Raquel conquista mais apoios na corrida pelo segundo turno

Mesmo afastada da linha de frente da campanha política, devido à perda pessoal, no último domingo, a candidata do PSDB ao Governo de Pernambuco, Raquel Lyra, não para de receber apoios na disputa pelo segundo turno, no dia 30 de outubro, contra Marília Arraes.

Tendo o coordenador de sua campanha, o deputado Daniel Coelho, e a candidata a vice-governadora em sua chapa, Priscila Krause, como principais atores neste momento de reclusão, lideranças políticas de todo o Estado têm se posicionado em apoio ao nome de Raquel na disputa pelo Palácio do Campo das Princesas.

Ontem, o ex-prefeito de Carpina e Lagoa de Itaenga, Carlos do Moinho, reforçou o time Raquel. Junto com ele, o prefeito de Pedra, Júnior Vaz, declarou apoio à Raquel, reafirmando que a tucana representa a verdadeira mudança que Pernambuco precisa. Também ontem, o vereador Edinho (PSB), presidente da Câmara de Vereadores do Paulista, foi à sede do PSDB, no Recife, para apresentar seu apoio à coligação Pernambuco Quer Mudar.

Na esteira, vereadores de Moreno, de Surubim e do Cabo de Santo Agostinho também se posicionaram em favor à candidatura de Raquel. No Cabo, inclusive, os parlamentares entregaram, na última quarta-feira, nas mãos de Priscila Krause, um documento indicando ações importantes no município para realização por parte do Governo do Estado a partir de 2023.

Candidatos ao Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) travaram um duro embate, com acusações mútuas, numa disputa pelo eleitorado dos estados do Nordeste.

Com estratégias distintas para alcançar o mesmo objetivo, as duas campanhas preparam investidas nos próximos dias para ganhar terreno na região, dominada pela esquerda nas últimas décadas. As informações são do O Globo.

Enquanto os petistas vão aproveitar o Dia do Nordestino, comemorado amanhã, para tentar colar em Bolsonaro o selo de preconceituoso, o postulante à reeleição convocou aliados a manterem seus comitês abertos e a militância mobilizada para compensar a ausência de palanques naquelas unidades da federação.

O assunto tomou conta do debate depois que o presidente da República relacionou o bom desempenho de Lula na eleição ao analfabetismo do Nordeste, aproximadamente quatro vezes maior do que as taxas do Sul e Sudeste do país.

Durante transmissão ao vivo nas redes sociais, anteontem à noite, Bolsonaro afirmou que “outros dados econômicos também são inferiores” porque tais estados “há 20 anos estão sendo governados pelo PT”.

O petista rebateu no dia seguinte e subiu o tom ao dizer que os brasileiros com uma “gota de sangue nordestino” não podem votar no atual presidente.

— Lula venceu em nove dos dez estados com maior taxa de analfabetismo. Vocês sabem quais são os estados? No nosso Nordeste. Esses estados estão sendo há 20 anos administrados pelo PT. Onde a esquerda entra leva o analfabetismo, leva a falta de cultura, leva o desemprego, leva a falta de esperança — acusou Bolsonaro.

O ex-presidente terminou o primeiro turno com cerca de 13 milhões de votos a mais do que Bolsonaro no Nordeste — 67% a 26,8%. A campanha de Bolsonaro acredita que, apesar da diferença, há espaço para crescer na região. Lula, porém, trabalha para ampliar a rejeição ao adversário naqueles estados, intensificando ataques, como fez ontem. Ele se referiu ao candidato do PL como “monstro negacionista”.

— Eu queria pedir a vocês que fizessem um telefonema para os parentes de vocês no Nordeste. Quem tiver uma gota de sangue nordestino não pode votar nesse negacionista monstro que governa esse país — discursou Lula em seu primeiro ato de rua do segundo turno, em seu berço político, São Bernardo do Campo (SP).

Na tentativa de virar o jogo onde perdeu de lavada, Bolsonaro escalou aliados que obtiveram votações representativas para tocar ações em seus estados. O ex-ministros Rogério Marinho (PL), eleito senador, ficou responsável pelo Rio Grande do Norte; João Roma (PL), terceiro colocado na disputa ao governo, pela Bahia; e Gilson Machado, candidato a deputado derrotado, por Pernambuco.

A estratégia bolsonarista no Nordeste passa pela captação do eleitorado feminino e evangélico local. Se entre as mulheres Bolsonaro enfrenta forte rejeição, junto aos religiosos, ele lidera. Nesta quinta-feira, João Roma ciceroneou a ex-ministra e senadora eleita Damares Alves (Republicanos), assim como a deputada federal reeleita Bia Kicis (PL), ambas do Distrito Federal, numa reunião com mulheres conservadoras em Vitória da Conquista (BA). A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, também deverá se empenhar na empreitada.

