Governo sofre derrotas, e Planalto vê desarticulação política no Congresso

O Congresso começou a destravar a pauta de interesse do governo e tem dado demonstrações mais claras das dificuldades do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em consolidar apoio político no Legislativo.

O Palácio do Planalto acumulou, principalmente neste mês, uma série de derrotas e percalços na Câmara e no Senado. A lista inclui convites e convocações de comissões para expor ministros de Lula e uma margem estreita de votos para conseguir aprovar celeridade ao projeto de recontratação no Mais Médicos, além da disputa pela relatoria da medida que recria o Minha Casa, Minha Vida. As informações são da Folha de São Paulo.

Governistas citam ainda frustração com o PDT e o PSB por não formarem um bloco na Câmara com o PT, além da articulação, mesmo entre aliados, contra os decretos do presidente que mudam as regras para o setor de saneamento.

Integrantes do Palácio do Planalto e pessoas próximas de Lula afirmam que os episódios recentes demonstram falhas da articulação política e no controle da pauta, e não necessariamente falta de apoio ao governo. A avaliação é que, se os aliados fossem mobilizados devidamente, os resultados seriam mais alinhados aos interesses do Executivo.

O Planalto ainda não passou por um grande teste para saber qual o tamanho da base no Legislativo. Mas os sinais, até o momento, têm sido negativos para o petista —o que tem gerado preocupação entre parlamentares e integrantes do núcleo político palaciano.

Eles temem que, caso essa situação não seja ajustada, venha a prejudicar a votação de matérias consideradas prioritárias para o governo, como o novo arcabouço fiscal e a reforma tributária.

Essa mesma avaliação foi dada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em entrevista à GloboNews na quinta-feira (13). Ele afirmou que o Executivo precisa “melhorar sua engrenagem política” e “fazer com que as coisas andem, para que a sua base esteja azeitada” no momento em que forem votadas matérias econômicas.

Entre os percalços enfrentados pelo governo Lula no Congresso está a votação da urgência para o projeto sobre o Mais Médicos, apresentado pelo deputado Odair Cunha (PT-MG), na última terça-feira (11).

Eram necessários 257 votos para aprovar a celeridade à proposta. O governo conseguiu 264 —uma vantagem de apenas 7 votos. O placar preocupou aliados de Lula.

Uma das explicações para esse resultado foi a participação na votação de apenas 409 dos 513 deputados, apesar do interesse do Planalto na pauta. Além disso, houve 144 votos contrários à urgência, inclusive de integrantes de PSD, MDB e União Brasil —partidos com três ministérios cada um.

Em um revés, o governo teve que intervir numa disputa pela relatoria da MP (medida provisória) que recria o Minha Casa, Minha Vida. O líder do PSOL, Guilherme Boulos (SP), aliado do governo, chegou a ser designado relator do texto, mas precisou ceder espaço para o deputado Fernando Marangoni (União Brasil-SP).

O parlamentar, que se posiciona de forma independente, já foi secretário de Habitação de Santo André (SP) e, ao tomar posse como deputado, se tornou coordenador da Frente Parlamentar em Defesa do Saneamento Básico. Esse grupo tem discutido propostas para derrubar parte de decretos de Lula, assinados em abril, e que tratam de regras para o setor.

Um dos projetos para anular parte dos atos de Lula foi apresentado pelo deputado Fernando Monteiro (PP-PE), que é aliado do governo e também de Lira.

A articulação do Planalto também tem enfrentado dificuldade em decisões de comissões da Câmara e do Senado. Diversos colegiados têm aprovado convites e convocação (comparecimento obrigatório) para que ministros compareçam ao Congresso para dar explicações ou falar sobre prioridades das pastas.

Embora os casos sejam vistos como possível fonte de desgaste, por expor ministros a questionamentos da oposição, aliados de Lula minimizam os episódios, dizendo que o governo conseguiu transformar vários pedidos de convocação em convites.

Nos últimos dias, a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara aprovou o convite para sete ministros, inclusive Fernando Haddad (Fazenda). O ministro da Justiça, Flávio Dino, já foi a duas comissões na Câmara e acabou sendo convocado para comparecer em maio a uma comissão do Senado.

