Diretor-geral da OMS diz que surto de dengue no Brasil faz parte de aumento global da doença

O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom, disse, hoje, que o surto de dengue no Brasil faz parte “de um grande aumento em escala global” da doença e que, “a exemplo de muitos países, também enfrenta desafios significativos”.

Neste ano, o país já registrou mais de 360 mil casos (prováveis e confirmados) de dengue, com 40 mortes confirmadas. Isso representa um aumento de 291% em relação ao mesmo período de 2023, quando foram registrados pouco mais de 93 mil casos nas primeiras cinco semanas do ano.

Em visita ao Brasil, ele participou do lançamento de um plano do Ministério da Saúde para eliminação de doenças e infecções que acometem, de forma mais intensa, as populações em situação de maior vulnerabilidade social, como malária, doença de Chagas, sífilis, hepatite B e HIV.

“Este surto de dengue atual faz parte de um grande aumento em escala global da dengue, com mais de 500 milhões de casos e mais de cinco mil óbitos relatados ano passados em 80 países de todas as regiões do mundo”, disse Tedros.

A visita dele ao Brasil acontece em meio ao aumento de casos de dengue no país. O total registrado em janeiro já ultrapassou todos os casos de 2017, quando foram contabilizadas 239.389 notificações.

O governo federal instalou um Centro de Operações de Emergência (COE) contra a dengue e outras arboviroses para coordenar as ações de combate e monitorar o avanço da epidemia.

A cidade do Rio de Janeiro decretou estado de emergência em saúde pública por causa da dengue. A primeira morte no ano foi confirmada.

O governo do Distrito Federal também já tinha tomado decisão semelhante no fim de janeiro por causa do surto da doença: já foram registradas 11 mortes neste ano e foi aberto um hospital de campanha para tratar os doentes.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, descartou, porém, decretar emergência nacional. “Neste momento, não faz sentido uma emergência nacional, o que não quer dizer que não estejamos num estado de alerta e atenção nacional”, afirmou a ministra.

A Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes firmou parceria com as cidades de Recife e Olinda para permitir a circulação livre de táxis entre os municípios durante o período de carnaval. O convênio, que entra em vigor às 12h desta quinta-feira (8) e se estenderá até as 13h do dia 14 de fevereiro, Quarta-feira de Cinzas, vai simplificar o transporte para os foliões ao longo de todo o período festivo, incluindo a semana pré-carnavalesca.

A iniciativa abrange diversas facilidades para os táxis, incluindo parada e estacionamento, bem como o embarque e desembarque de passageiros em qualquer localidade, desde que observadas as normas reguladoras de trânsito vigentes. Além disso, durante o período de vigência do convênio, os mais de mil táxis cadastrados em Jaboatão estão autorizados a utilizar a Bandeira 2 entre as 22h desta sexta-feira (9) e as 6h do dia 14 de fevereiro. O valor fixo da bandeira continua R$ 5,12, e o custo por quilômetro rodado é de R$ 3,01.

Ex-vice-prefeito e pré-candidato à Prefeitura de Camaragibe, Bosco Silva se filiou ao Partido Social Democrático e entrou na disputa pelo Executivo Municipal. O ato foi realizado na sede do diretório estadual da legenda, no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. Bosco teve a ficha abonada pelo presidente do PSD em Pernambuco, o ministro de Pesca e Aquicultura, André de Paula.

“Estamos recebendo com muita alegria em nossos quadros o querido amigo Bosco, um dos políticos mais decentes que conheço, uma pessoa comprometida com a cidade de Camaragibe e que chega ao nosso partido para unir forças”, destacou André. “Bosco é meu amigo pessoal há mais de 30 anos, uma pessoa que admiro. O PSD em Camaragibe vai estar muito bem representado com a sua pré-candidatura. Agora iremos às ruas para ganhar as eleições e servir ao povo”, acrescentou.

“Nós vamos ganhar as eleições. Camaragibe não pode continuar como está, nem muito menos voltar ao passado. A nossa trajetória política foi construída para chegarmos a este momento único. Estamos com toda energia e disposição para subir e descer ladeiras. Iremos ouvir as pessoas que querem mudança, mas mudar com segurança e confiança. Vamos colocar Camaragibe no lugar que merece, no rumo do trabalho e do desenvolvimento”, pontuou Bosco ao agradecer ao ministro André de Paula pelo apoio e a confiança.

A Câmara dos Deputados realizou, hoje, a solenidade de entrega da Medalha Mérito Legislativo de 2023. Criada em 1983, a premiação reconhece pessoas ou instituições que tenham prestado serviços relevantes ao Poder Legislativo ou ao Brasil. Pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), o deputado Felipe Carreras indicou o ex-prefeito do Recife Geraldo Júlio para receber a homenagem.

“Geraldo Júlio foi um dos maiores prefeitos da história da nossa capital. Criou programas que até hoje transformam a vida do recifense. Tive a oportunidade de ser seu secretário de turismo e juntos construímos projetos como a Academia Recife, Ciclofaixa, Recife Antigo de Coração e tantos outros. Geraldo é um patrimônio político do nosso partido e do nosso estado e é mais do que justo e merecido receber a maior condecoração da Câmara dos Deputados”, disse Carreras.

