Toffoli é empossado ministro substituto do TSE

Foi empossado, na última terça-feira, no cargo de integrante substituto do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Dias Toffoli. Ele assumirá uma das vagas destinadas a membros do Supremo Tribunal Federal (STF) na Corte Eleitoral, aberta com a posse da ministra Cármen Lúcia como titular da Casa.

Durante a solenidade, o presidente do Tribunal, ministro Alexandre de Moraes, ressaltou a “satisfação” por ter a presença, na Justiça Eleitoral, pela segunda vez, de um colega e magistrado que já integrou a Corte, inclusive atuando na Presidência do TSE nas Eleições Gerais de 2014.

“Queria dizer da minha alegria do retorno do ministro Toffoli ao TSE. Tenho certeza e convicção de que o regresso dele vem em ótima hora. No momento em que ocorrem as Eleições Gerais, o ministro vai poder contribuir com sua experiência. É sabido da sua paixão pela Justiça Eleitoral, e quem ganha é o Tribunal, especialmente esta Presidência, que pode contar com a contribuição de três ex-presidentes desta Corte”, afirmou Moraes.

Composição

O TSE é composto por, no mínimo, sete ministros: três são originários do STF, dois do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois são juristas – advogados com notável saber jurídico e idoneidade. Há, ainda, igual número de ministros substitutos nas respectivas categorias.

Hoje, compõem o TSE, nas vagas destinadas ao STF, os ministros Alexandre de Moraes (presidente), Ricardo Lewandowski (vice-presidente) e Cármen Lúcia, nos cargos efetivos. Os ministros Nunes Marques e André Mendonça ocupam duas das vagas de substitutos.

*Por Cláudio Soares

A corrente Bolsonarista diz que Lula vai fechar igrejas para afastar os católicos dele. A ala Lulista fala que Bolsonaro é ligado a maçonaria para os evangélicos não votarem nele. Onde vamos parar?

Fake News (notícia falsa) é fofoca e um vírus pernicioso que destrói reputações. O remédio é se despir da extremidade, do ódio, fanatismo, maldade e ignorância. Para evitar cair em notícias falsas é imprescindível que você busque outras fontes de informações e não fique restrito na primeira notícia que se ler.

A democracia e a religião têm por finalidade: o bem-estar do povo. Realizar e apoiar a vontade das pessoas, de viver livre e feliz em seu país é o ponto central da democracia. A religião, por sua vez, é um catálogo de regras, que orienta as pessoas sobre como elas podem conviver contentes numa sociedade.

Sabe-se que não se trata de um fenômeno novo – a exploração religiosa, como se percebe, remonta a séculos em nossa conturbada história –, não há como negar que o acelerado processo de globalização também se traduz por meio de valores religiosos.

A denominada “teologia de Deus acima de tudo”, tão ao gosto das recentes expressões em defesa das famílias, constitui um exemplo paradigmático.

A situação é agravada em conjunturas de crise socioeconômica e eleições, ocasiões em que se fazem mais fortes e mais frequentes os apelos à divindade, no sentido de socorrer milagrosamente desempregados, endividados, enfermos graves, lares desintegrados.

Quase tudo passa do terreno das possiblidades humanas para o campo da segurança exclusiva em Deus. Transfere-se para Deus tudo o que, antes, era da tarefa dos homens.

Esses pastores que pregam o falso amor são capazes de até negociarem votos em troca de cargos eletivos. Mas nunca vão defender uma autêntica reforma tributária para acabar com a imunidade tributária de seus templos e patrimônios.

No Brasil, segundo o IBGE, anualmente são abertas 14 mil igrejas evangélicas. Mantida a tendência atual de crescimento no número de evangélicos, os católicos devem representar, em poucos anos, menos de metade da população brasileira.

Nesse contexto, a tendência dominante é de abusar da vulnerabilidade das pessoas e arregimentar multidões, “em nome de um candidato e não de Jesus” visando a disputa política e o poder político.

*Advogado e jornalista

O candidato do Republicanos ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas, larga com 12 pontos de vantagem na disputa do segundo turno da eleição contra Fernando Haddad, do PT. Segundo levantamento do Paraná Pesquisas divulgado nesta sexta-feira (7), Tarcísio tem 50,4% dos votos e o petista é preferido por 38,4% do eleitorado.

