Deputado Nikolas Ferreira diz que Brasil precisa de mais testosterona

Durante o seu discurso no ato pró-Bolsonaro, em Copacabana, na manhã deste domingo (21), o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) disse que o Brasil precisa de “mais testosterona” e negou a necessidade de mais projetos de lei e emendas. Num discurso de pouco mais de cinco minutos, Nikolas fez ataques ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e elogiou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o pastor Silas Malafaia.

“Este País não precisa de mais projetos de lei, este País não precisa mais de emenda. Este País precisa de homens com testosterona. É isso que esse País precisa. E eu tenho certeza que é o que esses dois homens (Bolsonaro e Silas) representam”, disse durante o ato. As informações são do Estadão.

Nikolas debochou da baixa presença de petistas em atos pró-Lula, em comparação aos últimos atos. “Hoje o mundo está vendo quem é o verdadeiro líder do nosso País, Jair Messias Bolsonaro. É a primeira vez que temos um presidente da República que não consegue colocar o povo nas suas ruas”, afirmou.

Assim como seu colega deputado Gustavo Gayer (PL-GO), Nikolas agradeceu e pediu aplausos do público ao empresário sul-africano Elon Musk.

O empresário dono da rede social X (ex-Twitter) lançou uma campanha de ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que motivou apoiadores de Bolsonaro às vésperas da manifestação.

“Aqui eu quero deixar um agradecimento a um homem estrangeiro, Elon Musk, por que ele está fazendo. Porque eu sei que isso aqui vai rodar o mundo e peço uma salva de palmas pela luta pela liberdade no nosso País”, disse.

Nikolas finalizou o discurso com uma mensagem de esperança para o público. “O presente pode ser deles, mas o futuro será nosso”, disse.

Em entrevista ao programa Mesa Redonda, da Rádio Cultura do Nordeste, o atual prefeito de Caruaru e pré-candidato à reeleição, Rodrigo Pinheiro (PSDB), falou sobre a conversa que teve com o também pré-candidato Tonynho Rodrigues (MDB). Pinheiro afirmou que o filho do ex-prefeito Tony Gel queria a vaga de vice na sua chapa e, por isso, não houve acordo. 

A conversa entre eles foi realizada atendendo a um pedido da governadora Raquel Lyra (PSDB). O prefeito também afirmou que foi ofertada ao emedebista uma chapa proporcional competitiva e estrutura futura, o que não foi aceito por Tonynho.

Ainda em relação ao processo para escolha do vice, Rodrigo destacou que Raquel Lyra (PSDB) o deixou livre para escolher com quem deseja formar a chapa. “A própria Raquel foi a primeira a tornar público que eu, Rodrigo, como pré-candidato, estaria livre para escolher o vice que eu quisesse.”, disse o prefeito. 

Enquanto explicava seus critérios para a decisão do vice, Rodrigo também afirmou que o nome já está definido e será uma mulher. Ele ainda não anulou a possibilidade de uma “chapa puro sangue”, composta 100% por políticos do PSDB. “ Não vem dando certo, né? É o que indicam as pesquisas. Toda a aprovação de Raquel, a continuidade e a projeção que a gente tem de investimentos programados por parte do município e também por parte do Governo do Estado. Tudo indica que vamos manter.”, pontuou.

Confira o trecho da entrevista onde o prefeito fala sobre o pedido de Tonynho

O pastor Silas Malafaia, um dos organizadores da manifestação convocada por Jair Bolsonaro, neste domingo (21), disse que seu foco no ato é o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

“Meu negócio não é o STF, meu negócio é Alexandre de Moraes. Vamos mostrar através de fatos o que está acontecendo nesse país”, afirmou Malafaia ao Estadão antes de ato em Copacabana, no Rio de Janeiro.

Malafaia tem dito que não teme ser preso por determinação de Moraes e que até preparou vídeos para soltar nas redes, caso ocorra essa decisão.