— Vamos atrás das pessoas que estão desinformadas. Vou coordenar essa ação no Nordeste junto com Damares e a primeira-dama. Vamos atrás de deputados, prefeitos, lideranças. Vamos falar com todo mundo — afirmou Bia Kicis.

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A política é diabólica, disse, certa vez, o ex-governador Roberto Magalhães. Além de prima e parceira do demônio, é o que tem de mais podre nesse jogo da conquista do poder, que se dá justamente pela via política.

Em nota, o PSB anunciou, há pouco, que apoiará em Pernambuco o candidato a governador do dedo indicador de Lula, o ex-presidiário, aquele que disse ser a alma mais honesta do planeta terra.

O candidato de Lula é Marília Arraes, do Solidariedade, até então inimiga figadal e histórica do PSB. Ela é prima de João Campos, que a acusou de fazer rachadinha em seu gabinete quando vereadora do Recife.

É a mesma que a senadora eleita pelo PT, Teresa Leitão, disse que não servia para governar Pernambuco porque não tinha preparo nem envergadura. Há pouco, Marília foi beijar Teresa pelo seu aniversário.

Perdoaram seus pecados mutuamente. Marília é a mesma candidata que o senador Humberto Costa queimou lá atrás, em 2018, quando já despontava como favorita ao Governo. Foi o próprio Humberto que a queimou de novo, a forçou a sair do PT e levou Lula a apoiar Danilo Cabral.

O demônio não soube o que fez quando criou o homem político. Enganou-se, por isso, a si próprio”, escreveu William Shakespeare. Como nenhum político acredita no que diz, fica sempre surpreso ao ver que os outros acreditam. A política é um festival permanente de hipocrisia, um teatro de horrores.

Na TV, no primeiro turno, Marília pregou aos pernambucanos que o PSB levou o Estado ao caos. Quero ver sua cara agora ao lado de Paulo Câmara, Danilo e outros demônios socialistas.

Cansei, faltou até inspiração, mas acabo recorrendo um provérbio chinês bem apropriado para essas ocasiões: “As más companhias são como um mercado de peixe: acabamos por nos acostumar ao mau cheiro”.

Mesmo após o candidato ao Governo do Estado pelo União Brasil, Miguel Coelho, ter declarado apoio a Raquel Lyra para este segundo turno, a legenda definiu apoio à candidata Marília Arraes (Solidariedade). Presidente nacional do partido, o deputado federal reeleito Luciano Bivar comentou a decisão, tomada após uma reunião da direção nacional do UB e dos diretórios estaduais, ontem.

“Vamos apoiar a deputada federal Marília Arraes. Embora em conheça Raquel, ela juntou-se a forças retrógradas, conservadoras e a gente não pode deixar Pernambuco entregue a oportunistas e radicais de direita. Conheço Marília, foi minha primeira secretária da Mesa Diretora da Câmara, uma mulher independente, às vezes quando contrariava o presidente da mesa, Arthur Lira, e o primeiro secretário, que era eu, fazia com razão, procedência e altivez. Tendo ao lado o deputado federal André de Paula, que é bom administrador, correto. Por essas razões a gente entende que o melhor para estar à frente do Governo de Pernambuco é Marília Arraes”, destacou Luciano Bivar.

Nacionalmente, o União Brasil decidiu liberar os diretórios estaduais para apoiar qualquer dos candidatos no 2º turno das eleições presidenciais deste ano. Em nota, a nacional do União Brasil, sob o comando de Luciano Bivar, reeleito deputado federal, declarou que “Em um partido tão grande é natural que haja posições divergentes, e por isso em respeito à democracia intrapartidária a direção nacional decide liberar seus diretórios e filiados para que sigam seus próprios caminhos com responsabilidade”.

O governo planeja trocas na diretoria da Petrobras a 3 semanas do 2º turno das eleições. A possibilidade de mudanças já circulava no alto escalão da estatal, mas ganhou força com o cenário de aumento no preço de importação dos combustíveis, apurou o Poder360.

Pelo menos duas diretorias estão em jogo: Financeira e de Relações com Investidores, hoje com Rodrigo Araújo; e Governança e Conformidade, atualmente com Salvador Dahan.

O Poder360 apurou que a troca nessas diretorias ainda não foi cravada pelo comando da Petrobras. Mas que há certeza quanto à perspectiva de mudanças no alto escalão.

A diretoria Financeira integra o Grupo Executivo de Mercado e Preços, responsável por decidir a frequência e o grau dos reajustes nos combustíveis. Também faz parte do grupo o presidente da Petrobras, Caio Paes de Andrade.

