A versão da Fundação Lemann

Nota oficial

A Fundação Lemann afirma que não está correta a informação veiculada neste blog, em 19 de dezembro de 2022, de que Mozart Neves integra a equipe da organização. O educador não tem qualquer vínculo com a Fundação Lemann, organização familiar sem fins lucrativos, que há mais de 20 anos atua por uma educação de qualidade e desenvolvimento de lideranças para enfrentar os principais desafios do país. Tampouco é verídico que houve qualquer indicação do seu nome pela Fundação para assumir o cargo de secretário de educação.

Fundação Lemann

Sucesso nas paradas do romantismo entre os anos 70 e 90, o cantor e compositor Márcio Greyck estará no Sextou de amanhã, quadro que substitui o programa Frente a Frente, transmitido pela Rede Nordeste de Rádio, integrada por mais de 40 emissoras, tendo como cabeça de rede a 102,1 FM, no Recife.

Márcio Greyck o autor de sucessos como ‘O infinito’, ‘O mais importante é o verdadeiro amor’, ‘Aparências’, ‘O travesseiro’, e ‘Reencontro’. Ao longo da sua trajetória, teve canções gravadas por Roberto Carlos, como ‘Tentativa’ e ‘Vivendo por viver’, esta também gravada por Zezé di Camargo e Luciano, e ainda por Sérgio Reis.

Para ouvir o Sextou pela Internet, basta clicar no link do Frente a Frente em destaque acima ou baixar o aplicativo da Rede Nordeste de Rádio na play store.

Ao que tudo indica, o sonho do governador Paulo Câmara (PSB) de chegar ao Ministério de Lula foi sepultado. Isso porque o socialista viu hoje três de seus correligionários serem anunciados para a equipe do petista: o próprio vice-presidente Geraldo Alckmin (Indústria e Comércio) e os ex-governadores Márcio França (Portos e Aeroportos) e Flávio Dino (Justiça).

Além da dificuldade de ser um quarto nome socialista, a pasta que vinha sendo ofertada a Paulo, a Controladoria Geral da União (CGU), será assumida pelo advogado Vinícius Carvalho. Por fim, a vice de Paulo, Luciana Santos (PCdoB), foi confirmada hoje para Ciência e Tecnologia, um Ministério que por anos foi da cota do PSB, inclusive ocupado pelo falecido Eduardo Campos.

Os principais postos dentre os 37 ministérios do futuro governo já foram preenchidos. Restam pastas periféricas e de pouquíssima densidade política, ou pepinos, como a Previdência Social. Assim, após tantos elogios que recebeu de Lula, Paulo vai conhecendo a face do petista que Ciro Gomes (PDT) já havia denunciado na campanha: a do encantador de serpentes.

Olhares atentos e relatos de histórias marcaram a reinauguração da Praça do Centenário, ao lado da Igreja Matriz, no Centro de Petrolina, ontem. Ao som da Camerata 21 de Setembro e com as bênçãos do bispo Dom Francisco Canindé Palhano, o prefeito Simão Durando entregou aos petrolinenses a reforma e requalificação deste equipamento que tem mais de 60 anos e é cenário de muitas memórias afetivas de petrolinenses e turistas.

Com um investimento de R$ 445 mil, o equipamento foi totalmente restaurado com a substituição de antigos pisos de pedra portuguesa e pintura nova. O espaço ganhou ainda projeto de paisagismo com a colocação de grama e plantio de mudas. A praça ainda ganhou playground; instalação de fonte luminosa; iluminação de led e bancos novos. Outra novidade foi o redesenho arquitetônico do espaço, que promoveu da rua ao lado da igreja num largo para pequenos eventos.

Em seu discurso, o prefeito destacou a importância desta reforma para a história de Petrolina. Simão ainda ressaltou que a ação faz parte de um grande pacote de investimentos para a reforma e construção de praças, que já ultrapassa mais de R$ 4,6 milhões, fruto de emendas parlamentares do deputado federal Fernando Filho. Ao todo foram contempladas 20 praças, sendo 11 reformas e nove construções.

“Estamos transformando Petrolina com ações em todas as áreas. Esses equipamentos de lazer e convivência se tornarão espaços ainda mais acolhedores com a infraestrutura e acessibilidade adequadas, garantindo que todos possam desfrutar de momentos de lazer e descontração. É um resgate e conservação da história da nossa cidade, tornando-a ainda mais atrativa tanto para os moradores, quanto para os turistas. Estamos finalizando um ano de muitas entregas, ações e obras em andamento, mas temos a certeza de que 2023 será ainda melhor, com muito trabalho e cuidado com o nosso povo”, concluiu o prefeito.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou, há pouco, 16 novos nomes escolhidos para serem os ministros do próximo governo. Geraldo Alckmin (PSB), vice-presidente eleito, será o próximo ministro da Indústria e Comércio – pasta que será recriada no governo de Lula.

