OAB atesta integridade da urna eletrônica e diz ao TSE que não houve irregularidade nas eleições

A Ordem dos Advogados do Brasil atestou, em documento ao Tribunal Superior Eleitoral, a “confiabilidade e integridade das urnas eletrônicas”. O relatório sobre o andamento do primeiro e segundo turno das eleições foi apresentado pela Ordem, hoje, ao presidente da Corte Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes. As informações são do portal G1.

“Concluímos que não houve qualquer fato que aponte suspeita de irregularidades no processo de votação. Evidenciou-se, ao contrário, a postura transparente da Justiça Eleitoral na preservação da lisura e da segurança no processo”, diz a Ordem.

A OAB foi uma das chamadas entidades fiscalizadoras do processo eleitoral. Previstas em regras internas do TSE, estas entidades estão habilitadas a fiscalizar o pleito, garantindo ainda mais transparência e legitimidade para as eleições.

Além da OAB, podem também atuar, entre outros, o Ministério Público, o Congresso Nacional, Forças Armadas, partidos políticos, Controladoria-Geral da União (CGU), a Polícia Federal, a Sociedade Brasileira de Computação (SBC), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Supremo Tribunal Federal (STF).

“Enquanto Entidade fiscalizadora, a OAB Nacional, no primeiro e no segundo turno das eleições, acompanhou a totalização dos votos, presencialmente, no Centro de Divulgação das Eleições do TSE. Atestamos a confiabilidade e a integridade das urnas eletrônicas. A efetividade e o respeito à soberania do voto popular foram alcançados com maestria. Desse modo, este Conselho Federal da OAB reafirma, seguramente, que o Brasil presenciou eleições limpas, transparentes e seguras”, afirma o documento assinado pelo presidente Beto Simonetti.

O relatório afirma que atuou na tarefa a Comissão Especial de Direito Eleitoral da OAB Nacional, que tem 60 integrantes, sendo 12 deles ex-ministros do Tribunal Superior Eleitoral. Ressalta ainda a participação da OAB em iniciativas do TSE, como:

  • Programa Permanente de Enfrentamento à Desinformação;
  • Comissão de Transparência das Eleições (CTE) e Observatório de Transparência das Eleições (OTE);
  • Ciclo de Transparência Democrática – Eleições Gerais 2022, com a abertura dos códigos-fonte do software da urna;
  • Testes Públicos de Segurança (TPS) e Teste de Confirmação do TPS, direcionados à verificação e à correção de vulnerabilidades no sistema de votação;
  • Grupo de Trabalho de Combate à Violência Política de Gênero do Ministério Público Eleitoral, voltado à efetiva inclusão das mulheres em cargos políticos.

Militares da ativa dizem querer distância de bolsonaristas golpistas – e afirmam temer mudanças para tumultuar e arranhar ainda mais a imagem das Forças Armadas.

Uma das mudanças que entraram no radar de militares que conversaram com o blog seria uma troca no comando do Exército por um nome mais alinhado ao que os bolsonaristas radicais têm pressionado: um roteiro golpista e de tumulto após a vitória de Lula. O atual comandante do Exército é o general Marco Antônio Freire Gomes, nomeado pelo presidente em março.

Generais lembram ao blog da Andréia Sadi que a prerrogativa de nomeação dos chefes das Forças Armadas é do presidente da República. Bolsonaro poderia trocar Freire Gomes –que, segundo eles, que não compactua com nenhuma aventura bolsonarista. Até dentro do governo assessores de Bolsonaro reconhecem ao blog que o presidente se irrita com o que chamam de falta de adesão do comando do exército ao presidente.

De uma fonte do Exército ouvida pelo blog: “Ele [Bolsonaro] pode fazer [trocar o comandante do Exército], mas seria a pá de cal. E fortaleceria Freire Gomes. Pior: não adiantaria nada porque vamos sempre lembrar que tem um Alto Comando, um colegiado que garante o equilíbrio”.