Aliado de Bolsonaro, o pastor também participou do ato anterior, realizado em 25 de março na Avenida Paulista, em São Paulo. Na ocasião, ele criticou as decisões do STF e em especial do ministro Alexandre de Moraes. 

“Se o pessoal acha que eu fui veemente na minha fala no dia 25 de março, na Paulista, eu vou fazer uma comparação. A minha fala no dia 25 de março foi água com açúcar em relação ao que eu vou falar no dia 21 de abril”, afirmou na quinta-feira.

Nem as fortes chuvas que castigaram a Região Metropolitana do Recife, ontem, atrapalharam o ato de lançamento da pré-candidatura de Paulo Alves a prefeito de Ipojuca. Realizado no loteamento Antônio Dourado Neto, o evento contou com a presença dos pré-candidatos à Câmara Municipal, de diversas lideranças políticas da região e de pessoas vindas de todas as partes do município.

Vice-líder do governo Lula, o deputado federal Waldemar Oliveira destacou a sua disposição de trabalhar em parceria com Paulo Alves: “O nosso mandato está de portas abertas para receber as demandas de Ipojuca. Vamos trazer emendas e ações que de fato melhorem a qualidade de vida desse povo guerreiro”. Emocionado, Paulo Alves falou dos seus planos, a partir de 2025: “Apesar de ter a terceira maior arrecadação do estado, Ipojuca segue o caminho do retrocesso. A nossa cidade precisa recuperar a sua grandeza. Será preciso muito trabalho para reconstruir e transformar”, pontua.

Investigados no inquérito que apura tentativa de golpe de Estado arquitetada durante o governo de Jair Bolsonaro, o general Walter Braga Netto e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, subiram no carro de som da manifestação antes do início oficial do ato, marcado para às 10h.

Ambos estão proibidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) de manter contato com o ex-presidente. O primeiro a falar foi do general da reserva Walter Braga Netto, candidato a vice-presidente na chapa derrotada em 2022. “Agradeço a vocês o carinho com o presidente Bolsonaro e comigo. Continuamos na luta pelo Brasil. Muito obrigada a todos vocês. Tenho que sair”, disse, por volta das 9h. As informações são da Veja.

Minutos depois, Valdemar Costa Neto apresentou diversos políticos do PL presentes na manifestação. O partido do deputado mira as eleições municipais do Rio, um dos berços do bolsonarismo, para se fortalecer.

Por volta das 10h15, subiram no trio elétrico, junto com o ex-presidente, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o governador do Rio, Cláudio Castro (PL), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP), além do pastor Silas Malafaia, um dos organizadores do ato.

Por Hugo Marques*

Desde que seus índices de popularidade começaram a despencar, Lula alterou a agenda, passou a viajar pelo país, anunciou programas de forte apelo popular e convocou um publicitário para cuidar de sua imagem. São muitas as causas que influenciam a desaprovação do presidente — a inação em determinadas áreas, a falta de coesão e a percepção de que o governo é desorganizado e permeado por muitos conflitos políticos. 

Há um ingrediente em particular que, se não tem ajudado a ampliar a impopularidade, tem contribuído muito para dificultar o trabalho dos marqueteiros oficiais: as patacoadas da deputada Gleisi Hoffmann, presidente do PT. Por mais que o Palácio do Planalto tente deixar claro que o governo é uma coisa e o partido é outra, os dois acabam se misturando. Muitas iniciativas partidárias são interpretadas como posições do governo, o que tem provocado confusão, minado os esforços de Lula para tentar se aproximar de determinados setores da sociedade e potencializado estigmas.

Na semana passada, por exemplo, Gleisi estava na China, liderando uma comitiva de 28 petistas. A deputada elogiou a “democracia” do país. Disse, até mesmo, que o modelo deveria ser replicado em outros lugares: “O que eu vejo aqui, inclusive na organização do partido e da sociedade, é uma democracia e uma participação dos estratos mais baixos da sociedade aos mais altos no desenvolvimento do país. Quisera tivéssemos isso nos países em que o capitalismo é o coordenador da economia”. 