Os outros nomes que vão compor o próximo governo são:

  • O deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP) à frente do Ministério das Relações Institucionais;
  • Márcio Macedo à frente da Secretaria-Geral da Presidência da República;
  • Jorge Messias como Advogado-Geral da União;
  • Nísia Trindade à frente do Ministério da Saúde;
  • O ex-governador do Ceará Camilo Santana à frente do Ministério da Educação;
  • Esther Dweck à frente do Ministério de Gestão e Inovação;
  • O ex-governador de São Paulo Márcio França à frente do Ministério dos Portos e Aeroportos;
  • Luciana Santos à frente do Ministério das Ciências e Tecnologia;
  • Cida Gonçalves à frente do Ministério das Mulheres;
  • Wellington Dias à frente do Ministério do Desenvolvimento Social;
  • Margareth Menezes à frente do Ministério da Cultura;
  • Luiz Marinho à frente do Ministério do Trabalho;
  • Anielle Franco à frente do Ministério da Igualdade Racial (irmã da vereadora assassinada Marielle Franco);
  • O advogado e escritor Silvio Almeida à frente do Ministério dos Direitos Humanos;
  • Vinicius Carvalho para a Controladoria-Geral da União

A CNN apurou que Lula aguardava o término do debate sobre a PEC do Estouro no Congresso para realizar os anúncios. Alguns ministérios ficaram de fora da divulgação, como Minas e Energia e Cidades, em razão de indefinições internas sobre a composição dos comandos das pastas.

“Ainda estão faltando 13 ministros, que eu e a Gleisi vamos começar a trabalhar depois do almoço e, quem sabe na segunda ou na terça-feira, a gente tenha definitivamente terminado de anunciar os ministérios”, disse o petista.

O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também deve anunciar, no final da tarde desta quinta-feira (22), os nomes de quatro secretários da pasta. A expectativa é que sejam divulgados os chefes das secretarias de Política Econômica, Tesouro, Receita e Assuntos Internacionais.

Veja os futuros ministros de Lula que já haviam sido anunciados:

  • Fazenda: Fernando Haddad (PT)
  • Defesa: José Múcio Monteiro
  • Casa Civil: Rui Costa (PT)
  • Justiça: Flávio Dino (PSB)
  • Relações Exteriores: Mauro Vieira
  • Cultura: Margareth Menezes
  • Trabalho: Luiz Marinho
  • BNDES: Aloizio Mercadante

Em entrevista gravada para o Frente a Frente, há pouco, o deputado federal Tadeu Alencar (PSB), escolhido secretário nacional de Segurança Pública do futuro Governo Lula, disse que o arcabouço do programa Pacto pela Vida, concebido no primeiro mandato de Eduardo Campos, servirá como modelo em ações voltadas para o combate à violência no Governo Lula na pasta que irá comandar.

Ele admite que em Pernambuco o Pacto pela Vida, nos últimos anos, não está tendo o mesmo impacto e resultados quando executado nos dois mandatos de Eduardo. “Mas a sua concepção, seu modo operador, com ações integradas e acompanhadas de perto de forma sistemática, estão atuais e são eficientes”, afirmou.

Tadeu disse que o futuro ministro Flávio Dino, da pasta de Justiça, a qual a Secretaria nacional de Segurança Pública é atrelada, está convencido que o modelo do Pacto pela Vida pode dar certo na redução da criminalidade e no enfrentamento ao crime organizado.

A entrevista vai ao ar às 18 horas pela Rede Nordeste de Rádio, formada por mais de 40 emissoras em Pernambuco, Alagoas e Bahia, tendo como cabeça de rede a 102,1 FM. Se você deseja ouvir pela Internet, clique no link do Frente a Frente acima em destaque ou baixe o aplicativo da Rede Nordeste de Rádio na play store.

O prefeito de Caruaru, Rodrigo Pinheiro, esteve mais uma vez em Brasília essa semana (nesta terça e quarta, dias 20 e 21), junto com os secretários municipais Andrews Melo (Secretário de Obras), Mayara Soares (Secretária Especial de Convênios) e Pedro Augusto (Secretário de Desenvolvimento Econômico).

Estiveram no Ministério da Educação, mais precisamente no FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), onde articularam recursos para novas obras que serão liberadas ainda esse ano de creches e escolas.

Estiveram ainda numa visita cortesia ao Ministério do Turismo, onde garantiram a autorização para liberação das últimas parcelas para atualização do cronograma de obras em Caruaru, cronograma este que se encontra em dia. Para se ter uma ideia dos investimentos, só no Ministério do Turismo são mais de R$ 20 milhões em obras para Caruaru.

O prefeito e sua comitiva ainda visitou o gabinete do senador pernambucano Fernando Dueire, e fizeram ainda uma visita cortesia ao gabinete do senador sergipano Rogério Carvalho.

Por José Nivaldo Júnior

Conheço Raquel Lyra de criança. Trabalhei como marqueteiro para o seu avô, João Lyra Filho, para o seu tio, o imortal Fernando Lyra, e para o seu pai, João Lyra Neto. Frequentava a residência dos seus pais. Nunca trabalhei para ela nem com ela. Mas acompanho sua carreira desde os primeiros concursos públicos. Conheço um pouco da sua personalidade guerreira e do seu estilo próprio e austero. 

