Em meio a discussão sobre meta fiscal, Lula diz que ‘dinheiro bom é dinheiro transformado em obra’

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a defender, hoje, que o governo faça investimentos e disse que “dinheiro bom é dinheiro transformado em obra”. A declaração ocorreu em reunião com ministros da área de infraestrutura, no Palácio do Planalto.

A fala do presidente ocorre em meio a uma discussão envolvendo a meta fiscal do governo para o ano que vem. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que estava na reunião desta sexta, defende a meta de zerar o déficit das contas públicas em 2024.

Já a ala política do governo defende uma meta com déficit de até 0,5%, para evitar corte de gastos em ano de eleições municipais. O próprio presidente já afirmou que a meta de déficit zero “dificilmente” será alcançada no ano que vem.

“Para quem está na Fazenda, dinheiro bom é dinheiro que está no Tesouro, mas para quem está na Presidência dinheiro bom é dinheiro transformado em obras. É dinheiro transformada em estrada, em escola, em escola de primeiro, segundo, terceiro grau, saúde”, disse o presidente nesta sexta.

Lula afirmou aos ministros que o dinheiro previsto para as pastas deve ser executado. “Se o dinheiro estiver circulando e gerando emprego, é tudo que um político quer e que um presidente deseja”, acrescentou.

O presidente disse ainda que deseja que eles sejam “os melhores gastadores do dinheiro” em obras e citou a nova versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que reúne uma cartilha de empreendimentos em infraestrutura com previsão de investir R$ 1,4 trilhão até 2026.

“Queremos que vocês [ministros] sejam os melhores ministros deste país, os melhores executores deste país, os melhores gastadores do dinheiro em obras de interesse do povo brasileiro”, disse Lula.

O advogado Antônio Campos e o empresário Gilberto Freyre Neto se reuniram, hoje, durante um seminário em João Pessoa, capital da Paraíba. Gilberto Neto acaba de chegar da China, onde passou 50 dias em uma missão da Lide China. Voltou impressionado com vários assuntos, inclusive na área da medicina chinesa.

Na ocasião, Gilberto e Antônio participaram do seminário ‘Feira Brasil Cachaça’. A China é uma potencial importadora de cachaça e sua bebida é extraída do arroz. Gilberto Neto é um dos maiores conhecedores da história da cachaça e do rum e participa das principais comissões julgadoras dos concursos de cachaça gourmet do Brasil.

Por Houldine Nascimento – portal Poder360

O secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, afirmou, hoje, que a alíquota padrão do IVA (Imposto sobre o Valor Adicionado) dual ainda pode ficar abaixo de 27%. “Eu não descartaria a possibilidade”, disse. Segundo o economista, o percentual a ser fixado “vai depender de algumas características que serão definidas na legislação complementar, que são o imposto seletivo”.

Appy definiu como uma “possibilidade real” que o texto discutido no Congresso traga esse percentual. Disse acreditar que ficará “entre 25,9% e 27,5%”. O secretário também afirmou que a alíquota dependerá dos regimes específicos e dos bens e serviços que terão alíquota zero na reforma. Assista acima na íntegra.

Se o leitor não conseguiu acompanhar a entrevista com o poeta e repentista Sebastião Dias ao quadro “Sextou”, do programa Frente a Frente, ancorado por este blogueiro e exibido pela Rede Nordeste de Rádio, não se preocupe. Clique aqui e confira. Está incrível!

Pelo oitavo mês consecutivo, o município de Serra Talhada, no Sertão do Pajeú, obteve saldo positivo na geração de empregos formais, de acordo com dados do Novo Caged, divulgados esta semana pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). No acumulado dos nove primeiros meses do ano, são 676 novos postos de trabalho gerados em Serra Talhada, gerando um estoque de 11.209 empregos formais.

O resultado foi puxado, principalmente, pelo setor de Serviços (679), seguido por Industria (37), e Agropecuária (7). Comércio (-10) e Construção (-37) tiveram leve retração. O mês com maior saldo de vagas foi agosto, com 184 novos postos de trabalho gerados. Setembro também apresentou bom desempenho, gerando 68 empregos formais.

A prefeita Márcia Conrado comemorou o resultado de mais um mês consecutivo na geração de empregos formais na cidade. “Isso significa que estamos no caminho certo, no caminho do desenvolvimento e a tendência, com a chegada de novos investimentos na nossa cidade e também do final de ano, é que esses números sejam ainda melhores daqui para frente. Temos trabalhado intensamente para garantir uma cidade próspera, desenvolvida e que ofereça oportunidades para nosso povo. Estamos muito felizes em saber que estamos há oito meses seguidos com alta na geração de empregos”, destacou a gestora.

O Sextou dar logo mais tem o refino da poesia do repente refletida na musicalidade do poeta e repentista Sebastião Dias, que por muito tempo fez dupla com João Paraibano. O refino poético dele se estampa nas canções Conselhos ao filho adulto, que fez para um dos filhos como uma cartilha para vencer os desafios da vida.

