Nêumanne põe os pontos nos Is

Na entrevista que concedi, hoje, ao programa “Dois dedos de prosa”, José Nêumanne Pinto, farol do jornalismo brasileiro, deu uma informação que não está no meu livro sobre Marco Maciel, mas mexeu com a política cearense: o episódio protagonizado pelo ex-governador Gonzaga Mota, então da Arena, em 1984, que deu, na verdade, o start da candidatura de Tancredo Neves ao Planalto. Leia abaixo o que o jornalista escreveu. 

Tancredo na Sudene em 84

Por José Nêumanne Pinto 

Na reunião do Conselho Deliberativo da Sudene, em Recife, em 1984, os participantes foram surpreendidos com o inesperado discurso do governador do Ceará, Gonzaga Motta, eleito com o apoio dos chamados coronéis, mas que se aliou ao grupo formado por Tasso Jereissati, Amaurílio Macedo, Sérgio Machado e o líder deles, Beni Veras. 

E, em nome de quase todos os demais, a unanimidade menos um, tratou seu colega, também presente à reunião, Tancredo Neves, de Minas Gerais, como o nome da União Nacional a ser formada pelo então PMDB e a dissidência da Arena para enfrentar a candidatura oficial, que seria de Mário Andreazza, mas este perdeu para Paulo Maluf a indicação na convenção. 

Os apartes dos presentes consolidaram a ideia com surpreendente entusiasmo: Hugo Napoleão, do Piauí; Luiz Rocha, do Maranhão, do grupo de José Sarney, que sairia do PDS para formar a chapa que venceria Maluf no Colégio Eleitoral; José Agripino Maia, do Rio Grande do Norte; Roberto Magalhães, de Pernambuco, o anfitrião; Divaldo Suruagy, de Alagoas; João Alves, de Sergipe; e João Durval Carneiro, que selou publicamente o apoio do chefe político do PDS estadual de saída para o PFL resultante da chapa presidencial, Antônio Carlos Magalhães. 

O único voto discordante foi de Wilson Braga, da Paraíba, comprometido com a candidatura de Paulo Maluf. Enviado especial do Jornal do Brasil para cobrir a reunião, ainda tentei voltar com Tancredo em seu avião particular para entrevistá-lo. Mas estava lotado e entre os passageiros estava o colega Jorge Bastos Moreno. No dia seguinte à reunião, um sábado, a manchete do JB foi a reunião histórica.

E no domingo posterior, O Globo publicou a histórica entrevista do candidato sacramentado.

O Exército afirmou neste domingo (10) que o tenente-coronel Mauro Cid não irá ocupar cargo ou exercer função e que ficará acondicionado no departamento de pessoal da corporação.

O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro recebeu liberdade provisória neste sábado (9) após o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes homologar o acordo de sua delação premiada com a Polícia Federal. As informações são da Folha de São Paulo.

Na decisão, Moraes impôs, porém, uma série de medidas cautelares que precisam ser cumpridas cumulativamente, entre elas a de que Cid fosse afastado do exercício das funções de seu cargo de oficial no Exército.

“O Centro de Comunicação Social do Exército informa que o Exército Brasileiro cumprirá a decisão judicial expedida pelo ministro Alexandre de Moraes, e o tenente-coronel Mauro César Barbosa Cid ficará agregado ao Departamento-Geral do Pessoal (DGP), sem ocupar cargo e exercer função”, disse o Exército, em nota.

A colaboração foi fechada no âmbito do inquérito das milícias digitais, que é a principal apuração contra Bolsonaro no STF e mira os ataques às instituições, a tentativa de golpe e o caso das joias, entre outros pontos.

Moraes também determinou o uso de tornozeleira eletrônica, a vedação de comunicação com outros investigados e mandou suspender o porte de arma do ex-auxiliar de Bolsonaro. Além disso, vetou o uso de redes sociais e o proibiu de sair do país. Também o obrigou a se apresentar à Justiça num prazo de 48 horas e, depois, comparecer semanalmente, às segundas-feiras.

O magistrado disse que o descumprimento de qualquer uma das medidas alternativas ao cárcere levará à decretação de uma nova prisão.

Cid estava preso desde 3 de maio sob custódia em uma unidade militar em Brasília.

A delação é um meio de obtenção de prova, que não pode, isoladamente, fundamentar sentenças sem que outras informações corroborem as afirmações feitas. Os relatos devem ser investigados, assim como os materiais apresentados em acordo.