O presidente gostaria, ainda de acordo com militares, que o comandante do Exército fosse mais próximo a ele –mas Freire Gomes, ainda segundo relatos, quer distância e só vai ao encontro de Bolsonaro quando convocado, por se tratar de chamado do chefe do Executivo.

Os generais dizem também que nunca viram tantas mudanças como as do governo Bolsonaro –e atribuem essa estratégia de misturar a imagem das Forças Armadas a Bolsonaro a incentivos e participação de “ex-generais, ex-militares que hoje são políticos” que hoje integram o governo.

O blog também perguntou aos militares sobre o relatório a ser apresentado nesta quarta (9) pelo Ministério da Defesa sobre o sistema eletrônico de votação. Generais chamaram o anúncio de “bala de festim bolsonarista” para alimentar teorias de conspiração dos apoiadores do presidente, derrotado nas eleições por Lula.

Nas palavras de um general: “Não tem fato, mas podemos esperar factoides”. O relatório não teve, segundo generais, participação dos comandos das Forças Armadas, o que incomoda Bolsonaro.

O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Educação, Victor Veiga, nomearam, hoje, nove integrantes para o Conselho Nacional de Educação. A lista inclui Elizabeth Regina Nunes Guedes – presidente da Associação Nacional das Universidades Particulares (Anup) e irmã do ministro da Economia, Paulo Guedes.

As nomeações foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU) faltando menos de dois meses para o fim do governo Jair Bolsonaro – o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tomará posse em 1º de janeiro de 2013. Os indicados ao conselho, no entanto, terão mandato de quatro anos.

Ao todo, Bolsonaro e Veiga nomearam três integrantes para a Câmara de Educação Básica e seis para a Câmara de Educação Superior. Para a Câmara de Educação Básica, foram nomeados:

  • Leila Soares de Souza Perussolo, ex-secretária de Educação de Roraima;
  • Marcia Teixeira Sebastiani, ex-secretária-adjunta de Educação Básica do MEC nas gestões Abraham Weintraub e Milton Ribeiro;
  • Ilona Becskeházy, ex-secretária de Educação Básica do MEC no mesmo período.

Para a Câmara de Educação Superior, foram nomeados:

  • Paulo Fossatti, ex-presidente e atual conselheiro da Associação Nacional de Educação Católica;
  • Luciane Bisognin Ceretta, reitora da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc);
  • Elizabeth Regina Nunes Guedes, presidente da Associação Nacional das Universidades Particulares (Anup) – e irmã do ministro da Economia, Paulo Guedes;
  • Henrique Sartori de Almeida Prado, que já foi ministro substituto da Educação no fim do governo Michel Temer, entre agosto e dezembro de 2018;
  • André Guilherme Lemos Jorge, advogado e atual membro do Conselho Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes) por indicação de Milton Ribeiro; e
  • Mauro Luiz Rabelo, atual secretário de Educação Básica do Ministério da Educação.

Dos nove indicados, apenas Mauro Rabelo já participa do Conselho Nacional de Educação por ser secretário de Educação Básica. Ele não é membro fixo – ou seja, deixa o conselho quando deixar o cargo no MEC.

O conselho é composto por 24 membros, sendo 12 ligados à educação básica, e outros 12 ao ensino superior. A publicação no Diário Oficial não indica quais conselheiros atuais serão substituídos pelos novos indicados.

As obras emergenciais de recuperação da pista do Aeroporto de Fernando de Noronha atingiram 65% de execução, hoje. Segundo a Secretaria de Infraestrutura e Recursos Hídricos (Seinfra), atualmente, a equipe mobilizada para os trabalhos tem suporte de maquinário específico para a execução das obras como retroescavadeiras, pás carregadeiras, caminhões munck, caminhões caçamba; máquinas de infravermelho e rolos compactadores, além de torres de iluminação para o trabalho noturno. 