Além disso, em votações na Câmara o governo acumulou pequenas derrotas nas últimas semanas. A primeira delas foi no fim de março, com a MP que afrouxou as proteções à mata atlântica.

O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), buscou minimizar, afirmando que “não houve nenhuma votação de derrota do governo”. “Coisas periféricas que não interferem em nada.”

Outro exemplo é a MP sobre o Perse (Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos), editada no governo Jair Bolsonaro (PL), que não foi levada para votação por falta de acordos entre governo e Legislativo.

Nesse caso, a ameaça de derrota do governo em plenário poderia tomar outras proporções, uma vez que a MP é relatada pelo próprio líder governista.

Na terça (11), durante sessão da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, parlamentares da oposição, liderados por Deltan Dallagnol (Podemos-PR), conseguiram barrar convite do PT para o advogado Rodrigo Tacla Duran discursar no colegiado.

Tacla Duran, que trabalhou para a empreiteira Odebrecht e é réu da Operação Lava Jato, fez acusações de extorsão contra o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e Deltan.

A formação da comissão é tida como exemplo de deslize da articulação política do governo na Câmara. O colegiado, que tem o poder de convocar ministros de todas as áreas do Executivo, tem apenas 8 parlamentares de partidos considerados da base do petista entre as 20 cadeiras titulares e é presidido pela bolsonarista Bia Kicis (PL-DF).

Além disso, pessoas próximas a Lula citam ainda a frustração com o PDT e PSB por não formarem um bloco na Câmara com o PT e terem se aliado a um grupo de 173 deputados alinhados a Lira.

Oficializado na quarta (12), o bloco é formado por PP, União Brasil, PSDB-Cidadania, Solidariedade, Patriota e Avante, além de PDT e PSB. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), chegou a falar com os dirigentes de ambos os partidos, mas não conseguiu dissuadi-los de entrar no grupo.

Ilustre amigo e jornalista Magno Martins, registro nessa manifestação, que os 17 anos de atuação de seu blog representam a liberdade de expressão e de independência com relação à sua postura de informar e de exercer o direito à crítica aos gestores que não atuam com lisura, que a função exige. Dessa forma, sua atenção jornalística é absolutamente indispensável a boa informação, sem medo de desagradar aos cascudos. Siga em frente. Esse é o caminho da imprensa livre! Por Edilson Xavier, procurador-geral do município de Arcoverde.

Amigo Magno, com satisfação envio felicitações pelos sucessos alcançados ao longo de uma grande jornada de 17 anos. Seu blog tornou-se de leitura obrigatória e rotineira, em especial do mundo político, cada vez mais abrangente e transpondo nossas fronteiras! De quem gosta de política é o de primeira leitura no café da manhã diário!!! Parabéns! Por Mauro Santos – Bandeirantes Outdoor.

Homenagem do Blog O Abelhudo pelo aniversário de 17 anos do blog do Magno na pessoa do seu editor chefe, jornalista e blogueiro – MAGNO MARTINS. Criado em 2006, o blog logo despontou como uma publicação arrojada, polêmica, destemida, bem ao estilo de quem a conduz. Somo-me aos milhares que o enaltecem e o admiram. Por Paulo Muniz – editor do blog O AbelhudoSanharó.

Pense num cabra valente que do Pajeú saiu, e daquela nascente uma estrada seguiu, ramo do velho Gastão que tinha os pés no chão, na verdade não era gastador como o nome sugestionou, com certeza seguindo viagens que não tinha lá suas belezas nos ônibus da Realeza na Capital chegou, amolando a língua no esmeril da França pra conseguir chegar onde a voz alcançar, hoje não está na França, porém não fica aquém de quem está em Belém ou Porto Alegre no Sul, podemos até dizer que do Oiapoque ao Chuí esse pajeuzeiro faz na política a história fluir. Por Adilson Walgueiro, médico de Arcoverde.

O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, admitiu que a dívida brasileira pode superar o patamar de 80% do Produto Interno Bruto (PIB) ao fim do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2026.

