Lula reforça apoio a Danilo Cabral no guia de TV

A fala incisiva do ex-presidente e candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em favor de Danilo Cabral (PSB), foi o principal destaque do programa de estreia no guia eleitoral de TV, apresentado pelo candidato da Frente Popular ao governo de Pernambuco e exibido hoje.

“Meus amigos, minhas amigas, Pernambuco e o Brasil vão viver um novo tempo. Tempo de voltar com o Minha Casa, minha Vida e o Bolsa-família, de ampliar os empregos em Suape e trazer mais indústrias de grande porte. Com Danilo no Governo, vamos reviver a parceria e o tempo bom que vivemos comigo na Presidência e Eduardo no Governo. Danilo é o cara certo para esse novo tempo. Por isso, vote em Danilo para governador”, disse o petista.

O programa de Danilo tem, em cada período de exibição, 4 minutos e 22 segundos. Durante a apresentação, foram destacados a experiência, a disposição para o trabalho e o currículo do candidato em todos os cargos ocupados por ele. A peça publicitária da Frente Popular contou ainda com a participação de dois irmãos de Danilo, o depoimento da esposa, Analúcia Cabral, o filho Marcelo Cabral, assim como o depoimento de Lula e familiares.

Não é só a participação de Lula no “Jornal Nacional” que passou a ser apontada por parte do núcleo duro do governo como a “nova facada” da campanha de Bolsonaro. Integrantes da equipe trabalham para usar politicamente a operação policial contra empresários. A ideia é fazer do limão uma limonada.

Auxiliares do presidente passaram a descrever a ação deflagrada na terça-feira, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), também como a “nova facada”. Trata-se de uma referência ao atentado realizado contra Bolsonaro na campanha de 2018, fato que teve peso decisivo para sua eleição. As informações são da colunista Bela Megale, do O Globo.

Para esse grupo, que inclui ministros do governo e filhos do presidente, a controversa ação de Moraes pode ser usada para justificar, perante a opinião pública, ataques de Bolsonaro ao magistrado. Além disso, reforça seu discurso de “vítima”. Esses auxiliares apontam que o chefe do Executivo planeja “surfar” nessa onda, já que viu que boa parte dos empresários, políticos e até integrantes do Judiciário considerara “desproporcional” a decisão de Moraes.

Outro fator tem peso nesse cenário. Dados internos colhidos pelo marketing da campanha apontam que Bolsonaro perde eleitores com críticas às urnas, mas ganha quando adota a tônica da liberdade de expressão e excessos do Judiciário.

A teoria da “nova facada” ganhou força entre membros do governo e da campanha após o jornal “Folha de S. Paulo” publicar, nesta quinta-feira, uma reportagem relatando que Moraes se baseou somente em reportagem que revelou conteúdo golpista trocado por executivos em um grupo de WhatsApp. Os diálogos foram revelados pelo site “Metrópoles” para justificar a necessidade de medidas como buscas e apreensões em suas casas.

— Esperamos que o digníssimo Alexandre de Moraes apresente a fundamentação dessa operação o mais rápido possível. Agora estamos vendo que escalada contra a liberdade, aquilo que eu sempre tenho falado, tem se avolumado em cima destes empresários — disse Bolsonaro em sua live de quinta-feira. — No meu entender, não falta mais nada para que realmente possamos a ter um problema grave no Brasil provocado por uma pessoa — emendou, referindo-se a Moraes sem citá-lo nominalmente.

A operação gerou reação imediata na turma da Faria Lima. Ministros do STF como Gilmar Mendes e Dias Toffoli, que têm mais trânsito no segmento, passaram a receber diversas ligações externando preocupações.

Segundo bombeiros do Palácio, Alexandre de Moraes já mandou recados para justificar a ação. Nestes, teria sinalizado que a decisão contra os empresários foi pontual e que tinha como foco apurar o financiamento de atos antidemocráticos.

O Tribunal de Contas da União (TCU) prevê gastar, até julho de 2023, mais R$ 9,3 milhões em passagens aéreas para servidores da Corte.