A mais famosa música de Sebastião Dias é ‘Canção da Floresta’, um grito em defesa da Amazônia, gravada por muitos artistas, entre eles Fagner e Zé Ramalho.

O Sextou vai ao ar das 18 às 19 horas pela Rede Nordeste de Rádio, formada por mais de 40 emissoras em Pernambuco, Alagoas, Paraíba e Bahia. Se você deseja ouvir pela internet, clique no link acima do Frente a Frente ou baixe o aplicativo da Rede Nordeste de Rádio na play store.

Após dez meses de debate jurídico, o Tribunal de Justiça de Pernambuco derrubou a eleição da mesa diretora da Câmara de Ferreiros, na Mata Norte. Ao julgar o recurso interposto pelo ex-presidente Gilcelio Pontes, os desembargadores concluíram que o recurso manejado pelo ex-presidente não tinha condições de ser analisado, restabelecendo assim a decisão anterior da Comarca de Ferreiros que havia anulado a eleição da mesa em 2022.

Com a anulação da eleição da mesa, o vereador Bruno Filho já acionou a justiça pedindo o afastamento imediato do presidente, inclusive pela proibição de praticar qualquer ato relativo a administração da Câmara, enquanto os vereadores Davi Veloso, Tarcisio Borba e Junior do Canto, com base no Regimento Interno e na Lei Orgânica, pediram além do afastamento, a realização imediata de nova eleição, que já foi determinado na decisão anterior. Os advogados já estudam acionar o Poder Judiciário por crime de usurpação de função pública, além de ato de improbidade administrativa, além de comunicações e representações junto ao Tribunal de Contas e Ministério Público.

O presidente estadual do PDT e secretário-executivo da Previdência Social, Wolney Queiroz, concedeu entrevista na Rádio Cidade FM 99.7, de Caruaru, hoje. Na ocasião, ele disse que não existe a menor possibilidade de uma aliança com a governadora Raquel Lyra (PSDB) ou a tucana vir para o PDT. As informações são do Blog do Mário Flávio.

“O PDT é um partido democrático, Carlos Lupi é uma pessoa da democracia e nunca houve convite para Raquel vir para o partido. Ela que fez um gesto com o PDT, mas a intenção é tirar o partido da base de João Campos e isso não vai acontecer. Raquel pensa ideologicamente diferente do PDT, apesar do pai dela, o ex-governador João Lyra e o tio, ex-deputado Fernando Lyra, terem sido do partido. A eleição do ano passado foi prova disso. Ela não se posicionou e o PDT tem lado”, disse.

O secretário executivo da previdência social disse ainda que a ida para uma base de Raquel envolveria muita coisa. “Não é só ter um cargo no governo. A ida do PDT para a base de Raquel seria uma guinada a 180° e isso não vai acontecer. Queremos manter a nossa base com João Campos”, afirmou.

Em decisão inédita, a Comissão de Controle e Sustentabilidade do Sistema do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia – Confea decidiu, por unanimidade, pela rescisão do contrato que previa o aporte de R$1,5 milhão para construção da Inspetoria do Crea-PE em Salgueiro. A negativa se deu após a gestão do hoje presidente licenciado, Adriano Lucena, descumprir os requisitos estabelecidos no contrato com o Confea. Ao final da matéria, o leitor confere os links da decisão.

Segundo informações repassadas ao Blog, confirmadas por provas inseridas ao fim deste material, o grande motivo para o Confea desistir do aporte milionário foi, entre nove exigências contratuais, o descumprimento de sete delas, além da mudança unilateral no processo licitatório com a construtora que iria executar as obras em Salgueiro, o dilatamento do prazo para início das obras e a mudança no valor original do aporte. Inicialmente, antes dos dois termos aditivos feitos por Adriano Lucena, o convênio do Confea com o Crea-PE estava orçado em pouco mais de R$1,2 milhão.

Como o processo junto ao Confea teve início em 2018, antes da atual gestão, ao assumir o cargo em 2021, Adriano cancelou a contratação da empresa vencedora da licitação anterior e começou sua manobra no Confea para alteração do termo de convênio com o mesmo, apesar de todo o esforço do conselheiro federal de Pernambuco, eng. Ernando Alves, de tentar evitar tais manobras em 2021.

Em 2022, já sem a presença do conselheiro federal de Pernambuco, o presidente do Crea-PE concretiza suas manobras para novo processo licitatório, porém sem sucesso quanto a ser novo processo no Confea, sendo obrigado à submissão dos termos originais, o que redundou com o cancelamento do convênio, após sete descumprimentos contratuais.

Diante dos fatos aqui revelados, que comprovam a incompetência administrativa do gestor, que concorre à reeleição no pleito do Crea-PE no próximo dia 17 de novembro, resta, agora, a construção da sede da inspetoria de Salgueiro ser feita com recursos milionários da própria regional pernambucana do Crea. E o pior, o mesmo entendimento deve ser replicado na construção da inspetoria do Conselho em Afogados da Ingazeira, cujas obras já foram iniciadas, o que impossibilita o aporte do Confea à essa altura. Isso tudo na contramão da atualidade, onde órgãos públicos e empresas privadas estão priorizando atendimentos virtuais ao físico.

