Forte chuva neste domingo deixa boa parte do centro de Arcoverde alagada

Vídeo enviado pelo leitor Emerson Thiago mostra a rua Edilberto de Araújo Meira, no Centro de Arcoverde, completamente alagada, neste domingo, após fortes chuvas.

O ex-primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu recebeu mandato oficial neste domingo (13) para formar um novo governo e prometeu que buscaria o consenso nacional após uma eleição em que os judeus de extrema-direita surgiram, causando preocupação interna e no exterior.

Encarregando Netanyahu, o primeiro-ministro mais antigo de Israel, a construir a próxima coalizão, o presidente Isaac Herzog observou que o candidato recebeu recomendações suficientes de partidos com ideias semelhantes para garantir 64 dos 120 assentos do parlamento. As informações são da CNN Brasil.

Isso coloca o conservador Netanyahu no caminho para um dos governos mais estáveis em anos, após um hiato de 18 meses durante o qual foi substituído por uma rara, mas frágil aliança de políticos centristas, liberais, nacionalistas e árabes.

Em declarações televisionadas na residência do presidente em Jerusalém, Netanyahu prometeu formar “um governo estável, bem-sucedido, responsável e dedicado que trabalhará em benefício de todos os residentes do estado de Israel”.

Netanyahu afirmou que já havia um amplo acordo sobre a identidade judaica de Israel, mas que as liberdades individuais também deveriam ser mantidas – uma aparente alusão à sua minoria árabe de 21%, bem como aos liberais seculares.

Reiterando duas de suas convicções de longa data, ele prometeu mais reformas de livre mercado para reduzir o custo de vida e disse que “devemos agir com determinação contra a beligerância do Irã e, acima de tudo, frustrar seu esforço para se armar com armas nucleares, que tem desígnios diretos contra a nossa existência”.

O novo governo parece ser o mais direitista da história de Israel, com o partido ultranacionalista Sionismo Religioso, cujos líderes se opõem ao Estado palestino, querem anexar a Cisjordânia ocupada e foram anti-LGBT no passado.

Um deles, Itamar Ben-Gvir, foi condenado em 2007 por incitação racista contra árabes e apoio ao terrorismo. Ele diz que agora está reformado, mas ainda pede duras repressões contra aqueles que considera terroristas ou traidores.

Herzog observou o julgamento de Netanyahu, mas disse que não representa nenhum obstáculo legal para ele voltar a ser primeiro-ministro.

Conforme dados do Multi Cidades – Finanças dos Municípios do Brasil, Salvador ocupa o primeiro lugar entre as capitais do Nordeste que mais investem em assistência social, tendo empregado mais de R$241 milhões, em 2021. Ainda no ranking das 100 principais cidades do país, está na quinta colocação. O Multi Cidades é o anuário da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), que apresenta os principais dados de receitas e despesas das cidades brasileiras.

Entre janeiro e outubro deste ano, o Município, através da Secretaria Municipal de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre), já destinou R$219 milhões para política de assistência social, com uma previsão de investimento na ordem de R$260 milhões, para este ano. Para 2023, a Sempre estima investir algo em torno de R$300 milhões. As informações são da Agência NE9.

Chegar a essa colocação foi resultado de muito trabalho, classificou o secretário da Sempre, Daniel Ribeiro. “Afinal, investir em políticas públicas de assistência social é uma prioridade da gestão. A pasta desenvolve projetos e realiza entregas, voltadas aos atendimentos das pessoas em situação de vulnerabilidade social. Investimentos para implantação e modernização de equipamentos socioassistenciais, para a prestação de serviços à população, como Cras (Centro de Referência de Assistência Social), Creas (Centros de Referência Especializados de Assistência Social), Centros Pops, unidades de acolhimento institucionais, abordagens sociais, Gerência de Gestão do Sistema Único de Assistência Social (GGSUAS), Restaurante Popular, Prato Amigo, Central de Libras, bem como ações da Diretoria de Esportes e Lazer, estão sendo realizados a fim de proporcionar atendimentos, que auxiliem as famílias a superar as condições de pobreza e extrema pobreza”, exemplificou.