O órgão assinou novo contrato, em 29 de junho, com a agência de viagens Brematur. A empresa ficará responsável pela reserva, emissão, marcação, confirmação e reconfirmação das passagens aéreas. A assinatura ocorreu no mesmo mês em que o Metrópoles revelou que ministros do TCU ganham mais com diárias de viagens do que com o próprio salário. As informações são do Metrópoles.

Para a Brematur, por sua vez, o TCU empenhou R$ 3,875 milhões. O valor se refere às despesas estimadas no segundo semestre deste ano. A empresa, contudo, não iniciou o serviço, uma vez que ainda não tem condições operacionais de executar o contrato.

Em nota, o tribunal explica haver a necessidade de testes e ajustes do sistema fornecido pela nova contratada, além da concessão de perfis de acesso, adaptação às rotinas e políticas internas do órgão e correção de inconsistências.

Dessa maneira, o TCU precisou renovar, até o fim do ano, o contrato com a Money Turismo, que já realizava esse serviço desde 2018.

A Money já recebeu R$ 7,235 milhões do tribunal. Estão empenhados mais R$ 3,343 milhões para a companhia.

O TCU assegura não haver risco de pagamento a ambas as contratadas pelo mesmo serviço. Segundo o órgão, os acordos pactuados só terão vigência concomitante no período de transição entre as prestadoras, que está em fase de encerramento.

“Durante esse período, as demandas por passagens não podem ser suspensas, razão pela qual o contrato anteriormente firmado continua temporariamente em vigor”, informa.

“A sobreposição das vigências dos contratos foi prevista pelos auditores da Secretaria-Geral de Administração do TCU ainda na fase de planejamento da contratação, como medida necessária para garantir a continuidade da prestação dos serviços”, acrescenta o Tribunal de Contas da União.

A equipe econômica está debruçada sobre os números para fechar o Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) de 2023 até o fim do mês. Tudo indica que só com muita contabilidade criativa o governo conseguirá apresentar uma peça orçamentária com superavit primário (economia para o pagamento da dívida pública) no ano que vem.

A expectativa de técnicos do governo é de que a peça orçamentária deverá ser enviada ao Congresso, no dia 31 deste mês, com uma previsão de déficit primário em torno de R$ 65 bilhões, próximo da meta fiscal determinada pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que permite um rombo de até R$ 65,9 bilhões. Mas a tendência é que o déficit seja bem maior, pois os parâmetros da LDO, usada como base para a elaboração do Orçamento, estão defasados. As informações são Correio Braziliense.

Um exemplo é a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), de 2,5%, pouco mais de seis vezes maior do que a mediana das estimativas do mercado no boletim Focus, do Banco Central, de 0,39%. Além disso, há várias “bombas fiscais” armadas para o próximo ano, que vão explodir os gastos e aumentar o rombo das contas do governo.

Não à toa, analistas são unânimes em afirmar que a conta não fecha, porque o país vai crescer menos e não haverá as mesmas surpresas de receita neste ano — com inflação e dividendos de estatais turbinando a arrecadação.

Segundo eles, o resultado primário — que não considera as despesas com juros da dívida pública — será pior do que o deste ano, principalmente se forem incluídas nas despesas as promessas do presidente Jair Bolsonaro (PL), como o Auxílio Brasil no novo valor de R$ 600, a manutenção das desonerações sobre os combustíveis e os reajustes dos servidores. O auxílio de R$ 600 também está nas promessas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lidera as pesquisas.

Alguns técnicos do governo mais realistas reconhecem que os números não fecham e indicam um rombo de R$ 65 bilhões no ano que vem, sem considerar o auxílio de R$ 600. Esse resultado negativo quase compromete integralmente a meta fiscal prevista na LDO do próximo ano, que permite um rombo de até R$ 65,9 bilhões nas contas do governo central (Tesouro Nacional, Previdência e Banco Central), o equivalente a 0,63% do PIB.

As estimativas de analistas indicam que essa meta deverá ser descumprida no ano que vem, a não ser que seja alterada durante a tramitação da LOA no Congresso para a inclusão das despesas adicionais prometidas por Bolsonaro.