Com isso, ficaria acima do patamar de 77,3% do PIB – estimado como o pior cenário para o endividamento brasileiro na proposta de arcabouço fiscal. Em 2022, o indicador estava em 73,5% do PIB. As informações são do portal G1.

Por que isso é importante? A relação entre dívida e PIB é um indicador relevante para o mercado financeiro, interpretado como um sinal da capacidade do país de honrar seus compromissos financeiros de curto, médio e longo prazo. Quanto maior a dívida em relação ao PIB, maior o risco de um calote em momentos de crise.

A expectativa de dívida acima de 80% do PIB no fim do mandato de Lula, segundo Ceron, considera projeções do mercado financeiro para o Produto Interno Bruto (PIB) e para a inflação – que são piores do que as estimativas feitas pela equipe do Ministério da Fazenda.

Essa expectativa de endividamento maior também contempla a manutenção da atual curva de juros. A taxa básica (Selic) está em 13,75% – índice mais alto em seis anos.

“Sem nenhum fechamento [queda] da curva [de juros atual], ela [a dívida] supera [80% do PIB em 2026] e estabiliza em 82%”, afirmou Ceron ao g1 e à GloboNews.

Estimativas dos bancos

g1 entrou em contato com as cinco instituições financeiras com maior índice de acerto nas projeções para a dívida pública coletadas pela Secretaria de Política Econômica, ligada ao Ministério da Fazenda.

E perguntou aos bancos sobre o patamar esperado para a dívida pública em 2026, após a divulgação do arcabouço fiscal. Somente duas instituições responderam: MUFG Brasil e o banco Modal.

Ambas responderam que não acreditam no atingimento das metas superávit primário proposta no arcabouço fiscal (abaixo), que incluem um retorno ao superávit já no próximo ano.

Quando essa meta fiscal não é cumprida, a proposta de arcabouço estabelece que governo tem de limitar o aumento das despesas a 50% do crescimento das receitas no ano anterior (valor abaixo dos 70% da regra normal).

“No nosso cenário consideramos que o déficit primário sai de 1% do PIB em 2023 e se reduz gradualmente até um déficit de 0,25% do PIB em 2026, o que resulta que a dívida bruta sai de 78,43% do PIB neste ano e encerra em 81,13% do PIB em 2026”, informou o economista-chefe do banco MUFG Brasil, Carlos Pedroso.

Já o banco Modal informou que seu cenário base também não contempla a obtenção da meta de resultado primário estabelecida pelo governo no âmbito do novo arcabouço fiscal, considerada “otimista”. Com isso, informou que a projeção para a dívida em 2026 é de 79,5% do PIB.

Mais tempo para estabilizar

Rogério Ceron, secretário do Tesouro Nacional, avaliou que, mesmo que as metas fiscais de resultado primário propostas não sejam cumpridas pelo governo (acionando o gatilho de uma alta menor para as despesas), a dívida vai se estabilizar no futuro, mas em um prazo maior de tempo.

“Significa que o processo de estabilização da trajetória da dívida vai ser mais lento [se não cumprir as metas fiscais]. Ele [mercado] pode vir a cobrar mais juros lá na frente, mas estabiliza a trajetória da dívida. Ela estabiliza em qualquer cenário, mesmo não cumprindo o primário”, afirmou.

Nas projeções atuais do governo – que consideram o atingimento das metas de resultado primário – a dívida deixaria de crescer até 2026. Entretanto, se as metas fiscais (de resultado primário) do arcabouço não forem cumpridas, Ceron disse que dívida pode crescer até 2029.

“No pior [cenário] que simulamos, [a dívida] passaria um pouco de 80% [do PIB] e estabilizaria”, declarou o secretário do Tesouro Nacional.

Comparação entre países

Em cerca de 80% do PIB, ou até um pouco abaixo disso, a dívida brasileira estaria mais próxima do patamar da União Europeia, um pouco acima das nações emergentes e bem maior do que o estimado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) para a América Latina.

Também estaria mais próxima do nível da Índia, um pouco acima da China e bem maior do que a Rússia – que tem um alto nível de reservas de petróleo e derivados, resultando em baixo endividamento.