Entre os projetos, a Sempre, em parceria com outras pastas, implementa um programa de transferência de renda, por meio da concessão de benefícios eventuais como Auxílio Moradia, Emergência, Natalidade, Viagem, Programa Primeiro Passo e o Projeto Mané Dendê. Os benefícios eventuais são medidas de proteção social de natureza temporária, com o intuito de prevenir e promover o enfrentamento de situações provisórias, que possam fragilizar o indivíduo e sua família, evitando o agravamento de situações de vulnerabilidade.

Ribeiro ressaltou ainda que a inclusão de soteropolitanos no Cadastro Único (CadÚnico) é uma das portas de entrada, para concessão da maioria dos benefícios, que visam amenizar a vulnerabilidade de diversas famílias. “De janeiro até os primeiros dias de novembro, a Sempre já realizou 282.600 mil atendimentos do CadÚnico, superando em mais de 140 mil o registrado em todo o ano passado. Ou seja, passamos de 140.609 para 282.600 atendimentos, em dez meses, mostrando, mais uma vez, o esforço da Prefeitura de Salvador pelo social”, destacou Ribeiro.

Aqui para nós e o povo da rua, mas essa conversinha de pé de orelha do PT de ampliar a negociação para a aprovação da PEC da Transição, com validade quatro anos, “vendeu” o futuro governo Lula, quando se começou a falar de retirar os custos da Bolsa Família do Teto dos Gastos.

Ora, se o futuro governo quer mesmo acabar com orçamento secreto – como o então candidato Lula prometeu na campanha – não dá para chegar com esse tipo de proposta de “excluir” o OGU, cerca de R$ 120 bilhões para bancar o programa em todo o período do novo governo. Desde o começo, o diagnóstico dos gastos sociais herdados do Governo Bolsonaro foi tratado como emergência. As informações são do colunista do Jornal do Commercio, Fernando Castilho.

Então, essa proposta do senador Wellington Dias (PT-PI) para o relator geral do orçamento Marcelo Castro é tudo que Arthur Lira poderia sonhar para negociar sua reeleição.

Como o candidato diz que vai acabar o orçamento secreto e propõe não contabilizar o Bolsa Família? Na prática, Arthur Lira vai trocar a manutenção de R$ 20 bilhões do seu Orçamento Secreto por R$ 120 bilhões do Bolsa Família de Lula que vai “arranjar” R$ 100 bilhões a mais nos orçamentos futuros. É bom para ele, mas ficou devendo esse favor a Arthur Lira. Ou alguém acha que Marcelo Castro não relata a Arthur Lira tudo que conversa com a equipe de transição?

A sabedoria popular ensina que quem se julga muito esperto tem um dia de bobo na frente de todo mundo. Lula não pode querer ser esperto e usar uma situação de emergência (com a qual todos concordam) para dar uma volta no teto de gastos. O Congresso pode até aprovar, mas vai cobrar caro. Lá o mais ingênuo se elegeu deputado federal.

Uma explosão em Istambul, maior cidade da Turquia, deixou seis mortos e ao menos 53 feridos neste domingo (13). O incidente aconteceu pouco depois das 16h locais (10h em Brasília), em um momento de grande movimento na Avenida Istikal, um destino popular para muitos turistas e moradores locais no bairro histórico de Beyoglu.

Em um pronunciamento ao vivo na televisão, o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, classificou o ocorrido como atentado terrorista.

— Os autores deste atentado vil serão desmascarados. Que a nossa população esteja segura de que eles serão castigados — afirmou, sem oferecer mais detalhes. — As tentativas de afundar a Turquia e a nação turca no terror não vão atingir seu objetivo. Nem hoje nem amanhã, como tampouco ocorreu no passado — garantiu o presidente.

Depois da explosão, surgiram rumores de que o incidente poderia se tratar de um atentado suicida, mas sem nenhuma prova ou confirmação.

