Ministros Silvio Costa Filho e Celso Sabino discutem aviação regional para o carnaval

Os ministros de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e do Turismo, Celso Sabino, se reuniram, hoje, em Brasília, para discutir o plano de aviação regional visando o carnaval deste ano. No encontro, Costa Filho e Sabino debateram formas de garantir uma boa prestação de serviço da malha aérea brasileira durante o período carnavalesco e as expectativas para a movimentação de passageiros para os principais destinos do país.

Para o período carnavalesco, as companhias aéreas anunciaram a ampliação de voos. A Azul ampliou sua capacidade e incrementou mais 265 voos extras para as principais rotas carnavalescas do país, enquanto a Latam ampliou para 500 novos voos. A GOL, por sua vez, vai ampliar 120 o número de voos. “Com a ampliação no número de voos nos principais destinos carnavalesco do país, teremos mais assentos e conforto para atender a todos os brasileiros e turistas que desejarem brincar o carnaval”, ressaltou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.

O prefeito de Paudalho, Marcelo Gouveia (Podemos), me ligou para negar a autoria do ex-senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) numa emenda de pouco mais de R$ 12 milhões, para investimento num projeto turístico em seu município. Mas Gustavo Melo, superintendente da Codevasf no Recife, fez um comentário na postagem do Instagram do radialista Alberes Xavier, atestando que a emenda é de FBC.

E agora, quem está com a verdade, Marcelo ou o superintendente da Codevasf, instituição que recebeu a emenda e liberou os recursos para o Governo do Estado?

Em contato, há pouco, com o blog, o prefeito de Paudalho, Marcelo Gouveia (Podemos), negou que a emenda de R$ 12,1 milhão, liberada e objeto de uma assinatura de ordem serviço pela governadora Raquel Lyra (PSDB), ontem, no município, num projeto para incrementar o turismo religioso, tenha sido apadrinhada pelo ex-senador Fernando Bezerra Coelho (MDB).

“A emenda é de bancada e teve como grande articulador o ex-deputado Ricardo Teobaldo. Fernando não tem nada a ver com isso”, afirmou, adiantando que a emenda foi parar nos empenhos da Codevasf por ser liberada com mais rapidez e menos burocracia. “Trata-se de uma emenda que foi para a Codevasf, é verdade, mas impositiva, de bancada, carimbada pelo Governo Federal”, afirmou. 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) negou, hoje, que Carlos Bolsonaro (Republicanos), vereador do Rio de Janeiro, e os outros filhos políticos, tenham pedido informações para Alexandre Ramagem (PL), ex-chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Em entrevista à CNN Brasil, o ex-chefe do Executivo disse que não recebeu qualquer informação ou relatório da agência e falou em “perseguição claríssima” contra ele e os filhos. “Jamais meu filho pediria algo que não é legal para o Ramagem”, afirmou o ex-presidente.

O ex-presidente disse ainda que nunca buscou informações “de quem quer que seja”. “Eu gostaria de saber o que foi informado pelo Ramagem de volta. Obviamente, nos órgãos do governo, é comum as pessoas fazerem questionamentos. O que foi perguntado? Se é o andamento de um processo, não tem problema nenhum. Se é interferência, é outra questão. O que foi informado pelo delegado Ramagem? O que estava sendo investigado nesse processo, parece que é de 2020 essa mensagem? Que processo é esse? O que estava sendo investigado? Eu nunca busquei colher dados de quem quer que seja para me defender”, disse.

Mensagens enviadas por uma assessora de Carlos Bolsonaro o colocaram no centro da investigação da PF sobre o esquema de espionagem ilegal que teria sido montado na Abin durante o governo Bolsonaro. Luciana Almeida pediu a uma assessora de Ramagem, na época diretor da Abin, informações sobre dois inquéritos de interesse da família Bolsonaro.

“Estou precisando muito de uma ajuda”, escreve Luciana à auxiliar de Ramagem ao informar o número das investigações e indicar que elas envolveriam o “PR (presidente da República) e 3 filhos”.

Segundo a PF, o filho do ex-presidente e o então diretor da Abin conversavam por meio das assessoras para evitar deixar “vestígios”. Carlos ainda não se manifestou sobre a investigação.

O ex-presidente negou que tenha recebido “qualquer informação ou relatório da agência de inteligência”. “Eu raramente tinha contato com a Abin. Nunca recebi informação, localização geográfica, de quem quer que seja. Nunca precisei disso. Não pedi e não tive qualquer relatório da Abin”, afirmou.

Ao pedir autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) para fazer buscas em endereços ligados ao vereador carioca, a PF afirmou que ele fez parte do “núcleo político” do grupo que teria se instalado na Abin no governo do ex-presidente. A polícia chama os investigados de “organização criminosa” e vê indícios de espionagem ilegal e aparelhamento dos sistemas de inteligência.

