Na agenda que cumpro no Rio desde a última segunda-feira, fui recebido, há pouco, no Museu do Amanhã, pelo seu diretor Ricardo Piquet, que é pernambucano. Com ele, acertei uma visita para o grupo dos convidados para o lançamento do livro ‘O Estilo Marco Maciel’, no próximo dia 24, na Academia Brasileira de Letras (ABL). A visita ficou agendada para sexta-feira 25, na parte da tarde, com ele próprio recepcionando.
O Museu do Amanhã é um museu de ciências diferente. Um ambiente de ideias, explorações e perguntas sobre a época de grandes mudanças em que vivemos e os diferentes caminhos que se abrem para o futuro. O Amanhã não é uma data no calendário, não é um lugar aonde vamos chegar. É uma construção da qual participamos todos, como pessoas, cidadãos, membros da espécie humana.
Leia maisE por que um Museu do Amanhã? Segundo Piquet, o mundo vive uma nova era, em que o conjunto da atividade humana tornou-se uma força de alcance planetário. “Somos capazes de intervir na escala de moléculas e de continentes. Manejamos átomos e criamos microrganismos artificiais”, diz.

Para acrescentar: “Desviamos o curso de grandes rios, alteramos florestas, influenciamos a atmosfera, transformamos o clima. Habitamos um planeta que vem sendo profundamente modificado por nossas ações. Que amanhãs serão gerados a partir de nossas próprias escolhas?”.
O Museu do Amanhã oferece uma narrativa sobre como poderemos viver e moldar os próximos 50 anos. Uma jornada rumo a futuros possíveis, a partir de grandes perguntas que a humanidade sempre se fez. De onde viemos? Quem somos? Onde estamos? Para onde vamos? Como queremos ir?
Orientado pelos valores éticos da Sustentabilidade e da Convivência, essenciais para a nossa civilização, o Museu busca também promover a inovação, divulgar os avanços da ciência e publicar os sinais vitais do planeta. Um museu para ampliar nosso conhecimento e transformar nosso modo de pensar e agir.

O Museu do Amanhã é gerido pelo Instituto de Desenvolvimento e Gestão – IDG. O projeto é uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, concebido em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo. Exemplo bem-sucedido de parceria entre o poder público e a iniciativa privada, o Museu conta com o Banco Santander como patrocinador máster, a Shell Brasil, ArcelorMittal, Grupo CCR e Instituto Cultural Vale como mantenedores e uma ampla rede de patrocinadores que inclui Engie, IBM e Volvo. Seu grande parceiro são as Organizações Globo.
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