O ex-secretário do Ministério da Economia Fernando Soares é cotado para o cargo de diretor de Governança e Conformidade. Soares já está no sistema Petrobras como assessor de Paes de Andrade desde agosto.

Cinco gerências executivas também estão em jogo, apurou o Poder360. Ao todo, o governo planeja mais de 10 mudanças, distribuídas entre diretorias, gerências e assessorias.

Alguns dos nomes que serão indicados já estão dentro da Petrobras como assessores de Paes de Andrade.

Em setembro, o Comitê de Pessoas, que faz a análise das indicações para cargos na empresa, passou a ser formado somente por conselheiros de administração indicados pelo governo.

“Como indicado de Bolsonaro, ele [Caio Paes de Andrade] tem facilitado indicações políticas na administração da Petrobras e também em outros espaços da estrutura organizacional”, disse o diretor-geral da FUP (Federação Única dos Petroleiros), Deyvid Bacelar.

A decisão da Opep+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados) de cortar a produção de petróleo em 2 milhões de barris por dia pressiona o preço dos combustíveis no Brasil.

O preço do barril do tipo brent já subiu. Estava sendo negociado a US$ 94,86 no momento de publicação desta reportagem, com alta de 6,7% desde o início da semana.

Como a Petrobras adota uma política de preço alinhada ao mercado internacional, equiparando os valores em suas refinarias aos de importação, a alta implicaria em aumento nos combustíveis. Isso afeta a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) para reeleição.

Nos últimos meses, a baixa nos combustíveis foi resultado de 2 fatores: a redução na cotação do barril de petróleo; e o corte na carga tributária, com o teto de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços pelos Estados). O Poder360 questionou a Petrobras sobre as mudanças na diretoria e o reajuste no preço dos combustíveis, mas não recebeu resposta até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto para manifestação.

Sem citar diretamente o nome da candidata Marília Arraes, o PSB de Pernambuco anunciou, há pouco, o seu apoio à candidata do Solidariedade ao Governo do Estado. Em nota postada nas redes sociais, o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, disse que seguirá “a candidatura que for apoiada pelo presidente Lula”. Leia a nota na íntegra:

“O Brasil enfrenta grave crise política, social e econômica. É a maior desde a redemocratização. O momento exige de todos, sociedade civil e partidos políticos, o esforço para construir uma frente ampla pela democracia, pelos direitos sociais e pelo desenvolvimento inclusivo do país.

O primeiro gesto nesta direção foi dado pelo PSB ainda no início do processo eleitoral de 2022, quando se buscou a formação de uma frente conjunta em torno da candidatura do presidente Lula e de Geraldo Alckmin. Essa foi a unidade reconhecida pela maioria dos brasileiros no 1º turno das eleições presidenciais.

Em Pernambuco, o PSB traz um importante legado de transformações nos últimos 16 anos. O estado soube mudar a sua matriz econômica, com a implantação do polo automotivo e petroquímico, além do aporte de 70 indústrias nos mais diversos setores.

A educação passou por uma verdadeira revolução com o aumento do ensino superior, a universalização do ensino integral e as 60 novas escolas técnicas, que nos fizeram saltar de uma das piores colocações do país para tornar Pernambuco uma referência nacional. Tudo isso, junto com outros avanços importantes na segurança, com novos hospitais e equipamentos de saúde e com programas sociais como o Chapéu de Palha, o Mãe Coruja e o 13º do Bolsa Família.

As mudanças iniciadas chegaram para ficar e colocam Pernambuco em um novo patamar, com as contas públicas equilibradas e recursos em caixa. Êxitos que contribuem para a unidade política das forças democráticas no estado e no Brasil e que abrem caminho para uma sucessão segura e responsável para o Governo Estadual, fazendo valer o legado de luta e de história da Frente Popular.

Apesar de todos os esforços, não foi possível a vitória nas urnas do candidato apresentado pelo PSB. Sabendo respeitar a decisão popular – e entendendo a alternância de poder manifestada pelos pernambucanos como um fator natural do processo democrático –, o partido informa que seguirá na defesa incondicional da chapa Lula-Alckmin, que expressa a aliança do PT e PSB na defesa da democracia e da Constituição Federal.

Nesse sentido, em Pernambuco, defendemos e indicamos, no segundo turno das eleições para o Governo do Estado, a candidatura que for apoiada pelo presidente Lula e que simbolize esses valores”.

Sileno Guedes – presidente do PSB de Pernambuco

O Diretório Estadual do PSOL deliberou, ontem à noite, pelo apoio crítico à candidatura de Marília Arraes (Solidariedade) no segundo turno do pleito estadual, marcado para o dia 30 de outubro.

O posicionamento do partido se dá em razão do entendimento da centralidade da disputa nacional que se reflete na eleição estadual, cuja candidata apoia e recebe o apoio de Lula.