Os serviços de requalificação estão sendo integralmente custeados com recursos garantidos pelo Governo do Estado face à necessidade iminente de reconstrução da pista. A primeira frente de atuação é a recuperação preliminar da pista de pouso e decolagem, cujo investimento é de R$ 1,2 milhão. A outra intervenção abrange a readequação de capacidade da pista; requalificação do pavimento; sistema de drenagem e implantação de sinalização, com prazo de conclusão de 12 meses. Para esta ação, são investidos recursos de R$ 59,9 milhões.

As ordens de serviço, tanto da obra emergencial, quanto da requalificação total do Aeroporto de Fernando de Noronha, foram assinadas no dia 06 de outubro. A obra emergencial estava prevista para durar 90 dias, mas o prazo de conclusão foi antecipado para o dia 30 deste mês de novembro, podendo ser concluído antes. A mobilização de insumos, montagem de usina asfáltica, treinamento de pessoal, entre outras ações já realizadas para a obra emergencial, também servirão para a requalificação completa. A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) se comprometeu a vistoriar a pista de pouso assim que a obra emergencial for concluída.

Hoje, o prefeito de Petrolina, Simão Durando, participou da 2ª edição da Jornada do Conhecimento, promovida pelo Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) e a Escola de Contas do TCE-PE. Sediado em Petrolina, o evento acontece até o dia 10 de novembro, no auditório do Hotel Nobile.

A abertura contou com a presença do presidente do TCE-PE, Ranilson Ramos, do diretor-geral da Escola de Contas, Carlos Porto, além de prefeitos e autoridades da região. A jornada visa proporcionar aos gestores, servidores públicos e conselheiros municipais da região, conhecimento e aprendizagem sobre o exercício do controle externo em diversas temáticas.

A programação conta com oficinas e minicursos sobre importantes temas como Ouvidoria, Primeira Infância, Patrimônio Histórico e Cultural, Desertificação do Semiárido e sobre a Nova Lei de Licitações (Lei n° 14.133/21).

Simão Durando destacou a importância desse momento para compartilhar conhecimentos. “É um evento muito importante com temas de extrema relevância para a gestão pública. É um momento para adquirir e trocar conhecimentos, visando melhorar, cada vez mais, a gestão da nossa querida Petrolina. Talvez, mais importante que a troca de conhecimento, é abertura de um diálogo entre os órgãos”, concluiu o prefeito Simão Durando.

Uma festa para celebrar e difundir o ritmo pernambucano por excelência. No dia 12 de novembro, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) realizará a Cerimônia do II Concurso Nordestino do Frevo em um evento aberto ao público. Com a participação de blocos líricos, maracatus, do homenageado desta edição, o compositor Getúlio Cavalcanti, e a apresentação das músicas vencedoras, o frevo e seus artistas serão celebrados no campus Gilberto Freyre da Fundaj, em Casa Forte.

O concurso que nasceu durante a fase mais aguda da pandemia de covid-19, em 2021, tem agora a chance de celebrar o frevo como deve ser: com um grande carnaval. “Estamos muito felizes com a oportunidade de celebrar a culminância desse concurso com uma grande festa aqui em nossa Casa. Compartilhar com a população as composições reconhecidas pela nossa comissão julgadora cumpre com a finalidade do concurso, que é fomentar a produção cultural da região Nordeste e fortalecer o frevo, ritmo tão nosso que carrega o título de Patrimônio Imaterial da Humanidade”, celebra o presidente da Fundaj Antônio Campos.

A cerimônia começa às 16h, no hall do Museu do Homem do Nordeste (Muhne), com o lançamento do livro “Ao compasso do frevo”. Com selo da Editora Massagana, a publicação reúne a história das composições e dos artistas premiados na primeira edição do concurso, com destaque para o homenageado do certame, o Maestro Duda. A versão física do álbum com as dez composições vencedoras do I Concurso Nordestino de Frevo, gravado no início deste ano sob a direção musical de Nilson Lopes, também será apresentada ao público. Para eternizar o momento, a atriz Melissa Beatriz de Lima declamará o poema “É Assim que o Frevo é”, escrito por Noel Tavares, um dos vencedores da categoria “Frevo de Bloco” nesta segunda edição do concurso.

