Segunda turma do curso sobre o ChatGPT começa hoje

Devido ao sucesso do “Curso de utilização e personalização do ChatGPT e sistemas de IA por profissionais do Direito”, o Instituto dos Magistrados do Nordeste decidiu abrir uma nova turma. O curso, realizado em parceria com o instituto Projurista, tem início hoje e vai até o dia 13.

O curso é projetado para profissionais do Direito que desejam aprimorar suas habilidades em escrita jurídica e personalização de ferramentas de inteligência artificial, com foco no uso do ChatGPT. O programa abrange desde a introdução ao ChatGPT e suas funcionalidades até técnicas avançadas de personalização e aplicação prática no contexto jurídico. As inscrições para a 2ª. turma ainda estão abertas

Mais informações pelo tel. (81) 3877-6523, (81) 9.9211-0602 (WhatsApp), no site www.imn.org.br ou pelo e-mail: [email protected]

Hoje, o prefeito de Petrolândia, Fabiano Marques, ao lado do vice-prefeito, Rogério Novaes, divulgou um vídeo em sua conta oficial do Instagram, destacando o progresso das obras de asfaltamento da estrada do Cinturão Verde, localizada na Zona Rural do município. Na legenda, Fabiano ressalta. “O trabalho não para. É a força do desenvolvimento para nossa cidade e mais qualidade de vida para quem mais precisa. E vem muito mais por aí!”, afirmou o gestor.

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná julga, neste momento, duas ações que pedem a cassação do senador Sergio Moro, do União Brasil. Moro, que ficou famoso como juiz da Lava Jato e depois foi ministro de Bolsonaro, é acusado de abuso de poder econômico na eleição de 2022.

Segundo as ações, protocoladas pelo PL de Bolsonaro e pelo PT, o senador fez gastos excessivos ainda no período da pré-campanha, quando as candidaturas não estavam oficializadas. O senador foi eleito com 1,9 milhão de votos e nega ter cometido irregularidades. O Ministério Público Eleitoral defende a cassação. Se for condenado, Moro pode recorrer ao TSE. Caso perca mesmo o mandato, ele ficará inelegível até 2030 e uma nova eleição será realizada para definir o substituto no Senado.

Na noite de ontem, a cidade de Santa Cruz do Capibaribe foi surpreendida por chuvas intensas que provocaram transtornos e registros impressionantes. Em um período de apenas 40 minutos, a quantidade de chuva que caiu em alguns trechos do município foi equivalente ao esperado para dois meses inteiros. As informações são do blog do Bruno Muniz.

Segundo dados fornecidos pelos órgãos meteorológicos locais, foram registrados 130 milímetros de água na região de Poço Fundo, enquanto áreas como o Parque Florestal, situado na área central da cidade, acumularam aproximadamente 106 milímetros de chuva nesse curto intervalo de tempo.

As precipitações registradas em Santa Cruz do Capibaribe superam em muito os padrões considerados normais para esta época do ano, sendo classificadas como extremamente acima da média histórica. Esses volumes de chuva tão elevados em um curto período causaram impactos significativos em várias áreas da cidade, incluindo alagamentos, deslizamentos de terra e interrupções no tráfego.

Moradores relataram cenas de ruas transformadas em verdadeiros rios e destruição de propriedades devido à força das águas. Equipes de resgate e defesa civil foram mobilizadas para prestar assistência às famílias afetadas e para realizar os trabalhos de desobstrução e limpeza das vias públicas. Diante da magnitude das chuvas e dos danos causados, autoridades locais recomendam que a população permaneça atenta aos comunicados oficiais e siga as orientações de segurança, evitando áreas de risco e tomando precauções adicionais durante o período chuvoso.

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou um recurso da defesa da deputada Carla Zambelli (PL-SP) contra uma multa de R$ 30 mil por propagação de desinformação sobre urnas nas eleições de 2022. A decisão, do dia 26 de março, foi publicada hoje.

Ao rejeitar o pedido, Fachin afirma que “não há Estado de Direito nem sociedade livre numa democracia representativa que não preserve, mesmo com remédios amargos e limítrofes, a própria normalidade das eleições”.

“A liberdade de expressão não pode ser a expressão do fim da liberdade. Não se trata de proteger interesses de um Estado, organização ou indivíduos, e sim de resguardar o pacto fundante da sociedade brasileira: a democracia por meio de eleições livres, verdadeiramente livres. Não se trata de juízo de conveniência em critérios morais ou políticos, e sim do dever de agir para obstar a aniquilação existencial da verdade e dos fatos”, declarou o ministro.

Advogados da parlamentar recorreram ao Supremo contra a multa aplicada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em maio do ano passado. Durante a campanha eleitoral de 2022, a deputada gravou um vídeo divulgado nas redes sociais sugerindo que urnas eletrônicas estariam sendo manipuladas em sindicato que teria relação com o PT e com o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva, induzindo o eleitor a crer na ocorrência de fraude no processo eleitoral.

Na ocasião, a defesa de Zambelli negou que ela tenha compartilhado fake news – segundo seu advogado, ela disse no vídeo que iria pedir explicações sobre uma suposta manipulação das urnas.