A China é governada pelo Partido Comunista há setenta anos, a liberdade de expressão é restrita e fazer oposição ao regime é crime. “Muitas vezes os países adotam sistemas que podem parecer ruins aos olhos de outros para se defender, para poder cuidar de seu povo, já que não encontram solidariedade”, justificou. Elogiar a ditadura chinesa não chega a ser uma novidade para quem já reverenciou as “democracias” da Venezuela e de Cuba, mas é um prato cheio para alimentar teorias conspiratórias do outro lado do espectro político. E, evidentemente, foi o que aconteceu.

Indiferente ao mal-estar que provoca, a deputada costumeiramente usa suas redes sociais e o site do partido como escudos para proteger aliados e como armas para atacar adversários. Um dos alvos prediletos é o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. “Campos Neto tem fundo exclusivo que é afetado por decisões do banco como a definição dos juros. Presidente do BC que usa essas aplicações, burla IR e ganha com a alta do dólar e da Selic, não pode decidir a política de juros do Brasil”, já escreveu Gleisi. 

A petista também acusou a Transparência Internacional, uma entidade reconhecida em todo o mundo por ações de combate à corrupção, de tentar desviar dinheiro recuperado pela Operação Lava-Jato. “As investigações sérias revelaram que a TI foi não apenas cúmplice de Sergio Moro e Dallagnol na perseguição a Lula e ao PT: seus dirigentes tornaram-se sócios nas tentativas da dupla de se apropriar de recursos públicos ilegalmente, o que foi felizmente barrado pelo STF”, escreveu. São imputações graves.

Quando os ataques são dirigidos a alvos comuns do partido e do governo, os danos são considerados “aceitáveis”. O problema é quando não há essa sintonia. Na campanha eleitoral, Lula liderou uma frente ampla de partidos que se propunha a pacificar o país. O comportamento beligerante e certas opiniões da deputada destoam completamente desse objetivo. Ao mesmo tempo que elogia ditaduras, Gleisi dispara contra o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e contra o presidente da Câmara, Arthur Lira. 

No instante em que o governo tentava melhorar as relações com o agronegócio, ela publica rasgados elogios ao MST. A Justiça, ao que parece, também só é democrática e merece elogios quando recai sobre os adversários. Recentemente, o Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal condenou um aliado do PT à inelegibilidade. “Sabemos o risco que a perseguição política gera para a própria democracia”, escreveu ela sobre a decisão.

Em fevereiro, Jair Bolsonaro promoveu um ato de apoio a ele mesmo em São Paulo, que reuniu dezenas de milhares de pessoas. Foi uma bem-sucedida demonstração de força política. Para se contrapor ao ex-presidente, Gleisi, sem o aval do governo, convocou uma manifestação de apoio a Lula algumas semanas depois. Aconteceu o que o Planalto mais temia: o ato foi um fracasso. “A visão da Gleisi é estreita em relação a alianças, às relações políticas. Eu já disse isso para o Lula e para ela”, conta o deputado Washington Quaquá, vice-presidente do PT. O incômodo com as postagens chegou ao ponto de alguns dirigentes do partido discutirem a possibilidade de antecipar as eleições da legenda, marcadas para março de 2025. A ideia, no entanto, não avançou e tem chance zero de avançar. O motivo? Nos bastidores, sabe-se que muito do que Gleisi escreve ou fala reflete o que o próprio Lula pensa e não pode dizer. Ela apenas empresta a voz — daí a confusão.

*Jornalista da Veja

Por Evandro Éboli*

Ao completar 64 anos neste domingo, Brasília sedia o esforço de se garantir a ordem democrática no país. Se em 1964 a capital federal foi palco de um golpe militar que apeou um presidente eleito pelo voto popular, a cidade erguida por Juscelino Kubitschek chega à data de aniversário comprometida em afastar quaisquer riscos de nova ruptura institucional. Isso porque, ao contrário do que se poderia pensar, as forças desestabilizadoras de tudo que Brasília representa ainda se fazem presentes.