Infelizmente, práticas como essa, fatalmente terminam ocorrendo após a mudança de gestão, principalmente quando o sucessor não tem competência para dar andamento ao que foi deixando. No fim, quer refazer tudo, o que culmina em fatos como o de agora, com processos cancelados. E quem perde com isso? A Sociedade! O que, neste caso, perde Salgueiro, região da jurisdição da Inspetoria e, principalmente, todos os Profissionais da Engenharia, da Agronomia e das Geociências do Estado.

Confira os links da decisão abaixo:

Anexo 1

Anexo 2

Anexo 3

Anexo 4

Anexo 5

Correio Braziliense

Relator do substitutivo do Projeto de Lei (PL) 580/07, que proíbe o casamento entre pessoas do mesmo sexo, o deputado Pastor Eurico (PL) não enxerga qualquer inconstitucionalidade no texto que foi aprovado, por 17 x 5, no último mês, na Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família (CPASF) da Câmara.

Ele afirma que baseou o relatório no artigo 226 da Constituição – que define união estável “entre o homem e a mulher” – e no Código Civil – que coloca o casamento como “comunhão plena de vida” entre gêneros diferentes. De acordo com o parlamentar, essa interpretação da lei assegura base constitucional ao substitutivo. Leia a seguir os principais pontos da entrevista.

Como ocorreu o resgate do PL 580/07, proposto pelo falecido deputado Clodovil Hernandes. Foi uma demanda da sua base eleitoral?

O presidente da CPASF, deputado Fernando Rodolfo (PL-PE), decidiu colocar todos os projetos que se encaixavam na prerrogativa da Comissão para votação, incluindo os antigos, e analisar projeto por projeto. Entre os projetos que vieram para mim estava o da união homoafetiva.

Mas o senhor recebeu esse projeto e mudou o sentido do que o Clodovil havia proposto, pois, em 2007, não havia garantias que assegurassem a união homoafetiva. Como ficam os casais homoafetivos com a aprovação desse PL?

A lei não retroage para prejudicar ninguém e nós não estamos tirando direito de ninguém.

No relatório, o senhor fez um histórico, muito criticado, por citar a homossexualidade como doença. Qual o propósito disso?

Estou dando uma resposta a questionamentos que foram feitos na comissão. Alguns parlamentares levantaram coisas concernentes a essa questão da perseguição dos homossexuais e decidi provar o que eles sofreram no contexto histórico. Em todas as reuniões, tentaram levar para o lado da perseguição e fiquei calado. Só que, no relatório, peguei tudo que falaram e coloquei dentro de um contexto histórico. Meu parecer tem a ver com o artigo 226 da Constituição.

Em outra versão do relatório, o senhor sugeriu que aos casais homoafetivos fosse assegurado um contrato de “sociedade de vida em comum”. Mas tirou essa proposta. Por quê?

Essa parte tinha colocado para discussão. Como eu tinha algumas solicitações, tanto do pessoal da oposição quanto da situação, colocamos como uma forma de dar satisfação ao colegiado, e que deveria ser discutido. Pedi tempo ao presidente da comissão para salvaguardar o que queríamos conversar. Pedi para suspender a sessão e me dar alguns minutos para conversar com os parlamentares, mas os deputados da esquerda foram embora, não quiseram discutir. Então, já que não quiseram, tirei essa parte e foi a votação só a parte da proibição.

De que forma os casais homoafetivos estarão assegurados?

Não tem lei que assegure o casamento e eles estão sobrevivendo. Então, pronto! Na realidade, esse projeto não vai alterar nada para esse pessoal. Não vou generalizar, mas os homossexuais que vieram (ao Congresso) gritar contra o projeto não eram pessoas estabilizadas, que estavam tranquilas financeiramente, eram pessoas que estavam aqui por causa de uma gorjeta. Tenho amigos que são homossexuais, que vivem juntos, e estão pouco se lixando para isso. Não estão preocupados com casamento. Querem viver a vida e acabou.

Os parlamentares da base do governo têm apontado a inconstitucionalidade (do PL). Para o senhor, essas proibições não são inconstitucionais?

Eles apontam isso baseados na cláusula pétrea de que todos são iguais perante a lei, mas todos são iguais como seres humanos. Você concorda com pedófilo? Você concorda com o traficante? Eu aposto que não, mas todos são iguais perante a lei. Então não é por eu ser defensor do ser humano que eu tenho que acordar com o pedófilo, que eu tenho que concordar com o assassino. A lei diz quais são os direitos e deveres, aquilo que cada um se sente prejudicado deve buscar o rigor da lei.

Esse projeto seria um contra-ataque ao STF por julgar temas que o Legislativo acredita serem de sua competência?

No caso do projeto da união homoafetiva, pelo motivo de o Congresso não ter legislado, o STF tomou a decisão. No entanto, outros projetos que já foram votados aqui, como o do aborto, das drogas, o STF quer julgar. Então não é só invasão de competência, eles cometem crime constitucional.