Veja amanhã na Folha: Múcio manda recado aos invejosos

Em entrevista exclusiva à Folha de Pernambuco, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, diz que não tem noção de onde partem as fake news propagando que ele entregou o cargo. Mais detalhes, amanhã na edição impressa da Folha.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) minimizou os efeitos políticos do retorno de Jair Bolsonaro (PL) ao Brasil, hoje, e adotou a estratégia de transparecer normalidade na rotina do Palácio do Planalto e evitar embates diretos do petista com o ex-mandatário.

Além disso, interlocutores do governo e aliados fizeram a leitura de que a chegada de Bolsonaro, após 89 dias nos Estados Unidos, não teve o impacto planejado; e que o clima de apoteose que muitos bolsonaristas vinham vendendo não se concretizou. Isso acabou permitindo até zombarias nas redes sociais, embora tenha ficado acertado que Lula não seria envolvido nessas manifestações. As informações são do portal Folha de São Paulo.

Bolsonaro aterrissou em Brasília pouco antes das 7h, encerrando assim a sua temporada na Flórida. Ele deixou o Brasil no dia 30 de dezembro, às vésperas do encerramento de seu mandato. Ignorou assim a tradição democrática de passar a faixa para o seu sucessor, um simbolismo de que houve transição pacífica de poder.

As datas de retorno ao país chegaram a ser divulgadas em diversos momentos pelo próprio Bolsonaro e por alguns de seus aliados mais próximos, embora tenha havido recuos, sempre indicando e convocando uma grande mobilização para receber o ex-mandatário.

Nesta quinta, dezenas de apoiadores o aguardaram no saguão do aeroporto de Brasília e em frente ao complexo de torres comerciais onde está localizada a sede do PL. A mobilização não impressionou interlocutores de Lula.

O esquema de segurança montado pelas autoridades do Distrito Federal impediu que Bolsonaro se juntasse a militantes no aeroporto ou mesmo desfilasse pelas ruas da capital. Desde o início da manhã, Lula recebeu relatos de seus ministros sobre a recepção a Bolsonaro. Um deles chegou a informar, em tom jocoso, que havia dois policiais para cada apoiador em frente ao prédio onde fica o PL.

Aliados afirmaram que o petista evitou dar importância e recomendou que se imprimisse ar de naturalidade ao dia. Segundo aliados, Lula afirmou que a melhor resposta seria mostrar que o atual governo está em movimento e trabalhando. O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), disse que a volta do ex-presidente “não é fato relevante que mereça ser comentado”.

Embora tenham minimizado a chegada de Bolsonaro, aliados admitiram que a divulgação da nova regra fiscal poucas horas depois acabou por ofuscar as ações dos bolsonaristas. Um interlocutor apontou que o trabalho apresentado pela equipe do ministro Fernando Haddad (Fazenda), de grande repercussão no mercado, acabou ocupando os principais espaços noticiosos.

Oficialmente, governistas negaram que a definição do momento da divulgação da regra tenha levado em conta o desembarque de Bolsonaro. No entanto, reconheceram que houve uma antecipação. Aliados apontaram nos bastidores que a apresentação oficial de Haddad estava prevista para amanhã.

Da mesma forma da última, há 15 dias, a Confra do meu Blog em Brasília atrai, neste momento, um expressivo número de “sócios”. Começou às 18 horas e não tem hora para acabar. Amanhã, conto tudo!

Após levarem um “chapéu” do MDB, PSD e Republicanos, o PP e o União Brasil agora pretendem ampliar o leque de partidos aliados e formar um blocão que pode unir desde siglas do Centrão até outras de esquerda.

Aliados do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ouvidos pela CNN sob reserva dizem que o grupo formado por PP, União Brasil, PSDB, Avante, PSB e PDT tem discutido a formação desse bloco parlamentar na Câmara dos Deputados. As informações são do portal CNN.

Se a união se concretizar, o bloco terá mais de 160 deputados. Essa articulação é uma resposta do grupo de Lira ao anúncio de que MDB, PSD, Republicanos, Podemos e PSC formarão um bloco na Câmara dos Deputados com 142 deputados.

Antes, PP e União Brasil planejavam fazer um bloco parlamentar sozinhos. Seriam 108 deputados somados, o que o garantiria como a maior bancada na Câmara, acima dos 99 deputados federais do PL atualmente. Na prática, esse bloco mais numeroso pode dar algumas prerrogativas na Casa, como prioridade na ocupação de espaços e nas negociações internas.

Apesar de ocorrerem nos bastidores, as negociações entre PP e União Brasil para formar esse maior bloco parlamentar eram praticamente de conhecimento público em Brasília. Os aliados de Lira viram com surpresa o anúncio, no início desta semana, do bloco do MDB, PSD, Republicanos, Podemos e PSC.

Integrantes do PP e União Brasil, inclusive, avaliaram, nos bastidores, que Lira e o líder do União, Elmar Nascimento, foram passados para trás e saíram derrotados com o anúncio do outro bloco com partidos de centro e direita.

