Raquel fala sobre a importância de Nossa Senhora da Conceição na 120ª Festa do Morro

Na manhã deste domingo (8), a governadora Raquel Lyra marcou presença noa celebração da 120ª Festa do Morro da Conceição. Devota dsanta, a governadora percorreu o trajeto acompanhada pela vice-governadora Priscila Krause.

Após uma caminhada de aproximadamente uma hora e 20 minutos, Raquel e Priscila chegaram ao pátio do Morro da Conceição, onde participaram de momentos de oração. Emocionada, Raquel Lyra destacou a importância de Nossa Senhora da Conceição. Assista!

Neste domingo (8), o deputado federal Waldemar Oliveira (Avante) subiu o Morro da Conceição para homenagear Nossa Senhora da Conceição, considerada a padroeira afetiva do Recife. O parlamentar chegou ao local por volta das 7h da manhã.

A edição de 2024 da popular “Festa do Morro” celebra os 120 anos de peregrinação à Imaculada Conceição, destacando o tema “120 anos de peregrinação e esperança com a Imaculada Conceição do Morro”. O evento também faz referência ao Jubileu Ordinário da Igreja Católica, que ocorrerá ao longo de 2025. Waldemar subiu até os pés da imagem da santa, onde rezou por alguns minutos antes de descer, cumprimentando eleitores e fiéis ao longo do percurso.

“É bem emocionante ver a fé do nosso povo e o quanto eles estão dispostos para reverenciar a santa. Sou devoto de Senhora da Conceição e peço que ela rogue sempre pela nossa população de Pernambuco”, declarou o deputado.

O deputado federal Fernando Rodolfo participou, ontem (7), de uma audiência pública em Araripina, no Sertão do Araripe, reunindo cerca de 200 professores para discutir o atraso e as irregularidades no pagamento dos precatórios do Fundef. Os docentes acusam o prefeito Raimundo Pimentel de descumprir o acordo de repasse integral dos valores, comprometendo a remuneração dos profissionais da educação.

Segundo os professores, Araripina recebeu três parcelas dos precatórios: R$ 17 milhões em 2022, R$ 13 milhões em 2023 e R$ 14 milhões em fevereiro de 2024. Entretanto, apenas a primeira parcela foi integralmente destinada à categoria. A segunda parcela teve um valor reduzido, e a terceira não foi paga, com o prefeito alegando que o saldo devido ao magistério já havia sido quitado nas parcelas anteriores. Em resposta, Fernando Rodolfo ironizou: “Esse é o primeiro caso no Brasil em que um prefeito decide que já pagou o que devia, mesmo sem repassar o dinheiro”.

O deputado colocou sua assessoria jurídica à disposição dos professores para entrar com ação judicial visando o bloqueio da terceira parcela e garantir que os recursos sejam repassados pela nova gestão, que assume em janeiro. Rodolfo destacou ainda sua liderança na aprovação da lei federal que assegura o direito ao rateio dos precatórios do Fundef para os professores, reforçando o compromisso com a valorização da educação. “Os professores não estão sozinhos. Eu estou com eles e compro essa briga”, concluiu o parlamentar.

Por Betânia Santana e Maysa Sena
Do Blog da Folha

Cem dias depois da tragédia no Santuário de Nossa Senhora da Conceição, que mobilizou Governo do Estado e Prefeitura do Recife, a governadora Raquel Lyra (PSDB) subiu o Morro da Conceição, na Zona Norte, por volta das 7h, com a vice, Priscila Krause, secretários e assessores. Ainda na chegada, a governadora cumprimentou o ministro da Pesca e Aquicultura do Brasil, André de Paula (PSD).

“Quando é jogo de soma isso é maravilhoso. Que a prefeitura faça sua parte e o Governo do Estado possa fazer sua parte também”, declarou a governadora, diante de um Morro cheio de faixas agradecendo a reconstrução do santuário e registrando também a participação do seu oposicionista, o prefeito do Recife, João Campos (PSB).

A governadora, que levou uma hora e 20 minutos, para, andando, fazer um percurso de 500 metros, volta ao Morro na noite deste domingo. Participará da última missa, que será presidida pelo arcebispo de Olinda e Recife, dom Paulo Jackson, prevista para as 19h. “Antes da tragédia eu já vinha pra cá. Com a tragédia, a gente veio desde o primeiro momento. Dissemos que íamos cuidar do santuário, da comunidade, e assim foi feito”, justificou.

