Biografia de Alcymar Monteiro sai em agosto

Fiz, há pouco, em Brasília, ao lado da minha Nayla Valença, uma reunião da maior importância com o cantor e compositor Alcymar Monteiro, para acelerar o seu livro biográfico. Como se trata de um projeto que passa por muitas pesquisas e entrevistas, agreguei os jornalistas Renato Riella, Eduardo Monteiro e Aquiles Pantazopoulos. O Rei do Forró esteve acompanhado do seu filho, o empresário Alcymar Júnior.

Depois de degustar o melhor filé à parmegiana da cidade no velho Roma, da 511 Sul, de 1960, ano de fundação de Brasília, acertamos que a biografia será concluída e lançada em agosto, dentro do calendário das comemorações dos 40 anos de carreira do forrozeiro.

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados instaurou, hoje, o processo que pode levar à cassação do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), indicado pela Polícia Federal (PF) como um dos mandantes da execução da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018.

A representação é de autoria do PSOL, partido de Marielle, e havia sido apresentada à Mesa Diretora da Câmara em 27 de março. O processo foi instaurado, mas ainda não conta com relator designado. Três deputados podem assumir a relatoria do caso: Bruno Ganem (Podemos-SP), Ricardo Ayres (Republicanos-TO) e Gabriel Mota (Republicanos-RR). Eles foram sorteados para uma lista tríplice a partir da qual o presidente do Conselho de Ética, Leur Lomanto Júnior (União Brasil-BA), nomeará o relator.

Após a repercussão do anúncio do pré-candidato a vice-prefeito, o delegado Gilsinho Duarte, a ex-prefeita Madalena Britto (PSB) voltou às ruas de Arcoverde para ouvir a população. Desta vez, a visita foi ao bairro do Loteamento JK, ao lado do pré-candidato a vereador Jefferson do JK. Acompanhada de Gilsinho, a ex-prefeita conversou com a população e defendeu mudanças na saúde e na segurança de Arcoverde para melhor atender à população.

“Sempre tivemos um olhar especial para a Saúde. Fui a prefeita que mais Unidades de Saúde construiu, seis novas unidades, além do Centro de Especialidades Odontológicas, aquisição de ambulância e um sistema de distribuição de medicamentos nos postos de saúde permanente. Hoje, a situação é crítica, mas é preciso olhar para o futuro, ultrapassar as dificuldades e aproximar ainda mais a saúde de nosso povo. Precisa mudar tudo que está aí e mudar para melhor”, afirmou a socialista.

Por sua vez, o delegado Gilsinho Duarte em respostas a várias críticas da população a situação atual da insegurança em Arcoverde, disse que era precisa integrar todas as forças de segurança e a prefeitura teria que ter participação ativa nesse processo.

A inclusão da proteção da Caatinga, único bioma exclusivo do Brasil, na Constituição foi defendida pelo superintendente da Sudene, Danilo Cabral, em audiência pública realizada na Câmara dos Deputados, com a presença do ministro da Integração Nacional e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, hoje.

“A Caatinga tem uma enorme potencialidade a partir da sua biodiversidade e que pode gerar muitas oportunidades para o país, em especial para sua população”, afirmou Danilo Cabral. A proteção do bioma está interligada a uma pauta fundamental, o Fundo da Caatinga, proposto pelos governadores do Nordeste.

Para o superintendente, é preciso dar à Caatinga a mesma dimensão que é dada à questão da Amazônia. “Se a gente quiser viabilizar o bioma e garantir cidadania aos mais de 20 milhões de brasileiros que estão lá, a gente precisa garantir recursos para isso também. E o fundo é o caminho, inclusive para a proteção da biodiversidade existente no bioma”, frisou Danilo Cabral. Ele ressaltou a preocupação com o processo de desertificação que tem avançado na região.

Segundo ele, é preciso investir, por exemplo, em pesquisa e desenvolvimento. A Sudene tem desenvolvido ações voltadas para a proteção e para o aproveitamento das potencialidades da Caatinga. Uma delas é a Rede Impacta Bioeconomia, investimento em parceria com universidades para fomentar a bioeconomia aplicada à saúde, especialmente com a produção de medicamentos.

Danilo, então, fez um apelo para que os parlamentares coloquem em votação a PEC 503/2010, que inclui a Caatinga entre os biomas considerados patrimônio nacional. O texto está pronto para ser apreciado em Plenário. “No próximo dia 28, celebramos o Dia Nacional da Caatinga e seria muito importante que o Congresso Nacional fizesse esse gesto simbólico”, acrescentou o superintendente.

A Caatinga ocupa uma área de, aproximadamente, 862.818 km2, o equivalente a 10,1% do território nacional. Essa área se estende por 10 estados – Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Sergipe e o norte de Minas Gerais, estados que estão inseridos na área de atuação da Sudene. Portanto, é o principal bioma da região.