Os sinais do 8 de janeiro de 2023 seguem na Esplanada dos Ministérios, tomada naquele dia por vândalos bolsonaristas que destruíram as sedes dos Três Poderes, espalharam faixas pregando a intervenção militar e que tentaram, na prática, instaurar um golpe no país. A principal via da capital, passados 15 meses daquela invasão bárbara, virou permanente razão de preocupação e dificilmente voltará a ser o mesmo espaço de manifestações. As restrições estão impostas, a circulação limitada e os acessos à praça e aos prédios vigiados de perto.

Os ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF), ao Palácio do Planalto e ao Congresso Nacional mudaram não só os paradigmas e os protocolos de segurança, como revelaram ao país que há hoje uma massa de brasileiros disposta a lançar mão de recursos violentos para se manifestar politicamente, alimentada pela extrema direita. Mais do que isso — como revelam inquéritos em curso no Supremo Tribunal Federal —, os ímpetos golpistas guardam uma suspeita de proximidade com o governo de Jair Bolsonaro.

Basta lembrar a famigerada reunião de 5 de julho de 2022, quando o chefe do Poder Executivo inflamava seus ministros para atacar publicamente o sistema eleitoral. Muita coisa mudou depois do 8 de janeiro, a começar pela reação dos Poderes constituídos. Golpistas foram presos e respondem a processo. Os prédios e as obras de arte destruídos foram restaurados. Memoriais e solenidades em lembrança à data, para que nunca mais aconteça, foram programados. A associação ao golpe de 1964 foi estabelecida e o ministro da Defesa, José Múcio, e os três comandantes militares falam do tema sem meias-palavras.

“Esse 8 de Janeiro foi um divisor de água. Você não teve uma declaração de nenhum general e de nenhum militar com relação ao 8 de janeiro. Se nós debitamos o golpe de 1964 às Forças Armadas, nós creditamos não ter havido um golpe em 2022 às Forças Armadas. Nós podemos ter tido jogadores indisciplinados num time disciplinado. Os jogadores indisciplinados foram detectados agora. Nós queremos que eles sejam punidos, porque nós não queremos ficar com a pecha da suspeição”, disse Múcio, em audiência pública na quarta-feira, no Congresso.

Escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva como interventor na Secretaria de Segurança Pública, no 8 de janeiro, o então secretário executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, adotou medidas duras para conter a crise anunciada. Uma delas foi trocar o comando da Polícia Militar — até hoje, oficiais de alta patente da corporação seguem presos. Ao Correio, Cappelli diz estar convicto de não haver chance de um episódio como aquele voltar a se repetir. “A lição que fica do dia 8 de janeiro é que é preciso ter autoridade, ter comando. O que faltou foi isso, o que não houve naquele dia.

O então secretário de Segurança Pública, Anderson Torres, escolhido pelo governador, estava nos Estados Unidos, num dia como aquele”, disse Cappelli. A defesa de Torres, que teve à época sua prisão preventiva decretada, negou envolvimento e afirmou lamentar “profundamente que fossem levantadas hipóteses absurdas de qualquer conivência minha com as barbáries que assistimos”, disse o ex-secretário à CPMI do Congresso.

Atualmente à frente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Cappelli considera impossível um retrocesso daquela magnitude em Brasília. “Não há hipótese do que aconteceu se repetir. Jamais vai ocorrer aquilo de novo porque ficou claro que as instituições deixaram um limite claro do que é manifestação democrática, própria da democracia e sempre muito bem-vinda, do que é depredação, vandalismo e tentativa de golpe. Ou seja, não há hipótese daquilo se repetir”, reafirmou.

Profissional que confrontou diretamente os invasores do 8/1, o policial legislativo Adilson Ferreira Paz coordenou a resistência à invasão da Câmara. Seus relatos impressionam. Conta que enfrentou um grupo de profissionais que sabiam exatamente o que estavam fazendo e preparados para aquela extensa destruição. No seu entendimento, o saldo desse levante golpista foi uma mudança na rotina profissional.