Medida protocolar

O movimento da equipe econômica para entregar o Ploa até o fim deste mês é visto por Luis Otávio de Souza Leal, economista-chefe do Banco Alfa, como protocolar. Para ele, a verdadeira peça orçamentária só será conhecida depois das eleições. “O projeto será entregue apenas para cumprir a burocracia do trâmite do Orçamento.

O que vai valer mesmo é o que vai ser aprovado no fim do ano”, afirmou. Para ele, o governo precisará aumentar impostos e mudar a regra do teto de gastos para conseguir fechar a conta, independentemente de quem for eleito. “O Orçamento do presidente será diferente da peça orçamentária do candidato. Vamos ver a verdade a partir de novembro pelo Congresso. Até lá, é tudo discurso”, completou.

Pelos cálculos de Roberto Padovani, economista-chefe do Banco BV, a tendência é de piora nas contas públicas no ano que vem. Ele prevê déficit primário de 1% do PIB, considerando a manutenção do auxílio de R$ 600 e das desonerações no próximo ano. “Eles estão, obviamente, com uma projeção de controle de despesa, mas com um crescimento do PIB mais otimista do que o mercado. O que vai acontecer é que essa negociação de despesa vai mudar entre novembro e dezembro”, destacou.

O economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale, prevê déficit primário acima de R$ 100 bilhões no ano que vem. “Neste ano, o governo trabalha ainda com uma arrecadação forte, mas o resultado fiscal ainda está nebuloso, porque o terceiro trimestre ainda tende a ser fraco e pode frustrar a arrecadação.

No ano que vem, o risco de um déficit bem mais elevado é grande. Há gastos postergados e criados neste ano, como o Auxílio Brasil, que vão pressionar muito. E a arrecadação vai crescer menos por causa do PIB e dos preços das commodities em baixa”, ressaltou.

A especialista em contas públicas Vilma Pinto, diretora da Instituição Fiscal Independente (IFI), também reconhece que as despesas adicionais que podem entrar no ano que vem devem comprometer qualquer previsão de um resultado primário nas contas do governo levemente positivo, de 0,06% do PIB.

“No cenário básico da IFI, é provável um superávit primário pequeno, se não houver nenhum projeto de lei aumentando gastos, como o auxílio de R$ 600”, explicou. Ela lamentou o constante descumprimento das regras fiscais, mas reconheceu que é preciso um debate em busca de um novo arcabouço fiscal no próximo governo. “O país pode escolher um tipo de regra fiscal que se adapte à sua realidade, mas é importante sinalizar um compromisso político e institucional de cumprimento das regras e que haverá equilíbrio fiscal no médio prazo”, frisou.

O STF (Supremo Tribunal Federal) adiou para a próxima quarta-feira a conclusão do julgamento sobre a constitucionalidade do dispositivo da Lei de Improbidade que assegurava ao Ministério Público a exclusividade para ajuizar ação de improbidade em relação a danos aos cofres públicos.

Na sessão de ontem, 2º dia de julgamento, o plenário alcançou o placar de 5 votos para retirar do MP a exclusividade para propor as ações, que também podem ser ajuizadas por pessoas jurídicas interessadas na reparação. As informações são do Poder360.

Votaram nesse sentido o relator do processo, Alexandre de Moraes, e os ministros André Mendonça, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Rosa Weber. Os ministros Nunes Marques e Dias Toffoli divergiram parcialmente do relator.

Depois dos votos, a sessão foi encerrada para que os ministros pudessem comparecer à posse da presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Maria Thereza de Assis Moura.

LIMINAR

Em fevereiro, Moraes concedeu liminar (decisão provisória) para derrubar a exclusividade do MP. Agora, o relator busca no Plenário o referendo da decisão pelos demais ministros.

As ações foram protocoladas pela Anape (Associação Nacional dos Procuradores dos Estados e do Distrito Federal) e pela Anafe (Associação Nacional dos Advogados Públicos Federais).