Aos pés da Santa, a governadora se emocionou ao rezar. “Acho que é um sentimento mesmo de renascimento e reconstrução. Eu estou aqui vindo há alguns anos, no Morro de Nossa Senhora da Conceição, celebrar a minha fé. Nossa Senhora da Conceição é patrimônio de Recife, de Pernambuco e do Brasil. E esses festejos fazem parte de nossa tradição religiosa”, disse Raquel.

Reconstrução

O Governo do Estado investiu R$ 1,5 milhão para recuperar o teto da igreja, que desabou no dia 30 de agosto, matando duas pessoas. A obra foi entregue no dia 27, na véspera da abertura oficial da 120ª festa.

“Trabalhamos muito esse ano pra poder que esse santuário pudesse estar de pé mais uma vez. E é muito bom estar aqui, com um público recorde, podendo professar a sua fé com segurança e garantir que Nossa Senhora possa nos cobrir sempre de bênçãos, para que a gente tenha sempre muito discernimento para fazer as escolhas certas, para estar do lado do bem e para cuidar de nossa gente”, destacou a governadora.

A representante do Palácio das Princesas ainda falou sobre a reforma: “não se trata de reconstrução de uma igreja, mas de restauração do coração de um povo”, disparou Raquel.

Após o encerramento da Festa do Morro, neste domingo (8), a igreja será novamente interditada para o início da segunda e última etapa das obras. Essa fase inclui a instalação do forro do teto, a implementação de novos e modernos sistemas de som, climatização e iluminação, além de mudanças estéticas no Santuário do Morro da Conceição. O investimento total do Estado na reconstrução do templo somará cerca de R$ 3 milhões.

Por Sérgio Roxo
Do Jornal O Globo

Com o fim da metade do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os debates sobre uma reforma ministerial começaram a dominar as conversas no Palácio do Planalto e gerar movimentações no Congresso. Pessoas próximas a Lula confirmam que está em discussão uma dança das cadeiras no governo para acomodar interesses de partidos aliados que podem garantir apoio tanto em votações na Câmara e no Senado quanto nas eleições em 2026 e também para melhorar a gestão em áreas vistas como problemáticas.

A expectativa é que Lula possa anunciar as trocas em seu time até o início do ano que vem, para que já comece a segunda metade do mandato com a nova equipe e a renovação da aliança com partidos de centro. Uma reunião ministerial de balanço e alinhamento de planos deve acontecer em janeiro.

As substituições no governo já foram tratadas pelo presidente com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e outros aliados mais próximos. Lula, porém, não costuma abrir totalmente o jogo sobre os seus planos para um único auxiliar. Para despistar e evitar vazamentos, o petista tem o hábito de revelar suas decisões a conta-gotas a diferentes interlocutores. Por isso, no Planalto ninguém se arrisca a fazer o desenho da nova configuração da Esplanada.

Entre os ministérios comandados por membros do PT, o que concentra as principais queixas é a Secretaria de Comunicação Social, de Paulo Pimenta. Na sexta-feira, Lula fez críticas públicas à forma como o governo divulga suas ações. Para aliados do presidente, as declarações deixaram clara a intenção de demitir o auxiliar.

— Há um erro no governo na questão da comunicação, e eu sou obrigado a fazer as correções necessárias para que a gente não reclame de que não está se comunicando bem — afirmou Lula durante a sua participação no seminário realizado pelo PT.

Em resolução aprovada ontem, o partido do presidente defendeu usar mais pronunciamentos em rádios e TV para fazer propaganda de programas e bons números na economia obtidos pela gestão. Um dos exemplos citados pela legenda é a fala do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante o anúncio do pacote de corte de gastos. O vídeo do chefe da equipe econômica foi gravado com a ajuda do marqueteiro Sidônio Palmeira, responsável pela campanha que elegeu Lula em 2022.

Na transição de governo, em dezembro de 2022, Lula chegou a convidar Palmeira para conduzir a comunicação do Planalto, mas ele recusou. Apesar de não ter interesse em participar do governo, o marqueteiro tem desempenhado um papel de conselheiro informal e circulado com mais frequência por Brasília. Para alguns ministros, ele seria o melhor nome para substituir Pimenta, que está desgastado no cargo. Procurado, o ministro não comentou.

Visto como vitrine do governo Lula, o Ministério do Desenvolvimento Social, responsável pelo Bolsa Família, tem sido criticado por aliados do presidente por não conseguir propagar as ações positivas do governo. O chefe da pasta, Wellington Dias, tem a confiança do mandatário, mas vem sendo bombardeado nos bastidores. O ministro não respondeu aos contatos.