Por Juliana Albuquerque – repórter do Blog

Na sessão plenária do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que acontece neste momento, por um placar de 5 votos a favor e 1 contra, os conselheiros decidiram por acatar a medida cautelar do relator Eduardo Porto, que deu a João Campos o direito de manter em seu quadro os servidores do Governo do Estado cedidos à PCR. O único voto contrário foi do conselheiro Carlos Neves.

Em praticamente todas as falas, os conselheiros enfatizaram o fato de que o decreto do Governo do Estado, formalizado no início deste ano, obrigando o retorno imediato ao Estado, além de ter pego todos de surpresa, colocaria em xeque o desempenho do funcionamento da máquina pública da gestão do prefeito do Recife.

Por indicação do deputado federal André Ferreira (PL), a Câmara dos Deputados concedeu a Medalha de Mérito Legislativo ao empresário Jorge Cavalcanti de Petribu, em sessão solene hoje, realizada no plenário Ulisses Guimarães, em Brasília. A honraria é entregue para pessoas ou instituições que tenham prestado serviços relevantes ao Brasil e ao Poder Legislativo brasileiro. O presidente do PL Pernambuco, Anderson Ferreira também participou da cerimônia.

Jorge Petribu é presidente do conselho da Usina Petribu, a mais antiga usina de cana-de-açúcar em funcionamento contínuo no mundo. Fundada em 1729 em Lagoa de Itaenga, interior de Pernambuco, a empresa tem destacada atuação na produção industrial de açúcar, etanol, energia e dióxido de carbono. A empresa ainda se distingue pelo compromisso com a sustentabilidade, com produção de energia limpa para funcionamento próprio e destinação correta de subprodutos da indústria.

“Jorge é a sexta geração de uma família que investiu e investe em Pernambuco, gerando empregos e renda para o nosso estado. Ele representa homens e mulheres que, com muito trabalho e dedicação, constroem verdadeiramente o nosso país”, afirmou André.

Por Juliana Albuquerque – repórter do Blog

Na tentativa de buscar diálogo antes do início do movimento paredista, que tem início na madrugada da sexta-feira gorda, o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco, liderado por Áureo Cisneiros, buscou, na manhã de hoje, a intermediação do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) como último recurso antes da paralisação.

Há informações de que o Governo do Estado, fechado a qualquer tentativa de diálogo e negociação, já haveria acionado o TJPE para que seja expedido um mandado de segurança para impedir o movimento paredista em pleno Carnaval.

Miguel Coelho lamentou o anúncio feito pelos Policiais Civis de Pernambuco, ontem, sobre a paralisação das atividades a partir da próxima sexta-feira (9), véspera do carnaval oficial. A informação foi divulgada após insatisfação gerada em uma reunião entre o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) e representantes do atual Governo do Estado. Além disso, o político critica também os resultados dos dados divulgados pela Secretaria de Defesa Social (SDS) de Pernambuco referentes ao primeiro mês de 2024, os quais revelaram um aumento alarmante no número de mortes violentas letais intencionais.

Diante do caos instaurado na Segurança Pública de Pernambuco, Miguel Coelho enfatiza a urgente necessidade de enfrentar esse problema de frente. “O estado precisa encarar de frente esse problema da segurança. As vidas das pessoas dependem da ação do governo, mas nada está sendo feito. Prova disso é a real insatisfação da Polícia Civil ao realizar essa paralisação”, pontua.

“Como sempre tenho falado, é preciso tomar decisões sérias, estruturar as forças policiais, reajustar salários, melhorar o efetivo, cuidar da saúde mental e física. Dar estas condições de trabalho é necessário para que haja um serviço qualificado pelos profissionais tanto da Polícia Civil quanto a Militar”, complementa.

Além da preocupação com a Polícia Civil, Miguel destaca o aumento da violência em janeiro em Pernambuco. Foram registrados 359 casos no primeiro mês do ano, um crescimento de 24,22% em comparação ao mesmo período do ano anterior, marcando o mês com o maior índice de mortalidade desde o início da atual gestão estadual.

“A criminalidade, o tráfico de drogas, o feminicídio, os assaltos em todo o estado precisam de uma resposta através de ações eficazes, mas o que vemos é a ineficácia das medidas adotadas pelo Governo Estadual, que não têm surtido efeitos significativos”, ressaltou Miguel.

Segundo a SDS, 3.637 pessoas foram assassinadas em Pernambuco ao longo de 2023, destacando uma disparidade em relação à tendência nacional, que registrou uma queda de 4% nos índices de violência, segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública. Para Miguel Coelho, o atual governo precisa reconhecer a gravidade da situação e tomar medidas urgentes para fortalecer as forças de segurança e inteligência do estado.

“A população não pode ser refém da violência e nem pagar o preço da incompetência dos governantes. Não adianta ficar de braços cruzados.”, finaliza Miguel Coelho.