As entidades questionaram os dispositivos da Lei 14.230 de 2021, norma que alterou a Lei de Improbidade Administrativa (Lei 8.429 de 1992). As alterações retiraram a prerrogativa dos próprios entes prejudicados, como Estados, municípios e órgãos públicos, para propor as ações.

Além de suprimir a prerrogativa dos entes, as associações indicaram afronta à autonomia da advocacia pública e argumentaram que os demais interessados não podem ficar a mercê da atuação do MP.

Num debate marcado pelo embate entre Anderson Ferreira (PL) e Danilo Cabral (PSB), onde Anderson foi enfático com o abandono do Estado e pontuou as conquistas garantidas com a ajuda de Bolsonaro, como a transposição e o auxílio Brasil de R$ 600 reais, Danilo se mostrou apático e acuado, fazendo promessas que o PSB não cumpriu nos últimos 8 anos.

Os candidatos Raquel Lyra (PSDB) e Miguel Coelho (UB) sumiram, ficaram deslocados por causa da polarização.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi às redes sociais na noite de ontem para ironizar a entrevista do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Jornal Nacional e reforçar a estratégia de tentar associar o petista à facção criminosa PCC.

Bolsonaro publicou uma montagem em que ele aparece assistindo uma reportagem sobre a facção criminosa. As informações são da Folha de S.Paulo.

A imagem escolhida pelo presidente é a de uma falsa entrevista transmitida no programa Domingo Legal, do apresentador Gugu Liberato (1959-2019).

Em 2003, o programa de Gugu exibiu falsos integrantes do PCC fazendo ameaças contra personalidades —caso que se converteu na principal mancha na carreira do apresentador.

Associar o Partido dos Trabalhadores ao PCC, incluindo notícias falsas e descontextualizadas, é uma estratégia já utilizada por bolsonaristas.

Em 20 de agosto, a ministra do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Maria Claudia Bucchianeri negou um pedido da campanha de Lula para que Bolsonaro fosse obrigado a excluir postagens em que liga o petista ao PCC.

Bolsonaro postou em suas redes sociais um vídeo com reportagem da TV Record que mostrava um áudio de integrante da facção, captado em interceptação telefônica feita pela Polícia Federal na Operação Cravada.

A ministra argumentou que não fez juízo de valor sobre a gravação, se era verdadeira ou não. No entanto, sustentou que o áudio foi efetivamente objeto de reportagens jornalísticas recentes e ano passado, sendo que jamais foram desmentidas.

“É simples: não sou eu, mas o próprio crime organizado que demonstra enxergar o PT como aliado ao reclamar do meu governo, que tem quebrado recordes de apreensão de drogas e prejuízos às facções, e admitir ter saudades dos diálogos cabulosos com os petistas. Resolvam com o PCC!”, escreveu Bolsonaro após a decisão.

O PT, por sua vez, pedia a retirada das postagens alegando que se tratava de propaganda eleitoral antecipada negativa e desinformativa.

Além disso, argumentava que as postagens configurariam “narrativa maliciosa e desinformativa que teria o objetivo de traçar algum vínculo entre o pré-candidato à presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva e a organização criminosa denominada Primeiro Comando Capital, também conhecida como “PCC””.

Já em julho, o ministro Alexandre de Moraes, hoje presidente do TSE, determinou a remoção de notícias falsas que relacionam a facção criminosa ao partido de Lula e ao assassinato de Celso Daniel em 2002.

Os 40 anos de atividades do Centro Diagnóstico Maria do Carmo começaram a ser celebrados, hoje, em Afogados da Ingazeira, dando início a um conjunto de ações para ficar na história da empresa. A primeira ação foi o lançamento do redesign da marca, que passa a se chamar Maria do Carmo Diagnósticos. A releitura da identidade visual agora dialoga com o novo momento da empresa. “O nosso legado de dedicação e responsabilidade nos credencia para construção do nosso futuro focados na qualidade e na modernização de processos para cada vez mais cuidarmos da saúde das pessoas”, resume Maria do Carmo Lima.