Brancos e nulos somam 5,9%, enquanto não sabem ou não responderam são 5,3% da amostra. O instituto ouviu 1810 pessoas, presencialmente, entre os dias 4 e 6 de outubro, em 75 cidades paulistas. A margem de erro é 2,4 pontos percentuais. As informações são da Band News.

A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número SP-00216/2022 e tem nível de confiança de 95%.

No último domingo (2), data do primeiro turno, Tarcísio de Freitas obteve o apoio de 9,8 milhões de paulistas e chegou a 42,32% dos votos válidos. Fernando Haddad foi a escolha de 8,3 milhões de eleitores e obteve 35,70% dos votos válidos, quando o Tribunal Regional Eleitoral descarta os brancos e nulos.

Quando os eleitores foram perguntados pelo Paraná Pesquisas sobre quem eles acreditam que vai vencer o pleito no próximo dia 30 de outubro, o candidato apoiado por Jair Bolsonaro, do PL, teve 54,3% das menções. Já 33,9% dos entrevistados acreditam na vitória de Fernando Haddad.

11,8% não responderam ou não souberam apontar um provável vencedor no segundo turno.

Rejeição

O Paraná Pesquisa também perguntou em quem o eleitor não vota de jeito nenhum neste segundo turno e mediu assim a rejeição dos candidatos. Fernando Haddad é rejeitado por 47,7% dos paulistas e Tarcísio por 34,8%.

5,8% dizem que podem votar em qualquer um dos dois, enquanto 13,1% não sabe ou não respondeu ao questionamento.

A rejeição do petista é maior entre os homens (53,2%) e o candidato do Republicanos tem entre as mulheres (37,1%) o maior empecilho eleitoral.

Corri meus 8 km diários, hoje, no Parque Verde Urbano, prolongamento da Avenida Antônio Japiassu, na minha Arcoverde, 250 km do Recife. A pista está em obras, com previsão para inauguração em novembro. Pelo menos até o momento, é a maior obra da gestão Wellington Maciel (MDB).

Pelo seu traçado, quando a segunda etapa estiver pronta, serão 4 km de extensão entre árvores plantadas que, em breve, propiciarão sombra em meio a um cenário muito bonito. Funcionará 24 horas. As luminárias projetadas jogarão um facho de luz só comparável à luminosidade do sol.

Parque é vida, lazer e janela para pôr a saúde em dia com exercícios, cooper e corridas. Ao mesmo tempo que a gestão municipal abre esse cinturão verde na cidade, valoriza também os bairros próximos, como a Cohab. Há muito, Arcoverde estava carente de uma área para atividades físicas ao ar livre, longe de academias fechadas e caras.

Adorei correr na pista exclusiva do novo parque de Arcoverde. É ampla, um retão, sem nenhum declive. Parabéns ao prefeito. Soube que enfrentou muitas resistências, entraves burocráticos e má vontade, até de gente próxima, aliada à sua gestão.

Quem acredita mais em pesquisas?

As primeiras pesquisas para presidente, a do Ipec e a do PoderData, a primeira divulgada na quarta-feira passada e a segunda ontem, apontam a vitória de Lula, candidato do PT, na dianteira. O Ipec, da Rede Globo, deu uma diferença de oito pontos. A PoderData foi diferente, uma vantagem de apenas quatro pontos, ou seja, metade do Ipec.

O Ipec global foi o que mais errou no primeiro turno. Chegou a apontar uma dianteira de 14 pontos percentuais para Lula. Também, como o Datafolha, previu que o petista seria eleito no primeiro turno. Abertas as urnas, a comprovação da mentira deslavada: Lula saiu na frente, é verdade, mas com uma frente chinfrim, de apenas cinco pontos.

Eleição de segundo turno é uma nova eleição, com feições, nuances e cenários políticos e eleitorais completamente antagônicos ao primeiro. Do ponto de vista político, Bolsonaro já é o vitorioso: fez a maior bancada na Câmara dos Deputados – só o PL, seu partido, elegeu mais de 100 parlamentares – e no Senado houve, literalmente, um arrastão bolsonarista.