No recurso contra a decisão do TSE, a defesa de Zambelli voltou a afirmar que não se tratava de propagação de desinformação, mas divulgação de um questionamento legal e cabível, protegido pela liberdade de expressão. Fachin negou o seguimento do pedido por questões processuais – ou seja, entendeu que o recurso não atende aos requisitos formais previstos em lei.

O relator afirmou que, quando o TSE analisou o caso, considerou que houve violação à norma eleitoral. Segundo ele, a Corte Eleitoral chegou ao entendimento por meio interpretação da Lei de Eleições e de resoluções do tribunal. E que não cabe ao Supremo rever as conclusões do TSE, nem voltar a analisar fatos e provas por meio do recurso extraordinário.

Do PL ao PT, parlamentares e lideranças de partidos políticos avaliam que a eventual cassação de Sergio Moro pela Justiça Eleitoral vai abrir caminho para outros casos que possam, em último caso, levar até a prisão do ex-juiz da Lava Jato. As informações são do blog da Andréia Sadi.

O processo de cassação de Moro começa a ser julgado nesta segunda-feira (1º) no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná. Pelo sim ou pelo não, caberá recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde políticos acreditam que Moro não terá escapatória e será cassado.

Sem mandato, avaliam esses políticos e integrantes do Judiciário, a vida de Moro na Justiça vai se complicar. Isso porque, segundo o blog apurou, Moro terá problemas com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Com ajuda da Polícia Federal, o CNJ apura se houve crimes na gestão de recursos na 13ª Vara da Justiça Federal em Curitiba, onde Moro atuou.

Caso a Justiça Eleitoral casse o mandato do senador, essa apuração, que já está em andamento, deverá ganhar força. A previsão é que o caso seja levado para o plenário do CNJ em abril. Moro é, hoje, um personagem que reúne a rejeição de PT e do PL, que estão em lados opostos – os dois partidos pediram a cassação do mandato parlamentar do ex-juiz da Lava jato.

Além de o terem como alvo, as legendas querem a cadeira de Moro no Senado, pois pode haver necessidade de uma nova eleição para a vaga. Nesse caso, o PL vai lançar Paulo Martins, suplente de Moro, e o PT discute os nomes de Gleisi Hoffmann e Zeca Dirceu.

Os preços dos medicamentos em todo o Brasil poderão ser reajustados, em até 4,5%, a partir de hoje. O aumento anual, que funciona como um teto, foi definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), que analisou fatores como a inflação e a produtividade das indústrias de remédios.

Além do reajuste anual, os remédios já tiveram o preço reajustado em parte do país por causa do aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Com isso, em alguns estados, como Pernambuco, Paraíba, Rondônia e Tocantins, o reajuste é duplo, já que também conta com o impacto das novas alíquotas do tributo.

“O Brasil adota uma política de regulação de preços focada na proteção ao cidadão, estabelecendo sempre um teto para proteger as pessoas e evitar aumentos abusivos de preço”, explicou o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha. Segundo ele, o reajuste definido é o menor desde 2020.

Apesar de ser feito anualmente, o reajuste não é automático ou imediato. Isso porque as farmácias podem escolher entre aplicar o aumento de uma vez ou gradualmente ao longo do ano. A mudança, contudo, deve ser feita até março de 2025, quando a CMED deve divulgar uma nova definição de teto para o reajuste dos valores.

Por Juliana Albuquerque – repórter do Blog

A Comissão de Segurança Pública e Defesa Social da Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco promove, nesta quarta-feira (3), a partir das 9h, uma audiência pública para debater o aumento dos índices de criminalidade no Estado.

Intitulada de “Como Enfrentar a Crise na Segurança Pública em Pernambuco”, a audiência vai reunir, além dos membros da Comissão, representantes de órgãos responsáveis especialistas no tema e sociedade civil organizada. O objetivo é, de forma conjunta, identificar as fragilidades e vulnerabilidade nas atuais políticas públicas de segurança, assim como apontar soluções eficazes para enfrentamento da situação.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, no final de fevereiro, 12 resoluções que estabelecem as regras que serão aplicadas no processo eleitoral deste ano. O Tribunal incluiu diversas novidades que envolvem a inteligência artificial, como a proibição das deepfakes, obrigação de aviso sobre o uso de IA na propaganda eleitoral, restrição do emprego de robôs para intermediar contato com o eleitor e responsabilização das empresas que não retirarem do ar, imediatamente, conteúdos com desinformação, discurso de ódio, ideologia nazista e fascista, além de discursos antidemocráticos, racistas e homofóbicos.

Para preparar profissionais que vão trabalhar no pleito eleitoral deste ano, o IMN – Instituto dos Magistrados do Nordeste lançou o curso “ELEIÇÕES de 2024 – As novas regras do TSE”, onde o aluno aprenderá todas as nuances das recentes regulamentações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), desde as últimas atualizações normativas até estratégias eficazes de campanha. O curso tem conteúdo programático abrangente, não se limitando à propaganda eleitoral, pois engloba todo o processo eleitoral, oferecendo noções essenciais sobre o cadastro eleitoral, pesquisas, financiamento de campanha e prestação de contas eleitorais.