Ficou patente a necessidade de as forças de segurança melhorarem a comunicação e investirem no serviço de inteligência, a fim de detectar e impedir atos que provoquem distúrbios como o que ocorreu. “Sempre após qualquer evento crítico como esse, as instituições tendem a crescer. E não foi diferente conosco aqui do Depol (Departamento de Polícia Legislativa). A gente cresceu muito como instituição. Hoje, há uma comunicação mais efetiva com outras polícias, casos da Câmara, Senado e Polícia Militar. Isso para que não aconteçam mais eventos tão críticos como o 8 de janeiro”, afirmou Adilson Paz ao Correio.

Celebração no Senado

O Senado realiza amanhã, às 10h, sessão especial destinada a celebrar o 64º aniversário de Brasília, por iniciativa da senadora Leila Barros (PDT-DF) e do senador Izalci Lucas (PL-DF). No requerimento para a realização da sessão, Leila Barros destaca que Brasília, passados 64 anos de sua criação, é hoje uma das maiores metrópoles do país e Patrimônio da Humanidade. Izalci, por sua vez, destaca que a capital do Brasil foi o primeiro núcleo urbano construído no século XX a ser incluído na lista de bens de valor universal, recebendo o título de Patrimônio Cultural da Humanidade, em 1987, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

*Jornalista do Correio Braziliense

Por Ricardo Andrade*

O prefeito Yves Ribeiro é um gestor inimigo do patrimônio histórico cultural de Paulista. Nesta quarta-feira (17), teve início a demolição do Teatro Paulo Freire e está previsto a demolição do Colégio Dantas Barreto (a primeira escola do município), e de parte do Colégio Firmino da Veiga. O Teatro e o Colégio Dantas Barreto estão protegidos pela lei dos Imóveis Especiais de Preservação (IEP). Mas não adianta, essa gestão nunca ligou para isso, nem para preservação alguma do que resta do patrimônio. 

A ideia é a construção de um Complexo Multicultural, uma obra “mirabolante”, anunciada algumas vezes, e que nunca foi iniciada. Anos atrás, em sua segunda gestão em Paulista, o gestor “iluminado” queria levar um empreendimento comercial para o Jardim do Coronel, patrimônio tombado pelo Conselho Estadual de Preservação.

Ano passado, a antiga Junta de Alistamento Militar e a antiga Biblioteca Municipal foram derrubadas em pleno domingo. Esperamos que o Ministério Público responda a solicitação do Instituto Histórico, Geográfico, Arqueológico e Antropológico do Paulista (IHGAAP), na defesa de nossa memória, identidade e pertencimento, embargando qualquer demolição indevida e pela realização de uma Audiência Pública, de forma urgente.

*Presidente do Instituto Histórico, Geográfico, Arqueológico e Antropológico do Paulista (IHGAAP).

Do Estadão

Com o avanço das investigações da Polícia Federal (PF) sobre uma tentativa de golpe de Estado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) convocou nova manifestação para este domingo (21), na Praia de Copacabana, no Rio. Como na edição anterior, em São Paulo, o evento busca reunir milhares de apoiadores para uma demonstração de apoio popular ao ex-mandatário, que é suspeito de envolvimento na trama golpista que culminou nos ataques de 8 de Janeiro.

O ato na Avenida Paulista, em fevereiro, foi marcado por um pedido de anistia de Bolsonaro para os presos do 8 de Janeiro e pela grande presença de bandeiras de Israel após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comparar as ações militares israelenses ao Holocausto. Desta vez, a manifestação é impulsionada pela campanha disseminada pelo bilionário Elon Musk contra o Supremo Tribunal Federal (STF), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o ministro Alexandre de Moraes.