Para a PF, as mensagens entre a assessora de Carlos Bolsonaro e a auxiliar de Ramagem confirmam que aliados de Bolsonaro tinham acesso direito ao ex-diretor da Abin e usavam o canal para conseguir informações sigilosas e sobre “ações não totalmente esclarecidas”.

A Polícia Federal acredita que o aparato da Abin tenha sido usado para monitorar políticos de oposição ao governo do ex-presidente e para auxiliar a defesa de filhos de Bolsonaro em investigações criminais. A agência também teria sido usada para atacar as urnas e para tentar associar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) ao Primeiro Comando da Capital (PCC).

A governadora Raquel Lyra (PSDB) fez uma festa em Paudalho, ontem, para assinar uma ordem de serviço, no valor de R$ 12,1 milhão, destinada a tirar do papel um sonho da população, um projeto antigo do prefeito Marcelo Gouveia (Podemos). Bateram palmas para a tucana várias lideranças do município e até o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.

A princípio, a impressão que passou é que a governadora começou a abrir o cofre do Estado, que está cheio feito uma botija, segundo propagam seus asseclas. Mas a história não é bem assim. Os R$ 12 milhões, na verdade, também não caíram do céu. Só chegou ao município por interesse do ex-senador Fernando Bezerra Coelho (MDB).

Mas, estranhamente, ninguém citou o pai da emenda, o próprio FBC. Foi proposital ou alguém proibiu? Nem o prefeito, que era aliado do ex-senador, fez justiça, citando que conseguiu a emenda quando estava alinhado ao grupo Coelho.

A política tem dessas coisas. Omissão é crime! Se apropriar do alheio, também!

O fomento da bioeconomia do Nordeste aplicada à saúde é o principal objetivo da mais nova rede colaborativa construída pela Sudene. A Rede Impacta Bioeconomia foi lançada, hoje, numa parceria da instituição com as universidades federais de Pernambuco (UFPE) e Vale do São Francisco (Univasf). A iniciativa prevê a produção de medicamentos a partir da pesquisa e inovação, centrada nos agricultores familiares agroecológicos, da fauna e da flora dos biomas existentes na região – caatinga, mata atlântica e cerrado. 

“Essa iniciativa fala para a inovação, a sustentabilidade, o meio ambiente e a nova política industrial brasileira. Nós queremos apoiar a geração de bioeconomia, enxergando o território, a biodiversidade e o desenvolvimento sustentável do Nordeste”, afirmou o superintendente da Sudene, Danilo Cabral. Ele destacou que a identificação de produtos e cadeias de valor para o aumento da produção, beneficiamentos diversos e geração de renda para a população dialoga diretamente com o Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE). 

Presente ao evento, o pró-reitor de Pesquisa e Inovação da UFPE, Pedro Carelli, frisou que a Rede é uma ação estratégica por se propor a uma visão do ciclo completo, desde a pesquisa, atuação nas pequenas comunidades, orientação, geração das cadeias de valor, a pesquisa para geração de produtos a partir da biodiversidade. “Acho que se fala muito na Amazônia, mas a gente também tem que olhar a Caatinga, porque é um bioma muito diverso, de uma riqueza enorme. A gente fala em biodiversidade há muito tempo no Brasil, mas estamos ainda muito aquém em termos de pesquisa, de como usar isso para geração de valor e agregação de valor econômico mesmo para o desenvolvimento do país”, disse. 

A professora Mônica Felts, uma das coordenadoras do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Positiva do Complexo Industrial da Saúde 4.0 (INCT TEC CIS 4.0) e também da Rede Impacta Bioeconomia, explicou que, a partir do olhar para a biodiversidade, haverá uma busca de bioativos e bioinsumos que possam ser extraídos de forma sustentável do território, gerando renda, industrialização, desenvolvimento socioeconômico e proteção ambiental. 

Para chegar à produção de medicamentos, haverá um movimento de transição, de acordo com a professora. “Começaremos a produzir suplementos funcionais e alimentares, defensivos agrícolas, cosméticos inteligentes, bioinsumos funcionais e farmacêuticos ativos e, posteriormente, medicamentos. Não queremos só extrair os insumos, queremos criar tecnologias e aperfeiçoar as existentes, além de agregar valor à produção”, reforçou Mônica Felts. 

Com um investimento de R$ 553,7 mil da Sudene, a Rede Impacta Bioeconomia conta com seis metas. A primeira trabalhará os derivados do umbu; a segunda do maracujá-da-caatinga; a terceira, da pitanga, da acerola e do melão-de-são-caetano. Já a quarta meta terá como foco a criação de defensivos agrícolas; a quinta será voltada para o mapeamento das cadeias de valor e a sexta atuará a partir da produção de mel de abelhas. 