Como a premissa da delação é indicar outros possíveis envolvidos nos fatos apurados, a negociação de Cid tem gerado expectativa no meio político sobre eventuais depoimentos que atinjam Bolsonaro.

Pessoas próximas ao político, que está inelegível, afirmam que o acordo do ex-auxiliar tem potencial para comprometer a imagem do ex-presidente, temem eventuais implicações contra a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e se preocupam com o teor das revelações.

Anunciado como novo ministro do Esporte, o líder do PP na Câmara, André Fufuca (MA), já tem um embate marcado com o titular da Fazenda, Fernando Haddad, um dos quadros mais poderosos da Esplanada. Para aderir ao governo Lula, o Centrão aceitou assumir o Esporte desde que a pasta fosse turbinada com a área de apostas esportivas, que movimenta de 100 bilhões de reais a 150 bilhões de reais por ano no Brasil, segundo estimativas de técnicos da Fazenda.

Já é certo que o Ministério do Esporte ficará com pelo menos 3% da arrecadação obtida com a cobrança de tributos sobre as empresas de apostas esportivas, que deve render de 2 bilhões a 12 bilhões de reais por ano. Essa perspectiva de novos recursos ajudou a convencer o Centrão. Mas ainda há dúvida sobre o destino da secretaria que será criada para definir as normas do setor. Entre outras funções, ela terá de decidir sobre os pedidos das empresas para atuar no país. As informações são da revista Veja.

Pelas regras propostas, cada empresa terá de desembolsar 30 milhões de reais para conseguir as outorgas. Na estimativa mais conservadora, de 40 a 60 tentarão as outorgas tão logo a regulamentação seja aprovada. Na mais otimista, serão de 80 a 100. A Fazenda quer manter a secretaria, tão qual desenhado inicialmente, sob seu guarda-chuva, sob a alegação de que a nova estrutura também lidará com temas como meios de pagamento, lavagem de dinheiro e mecanismos de combate a fraudes em apostas.

Tais argumentos não comovem o Centrão. Majoritário na Câmara, o grupo pretende se valer da força do voto para que a secretaria fique no Esporte e, assim, garantir uma vitória do novato Fufuca sobre Haddad.

Visando uma cadeira na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) em 2026, o médico Bruno Marques já está trabalhando para conseguir força política, tendo reunido, neste fim de semana, o apoio dos ex-prefeitos de Jatobá Itamar Varjão e Goreti Varjão, além do ex-candidato a prefeito Naldo da Loja, vereadores e outras lideranças do município.

Com a adesão, Bruno Marques sela apoios importantes em todos os municípios do Sertão de Itaparica. Para o postulante, a região tem uma posição privilegiada e um papel importante na economia de Pernambuco. Por isso, precisa de ações e um olhar atento dos seus representantes. “Vamos intensificar o nosso trabalho para junto a esse grupo lutar cada vez mais pelo progresso de Jatobá e o seu povo”, afirmou.

Bruno é filho do prefeito de Petrolândia, Fabiano Marques (Republicanos).

O governo federal anunciou neste domingo (10) o repasse de R$ 741 milhões em recursos para as cidades atingidas pela passagem de um ciclone extratropical no Rio Grande do Sul. O anúncio foi feito pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, que está no RS com uma comitiva de oito ministros.

Até este domingo, 43 mortes já haviam sido causadas pelas enchentes e temporais que atingiram o estado durante a semana. A passagem do ciclone causou prejuízo de R$ 1,3 bilhão, de acordo com a Confederação Nacional de Municípios, com os comércios locais tendo perdas de R$ 423,8 milhões. O Governo Federal anunciou repasse a prefeituras de R$ 800 por pessoa afetada. As informações são do G1.

O pagamento do Bolsa Família neste mês será unificado, integralmente feito no dia 18, segundo o Governo.

Alckmin sobrevoou regiões afetadas pela enchente e visitou a cidade de Muçum, uma das mais atingidas pelo ciclone.