Nas imagens do momento da explosão, que circulam nas redes sociais, é possível ouvir um estrondo, acompanhado de chamas, o que provoca uma onda imediata de pânico entre a multidão. Também é possível ver uma enorme cratera escura e muitas pessoas estiradas no chão.

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, abriu um processo contra o comitê da Câmara dos Representantes dos EUA que investiga a invasão ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021. A ação é uma tentativa de evitar que ele testemunhe em 14 de novembro. O pedido ainda não foi julgado.

De acordo com o processo aberto na noite de 6ª feira (11.nov.2022) em um tribunal na Flórida, “nenhum presidente ou ex-presidente jamais foi obrigado a fazê-lo”. As informações são do Poder360.

O comitê da Câmara responsável pelas investigações enviou uma intimação ao ex-presidente em 21 de outubro. No documento, os congressistas estabeleceram que o depoimento à comissão deveria ser realizado até 14 de novembro de 2022.

O grupo afirma haver “evidências” que Trump “orquestrou pessoalmente” uma forma de reverter o resultado das eleições de 2020. O colegiado também solicitou que o republicano entregue uma série de documentos.

Os advogados de Trump também afirmam que a intimação desrespeita o privilégio executivo garantido pela Constituição, mesmo que ele tenha deixado a presidência dos EUA há mais de 21 meses.

Na avaliação da defesa, Trump tem “imunidade absoluta de ser obrigado a testemunhar perante o Congresso sobre suas ações” por ser ex-presidente. “A intimação do Comitê é explicitamente endereçada ao presidente Trump na qualidade de ex-presidente, buscando informações sobre suas ações enquanto presidente e com o objetivo de regular futuros presidentes, e, portanto, é inválida”, diz o processo.

RELEMBRE A INVASÃO AO CAPITÓLIO

Os congressistas norte-americanos se reuniram no Capitólio em 6 de janeiro de 2021 para certificar a vitória do presidente dos EUA, Joe Biden, na eleição presidencial de 2020.

Apoiadores de Trump romperam a barreira policial em frente ao local e invadiram as dependências da Câmara e do Senado. Mais de 100 policiais ficaram feridos e 5 pessoas morreram no dia.

O prefeito do Recife, João Campos, também conhecido como infante-viajante, aproveitou a estadia costumeira na casa da deputada Tabata Amaral, em São Paulo, para realizar o sonho de pela primeira vez conferir junto com sua amada uma corrida da Fórmula 1, neste domingo, em Interlagos. Em seu Instagram, o registro do momento não passou em branco.

De volta ao Palácio do Planalto após 12 anos, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva escalou emissários para reconstruir pontes com o Supremo Tribunal Federal (STF) e enviar a mensagem de que está disposto a manter uma relação harmoniosa com a Corte. Até mesmo os ministros Nunes Marques e André Mendonça, os dois indicados pelo atual presidente, Jair Bolsonaro, abriram diálogo com integrantes do PT após a eleição, num gesto interpretado por aliados do petista como sinalização de boa vontade com a nova gestão.

Entre os interlocutores escolhidos por Lula para preparar o terreno estão senador eleito Flávio Dino, ex-governador, ex-juiz e cujo irmão, Nicolao Dino, é subprocurador da República; o procurador da Fazenda Jorge Messias, cotado para assumir a Advogacia-Geral da União (AGU); além do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e do deputado Paulo Teixeira (PT-SP), que têm atuação ativa na Corte. As informações são do O Globo.

No caso dos indicados por Bolsonaro, o contato foi feito por meio de aliados com quem já tinham relações anteriores. Nunes Marques ligou para o senador eleito Wellington Dias (PT-PI) logo após a vitória de Lula. Os dois são do Piauí, e a mulher do ministro trabalhou no gabinete de Dias no Senado entre 2011 e 2014, antes de o petista se eleger governador. Mendonça, por sua vez, procurou o senador Paulo Rocha (PT-PA), que o ajudou a vencer resistências na bancada petista quando foi indicado para o STF. Na conversa, o ministro se colocou à disposição para dialogar e afirmou ter clareza de que o processo eleitoral foi transparente.