Raquel liderou as pesquisas até a entrada de Marília na disputa. E, em nenhum momento, perdeu a segunda posição. O resultado do primeiro turno reafirmou o que os levantamentos indicavam. O segundo turno, com todo o respeito, foi um passeio. Contrariando os manuais, não escolheu presidente. Não tremeu com ataques, não embarcou em sugestões avexadas. Não negociou concessões em troca de apoios. Foi ela e, sendo ela, conquistou Pernambuco.

Primeira mulher eleita governadora. Primeira filha (ou filho) de governador a ocupar o lugar que foi do pai. Primeira candidatura alicerçada no interior e pautada por uma gestão interiorana. Muitas primeiras coisas, muitas primeiras vezes.

Raquel foi eleita para mudar. Para devolver Pernambuco aos caminhos da retidão, do Espírito público, da dimensão de grandeza histórica que foram esfaceladas nos últimos desastrosos oito anos. Período no qual o “Leão do Norte” foi jogado no lamaçal do fundo do poço.

Raquel mexe com a cabeça da imprensa e dos políticos porque seus paradigmas não são os convencionais. Não adianta murmurar pelos cantos. Raquel respeita a autonomia dos poderes. Não vai se meter na eleição da Assembleia. Não vai usar a força do Executivo para influir no Legislativo. Confia na capacidade dos aliados. No bom senso geral. E pronto. As relações independentes e autônomas entre os poderes, serão restabelecidas. Promiscuidades comuns na Era que se encerra, serão abolidas. Quem acha que é impossível ou não pode dar certo, comece a repensar os seus conceitos. 

Há um frenesi quase histérico em alguns setores porque, faltando 11 dias para a posse, ninguém foi anunciado. E quem disse que tem que ser desse jeito ou de outro? Quem conhece algo de Raquel, opina: a equipe está montada. Ou quase. Ela só precisará de auxiliares no dia 2 de janeiro. Até lá, sem qualquer preocupação com interesses ou angústias alheias, com a necessidade de ocupar noticiário, todo o primeiro escalão estará anunciado. Estamos iniciando a Era de Raquel. E as coisas acontecem no tempo de Raquel.

EXCLUSIVO

Mais um problema que o atual governador Paulo Câmara (PSB) vai deixando para a nova governadora Raquel Lyra (PSDB) enfrentar. A atual gestão estadual de Pernambuco parou de pagar as parcelas de empréstimo internacional com o Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID. Como desculpa, o Governo de Pernambuco disse que a decisão liminar do STF na ação civil originária 3601 desobrigaria a gestão estadual de continuar pagando o empréstimo ao BID, banco internacional. A gestão do PSB mandou o BID cobrar as parcelas devidas da União. 

O BID reagiu com um ofício em termos duros, afirmando que a conduta do Governo de Pernambuco é irregular. “Manifestamos nossa discordância com relação à pretensão do Estado de Pernambuco e à decisão proferida. A uma, porque o BID, como terceiro que não faz parte da ação judicial em questão, não pode sofrer os efeitos de uma decisão judicial que impactem na sua esfera jurídica. A duas, porque o BID, como organismo de direito internacional, não pode sofrer qualquer impacto com eventuais compensações de dívidas entre Estado e União, em decorrência de previsões legais internas”, disse o BID em correspondência oficial para Paulo Câmara.

“Destaque-se que os contratos de empréstimo firmados com o BID, por sua natureza de organismo internacional de direito público, configuram-se como acordos concluídos entre sujeitos de direito internacional e, portanto, obedecem às normas de direito internacional público. Por tal razão, ditos contratos devem ser interpretados exclusivamente conforme as suas próprias cláusulas, não tendo a justiça brasileira jurisdição para decidir sobre assuntos que impactem os direitos do BID oriundos de tais contratos”, esclareceu ainda o banco internacional. 

A gestão de Paulo Câmara decidiu manter o “calote” ao banco. Em ofício, empurrou para a União o pagamento da dívida de Pernambuco com o BID. “A informação da SEFAZ, baseada na referida decisão judicial, não implica em suspensão no pagamento das parcelas, mas tão somente, na atribuição do pagamento à União até o limite de compensação de perda na arrecadação do ICMS”, tentou justificar a gestão do PSB. O Governo de Pernambuco chegou a ironizar o BID na resposta, pedindo que “o BID mantenha a SEFAZ informada quanto ao adimplemento da obrigação que recai sobre a União por força de decisão judicial a fim de que medidas judiciais adicionais sejam tomadas caso ocorra eventual inadimplência”. 

Segundo informações de bastidores, o Governo de Pernambuco poderá sofrer sanções e ter a porta de empréstimos internacionais fechada para a nova gestão de Raquel Lyra, após o ocorrido. A resposta do Governo de Pernambuco foi enviada ao BID, segundo informações de bastidores, sem a transição estadual ser comunicada.