O redesign do brand é assinado pelo reconhecido e famoso designer gráfico e artista plástico Daniel Dobbin. Ele trabalhou o conceito a partir de um trevo de quatro folhas, que simboliza unidade e equilíbrio. Esta é a quarta vez que o centro diagnóstico passa por uma atualização de marca, desta vez refletindo a expansão dos negócios.

As quatro folhas representam as quatro empresas que, juntas, formam o Grupo JM: o Centro Diagnóstico Maria do Carmo, a rede de drogarias Farmácia dos Municípios, o Clinical Center e a distribuidora de produtos e equipamentos hospitalares PharmaPlus.

O trevo também simboliza a responsabilidade ambiental do grupo. Desde o início da história da empresa, a proposta de crescimento e expansão sempre esteve atrelada ao conceito de sustentabilidade e responsabilidade socioambiental, conectado ao olhar estratégico sobre como aplicar mais inovação aos seus negócios, para que o desenvolvimento esteja baseado em economia de recursos, descarte menor de resíduos e diminuição dos danos que podem causar à natureza.

Utilizando o trevo como base, cada empresa do grupo é identificada através de um símbolo que se sobrepõe ao centro do trevo, à semelhança de uma flor. Assim, por exemplo, o símbolo do laboratório está definido com uma folha sobreposta ao trevo enquanto a rede de farmácias tem o símbolo de uma cruz verde, tradicionalmente uma imagem que representa as drogarias.

As folhas de trevo também possuem uma leve inclinação na composição, com a intenção de quebrar a rigidez do desenho e dar dinamismo à base, um conceito totalmente alinhado ao Grupo JM.

Outra novidade agregada ao aniversário de quatro décadas é o lançamento do slogan “Sempre Cuidando de Você”, que aparece ao lado do Maria do Carmo Diagnósticos. A frase se refere aos três pilares da marca: cuidado com as pessoas, contribuição e compromisso com a cidade de Afogados da Ingazeira e todas as cidades do Vale do Pajeú, e o compromisso de continuar avançando e trazendo desenvolvimento tanto humano quanto em processos tecnológicos.

Começa hoje e prossegue até 29 de setembro o horário gratuito da propaganda eleitoral, que será veiculado nas emissoras de rádio e televisão que operam em VHF e UHF, bem como nos canais de TV por assinatura administrados pelo Senado Federal, pela Câmara dos Deputados, pelas Assembleias Legislativas, pela Câmara Legislativa do Distrito Federal e pelas Câmaras Municipais.

Segundo a Resolução TSE nº 23.610, que trata do tema, não serão permitidos cortes instantâneos nem nenhum tipo de censura prévia nos programas eleitorais gratuitos. A norma também proíbe a exibição de propaganda que possa degradar ou ridicularizar candidatas e candidatos.

Também é vedado incluir, no horário destinado às candidaturas proporcionais, propaganda de candidaturas majoritárias ou vice-versa. No entanto, é permitido o uso, durante a exibição do programa, de legendas com referência às candidaturas majoritárias ou, ao fundo, de cartazes ou fotografias de candidatas ou candidatos, ficando autorizada a menção ao nome e ao número de qualquer candidatura de partido, federação e coligação.

Primeiro turno

As propagandas deverão ser exibidas por todas as emissoras indicadas, segundo o horário de Brasília, devendo ser respeitada a seguinte divisão conforme cada cargo em disputa:

Presidente da República: às terças, quintas e sábados, das 7h às 7h12m30 e das 12h às 12h12m30, em rádio; e das 13h às 13h12m30 e das 20h30 às 20h42m30, em televisão. 

Governador de estado ou do DF: às segundas, quartas e sextas, das 7h15 às 7h25 e das 12h15 às 12h25, em rádio; e das 13h15 às 13h25 e das 20h45 às 20h55, em televisão.

Senador: às segundas, quartas e sextas, das 7h às 7h05 e das 12h às 12h05, em rádio; e das 13h às 13h05 e das 20h30 às 20h35, em televisão.