Às 16h30, o homenageado deste ano, o compositor e intérprete Getúlio Cavalcanti, sobe ao palco montado no jardim do Muhne para contagiar os foliões com seus frevos clássicos, que marcaram e ainda marcam os nossos carnavais. Dono de uma obra que atravessou décadas e gerações, Getúlio foi o vencedor da categoria Frevo de Bloco na edição passada do certame com a composição ‘É Fantasia’. Seus 60 anos de carreira artística serão celebrados com a entrega do troféu de homenageado do II Concurso Nordestino do Frevo.

A folia continua com a apresentação dos blocos líricos Eu Quero Mais, Cordas e Retalhos, Bloco da Saudade e Boêmios da Boa Vista. Em seguida, começa a entrega dos prêmios e as apresentações das composições vencedoras de 2022. Apresentam-se, nesta ordem, os selecionados nas categorias de Frevo de Bloco, Frevo Livre Instrumental, Frevo Canção e Frevo de Rua. Dentre as canções apresentadas, a comissão julgadora escolherá os ganhadores dos prêmios de Melhor Intérprete e Melhor Arranjo. Durante a deliberação do júri, o público vai aproveitar a apresentação do Maracatu Rural Cruzeiro do Forte, que chega à Fundaj para abrilhantar a premiação com um grupo de 40 integrantes. Após esse momento cultural, os vencedores serão anunciados e sobem ao palco para receber seus troféus.

Ao todo, serão destinados R$ 92 mil para os músicos. O valor total será dividido entre os vencedores das 12 categorias, com variação de R$ 4 mil a R$ 10 mil, dependendo da colocação e do segmento. Além disso, a Editora Massangana também lançará o livro referente à segunda edição do concurso com as histórias dos autores e da concepção de cada uma das obras. Dez obras inéditas de compositores residentes no Nordeste foram selecionadas, sendo três para a categoria de Frevo Canção, três para a de Frevo de Bloco, três para a de Frevo de Rua e uma para a de Frevo Livre Instrumental.

SERVIÇO

Cerimônia de premiação do II Concurso Nordestino do Frevo

12 de novembro de 2022, a partir das 16h

Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj)

Campus Gilberto Freyre

Av. Dezessete de Agosto, 2187, Casa Forte, Recife-PE

O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), assinou, hoje, três portarias que marcam o início formal dos trabalhos da transição de governo em Brasília. Uma das portarias nomeia um “conselho político”, com representantes dos partidos que formaram a coligação de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e novas siglas que se juntaram ao grupo após a eleição.

Serão membros desse conselho: Antonio Brito (PSD), Carlos Siqueira (PSB), Daniel Tourinho (Agir), Felipe Espírito Santo (Pros), Gleisi Hoffmann (PT), Guilherme Ítalo (Avante), Jeferson Coriteac (Solidariedade), José Luiz Penna (PV), Juliano Medeiros (PSOL), Luciana Santos (PCdoB), Wesley Diogenes (Rede) e Wolney Queiroz (PDT). Outra portaria nomeia três coordenadores para a transição:

  • Aloizio Mercadante, coordenador do grupo técnico do gabinete;
  • Floriano Pesaro, coordenador-executivo do gabinete;
  • Gleisi Hoffmann, coordenadora da articulação política do gabinete de transição.

Alckmin também anunciou os componentes de dois grupos técnicos: o de economia e o de assistência social.

Economia: André Lara Resende, Guilherme Mello, Nelson Barbosa e Persio Arida

Assistência social: Simone Tebet, Márcia Lopes, Tereza Campello e André Quintão

“O presidente Lula deixou claro que os que vão participar da transição não têm relação direta com ministério, com governo. Podem participar, podem não participar, mas são questões bastante distintas. Esse é um trabalho de 50 dias”, disse Alckmin.

Questionado sobre as alterações necessárias no projeto do Orçamento de 2023 para cumprir promessas de campanha da chapa com Lula, Geraldo Alckmin disse que o formato do projeto e os valores ainda serão definidos nos próximos dias.