O Diretório do PT de Jaboatão dos Guararapes convidou o deputado João Paulo (PT) para ser candidato do partido à Prefeitura da cidade nas eleições do ano que vem. O comunicado foi feito pela presidente municipal da legenda, Maria Auxiliadora de Souza (Dora), que esteve com o parlamentar, acompanhada de outras lideranças petistas do município. “Jaboatão precisa mudar e João Paulo, que já governou o Recife, pode trazer de volta a dignidade para o povo jaboatonense”, afirmou Dora. A decisão de oficializar o convite ao deputado foi aprovada por unanimidade pela direção do diretório.

Após o convite, João Paulo registrou sua emoção pelo reconhecimento dos integrantes da comitiva petista ao trabalho feito por sua gestão no Recife, especialmente a participação popular. “Temos muitos companheiros e companheiras do PT em condições de se candidatar e ganhar a eleição”. Fico muito alegre em saber que o PT da cidade está unido”, acrescentou.

Durante o encontro, João Paulo destacou o abandono em que vive Jaboatão e que a cidade vende na mídia uma imagem que não existe. Ele lembrou, por exemplo, as 64 mortes de pessoas pobres e negras na periferia da cidade durante as fortes chuvas na Região Metropolitana do Recife, em maio do ano passado. “Jaboatão precisa de um governante que enfrente essa realidade”, disse o deputado.

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), anunciou, hoje, sua aposentadoria para o dia 11 de abril. Pela lei, os ministros devem deixar a Corte ao completar 75 anos. Lewandowski chega a esta idade no dia 11 de maio.

Lewandowski fez o anúncio em entrevista coletiva após a sessão desta quinta do STF. Ele recebeu aplausos de servidores da Corte. “Parto para novas jornadas”, afirmou. Ele disse que antecipou a saída em um mês em razão de compromissos acadêmicos.

“Eu acabo de entregar para a presidente do STF, ministra Rosa Weber, um ofício em que peço a ela que encaminhe ao presidente da República o meu pedido de aposentadoria, que será antecipado em cerca de 30 dias. Eu pedi que a minha aposentadoria fosse tornada efetiva a partir do dia 11 de abril. Esta minha antecipação se deve a compromissos acadêmicos e profissionais que me aguardam. Eu agora encerro um ciclo da minha vida e vou iniciar um novo ciclo”, completou o ministro.

Com a vaga aberta no tribunal, caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva fazer a primeira indicação para a Corte no terceiro mandato presidencial.

Em entrevista, hoje, à uma emissora de rádio em Caruaru, o secretário-geral do União Brasil, Raffiê Dellon, questionou a demora da Prefeitura de Caruaru em tomar uma posição referente as últimas discussões sobre a possível mudança do dia da Feira de Caruaru.

“Primeiro que é terrível para o sulanqueiro a falta de sintonia entre os municípios de Santa Cruz, Toritama e Caruaru. Depois nossa cidade, com todo respeito às co-irmãs, sempre refém dos dois municípios. A cada semana de feira esvaziada em Caruaru é o bolso do feirante que sofre. A falta de atitude comprova uma letargia do Governo Municipal”, comentou Raffiê.

Na mesma entrevista Raffiê também comentou sobre a ausência de articulação política do Executivo Municipal com o Governo Federal: “O chefe do executivo esteve com o ministro da Integração, área responsável por enchentes, tragédias, e não conseguiu um real para Caruaru, mesmo tendo tido situações devastadores a poucos dias em nosso município. Não apresentou um projeto se quer ao Ministério. Nada sobre o Canal dos Mocós. Quem perde com isso é a população do Severino Afonso, do Caiucá, do João Mota”, finalizou.

Em visita à Brasília, durante a Marcha em Defesa dos Municípios, o prefeito de Agrestina, Josué Mendes (PSB), afirmou que, mesmo tendo apoiado a candidatura de Raquel Lyra (PSDB) ao Governo do Estado, nas últimas eleições, em 2024 ele caminhará com o seu partido e apoiará a reeleição do prefeito do Recife, João Campos (PSB).

A afirmação foi feita durante um almoço com o deputado federal e irmão de João Campos, Pedro Campos (PSB). Em 2022, Josué apoiou o projeto de Danilo Cabral ao Governo de Pernambuco no primeiro turno das eleições.

O prefeito de Venturosa, Eudes Tenório (PL), foi recebido, hoje, pelo ministro da Defesa, José Múcio Monteiro. Na pauta, projetos federais em andamento no Estado. Acompanhados de Eudson Catão, ex-prefeito de Palmeirina, Eudes também pediu ao ministro para ajudar na viabilização de uma barragem que resolve, definitivamente, o drama da falta de água no município. E que depende apenas da boa vontade do Governo Federal.

O ex-ministro do Turismo, Gilson Machado Neto (PL), confirmou ao ex-presidente Bolsonaro o seu desejo de disputar a Prefeitura do Recife nas eleições do próximo ano. A sinalização foi dada durante almoço, em Brasília. Jair Bolsonaro desembarcou no aeroporto da capital pela manhã, após uma temporada de três meses nos Estados Unidos.

Durante o encontro, que contou com a participação do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, Gilson também acertou uma provável vinda de Bolsonaro a Pernambuco, para tratar de outras candidaturas do PL no Estado, em 2024.