Deputado federal: às terças, quintas-feiras e aos sábados, das 7h12m30 às 7h25 e das 12h12m30 às 12h25, em rádio; e das 13h12m30 às 13h25 e das 20h42m30 às 20h55, em televisão.

Deputado estadual e distrital: às segundas, quartas e sextas-feiras, das 7h05 às 7h15 e das 12h05 às 12h15, em rádio; e das 13h05 às 13h15 e das 20h35 às 20h45, em televisão. 

Propaganda para presidente

No dia 23 de agosto, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, por unanimidade, a minuta de resolução que trata do plano de mídia do horário eleitoral gratuito das candidatas e dos candidatos à Presidência da República nas Eleições 2022 para o primeiro turno do pleito.

Confira, a seguir, como ficaram o tempo diário de propaganda e a quantidade de inserções (durante 35 dias) de cada partido ou coligação:

  • Coligação Brasil para Todos (15): 2 minutos e 20 segundos / 185 inserções;
  • União Brasil (44): 2 minutos e 10 segundos / 170 inserções;
  • Coligação Pelo Bem do Brasil (22): 2 minutos e 38 segundos / 207 inserções;
  • Partido Novo (30): 22 segundos / 30 inserções;
  • Coligação Brasil da Esperança (13): 3 minutos e 39 segundos / 287 inserções;
  • PDT (12): 52 segundos / 68 inserções;
  • PTB (14): 25 segundos / 33 inserções.

Constam ainda do plano de mídia a ordem e o tempo de veiculação da propaganda (em bloco e inserções) que cada partido ou coligação terá para promover as respectivas candidaturas. A ordem para o primeiro dia da propaganda foi definida por sorteio e ficou da seguinte forma:

  • PTB (14);
  • Partido União Brasil (44);
  • Partido Novo (30);
  • Coligação Brasil da Esperança (13);
  • Coligação Brasil para Todos (15);
  • Coligação Pelo Bem do Brasil (22);
  • PDT (12).

Confira os mapas de mídia do 1º turno.

Inserções

No mesmo período destinado à propaganda eleitoral em bloco, emissoras de rádio e televisão deverão reservar, de segunda-feira a domingo, 70 minutos diários para a propaganda eleitoral gratuita em inserções de 30 e 60 segundos, distribuídas ao longo da programação veiculada entre 5h e 0h, a critério do respectivo partido, federação ou coligação. A distribuição deverá levar em conta três blocos de audiência, que vão das 5h às 11h, das 11h às 18h e das 18h a 0h. 

Nas eleições gerais, o tempo será dividido em partes iguais para uso das campanhas de candidatas e candidatos a cargos majoritários, proporcionais e das legendas partidárias ou que componham federação ou coligação, quando for o caso.

Acessibilidade

Nos programas do horário eleitoral, deverão ser utilizados recursos de acessibilidade, como legendas em texto, janela com intérprete de Libras e audiodescrição, sob a responsabilidade dos partidos, federações e coligações. 

A distribuição do tempo de propaganda entre as candidaturas registradas é de competência das legendas, federações e coligações, que, nas eleições proporcionais, devem respeitar os percentuais destinados às candidaturas femininas (mínimo de 30%) e de pessoas negras (definidos a cada eleição e calculados com base no total de pedidos de registro apresentados na respectiva circunscrição).

O Sextou de hoje traz uma celebridade: a imortal Lia de Itamaracá, patrimônio vivo de Pernambuco. A mais famosa cirandeira do Brasil. Embora famosa, Lia nunca saiu da sua Ilha de Itamaracá. Lá, ainda criança começou a participar de rodas de ciranda.

Rainha da ciranda, Lia gravou seu primeiro disco em 1977. De lá para cá, fez tanto sucesso que em 98 foi parar no Abril pro Rock, o que a fez ser famosa internacionalmente. O Sextou vai ao ar das 18 às 19 horas, transmitido pela Rede Nordeste de Rádio, formada por mais de 40 emissoras em Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Bahia. Se você deseja ouvir pela Internet, clique no link do Frente a Frente acima ou baixe o aplicativo da Rede Nordeste de Rádio na play store.