O curso terá uma carga horária de 15 horas/aula e será oferecido entre os dias 16 e 20 de abril. Para ministrar o curso, o IMN reuniu uma equipe de especialistas no assunto e profissionais que possuem larga experiência em eleições. As inscrições já estão abertas e as vagas são limitadas. Mais informações pelo telefone (81) 3877-6523, (81) 9.9211-0602 (WhatsApp), no site www.imn.org.br ou pelo e-mail: [email protected].

Por Maurício Rands*

​Em 1889, um marechal adoecido foi arrancado do leito para encenar o primeiro golpe militar. Nossa república nasceu de um golpe. Mais que uma manifestação legítima da sociedade, a Proclamação da República foi uma pantomina encenada por alguns oficiais positivistas que se sentiam acima da sociedade patrimonialista que se formou à sombra do império. Desde então e até hoje os militares (e muitos civis) imaginam que as FFAA estão acima da sociedade.

Imaginam que lhes cumpre um papel de poder moderador que remonta ao autoritarismo de Dom Pedro I. Ditadura de Floriano, Tenentismo dos anos 20, Coluna Prestes, Estado Novo em 37. Em 1954, outro golpe em gestação. Adiado pelo suicídio de Getúlio em agosto de 1954. Em novembro de 1955, uma onda de conspirações políticas e militares culminou em dois golpes de Estado fracassados e dois contragolpes bem-sucedidos.

No Rio, tanques nas ruas e tiros de canhão na praia. No Palácio do Catete, uma dança de cadeiras. Numa única semana, o país teve três presidentes – Café Filho, Carlos Luz e Nereu Ramos. Os militares acharam-se no direito de tentar impedir a posse do presidente eleito Juscelino Kubstchek.

Pouco depois, em 1964, impuseram-nos outra ditadura que, em 20 anos, censurou, cassou mandatos, prendeu, torturou, exilou e interveio nos demais poderes. Sempre com apoio de algumas lideranças civis, as vivandeiras de quartéis da UDN e assemelhados. Que ainda hoje estão por aí, ansiosas por novas intervenções.

O presidente eleito em 2018 passou quatro anos promovendo a “solução”. Tanto que a nova tentativa de golpe, estimulada em vários dos seus atos, acabou culminando nos acampamentos em frente aos quartéis e na invasão dos poderes de 8/1. Sempre reivindicando que os militares praticassem novo golpe para impedir a posse do presidente eleito em outubro.

​O país precisa passar a limpo o papel das Forças Armadas. Lá atrás, em 1910, Rui Barbosa já denunciava o despropósito da ingerência militar. Sua campanha presidencial contra o marechal Hermes da Fonseca batizou-a de “campanha civilista”. Com a eleição e morte de Tancredo, os militares foram decisivos para a solução Sarney ao vetarem a outra possibilidade constitucional – a posse de Ulysses, o presidente da Câmara e da Assembleia Constituinte, o Senhor das Diretas. E, finalmente, em 2018, muitos desses militares golpistas apoiaram a eleição de Bolsonaro. Viram a oportunidade no capitão que havia sido expulso do Exército e declarado um militar indigno pelo general Ernesto Geisel.

Há militares que pensam ser tutores da nação. Mas esse golpismo atávico, felizmente, sempre foi combatido também internamente pelos setores militares legalistas. Aqueles fiéis à Constituição que lhes subordina à autoridade suprema do presidente da república e lhes destina à defesa da pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.

​O intervencionismo golpista das FFAA tem sobrevivido como um fogo de monturo. Diferentemente de vizinhos como Chile e Argentina, os nossos militares não foram responsabilizados pelos crimes que cometeram na ditadura de 1964. Ao contrário, acostumaram-se a editar ordens do dia a cada 1º de abril louvando o golpe que instaurou a ditadura.

​O indiciamento do capitão ex-presidente e de altos oficiais da ativa e da reserva pelo inquérito da polícia federal deve resultar numa ação penal a ser proposta pela procuradoria geral da república. O provável é que o STF acolha a denúncia penal da PGR. E que, depois de garantida a ampla defesa a que todos eles têm direito, que eles sejam condenados a penas de reclusão. Pela primeira vez em nossa história, serão punidos militares golpistas.

Isso deve dissuadir futuras tentações golpistas. Tivessem os militares de 64 sido punidos como seus colegas vizinhos, talvez não tivessem tentado novo golpe com Bolsonaro. Por isso, Lula não deveria ter desestimulado as iniciativas que visavam a relembrar os 60 anos do golpe de 64. Ao contrário, deveria acelerar a reinstalação da Comissão da Verdade para continuar investigando os crimes cometidos pelos ditadores de 1964. Afinal, a verdadeira pacificação de que o país necessita passa pelo acerto de contas com os erros do passado.

*Advogado, professor de Direito Constitucional da Unicap, PhD pela Universidade Oxford