A estruturação da Rede Impacta Bioeconomia terá início com identificação das organizações socioprodutivas (associações e cooperativas, principalmente) com maior nível de solidez para a realização de estudos com espécies vegetais e animais. Inicialmente, o projeto terá foco na área de influência da Região Integrada de Desenvolvimento Petrolina-Juazeiro e na Mata Atlântica, mas com estratégia de ser articulada para todo o Nordeste. A ideia é expandir a iniciativa para toda Região, firmando novas parcerias ao longo dos próximos anos. 

“Identificamos duas cooperativas – a Coopercuc (Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá) e a Cooates (Cooperativa de Trabalho Agrícola, Assistência Técnica e Serviços), em Pernambuco – para o início do projeto”, disse a professora Mônica Felts. Localizada na Bahia, a Coopercuc trabalha, especialmente, com produtos oriundos do extrativismo do umbu e do maracujá-da-caatinga. Já a Cooates, sediada em Barreiros, na zona da mata de Pernambuco, atua com a produção de mel e extrato de própolis. 

Em fevereiro, a Rede Impacta Bioeconomia será formalizada com a Univasf, em Petrolina (PE). O superintendente da Sudene, Danilo Cabral, enfatizou que a parceria com as universidades consolida a aproximação entre as instituições, recompondo os elos em prol do desenvolvimento regional. “Precisamos integrar as políticas públicas, aproveitando a janela de oportunidades que a pauta da sustentabilidade traz para a Região, com o olhar da equidade”, acrescentou, lembrando que essa é uma orientação do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, na perspectiva do Complexo Econômico Industrial da Saúde, estratégia do atual Ministério da Saúde incorporada à Nova Política Industrial recém-lançada pelo Governo Federal.

O deputado federal José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara dos Deputados, defendeu, hoje, a reformulação total da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O pronunciamento foi feito depois de a Polícia Federal (PF) deflagrar uma nova fase da operação que apura o funcionamento paralelo da Abin para monitoramento ilegal durante a gestão de Alexandre Ramagem.

“A mistura do público com o privado é uma agressão aos princípios da Administração Pública. Os fatos que foram revelados demonstram a necessidade urgente de reformulação total da ABIN. A Agência deve servir ao País e não aos interesses pessoais. É preciso um novo modelo!”, escreveu Guimarães no X, antigo Twitter.

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) também se manifestou de forma semelhante. “As democracias não convivem com estruturas paraestatais, paralelas e clandestinas. É imperioso reformular o modelo atual de ‘inteligência’, que é a tradução de crises e crimes”, argumentou.

Na decisão que autorizou a operação da Polícia Federal de hoje, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que as “provas indicam”, de forma “significativa”, a existência de uma “organização criminosa infiltrada na Abin”. As informações são do blog do Valdo Cruz.

“Desse modo, os elementos de prova colhidos até o momento indicam, de maneira significativa, que a organização criminosa infiltrada na ABIN também se valeu de métodos ilegais para a realização de ações clandestinas direcionadas contra pessoas ideologicamente qualificadas como opositoras”, escreveu o ministro.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse, hoje, que encaminhará um ofício ao Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando a lista de nomes de deputados federais e senadores que possam ter sido monitorados “clandestinamente” pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin).”

‘Encaminharei ao Supremo Tribunal Federal ofício solicitando os possíveis nomes de parlamentares clandestinamente monitorados pela Agência Brasileira de Inteligência, dada a gravidade que um fato dessa natureza representa”, afirmou.

A Polícia Federal investiga se existia uma espécie de “Abin paralela” durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Essa estrutura serviria, segundo a apuração, para monitorar ilegalmente autoridades e adversários políticos do núcleo bolsonarista.

Renovei, há pouco, o contrato entre o Blog e o Instituto Opinião, de Campina Grande (PB), para produção e divulgação de pesquisas eleitorais ao longo da campanha municipal deste ano, em Pernambuco. Trata-se de uma parceria de 15 anos. O Opinião tem mais de 30 anos de mercado e é um dos institutos de maior credibilidade do Nordeste.

Joaquim Braga, seu diretor-presidente, veio ao Recife exclusivamente para assinar a renovação. Suas pesquisas, contratadas pelo blog, conseguem atingir uma margem histórica de 98% de acerto em Pernambuco. Somos pioneiros na antecipação do termômetro das eleições via sondagens eleitorais.

Há quatro anos, nas eleições municipais de 2020, a parceria rendeu mais de 100 pesquisas exclusivas em mais de 60 municípios do Estado. Para as eleições deste ano, a meta é crescer em torno de 40% a área territorial pesquisada, do Litoral ao Sertão, já a partir de março.