Para conduzir os principais programas sociais do governo, o nome da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, já foi citado por aliados do presidente. Mas com a definição de que ela só deixará o comando do partido em julho do ano que vem, sua entrada na gestão se tornou inviável. Como pretende disputar a eleição em 2026, ela teria que deixar o ministério em abril, menos de nove meses após assumir. Por se tratar de uma área estratégica, a legenda não abre mão do controle desse feudo na Esplanada.

Além de tentar turbinar áreas estratégicas da gestão petista, a reforma ministerial em discussão tem o objetivo de atrelar partidos da base do governo ao projeto de reeleição de Lula. A ideia é garantir os apoios de legendas do centro já no primeiro turno de 2026. Dentre as siglas cobiçadas, está o PSD, que elegeu o maior número de prefeitos nas eleições municipais deste ano e vem ganhando musculatura no Congresso.

A avaliação de aliados de Lula é que, antes de pensar em 2026, o governo deveria tratar de conter o descontentamento da bancada do PSD da Câmara, que tem pedido um ministério maior. Esse grupo exerce influência na discreta pasta da Pesca, comandada pelo deputado licenciado André de Paula (PE), enquanto senadores do partido presidido por Gilberto Kassab dão as cartas no cobiçado ministério de Minas e Energia, chefiado por Alexandre Silveira.

A prova da insatisfação de deputados do PSD da Câmara foi dada nas votações das urgências de dois dos projetos do pacote de ajustes de gastos, que receberam apenas 15 e 17 votos favoráveis entre os 44 deputados da sigla.

Uma ala do PSD considera natural a adesão ao projeto de reeleição de Lula, já que o partido pode encabeçar os palanques dos petistas no Rio e em Minas. Líderes da legenda afirmam, contudo, que o grupo descontente com o governo, formado principalmente por parlamentares do Sul e do Sudeste, pode ganhar argumentos para se alinhar à oposição em 2026 se não receber espaço na Esplanada.

Auxiliares de Lula entendem que uma forma de amarrar o PSD seria acomodar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), com um cargo após ele deixar o comando do Congresso, em fevereiro. Ministros de partidos de centro defendem o nome do parlamentar para a Saúde, de olho em uma candidatura ao governo de Minas em 2026. Pacheco, contudo, já disse a pessoas próximas que como advogado sonha com o Ministério da Justiça e também tem cogitado deixar a vida pública ao fim de seu mandato como senador, em 2027.

Neutralidade
A reforma ministerial também deve atender aos interesses de PP e União Brasil, que atualmente estão na base do governo, mas inclinados a não embarcar no projeto de reeleição de Lula. Aliados do presidente dizem que manter o espaço dessas siglas e ampliar a oferta de cargos podem ajudar a garantir ao menos a neutralidade dessas legendas em 2026. Isso seria importante, porque não daria tempo de televisão e fundo eleitoral para um adversário do petista nas próximas eleições presidenciais.

Integrantes do governo veem com bons olhos a aproximação do deputado Elmar Nascimento (BA), líder do União Brasil na Câmara. Adversário histórico de petistas na Bahia, o parlamentar fez campanha para candidatos da sigla no estado nas eleições municipais e negocia se juntar à base aliada do governador Jerônimo Rodrigues (PT).

O deputado chegou a ser cotado para assumir um ministério no início do governo, mas seu nome foi vetado no Planalto pelo currículo de opositor. O veto, segundo interlocutores de Lula, não existe mais —e, se houver acordo com União Brasil, Elmar pode assumir uma pasta, já que foi preterido na disputa com Hugo Motta (Republicanos-PB) pela presidência da Câmara.

Já a possibilidade de entrada no governo do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), é considerada mais remota. O parlamentar não estaria disposto a se atrelar agora ao projeto de reeleição de Lula e não tem perfil para ser cobrado por outro ministro. Além disso, teria que receber uma pasta de tamanho semelhante ao do Ministério dos Transportes, de Renan Filho, o seu rival político em Alagoas. Auxiliares de Lula não descartam dar mais espaço para o PP com novos cargos para atrair apoio do partido.

Por Gonzaga Patriota*

Parabéns, amigo Magno Martins, pela maravilhosa crônica deste domingo. Virei algumas dezenas de anos para recordar o tempo que vivi nas caatingas, em Caldeirãozinho, sítio do meu pai, em Sertânia. Lá, eu me acordava, como o faço até hoje, às 4 da madrugada, só  que não para as caminhadas, para abaixar o bucho, porque não o tinha.