Por Rudolfo Lago – Coluna Correio Político do Correio da Manhã

Há, sim, por trás da declaração de guerra do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ao governo a questão do poder orçamentário. Esse, porém, é um problema que já havia e que já se sabia que provocaria reação. Um fato adicional, porém, no primeiro dia de retomada dos trabalhos do Congresso parece ter sido o estopim da irritação maior de Lira: a decisão do PSB de sair do bloco liderado pelo presidente da Câmara.

No fundo, tudo gira em torno da mesma questão fundamental: poder. Lira briga pelo orçamento porque esse aumento de poder é uma conquista do Legislativo muito debitada a ele. Lira quer continuar dando as cartas mesmo depois que deixar de presidir a Câmara. E é nesse ponto que a saída do PSB do bloco pode virar um início de problema para ele.

Para manter o poder que tem, é fundamental para Lira fazer seu sucessor. E isso passa evidentemente muito pelo comando da maior bancada possível de deputados. É o que Lira obteve com o bloco que formou. Com o PSB, ele somava 176 deputados.

A saída do PSB do bloco coincide com a notícia de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria começado a se movimentar para inflar dois nomes na sucessão de Lira: o vice-presidente da Câmara, Marcos Pereira (Republicanos-SP), e o líder do PSD, Antonio Brito (BA).

O nome preferido de Lira é o líder do União Brasil, Elmar Nascimento (BA). Ao ver a movimentação coincidir com a saída do PSB, partido do vice-presidente Geraldo Alckmin, Arthur Lira enxergou a possibilidade de uma articulação para atropelá-lo. E reagiu. Vêm daí os recados mais duros do seu discurso na abertura: “Não subestimem esta Mesa Diretora!” Ou: “Errará, insisto, errará grosseiramente qualquer um que aposte numa suposta inércia desta Câmara dos Deputados neste ano de 2024. Seja em razão das eleições municipais (…), seja, ainda, em razão de especulações sobre eleições para a próxima Mesa Diretora”. A briga pelo maior bloco já tinha acontecido no ano passado.

No início do ano passado, articulou-se a criação de um bloco que uniu MDB, PSD, Podemos e PSC. Com 142 deputados, parecia ser um racha no Centrão a desafiar o poder de lira. Que logo uniu o Centrão que ficou com ele ao PDT e ao PSB.

Lira, então, passou a comandar o maior bloco, e manteve o controle da maior parte da Câmara. Com a saída do PSB, seu bloco continuará a ser o maior, com 158 deputados. A não ser que o PSB agora se una ao bloco do MDB/PSD.

Se o PSB passar para o outro bloco, de 142 ele pula para 160. E fica maior que o bloco de Lira por dois deputados. E a perda poderia ser maior. Como noticiou no Correio Bastidores Fernando Molica, também se cogitou a saída do PDT do blocão.

Em princípio, Lira parece agora ter conseguido segurar o PDT. Pelo menos foi o que assegurou ao Correio Político o líder do partido, André Figueiredo (CE). Ele garantiu que os 17 deputados do PDT não sairão do blocão de Lira. A briga terá mais capítulos.

Apesar do tom classificado como “agressivo” do discurso de Arthur Lira (PP-AL) na reabertura dos trabalhos do Legislativo, a equipe de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acertou que não vai contribuir para o clima piorar entre os dois lados, e deseja reabrir as negociações com o presidente da Câmara dos Deputados. As informações são do blog do Valdo Cruz.

Porém, se ele insistir no tom de guerra, assessores de Lula afirmam que o governo vai negociar diretamente com os líderes da base aliada na Câmara. Na hipótese de Arthur Lira conseguir convencer os líderes a não negociarem com o Palácio do Planalto, o governo conta com a pressão de empresários para que a agenda da pauta econômica não fique paralisada entre os deputados.

Publicamente, líderes da base aliada não criticaram e elogiaram a fala do presidente da Câmara, mas reservadamente, alguns deles reconheceram para assessores de Lula que Lira errou no tom do discurso, gerando um mal-estar além do recomendável com o Palácio do Planalto.

Assessores do presidente da República disseram que Arthur Lira contribuiu mais para fechar portas do que abrir. E que o Palácio do Planalto não vai jogar lenha na fogueira. Vai esperar sinais do presidente da Câmara para baixar as armas, a fim de que sejam retomadas as negociações entre os dois lados.

Lula não acompanhou o discurso de Arthur Lira, mas foi informado por sua equipe do tom e não gostou nem um pouco. A ponto de afirmar à sua equipe que não deseja marcar tão cedo um encontro com o presidente da Câmara, solicitado por Lira na semana passada e que estava sendo negociado para acontecer nesta sexta-feira (9).

“Se a pauta na Câmara ficar travada por causa do Arthur Lira, ele terá de dar satisfação à turma da Faria Lima (mercado financeiro em São Paulo), com quem ele tem excelente relação e não vai gostar de medidas econômicas ficarem paradas no Congresso”, afirmou um assessor de Lula.