Araripina – O prefeito Raimundo Pimentel, e sua esposa, a deputada estadual eleita Socorro Pimentel, reuniram o grupo político de Araripina, na última quarta-feira, para confirmar a união dos vereadores na votação de segundo turno apoiando Lula para presidente e Marília para governadora.

Socialista histórico, decano da Câmara dos Deputados, Gonzaga Patriota, não reeleito no pleito de domingo, declarou apoio à candidata do PSDB ao Governo do Estado na disputa em segundo turno, Raquel Lyra. Antes de formalizar sua decisão, Patriota comunicou que informou aos prefeitos da sua base, entre eles Ângelo Ferreira, de Sertânia, Adelmo Moura, de Itapetim, Djalma da Padaria, de Solidão, e Marcos Patriota, de Jupi, além do presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, e o presidente estadual, Sileno Guedes.

Após eleger oito senadores e ter a perspectiva de contar com a maior bancada partidária no Senado no ano que vem, o PL já ensaia reivindicar a Presidência do Senado, atualmente sob o comando de Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Nenhuma articulação deve avançar com força até depois do segundo turno da eleição presidencial, inclusive porque a correlação de forças políticas depende de quem se consagrará vencedor ao Planalto – se Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou Jair Bolsonaro (PL). As informações são da CNN Brasil.

No entanto, integrantes do PL, partido do atual presidente da República, sinalizaram nos bastidores ser “absolutamente natural” que, com a bancada formada, sejam “o pivô dessa construção” à Presidência do Senado. A expectativa da sigla é contar com até 17 senadores em 2023.

Alguns possíveis candidatos do PL e da base aliada do governo Bolsonaro, se este vencer a corrida presidencial, começaram a ser ventilados em Brasília. Entre eles, os líderes do governo Eduardo Gomes (PL-TO) e Carlos Portinho (PL-RJ), por exemplo.

Também se fala em Damares Alves (Republicanos-DF, eleita agora), Wellington Fagundes (PL-MT), Tereza Cristina (PP-MS, eleita agora), Ciro Nogueira (PP-PI, se voltar ao Senado) e Mecias de Jesus (Republicanos-RR).

Seguindo o pragmatismo do centrão, porém, em último caso, se Lula ganhar a disputa ao Planalto, o PL não descarta nem mesmo apoiar Pacheco à reeleição, apurou a reportagem.

Diante da sinalização da preferência do PL de pleitear a Presidência do Senado, aliados de Pacheco – ou adversários de Bolsonaro – esboçam uma reação.

Representantes do PT conversaram com Pacheco em busca de apoio dele, mesmo que indireto, à campanha eleitoral de Lula em Minas Gerais. Também querem a força dele em prol do petista dentro do PSD, que liberou seus filiados a apoiarem quem preferirem. Por sua vez, o PT pode ficar ao lado do atual comandante do Senado no futuro.

Há ainda quem defenda uma aliança partidária maior entre PT, Podemos, União Brasil e PSD para enfrentar o PL na futura disputa à Presidência do Senado, seja com Pacheco candidato ou não. Neste caso, numa projeção otimista, um senador do eventual grupo estima que poderiam contar com cerca de 50 parlamentares – são necessários, ao menos, 41 entre 81 votos para um candidato vencer a disputa ao comando do Senado.

Mesmo assim, há quem enxergue essa possibilidade com certo ceticismo e veja alas desses partidos buscando a eventual união somente para negociar melhor no futuro outras cadeiras na Mesa Diretora da Casa.

Liderança histórica do PT pernambucano, a primeira senadora eleita do Estado, Teresa Leitão, declarou, hoje, seu apoio à candidata ao governo de Pernambuco, Marília Arraes. Aos 70 anos, Teresa está em seu quinto mandato na Assembleia Legislativa e se elegeu no último domingo com 2.061.276 votos, o equivalente a 46,12% dos votos válidos.

Teresa e Marília se reencontraram na casa da senadora eleita, antes mesmo do anúncio oficial do apoio do PT à candidatura da neta de Miguel Arraes. A senadora se recupera de uma cirurgia no fêmur, fraturado em um acidente na véspera do primeiro turno das eleições. Participaram do encontro o senador Humberto Costa, os deputados estaduais Doriel Barros (presidente estadual do Partido dos Trabalhadores) e João Paulo Lima e Silva, o deputado federal Carlos Veras, além dos dirigentes da legenda no Estado Sérgio Goyanna e Pedro Alcântara.

“Nós estamos do mesmo lado: o lado de Lula, o lado da democracia, o lado do Nordeste, o lado de quem cuida dos que mais precisam. Vamos vencer as eleições porque não há mais espaço para neutralidade. Lugar de governadora não é em cima do muro”, disse Marília, ao lado de Teresa.