Parte dos recursos foi detalhada por Alckmin:

  • R$ 225 milhões por meio do Ministério das Cidades;
  • R$ 195 milhões por meio do Ministério da Integração;
  • R$ 125 milhões para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA);
  • R$ 80 milhões por meio do Ministério da Saúde;
  • R$ 57 milhões por meio do Ministério das Desenvolvimento Social;
  • R$ 26 milhoes por meio do Ministério da Defesa;
  • R$ 16 milhões por meio do Ministério dos Transportes;
  • R$ 7 milhões por meio da Receita Federal;

Em edição extra do Diário Oficial neste domingo, foram detalhados valores distribuídos a algumas cidades pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional:

  • Muçum: R$ 46.782 + R$ 1.076.160;
  • Encantado: R$ 1.202.356 + R$ 151.784,71;
  • Roca Sales: R$ 2.365.250;
  • Três Cachoeiras: R$ 158.020,04;
  • Passa Sete: R$ 73.212;
  • Imigrante: R$ 173.326,85;
  • Maquiné: R$ 94.831,26;
  • Nova Bassano: R$ 91.970;
  • Cruzeiro do Sul: R$ 651.239;
  • Estrela: R$ 309.025.

De acordo com o vice-presidente, há 900 militares das Forças Armadas na região. O efetivo envolve 54 veículos de transporte, 30 viaturas especializadas e equipamentos de engenharia, 10 embarcações, nove helicópteros, três ambulâncias, 25 barracas e quatro cisternas.

Um comando militar unificado, sob orientação do comandante militar do Sul, general Hertz Pires do Nascimento, também foi estabelecido na região.

Um dos objetivos desta força, segundo Alckmin, é restabelecer a comunicação e telefonia em todas as cidades afetadas. Além disso, serão montados hospitais de campanha e distribuição de 15 kits especiais de medicamentos. O governo afirma que um kit é suficiente para até 1,5 mil pessoas por 30 dias.

Ainda, o governo pontuou os seguintes objetivos e ações:

  • ação para recuperar uma ponta sobre o Rio das Antas (km 96 da BR-116);
  • planos de trabalho para liberação de recursos para reconstrução e atendimento aos municípios.
  • antecipação do Benefício de Prestação Continuada para o dia 25 de setembro, e antecipação de mais uma parcela do benefício, que é no valor de um salário mínimo, para pagamento posterior em até 36 parcelas sem juros e com carência de 90 dias para a primeira parcela;
  • Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) terá R$ 125 milhões, através da Conab, para a compra de produtos da agricultura familiar na região e fazer chegar às famílias em condição de maior vulnerabilidade;
  • liberação pela Caixa do saque emergencial do FGTS no valor de até R$ 6.220;
  • construção de 1,5 mil unidades habitacionais extras pelo Minha Casa, Minha Vida para cidadãos atingidos pelas enchentes no estado;
  • prorrogação pela Receita Federal de pagamentos de tributos federais e disponibilizção de mais de 30 mil peças de vestuário, calçados, artigos de higiene, cama e banho, totalizando aproximadamente R$ 6 milhões, para distribuição às famílias atingidas.

Um comitê interministerial também foi criado para acompanhar a situação dos municípios atingidos pela enchente.

Alckmin, que é presidente em exercício durante a visita de Lula à Índia, também anunciou que a comunicação foi restabelecida em todos os municípios atingidos. Foram transferidos 13 terminais de satélite para ajudar as cidades.

Um hospital de campanha foi instalado em Roca Sales, um dos municípios mais atingidos pelo ciclone, e está em funcionamento desde a manhã deste domingo. Foram disponibilizados 15 kits de medicamentos. Cada kit serve para atender 1,5 mil pessoas por 30 dias.

Na sexta (8), já havia sido anunciado um repasse para as prefeituras de cidades atingidas pelo fenômeno natural. O valor é de R$ 800 por pessoa atingida, para que os municípios possam auxiliar no atendimento a essa população.

O repasse de R$ 800 será feito por meio do Ministério do Desenvolvimento Social, mas o governo não informou o montante total. O valor será definido a partir das informações repassadas pelas prefeituras. O credenciamento das pessoas afetadas deve começar nesta sexta (8).

Do Portal NE9

Você já imaginou poder ir de carro até Fernando de Noronha? A ideia de construir a maior ponte do mundo, e com cerca de 380 km de extensão, para ligar a cidade de Natal a Fernando de Noronha, já existiu fora dos sonhos e fez com que um candidato despontasse em uma eleição.

