A candidata do MDB à Presidência da República, Simone Tebet, disse, hoje, em entrevista ao Jornal Nacional, que “tentaram puxar” seu tapete no MDB, em referência à oposição que ela teve dentro do partido para confirmar a candidatura. Ela também defendeu políticas para as mulheres e propôs acabar com o que chamou de “presidencialismo de cooptação”.
Logo no início da entrevista, a candidata disse que quase teve o tapete puxado dentro do próprio partido. Ela se referiu à oposição que teve no MDB contra a sua candidatura. “Tentaram puxar meu tapete até pouco tempo atrás. Se tivesse um tapete aqui, eu acho que eu já tinha caído da cadeira também. O que me trouxe até aqui? Tive que vencer uma maratona com muitos obstáculos. Nós tivemos oito candidatos, e eu permaneci”, afirmou Tebet.
Leia maisTebet, primeira líder da bancada feminina do Senado, também abordou políticas para mulheres. Ela defendeu um projeto para estabelecer salários iguais entre mulheres e homens.
“Se eu virar presidente, o primeiro projeto que eu vou pedir para pautar na Câmara dos Deputados é igualdade salarial, salarial entre homens e mulheres. A mulher ganha 20% menos que o homem exercendo a mesma função, a mesma atividade. Se for negra, se for preta, ela recebe 40% menos. Me explique qual a lógica disso”, afirmou a candidata.
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