Relatório do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) recomenda que os países da América Latina e Caribe reduzam sua dívida pública para um patamar entre 46% a 55% do PIB. O objetivo seria aumentar a confiança dos investidores e possibilitar a redução da taxa de juros, com efeitos positivos sobre o nível de atividade e sobre o emprego.

Segundo Ceron, a dívida brasileira não precisa estar no mesmo patamar dos emergentes porque há “diferenciais importantes” na economia brasileira, como praticamente ausência de dívida em dólar e mercado financeiro doméstico desenvolvido, entre outros.

“É difícil falar sobre isso, é uma mega discussão. A Índia tem dívida maior do que a nossa, é um país também em desenvolvimento. Cresce bastante, tem uma trajetória estável de dívida, e segue o jogo. Comparar o Brasil com a América Latina? O Brasil é mais comparável com a Índia ou com o Peru?”, questionou o secretário.

De acordo com ele, somente a estabilização da dívida pública neste patamar próximo de 80% do PIB já seria suficiente para o Brasil reconquistar o chamado “grau de investimento” nos próximos anos, um tipo de selo de bom pagador concedido pelas agências de classificação de risco.

A obtenção do grau de investimento teria reflexo não só no ingresso de investimentos no país, mas também na redução da taxa de juros cobrada pelo mercado financeiro na compra de títulos públicos.

Sustentabilidade fiscal

Além da relação dívida/PIB, os investidores também prestam atenção no ritmo de crescimento do país e nos resultado das contas públicas, entre outros indicadores, para avaliar a chamada “solvência” das nações.

Se há uma percepção de risco maior nas contas públicas, o mercado costuma reagir cobrando uma taxa maior de juros na rolagem da dívida, ou seja, na emissão de títulos públicos pelo governo para pagar aqueles que estão vencendo. E isso se reflete nas taxas bancárias.

Ex-secretário de Turismo de Pernambuco, no terceiro mandato de deputado federal, Felipe Carreras (PSB), é um nome em ascensão na política estadual e nacional. O parlamentar vai liderar na Câmara Federal um bloco partidário gigante, formado por 173 deputados. Será o maior da Casa, que conta com as benção de Arthur Lira, presidente do Poder Legislativo, em Brasília.

Carreras, filiado ao Partido Socialista Brasileiro, naturalmente apoiou Lula e Alckmin, na eleição presidencial do ano passado. Assim, além de fazer parte de um bloco do qual faz parte o presidente da Câmara, tem todo capital político possível para conseguir recursos e ações junto ao Governo Federal. As informações são do blog do Roberto Almeida.

Esse poder do deputado pernambucano, que tem menos de 50 anos, pode trazer dividendos para Garanhuns, município que lhe deu excelente votação em 2022.

Felipe, com apoio de Sivaldo, Cayo Albino e dos vereadores ligados ao prefeito de Garanhuns, chegou perto dos 10 mil votos no município. Foi uma votação tão expressiva, que logo após sua reeleição o parlamentar fez questão de fazer um agradecimento especial aos eleitores da Suíça Pernambucana.

Mas a boa votação de Carreras na cidade e nos distritos não foi à toa. Antes de ter os votos dos garanhuenses, o deputado foi um verdadeiro campeão em carrear recursos para o município. Esse apoio que ele tem dado à cidade foi reconhecido nas urnas.

Se Sivaldo hoje está espalhando obras por todos os bairros, com pavimentação de ruas, construção de escolas, postos de saúde e creches, praticamente em cada ação tem a parceria com o deputado socialista.

Como Felipe Carreras é filiado a um partido que fazia oposição a Bolsonaro e mesmo assim conseguiu muitas verbas para Garanhuns, a expectativa é que como aliado de Lula carreie ainda mais recursos para o município.

O deputado não ficou somente nas palavras de agradecimento ao prefeito e aos eleitores da cidade pela expressiva votação. Como gesto de apreço ao grupo político que comanda o município, Felipe convidou o jovem Cayo Albino para fazer parte do seu gabinete.

Cayo, filho de Sivaldo, disputou sua primeira eleição em 2022, concorrendo ao mandato de deputado estadual. Não está na Assembleia por ter se mantido fiel ao PSB, que teve uma legenda alta, na disputa do ano passado.