As caminhadas no mato eram para tirar leite das cabras e das poucas vacas, para alimentar a família e, depois, ao comer um tico de xerém com leite, partia para as roças, para limpar mato, plantar feijão e milho e, depois, fazer carvão e arrancar caroá para vender e comprar coisas para os 21 irmãos, filhos do meu pai, Sebastião Alves da Holanda. Já falei muito, vou parar. Abraços!

*Ex-deputado federal

Por Cláudio Soares*                    

A dinastia Assad, que começou com Hafez al-Assad e continuou com seu filho Bashar al-Assad, está no poder na Síria há várias décadas. 

Ele chegou ao poder em 1970, após um golpe de Estado, e governou até sua morte em 2000. Portanto, Hafez al-Assad esteve no poder por cerca de 30 anos.

O ditador Bashar al-Assad assumiu a presidência após a morte de seu pai em julho de 2000. Desde então, ele tem governado a Síria, e, considerando que estamos em 2024, ele está no poder há cerca de 24 anos.

Somando os dois, a dinastia Assad está no poder na Síria há aproximadamente 54 anos, desde 1970. Essa continuidade de governo é marcada por um regime autoritário e repressivo, enfrentando críticas internas e externas ao longo dos anos.   

A comparação entre o atual presidente da Síria, Bashar al-Assad, e o ex-líder iraquiano Saddam Hussein, que foi encontrado escondido em um buraco durante a invasão do Iraque em 2003, reflete a percepção de que líderes autoritários podem acabar enfrentando consequências severas em situações de instabilidade política. 

Enquanto Saddam Hussein foi capturado e, posteriormente, executado, a situação da Síria é complexa e envolve muitos fatores, incluindo a guerra civil que começou em 2011, a intervenção de potências estrangeiras e a dinâmica interna entre diferentes facções.      

Embora Bashar al-Assad tenha conseguido reter o poder até agora, ele também enfrenta desafios difíceis, tanto internos quanto externos.

A possibilidade do sanguinário al-Assad se esconder em um buraco, como aconteceu com Saddam, seria uma imagem poderosa que simbolizaria a queda de um regime, mas cada situação é única e deve ser analisada no contexto de suas circunstâncias específicas.        

A dinâmica política no Oriente Médio é bastante intrincada, e as consequências de conflitos e regimes autoritários podem variar amplamente.

Se houver um colapso do regime de Assad, é difícil prever como ele reagiria, mas a história mostra que líderes sob pressão muitas vezes buscam se proteger de qualquer maneira possível. E um canal de proteção de Bashar é se abraçar com o outro ditador, o presidente da Rússia, Vladimir Putin. 

O INTERESSE DA RÚSSIA NA SÍRIA É COMPLEXO, MAS OS DITADORES SÃO AMIGOS. 

A relação entre Bashar al-Assad, o presidente da Síria, e Vladimir Putin, o presidente da Rússia, é complexa e deve ser vista de vários ângulos, marcada por interesses políticos, estratégicos e militares. 

Desde o início da guerra civil na Síria em 2011, a Rússia tem sido um dos principais aliados de Assad, oferecendo apoio militar e político. Essa aliança é estratégica para a Rússia, que busca expandir sua influência no Oriente Médio e manter uma presença militar na região.

Em 2015, a Rússia começou uma intervenção militar na Síria, com o objetivo de apoiar o regime de Assad contra grupos rebeldes e organizações terroristas, como o Estado Islâmico.                                                                                                       

Essa intervenção foi fundamental para a sobrevivência do governo de Assad, ajudando a recuperar o controle sobre várias áreas do país.

Para a Rússia, a Síria é um aliado importante e um ponto estratégico no Mediterrâneo, onde possui a única base naval permanente no mar. O apoio a Assad também permite à Rússia desafiar a influência ocidental na região, especialmente dos Estados Unidos e da NATO.

Além do apoio militar, a Rússia tem interesse em explorar recursos naturais na Síria, incluindo petróleo e gás, e participar da reconstrução do país após a guerra. Isso cria uma relação econômica que vai além do apoio militar.

A Rússia tem atuado como um mediador nas negociações de paz sobre a Síria, buscando consolidar sua posição de influência e manter Assad no poder, enquanto também tenta equilibrar as demandas de outros atores regionais e internacionais.

