeta

O candidato José Luiz Datena (PSDB) agrediu Pablo Marçal com uma cadeirada em meio ao debate da TV Cultura realizado na noite passada (15). Datena foi expulso, e Marçal deixou o debate após agressão do tucano. O debate foi interrompido em seguida. Assista:

Da Folha de São Paulo.