Mas foram 32.500 votos, mais do que foi conquistado por alguns parlamentares que garantiram o mandato para a Alepe por outras legendas.

Felipe Carreras tem tudo para ir ainda mais longe na política. E certamente Garanhuns será um município que receberá uma atenção toda especial do parlamentar, cada vez mais prestigiado em Brasília.

Sivaldo, naturalmente, está satisfeito com a desenvoltura e o poder de articulação do seu aliado. Juntos os dois poderão fazer ainda mais pela Suíça Pernambucana, quem sabe concretizando a obra do hospital municipal e os investimentos na área do turismo que não saem da cabeça do prefeito de Garanhuns. 

A propósito dos ataques do secretário de Governo de Toritama, Serginho Collin, ao deputado federal Mendonça Filho, em postagem neste blog logo cedo, o vice-prefeito Romero Leal Filho, em vídeo enviado, explicou que Mendonça fez apenas um registro da tribuna da Câmara repudiando episódios recentes no município envolvendo provocações a ele (Romero Filho) por parte de aliados do prefeito, culminando com uma invasão indevida ao seu gabinete.

Romerinho disse, também, que os aliados do prefeito anteciparam a campanha, com todo tipo de represálias. Citou que o prefeito Edilson Tavares negou a ele a emissão do bilhete aéreo para participar da Marcha dos Prefeitos. Veja o vídeo.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, comentou os casos de violência em escolas que ocorreram no Brasil nas últimas semanas e os tratou como uma herança da gestão de Jair Bolsonaro (PL). Durante agenda em Salvador, neste sábado (15/4), o ministro lembrou de episódios em que o ex-presidente pegava crianças no colo e fazia “sinal de arma”.

“Infelizmente, o Brasil está colhendo aquilo que foi plantado ao longo dos quatro anos (da gestão Bolsonaro). Como na agricultura, se você plantar semente de mamão, você vai ter um pé de mamão. Se você plantar soja, vai colher soja. E ao longo dos últimos quatro anos, no Brasil, infelizmente, comandado pelo ex-presidente da República, se plantou ódio, racismo, preconceito contra as mulheres, preconceito contra nordestino, contra negro”, disse. As informações são do Correio Braziliense.

“O ex-presidente botava criança no colo, fazendo sinal de arma e estimulando grupos armados, estimulando ódio. Infelizmente, o Brasil hoje ficou parecido com outras nações, com ataques a escolas. Escola é lugar de vida, é lugar de alegria, é lugar de cultura, é lugar de arte. E nós vamos juntos ter que reconstruir o nosso país”, acrescentou.

Lula fará reunião sobre o tema

Na agenda, Rui Costa informou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que hoje chegou aos Emirados Árabes para agenda com políticos e empresários, marcou uma reunião para a próxima terça-feira (18/4), no Palácio do Planalto, para discutir os casos de violência nas escolas.

Segundo Rui Costa, entre os convidados estão os 27 governadores, os presidentes da Câmara dos Deputados, Senado Federal e Supremo Tribunal Federal (STF), além do procurador-geral da República.

“Após essa reunião, o presidente fará uma reunião com todas as religiões do país, todo mundo que professa fé diferente, e vai fazer o apelo também às religiões pela paz, pelas crianças, pela vida e que as famílias voltem a abraçar seus filhos”, afirmou Rui Costa.

Neste sábado, 15, o prefeito de Serrita, Aleudo Benedito, publicou um vídeo que denuncia ilegalidades cometidas pelos vereadores que integram a CPI criada para apurar possíveis irregularidades na aplicação de recursos públicos.

Segundo o prefeito, a CPI está sem rumo, pois vem cometendo ilegalidades e abusos. O vídeo condena a leitura da denúncia, a escolta dos vereadores nas escolas, a recusa em fazer o depoimento das denunciantes e a interferência direta da vice-prefeita e seus filhos, o vereador Saulo e a advogada Soraya Martins, nos trabalhos da CPI.