É rico em biodiversidade, abrigando diversas espécies de mamíferos, de aves, de répteis, espécies de anfíbios, de peixes e abelhas. Cerca de 27 milhões de pessoas vivem na região, a maioria carente e dependente dos recursos do bioma para sobreviver.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, marcou para a próxima terça-feira (16) o julgamento do relatório final da correição feita pelo Conselho Nacional da Justiça (CNJ) na Operação Lava Jato, anteriormente comandada pelo ex-juiz Sergio Moro.

Barroso, que acumula a presidência do CNJ, aguardou a conclusão do julgamento no TRE-PR (Tribunal Regional Eleitoral do Paraná) que analisou possível abuso de poder econômico na campanha que elegeu Moro ao Senado. Por 5 votos a 2, a corte eleitoral livrou o senador da cassação ontem.

O relator da correição, o ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) e corregedor Nacional, Luís Felipe Salomão, já havia concluído o relatório na semana passada. Em parecer parcial divulgado em setembro, uma auditoria na 13ª Vara da Justiça Federal do Paraná e no Tribunal Regional Federal da Quarta Região apontou “gestão caótica” dos recursos arrecadados em função de acordos e condenações da Lava Jato. A conduta da juíza Gabriel Hardt também foi alvo de avaliação.

Como Moro já não é mais juiz, o encaminhamento deve ser o de enviar uma notícia crime ao Ministério Público Federal para dar andamento a uma investigação criminal contra Moro. O CNJ não tem prerrogativa para esse tipo de processo e aplica somente sanções disciplinares a juízes. O plenário é formado por juízes estaduais, federais, além de representantes das cortes superiores, Ministério Público e advocacia.

Por Fernando Castilho – JC Online

No país que pretende ser reconhecido como uma potência ambiental e vai sediar a COP 30, a 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima em Belém, entre 10 e 21 de novembro de 2025, o bicho está pegando no setor de combustíveis.

Isso não tem nada a ver com a briga do ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prestes ou com a defasagem dos preços do óleo diesel e da gasolina em relação aos preços internacionais, mas com um certificado de conformidade ambiental das empresas que atende pelo nome de Certificados de Créditos de Descarbonização (CBIOs).

Para quem não conhece, Certificados de Créditos de Descarbonização (CBIOs) é a representação de uma tonelada de carbono que deixou de ser emitida para a atmosfera, contribuindo para a diminuição do efeito estufa. Ou seja, uma tonelada de dióxido de carbono é igual a um crédito de carbono. E o crédito de carbono é a moeda utilizada no mercado de carbono. Hoje, um certificado de, por exemplo, referente ao crédito de uma tonelada de carbono custa US$64. No Brasil, um crédito de carbono custa, em média, R$25,00.

Esse é um mercado que tem um futuro bem interessante. Porque nos próximos anos, toda empresa que não gerar um crédito de carbono nas suas atividades terá que compensá-lo e, portanto, comprar um crédito de carbono. E como todo esse mercado vai precisar ser regulado, o Congresso está analisando uma lei que cria o chamado Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE), que estabelece tetos para emissões e um mercado de venda de títulos. Aprovado na Câmara, o projeto de Lei (PL) 2.148/2015 está no Senado.

O problema é que mesmo que ainda não exista uma lei para o setor, o governo criou, em 2017 o RenovaBio um programa que tem como propósito já contribuir para o cumprimento dos compromissos de redução de emissão de carbono estabelecidos no Acordo de Paris, em 2015, incentivando a cadeia de biocombustíveis.

Pelo RenovaBio, produtores de biocombustíveis emitem CBIOs com base em sua produção de etanol ou biodiesel, e as distribuidoras de combustíveis são obrigadas a adquirir CBIOs de acordo com as metas estabelecidas pelo governo. E é aí que o bicho está pegando porque desde o ano passado começou a haver uma grande inadimplência de distribuidoras, a maioria empresas que apenas vendem no atacado e sem redes de postos, que simplesmente deixaram de comprar o CBIOs.

Segundo fontes do setor de distribuição de combustíveis, existem hoje no Brasil em operação aproximadamente 380 e de acordo com dados da ANP, 42 participantes estão totalmente inadimplentes desde 2022. Elas acumulam uma dívida de mais de oito milhões de CBIOs, equivalente a R$800 milhões.

E como a ANP não tem como exigir que essas empresas se regularizem, a dívida continua apesar da reclamação das demais companhias que se queixam da concorrência desleal. Elas se queixam de que falta de uma punição mais efetiva para os infratores e a ausência de medidas para corrigir a inadimplência prejudica não apenas o RenovaBio, mas todo o setor.

Na verdade, essa situação reflete também a falta de uma fiscalização mais efetiva do governo através do ministério das Minas e Energia e até mesmo da ANP no controle do combustível vendido no Brasil, especialmente depois que aumentaram as importações de diesel da Rússia, por empresas que não estão sujeitas às proibições da União Europeia (por terem ações negociadas em bolsa) que praticamente substituíram as grandes distribuidoras e a própria Petrobras.