Só o PL elegeu 11 senadores e os demais partidos da base do presidente darão a ele uma folgada maioria absoluta para governar, diferente de um cenário numa vitória de Lula, que perderia as condições da chamada governabilidade. Outros fatores pesam para aumentar a desconfiança nessas pesquisas de segundo turno, entre elas a partida de Bolsonaro com o apoio dos governadores dos três maiores colégios eleitorais do País – São Paulo, Minas e Rio.

No Nordeste, não houve essa lavagem de Lula prevista pelos institutos manipuladores de pesquisas. A média de Bolsonaro foi de 30%, mesmo em Estados governados por petistas. Com o grosso do eleitorado de São Paulo, Minas e Rio e mantendo-se essa média de 30% no Nordeste, Bolsonaro terá amplas chances de ser reeleito.

Ciristas bolsonaristas – Pela pesquisa do PoderData, Lula (PT) herdaria 92% dos votos válidos de eleitores que votaram em Simone Tebet (MDB) na 1ª rodada da disputa pela Presidência da República. Já os eleitores de Ciro Gomes (PDT) se dividem: dos que escolhem um dos candidatos, 46% dizem preferir Lula, e 54%, o presidente Jair Bolsonaro (PL). O placar é referente aos votos válidos –ou seja, excluindo votos em branco e nulos do cenário. Tebet ficou em 3º lugar no 1º turno das eleições, em 2 de outubro, com 4,16% dos votos válidos.

A bolha da esquerda – Reeleito governador do Rio de Janeiro com 58,67% dos votos válidos, Cláudio Castro (PL) disse ter vencido já no primeiro turno por ser o único candidato no campo da direita. Segundo ele, a esquerda não enxerga a vida como ela é. “A esquerda vive em uma bolha”, disse em entrevista ao jornal O Globo. “A vida das pessoas, o que impacta votos, é a redução do preço da gasolina, do arroz e do feijão. As pessoas voltaram a comer em restaurantes populares no meu governo. Existem problemas, é claro. Mas a vida como ela é não é a que a esquerda enxerga”.

Sempre as metodologias – Esta eleição presidencial, segundo o site Poder360, está sendo desafiadora para as empresas que fazem pesquisa. “Há muitos resultados indicando sinais divergentes. Ficou difícil saber qual é a tendência real deste momento. É importante dizer que todas as pesquisas estão dentro da metodologia adotada por cada instituto. Cada sistema pode ter vantagens e desvantagens, a depender da conjuntura que pretendem apurar. Em 2018, por exemplo, havia muito “voto envergonhado” em Jair Bolsonaro. Alguns levantamentos presenciais tinham dificuldade de captar esse tipo de preferência”, informa o Poder360.

Abstenção maior – Dados históricos do Tribunal Superior Eleitoral mostram que a abstenção no segundo turno das eleições tende a ser sempre maior que no primeiro. No próximo dia 30, eleitores terão que voltar às urnas para escolher entre Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL) para ser o próximo presidente do Brasil.  Na primeira etapa do pleito, 20,95% dos eleitores habilitados para votar não compareceram. Em 2018, a abstenção foi levemente menor do que a registrada neste ano: 20,3%. Naquela época, a eleição presidencial também foi ao 2º turno –e a taxa dos que não votaram subiu a 21,2%.

Raquel e Bolsonaro – O ex-senador Douglas Cintra, que desistiu de disputar uma vaga na Câmara dos Deputados pelo Podemos, disse ao blog que já decidiu apoiar à candidatura de Raquel Lyra (PSDB) para o Governo do Estado e na corrida presidencial votar pela reeleição do presidente Bolsonaro. “Os ventos da economia sopram a favor do Brasil da continuidade com Bolsonaro. Retroceder é uma temeridade muito grande”, afirmou falando na condição de político, empresário e produtor agrícola.

CURTAS

SEM DEBATE – A TV Bandeirantes cancelou o primeiro debate deste segundo turno da disputa presidencial entre Lula e Bolsonaro agendado para o próximo domingo. Não justificou o motivo nem tampouco confirmou uma nova data.

Itinerante –O Frente a Frente, programa que ancoro pela Rede Nordeste de Rádio, entrou no radar da agenda Itinerante. Ontem, foi pela Itapuama, de Arcoverde, hoje será pela Rádio Pajeú, em Afogados da Ingazeira.

Perguntar não ofende: Alguém de boa-fé ainda acredita nessas pesquisas presidenciais?