O gestor municipal vem classificando a investigação como uma tentativa de golpe, pois critica a conduta dos parlamentares na realização da investigação.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decide na próxima terça-feira (18/4) se as famílias da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, poderão ter acesso aos autos da investigação sobre o mandante do crime.

Os familiares de Marielle e Anderson entraram com um pedido no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, em 2022, pedindo acesso aos autos do inquérito, mas o pedido foi negado. As famílias, então, tentam reverter a decisão no STJ. As informações são do colunista Guilherme Amado, do Metrópoles.

A defesa dos familiares alega que as trocas frequentes no comando da Polícia Civil e na Força Tarefa do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro podem ter impactado o caso.

Os advogados das famílias alegam também que o acesso da família aos autos é uma forma de o crime não continuar impune.

Marielle Franco e Anderson Gomes foram assassinados no dia 14 de março de 2018 e, até hoje, as investigações não apontaram o mandante do crime. A família crê que saída de Jair Bolsonaro e a chegada de Lula, cujo governo se comprometeu com a solução do caso, acelere as investigações.

Foram presos até hoje apenas dois ex-policiais, Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, em 2019, acusados de serem os executores da vereadora e de seu motorista.

Tradição no varejo pernambucano, a Jurandir Pires vai expandir sua operação para o varejo eletrônico. Com tratativas em estágio avançado com duas gigantes do marketplace holandês e chinês, a Jurandir Pires, que atualmente conta com uma operação física no Estado, na Rua Direita, no Centro do Recife, deve erguer, em Suape, um Centro de Distribuição, de onde seguindo o modelo dos grandes players do varejo nacional, passará a distribuir seu mix de produtos para todo o território brasileiro. Trata-se de um modelo novo e que virá acompanhado também com uma repaginação da marca.

Enquanto o governo se prepara para enviar para a Câmara a proposta que vai estabelecer novas regras fiscais no país, deputados da base governista não escondem a insatisfação com o articulador político do governo, o ministro Alexandre Padilha.

Nos últimos dias, cresceram as reclamações sobre as promessas não cumpridas pelo chefe da Secretaria de Relações Institucionais. Cargos nos segundo e terceiro escalões, assim como a liberação das emendas, continuam travados. As duas ferramentas, que envolvem dinheiro e influência, compõem uma das principais formas de arregimentar e manter aliados no Congresso. As informações são da edição online da Veja.

A demora já é tamanha que os congressistas passaram a fazer troça com a espera. Um parlamentar que levou a Padilha uma série de pedidos no início do mês ouviu do ministro – mais uma vez – que as demandas vão ser destravadas em breve. “Mas não vão, né? Eu saí muito decepcionado com o ‘enrolation’. É ‘enrolation’ mesmo”, disse.

Um outro parlamentar já compara a situação a um processo seletivo. “Eles pegam o deputado novato, abrem o sistema para se cadastrar, e ele o faz todo feliz, naquela energia de uma inscrição para o Big Brother. A turma se inscreve achando que vai dar alguma coisa, mas não dá em nada. O povo mais tarimbado sabe que estão enrolando”, diz um líder partidário.

A grita acontece até mesmo dentro do PT. Na última segunda-feira, 10, um grupo que integra a Executiva da legenda, da qual fazem parte nomes como Gleisi Hoffmann, Jilmar Tatto e José Guimarães, se reuniu para fazer um balanço sobre o governo e o partido. No encontro, sobraram críticas sobre como Padilha vem falhando ao segurar as emendas e ao fazer acordos “no varejo”, sem conseguir amarrar o apoio das cúpulas partidárias. Além disso, eles próprios relatam dificuldades em encaminhar os pedidos com o ministro.

“Uma insatisfação que acontece em um momento se resolve logo, mas uma insatisfação que é repetida com a expectativa de que vai ser resolvida, e não é, gera uma confusão maior. Está-se criando um desgaste desnecessário”, diz um petista que participou do encontro.

Ainda com uma base instável no Congresso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, faz os últimos ajustes antes de enviar o projeto do arcabouço fiscal. A proposta deve enfrentar resistência entre os parlamentares – e a “enrolação” do governo, afirmam, em nada ajuda a melhorar o ambiente político.