Dois meses de transição

Os trabalhos acontecem no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), espaço destinado a abrigar a equipe que vai preparar as primeiras medidas a serem adotadas pelo governo do presidente eleito Lula.

Alckmin é o coordenador-geral da equipe de transição. O local, que fica a cerca de sete quilômetros do Palácio do Planalto, abriga transições de governo desde 2002.

Por lei, o futuro governo tem direito a 50 cargos remunerados para a equipe de transição, mas também pode contar com trabalhadores voluntários. O PT estima que mais de 100 pessoas atuarão no CCBB até a posse de Lula, em 1 de janeiro de 2023.

O atual governo montou estrutura no CCBB com gabinetes para Lula, Alckmin e outras 15 autoridades, além de salas de reunião e área de coworking. Alckmin deve participar também das discussões da equipe de Lula com parlamentares para abrir espaço no Orçamento de 2023 capaz de bancar promessas do presidente eleito, como a manutenção do Auxilio Brasil em R$ 600.

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou, hoje, que o partido fará oposição ao governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a partir do ano que vem. Sigla à qual o presidente Jair Bolsonaro é filiado e pelo qual tentou a reeleição em 2022, o PL apoiou Lula e esteve na base de apoio do petista quando ele foi presidente, entre 2003 e 2010.

Nas eleições de 2022, impulsionado pelo bolsonarismo e tendo como candidatos nomes ligados ao presidente da República, o PL foi o partido que mais elegeu deputados federais (99). Também terá a maior bancada do Senado em 2023 (15 cadeiras ao todo).

Em entrevista coletiva nesta terça, Costa Neto apontou que “a maioria dos deputados e senadores escolhida pela nação são defensores dos mesmos ideais que o PL defende” e que esses valores “foram glorificados” com a chegada Bolsonaro ao partido.

“Portanto o PL não renunciará às suas bandeiras de ideias, será oposição aos valores comunistas e socialistas, será oposição ao futuro presidente”, disse Costa Neto, que é ex-deputado federal.

Em dezembro de 2013, Costa Neto foi preso após ter sido condenado a sete anos e dez meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, dentro do processo que ficou conhecido como “mensalão”.

A equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já tem seus primeiros nomes confirmados. Entre eles estão a senadora Simone Tebet (MDB-MS) e os economistas Persio Arida e André Lara Resende. Tebet, que disputou a eleição presidencial e apoiou Lula no segundo turno, participará do grupo na área de desenvolvimento social. Ela se reuniu com o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), hoje. As informações são da Folha de São Paulo.

Além deles, os dez partidos que se aliaram a Lula no primeiro turno já indicaram ao menos um representante por sigla. O PSB indicou para a equipe o próprio presidente da sigla, Carlos Siqueira, o prefeito do Recife, João Campos, e o ex-governador de São Paulo Márcio França. O objetivo foi contemplar dois estados em que o PSB tem força.

França também é cotado para ocupar algum ministério de Lula. São citadas como opções a pasta de Ciência e Tecnologia, Desenvolvimento Indústria e Comércio, além de Cidades. O grupo de transição é formado por 50 pessoas que serão nomeadas em cargo comissionado e mais uma série de colaboradores, que atuarão como voluntários, sem receber salário. A equipe de transição deverá ter até cinco grandes comissões, que serão subdivididas em grupos menores.

A governadora eleita de Pernambuco, Raquel Lyra (PSB), anunciou, há pouco, em seu Instagram, que a vice-governadora eleita, Priscila Krause (Cidadania), comandará a equipe de transição de Governo, junto a equipe do atual governador, Paulo Câmara (PSB). “Priscila Krause, minha vice, esteve ao meu lado ao longo de toda caminhada durante a campanha. E seguimos assim nesse início de trabalho. Priscila é uma mulher muito preparada e será a responsável por coordenar a equipe de transição junto ao Governo do Estado”, escreveu Raquel.