Essa ideia partiu de um dos candidatos à prefeito de Natal no início deste século e deu muito o que falar nas eleições municipais de 2004. O nome do candidato é Miguel Joaquim da Silva, um sargento reformado do Exército Brasileiro, conhecido por Miguel Mossoró. Ele foi um fenômeno eleitoral ao conquistar 67.065 votos disputando a Prefeitura da capital potiguar. Sua votação expressiva foi tão importante que levou o pleito natalense daquele ano para o segundo turno. A ideia de unir Natal a Noronha é por conta da distância consideravelmente menor entre a capital potiguar e a ilha, uma vez que o arquipélago pertence ao estado de Pernambuco e é um dos destinos mais procurados do Nordeste.

E todo o momento que o político viveu naquele momento era por conta de suas propostas inusitadas, que acabou conquistando a simpatia de eleitores de todas as idades. Contudo, o carro-chefe do seu plano de governo passava pela construção de um equipamento que entraria facilmente para o livro dos recordes, já que a maior ponte construída até hoje tem 164 km  e se chama Ponte de Danyang-Kunshan, que liga Pequim e Xangai. Ela custou 8 bilhões de dólares, foi inaugurada em 2011, após o trabalho de mais de 10 mil operários.

Para se ter ideia, a maior ponte construída no Brasil é a Rio-Niterói, que se encontra na Baía de Guanabara. Ela também é a maior da América Latina com os seus 13.290 metros.

E como seria construída a ponte Natal-Noronha?

Na época, Miguel destacava que iria viabilizar a construção da ponte através de um consórcio internacional. E que a iniciativa traria desenvolvimento econômico e social a capital potiguar.

Mas será que essa ideia é viável? Quais seriam os benefícios e os desafios de uma obra desse porte? Abaixo vamos analisar os prós e contras dessa proposta polêmica e ambiciosa.

Quais seriam os benefícios da ponte?

  • Aumento do fluxo turístico e da geração de renda tanto em Fernando de Noronha e em Natal, que são cidades com forte vocação para o turismo;
  • Geração de milhares de empregos durante a construção da ponte e na sua manutenção;
  • Melhoria da infraestrutura e da mobilidade urbana em Natal, que receberia investimentos para adequar seu sistema viário à demanda da ponte;
  • Integração regional e nacional, facilitando o transporte de pessoas e mercadorias entre as regiões Nordeste e Norte, especialmente em Noronha que depende de voos ou embarcações.

Quais seriam os desafios para a construção da ponte Natal-Noronha?

Custo

O alto custo da obra, estimado em bilhões de reais, que poderia comprometer o orçamento público e outras prioridades do país.

Técnica

A complexidade técnica da obra, que exigiria soluções inovadoras e seguras para vencer a distância de cerca de 380 km entre Natal e Fernando de Noronha, além das condições adversas do mar e do clima.

Ambiental

O impacto ambiental da obra, que poderia afetar negativamente a biodiversidade marinha e terrestre de Fernando de Noronha, que abriga espécies endêmicas e ameaçadas de extinção.

Social

O impacto social da obra, que poderia alterar drasticamente a dinâmica e a qualidade de vida dos moradores e visitantes de Fernando de Noronha, que hoje desfrutam de um ambiente tranquilo e preservado.

Política

A viabilidade política da obra, que dependeria da aprovação de diversos órgãos públicos e privados, além da aceitação popular da proposta.

Qual a importância histórica e turística de Fernando de Noronha?

Fernando de Noronha é um arquipélago brasileiro que tem uma história incrível e um cenário deslumbrante. Descoberto em 1503, foi o primeiro território do Brasil a ser concedido como capitania hereditária a um comerciante português. Ao longo dos séculos, foi invadido por franceses, ingleses e holandeses, que disputavam o seu valor estratégico no Atlântico. Também foi usado como presídio e como base militar na Segunda Guerra Mundial. Em 1988, voltou a ser administrado por Pernambuco e se tornou um distrito estadual e um Parque Nacional Marinho, protegendo a sua rica biodiversidade. Em 2001, foi reconhecido como Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO. Hoje, é um dos destinos turísticos mais procurados do Brasil, oferecendo diversas opções de lazer e cultura.

O deputado do Rio Grande do Norte, Hermano Morais (PV), foi internado na noite deste sábado (9), no Hospital Português, localizado na área central do Recife, após sofrer um aneurisma na cabeça. 

Segundo informado pela assessoria do parlamentar por meio de nota publicada nas redes sociais, seu quadro é estável e ele está consciente. 

Hermano estava no Recife com a família durante o feriado prolongado da Independência, quando sentiu-se mal e procurou atendimento. Na unidade de saúde, recebeu o diagnóstico do aneurisma. 