O pastor Silas Malafaia, que participa da organização do ato, não esconde que o movimento deste domingo pretende capitalizar a discussão criada por Musk, que acusa Moraes de promover censura nas redes sociais. Em 2022, o bilionário comprou o Twitter (agora X) por US$ 44 bilhões. De lá para cá, a plataforma não só mudou de nome, como também alterou os seus termos de uso, dificultando o trabalho da Justiça brasileira.

Para Musk e aliados de Bolsonaro, as decisões de Moraes no âmbito do inquérito das milícias digitais têm atropelado os princípios do devido processo legal, restringindo a liberdade de expressão por meio da remoção de perfis em redes sociais. Para especialista ouvido pelo Estadão, o ministro do Supremo atravessou o limite em nome da democracia e por achar que as redes são risco.

“(Vamos repercutir) o que o Elon Musk denunciou e que, com todo o respeito, já venho fazendo faz dois anos, inclusive chamando o (ministro) Alexandre de Moraes de ‘ditador da toga’”, afirmou Malafaia, neste sábado (20), sobre os discursos do ato. Ele acrescentou que a minuta do golpe, documento encontrado pela PF que, em resumo, previa uma intervenção no Poder Judiciário para impedir a posse do presidente Lula, também será tema do evento.

Investigações policiais apontam que Bolsonaro não apenas tinha conhecimento da minuta, como também teria dado sugestões para a redação final do decreto de teor golpista. A estratégia dos bolsonaristas é dizer que a minuta golpista trata-se da “maior fake news da história do Brasil”. “Nós vamos destroçar essa conversa fiada”, disse o pastor sobre os apontamentos da polícia.

No ato de fevereiro, Bolsonaro buscou minimizar a existência do documento. “Golpe é tanque na rua, é arma, é conspiração. Nada disso foi feito no Brasil. Por que continuam me acusando de golpe? Porque tem uma minuta de decreto de estado de defesa. Golpe usando a Constituição? Deixo claro que estado de sítio começa com presidente convocando conselho da República. Isso foi feito? Não”, disse.

A manifestação bolsonarista deste domingo está prevista para começar às 10 horas. Ao todo, é esperada a presença de 60 parlamentares e pelo menos três governadores, incluindo o chefe do Executivo paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos). A previsão é a de que no máximo dez pessoas discursem, contando com Jair e Michelle Bolsonaro, Malafaia e os congressistas Magno Malta, Nikolas Ferreira e Gustavo Gayer.

A ex-primeira-dama Michelle, que em São Paulo falou ao público por 15 minutos, deve repetir o discurso e o tom religioso das declarações, ao lado do marido. Em um vídeo publicado na última sexta-feira (12) em seu perfil no Instagram, Michelle convidou para o ato no Rio dizendo que eles vão “mostrar para o mundo” que estão “posicionados em Deus”.

No clima dos preparativos para a festa dos 18 anos do blog. Na próxima terça-feira, o start da contagem regressiva: estarão faltando exatamente 30 dias. Tudo está sendo organizado para um momento especial, algo que ficará marcado como um dos maiores eventos institucionais do ano na área da comunicação. 

Para alegrar o ambiente, a grande atração será a Super Oara, do meu amigo Beto, hoje comandada pelo seu filho Elaque, artista de mão cheia. No palco, subirão muitos artistas de renome para dar uma canjinha e homenagear o blog, entre eles Alcymar Monteiro, o rei do forró autêntico.

Para trazer frevo, nosso ritmo mais efervescente, dois astros: André Rio e Almir Rouche. Também irão soltar a voz Josildo Sá, Irah Caldeira, João Lacerda, Daniel Bueno, Novinho da Paraíba, Cristina Amaral, Fabiana, a Pimentinha do Nordeste, e Walquiria Mendes.

O festão terá como cenário o Mirante do Paço, no Paço Alfândega, no Recife Antigo, um dos mais concorridos espaços de eventos do Estado, com uma vista privilegiada. 

Será uma festa de adesão. Compartilhe esse momento de grande alegria e emoção! As informações estão no card que ilustra a postagem.