O primeiro gesto concreto para abrir um canal de diálogo entre o novo governo e a Corte, contudo, foi feito pelo vice-presidente eleito e coordenador da transição, Geraldo Alckmin. Logo na sua primeira noite em Brasília após a eleição, foi jantar na casa do ministro Gilmar Mendes. Na ocasião, levou com ele o ex-ministro Aloizio Mercadante, que também participa da montagem da nova gestão.

No auge da Lava-Jato, o Supremo foi responsável por decisões duras contra Lula, como uma liminar do próprio Gilmar que impediu o petista de assumir a Casa Civil no governo da aliada Dilma Rousseff, sob argumento de que se tratava de uma manobra para se livrar de ser julgado pelo então juiz Sergio Moro. O ministro do STF, hoje crítico da operação, chegou a afirmar que o PT tinha “um plano perfeito” para se “eternizar no poder”, só interrompido pelo escândalo de corrupção.

Na mesma noite em que Alckmin jantava com Gilmar, senadores do PT foram até a casa do ministro Dias Toffoli para reforçar que Lula está voltando para fazer um governo de diálogo com o Judiciário e sem qualquer tipo de revanchismo. O recado não foi à toa. Toffoli, indicado ao cargo por Lula, foi responsável por uma das decisões consideradas pelo presidente eleito como uma das mais injustas durante seu período na prisão. Em 2019, após a morte de seu irmão Vavá, Lula acabou impedido de ir ao velório após o ministro impôr uma série de condições para que o petista deixasse a carceragem da Polícia Federal em Curitiba.

Petistas que conversam com Toffoli afirmaram que Lula nunca se encontrou pessoalmente com o ministro após deixar a prisão, mas admitem, reservadamente, “que as feridas vão sarando” e reforçam o discurso do presidente eleito de que não tem direito a ter mágoa e rancor ao retornar ao Palácio do Planalto.

Apesar das decisões contrárias, foi também num julgamento da Corte, no ano passado, que o petista conquistou sua maior vitória ao ter as condenações na Laja-Jato anuladas, abrindo caminho para a sua reabilitação política.

— O recado de Lula é que cada um tem que cumprir seu papel e o próprio Judiciário está de acordo com isso. O que os ministros mais querem é que o Supremo cumpra somente o seu papel e que cada um trabalhe em paz —disse Randolfe.

Essas conversas individuais de aliados de Lula com os ministros tinham como objetivo preparar o terreno para a primeira visita do presidente eleito ao Supremo, na quarta-feira passada. Na ocasião, dez dos 11 integrantes da Corte participaram do encontro, que durou cerca de 50 minutos. O único ausente foi Luís Roberto Barroso, que estava fora do país. O ministro, contudo, já havia se encontrado com o grupo de interlocutores do petista na segunda-feira, em um sinal de aproximação.

Na avaliação de Flávio Dino, a importância do diálogo com cada ministro se dá pelo fato de haver uma larga esfera de atuação individual, em decisões monocráticas. Além disso, o ex-governador diz que essas mensagens buscam reforçar a ideia de harmonia que o novo governo quer ter com os demais Poderes.

— Estamos no momento de nos livrarmos no entulho bolsonarista, que durante os últimos quatro anos soterrou o Supremo e levou a uma hiper judicialização que produziu muitos efeitos negativos — afirmou Dino.

Em outra frente, os advogados do Prerrogativas, que reúne juristas críticos à Lava-Jato, como Marco Aurélio de Carvalho, Lênio Streck e Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, também têm ajudado na relação do novo governo com a Corte. O grupo, próximo a Lula, foi um dos que mais deu apoio à Corte diante dos ataques de Bolsonaro. Agora, tem tido facilidade de conversar inclusive com ministros considerados mais lavajatistas, como o próprio Barroso.

— Lula busca marcar um novo tempo na relação com a Corte. É o momento de olhar para frente, de reconstruir pontes e estabelecer uma relação de independência e harmonia — disse Carvalho.