Ironicamente, esse movimento ocorre quando cresce no Brasil um movimento de investidores em cotas de Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) com o discurso de apoiar setores de produção de energia limpa e combustíveis, que movimenta trilhões de dólares em todo mundo.

No Brasil, os fundos de investimento em combustíveis acabaram se transformando numa categoria de fundos que investem em empresas do setor de energia, especificamente aquelas envolvidas na produção, refino, distribuição ou comercialização de combustíveis como gasolina, diesel, etanol, gás natural, entre outros.

Até porque o setor de óleo e gás chegou a 15% do PIB industrial, em 2022, onde 8% vieram do mercado de derivados de petróleo e biocombustíveis, e 7% da extração de petróleo e gás natural. Curiosamente os que precisam comprar CBIOs para compensarem a produção de CO2. O que ao menos no setor de distribuição não vem acontecendo.

O Instituto dos Magistrados do Nordeste (IMN) está com as inscrições abertas para quem tem interesse em se aprofundar nas novas regras para as eleições deste ano, lançadas no fim de fevereiro, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Com carga horária total de 15 horas, das 19h às 20h, o curso acontece entre 16 e 20 de abril, no formato on-line. As inscrições podem ser feitas diretamente no site do IMN, mediante ao pagamento da taxa de R$497.

O conteúdo programático do curso, que reúne os maiores especialistas no assunto e profissionais com larga experiência em eleições, será contemplado desde as últimas atualizações normativas do TSE, até estratégias eficazes de campanha. Mais informações pelos telefones (81) 3877-6523 // (81) 9.9211-0602 (WhatsApp), no site do Instituto dos Magistrados do Nordeste, ou pelo e-mail: [email protected].

O ex-prefeito de Arcoverde e pré-candidato à Prefeitura pelo Podemos, Zeca Cavalcanti, recebeu um reforço importante em seu grupo político, na noite de ontem. O ex-vice-prefeito Delegado Israel Rubis vai estar ao lado de Zeca em 2024. “Trata-se de uma liderança jovem, com serviços prestados e um nome reconhecido pela população de Arcoverde. Fico muito feliz de receber Israel Rubis em nosso grupo”, disse Zeca Cavalcanti.

Atuando hoje como delegado de Afogados da Ingazeira, Israel Rubis estava afastado da política desde que renunciou ao cargo de vice-prefeito de Arcoverde, no início de 2023. “Estou me unindo ao grupo do ex-prefeito Zeca Cavalcanti para contribuir com ideias e projetos para o município. Fiz essa escolha muito consciente, porque estou convicto de que Zeca é o nome mais capacitado para melhorar o município, trazendo esperança e avanços reais para a população de Arcoverde”, afirmou Rubis.

O prefeito de João Alfredo, Zé Martins (PSB), caminha para ser reeleito no município do Agreste. Com uma gestão bem avaliada e vantagem nas pesquisas de opinião, ele é o nome mais forte da cidade. Martins disputará a reeleição em outubro pelo PSB. A chapa será a mesma que foi exitosa em 2020, tendo Adeildo Filho, o Cabôco, como vice.

O grupo político também vai com um exército de pré-candidatos a vereadores, defendendo o nome de Zé Martins e Cabôco. Com 8 vereadores detentores de mandato e mais 40 novos nomes, sendo muitos suplentes de vereadores e outras lideranças políticas, rurais e comunitárias.

Foram montadas 4 chapas proporcionais, com 48 candidatos a vereadores e vereadoras, distribuídos pelo PSB, Avante, PT e Solidariedade. A expectativa é que sejam eleitos 8 ou 9 vereadores do grupo da situação. “A nossa pré-candidatura vem de um sentimento do coração da nossa gente. É o povo de João Alfredo que vem aprovando meu trabalho e de Cabôco. Montamos um time forte e tenho certeza de que vamos construir a maior vitória que João Alfredo já viu”, afirmou o prefeito.

A Fundação Joaquim Nabuco, por meio da Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca), em conjunto com o Ministério da Cultura (MinC), realizará um seminário nacional sobre a regulação do Vídeo sobre Demanda (VOD) no Brasil.

O seminário “A regulação do VOD para além do setor: uma necessidade para o Brasil” será realizado no próximo dia 12, das 9h às 17h, no campus Ulysses Pernambucano da Fundaj, na Rua Henrique Dias, 609, Derby. O evento conta com o apoio do Consórcio Nordeste e da Secretaria de Cultura de Pernambuco (Secult-PE). 

“A Fundaj reconhece a relevância da implementação de políticas públicas que atendam os interesses da sociedade brasileira e está empenhada em contribuir com este processo”, afirma a presidente da Fundaj, a professora doutora Márcia Angela Aguiar. O propósito do seminário é discutir os projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional, bem como os impactos da aprovação desse novo marco regulatório para o setor de streaming, na cadeia do audiovisual, em particular e no país, de modo geral. Para tanto, a Fundaj pretende contribuir para ampliar o debate em torno da temática, sobretudo junto ao segmento do audiovisual e gestores culturais em sua área de atuação, que inclui o Nordeste brasileiro.