A relação entre Assad e Putin também tem implicações internas para a Síria, já que a dependência do regime de Assad em relação ao apoio russo pode limitar sua soberania e a capacidade de tomar decisões independentes.

Em resumo, a relação entre Assad e Putin é caracterizada por uma aliança estratégica que combina apoio militar, interesses geopolíticos e cooperação econômica, moldando consideravelmente o cenário político e militar na Síria e na região do Oriente Médio.

*Advogado e jornalista

O ditador Bashar al-Assad, da Síria, embarcou em um avião em Damasco com destino desconhecido na madrugada deste domingo (8), de acordo com dois oficiais do Exército não identificados, enquanto rebeldes tomavam a capital, destituindo-o do poder após 24 anos no posto.

Seu paradeiro, assim como o de sua esposa Asma e de seus dois filhos, permanece desconhecido.

Um avião da Syrian Air decolou do aeroporto de Damasco no mesmo momento em que foi relatada a tomada da capital pelos rebeldes, de acordo com dados do site Flightradar.

A aeronave inicialmente se dirigiu à região costeira da Síria, reduto do grupo alauíta que dá apoio a Assad, mas então fez uma curva brusca e seguiu na direção oposta por alguns minutos antes de desaparecer do mapa.

A agência de notícias Reuters não conseguiu verificar, por ora, quem estava a bordo desta aeronave.

De acordo com informações obtidas pela agência de notícias, há chances de Assad ter sido morto caso estivesse a bordo do avião. A aeronave pode ter sido abatida ou o transponder, instrumento que transmite os dados de posição do avião, pode ter sido desligado.

O único voo rastreável saindo da Síria visível após a meia-noite no Flightradar24, um site de rastreamento de voos, partiu de Homs para os Emirados Árabes Unidos, mas isso foi horas depois que os rebeldes capturaram a cidade.

Rebeldes sírios anunciaram, em uma declaração televisionada no início deste domingo, que derrubaram o regime de 24 anos do ditador Bashar al-Assad, acrescentando que todos os prisioneiros foram libertados após uma ofensiva relâmpago que surpreendeu o mundo e traz temores de uma nova onda de instabilidade em um Oriente Médio assolado pela guerra.

Na sequência, o comando do Exército da Síria notificou os oficiais que o regime de Assad havia terminado, disse um oficial sírio que foi informado sobre a medida à Reuters.

Assad, que havia reprimido todas as formas de dissidência e encarcerado milhares de pessoas, deixou Damasco com destino desconhecido no início do domingo, disseram dois oficiais superiores do Exército à Reuters.

Da Folha de São Paulo.

Caro Magno,

A cada domingo, com suas crônicas domingueiras, você oferece ao mundo obras-primas de um sensível e maduro intelectual, de um gigantesco poeta em pleno domínio da língua portuguesa e de extraordinárias e cativantes emoções.

Salve Magno Martins, viva o Brasil brasileiro, sobretudo o Pajeú das Flores, por ele cantado em prosa e verso!

Um saudoso abraço, amigo!

Zé da Coruja

A governadora Raquel Lyra (PSDB) e o prefeito do Recife, João Campos (PSB), confirmaram presença na 120ª Festa de Nossa Senhora da Conceição, hoje (8), na Zona Norte da capital. A edição é marcada pela tragédia do desabamento do teto do santuário, que deixou dois mortos no dia 30 de agosto.

Após anunciar investimentos e acelerar obras para reconstruir o templo, Raquel decidiu “dobrar” os compromissos no evento e deve cumprir duas agendas oficiais.

Na primeira, às 6h30, a governadora participou de celebrações, com a tradicional subida ao Morro. Já à noite, às 19h, estará na missa em homenagem à Santa.

Por sua vez, o prefeito do Recife, que aportou R$ 400 mil para estrutura, logística e atrações culturais da festa, também deve marcar presença.

Segundo a comunicação da município, João Campos deve chegar ao Morro da Conceição às 18h para participar da missa principal em homenagem à Nossa Senhora da Conceição.

A edição deste ano já atraiu cerca de 400 mil pessoas nos quatro dias, de acordo com a coordenação do evento. Ao todo, o festejo deve reunir 2 milhões de devotos.

O festa começou na última quinta-feira (28), com uma procissão, a Solene Celebração de Abertura da festa e o tradicional hasteamento da bandeira de Nossa Senhora da Conceição.

Esta edição presta uma homenagem às vítimas do desabamento: Maria da Conceição de França Pinto, 68 anos, e Antônio José Soares, 54 anos.

Do Diario de Pernambuco.