“O deputado Hermano Morais foi diagnosticado com um aneurisma após procurar atendimento médico, hoje (9), em Recife, onde estava com a família. Ele segue hospitalizado, estável, consciente e aguarda a realização de exames mais detalhados para encaminhamentos médicos”, explicou a assessoria. 

Em contato com a reportagem da Inter TV Cabugi, a assessoria de comunicação do deputado informou que após procedimento endovascular, foi diagnosticada má-formação arteriovenosa cerebral, causa dos sintomas neurológicos. Hermano seguirá internado e passará por novo procedimento em breve. 

Para melhorar as condições de circulação de veículos e das pessoas, além do sistema de escoamento das águas das chuvas, o Prefeito do Recife João Campos realizou, na manhã deste sábado (9), a assinatura de Ordem de Serviço para o início das obras do Programa Rua Tinindo na Rua Áureo Xavier. A via, situada no Cordeiro, receberá a implantação de pavimentação e drenagem. 

A Áureo Xavier receberá pavimentação em asfalto em paralelepípedos nos trechos entre a Av. Inácio Monteiro e a rua Cláudio Brotherhood, e entre a rua Francisco Vita e a Estrada do Forte do Arraial Novo do Bom Jesus.  O investimento é de aproximadamente R$ 2 milhões. As obras começarão no próximo dia 18 deste mês e terão duração de oito meses.

Para a contadora Tatiana da Silva, 46 anos, que mora há seis anos na Áureo Xavier, o trabalho da Prefeitura do Recife na localidade vai impactar positivamente a vida de muita gente. “Quando chove, a rua fica intransitável. Para sair do condomínio é horrível, molhamos os pés na lama e corremos risco de pegar doenças. Com a pavimentação, aqui vai ficar perfeito, tanto para quem mora, quanto para quem tem comércio”, comentou ela.

As obras do Programa Rua Tinindo devem beneficiar cerca de 150 vias nos próximos dois anos, em um investimento de cerca de R$ 120 milhões. Cinco ruas já foram concluídas e iniciados os serviços de pavimentação e drenagem em outras 50 vias distribuídas nas seis RPAs da cidade. 

A segurança pública volta a ser debate na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Por iniciativa do Deputado Joel da Harpa, será realizada na próxima quarta–feira (13), uma audiência pública para discutir a valorização dos profissionais da área, especialmente dos policiais e bombeiros militares da ativa, aposentados e pensionistas. O fim das faixas salariais é um dos temas do evento que acontece a partir das 10h, no auditório Ênio Guerra.

Entidades representativas das categorias foram convidadas. Para Joel, o Legislativo precisa estar acompanhando de perto essas demandas para a construção de soluções para os problemas apresentados. “A tropa está frustrada com a ausência de novas propostas para a segurança pública, quanto a políticas de valorização profissional e salarial”, explica.

O governo gaúcho criou a conta SOS Rio Grande do Sul para receber doações em dinheiro, na modalidade PIX, para ajudar as vítimas das enchentes que atingiram o estado nesta semana.  

A chave PIX da conta criada no Banrisul é o CNPJ: 92.958.800/0001-38. 

O anúncio foi feito pelo governador do estado, Eduardo Leite, nesse sábado (9), nas redes sociais. O objetivo, segundo ele, é ajudar no restabelecimento da economia das cidades e na reestruturação do meio de vida das pessoas.  

De acordo com Leite, os valores transferidos para a conta bancária serão geridos pelo estado em parceria com entidades já reconhecidas pelo trabalho de assistência social e ajuda humanitária. “As entidades que são conhecidas, com credibilidade, vão fazer a gestão desses recursos para fazer chegar àqueles comércios que foram afetados, ajudar os pequenos comerciantes a se reerguerem, para ajudar quem perdeu tudo na sua casa a reconstruir a casa, a comprar mobiliários, a restabelecer essas condições dignas de moradia”, explicou. 

O governo garantiu que as doações serão aplicadas de forma transparente, com acompanhamento, com auditoria e fiscalização do Poder Público.  

Eduardo Leite destacou que o governo continuará a ser o responsável pela reconstrução da infraestrutura das cidades. “O estado vai se encarregar da parte da reconstrução, mas essas pessoas vão precisar de apoio para se reerguer e restabelecerem suas condições de vida. E essa doação pode ajudar muito”. 

As doações podem ser feitas em qualquer valor.