Da Folha das Cidades
Dezenas de servidores da Secretaria de Saúde de Arcoverde estão protestando pelas redes sociais a respeito do pagamento irregular de seus salários que veio incompleto. Muitos receberam só a metade dos vencimentos a que tem direito, como enfermeiros e técnicos de enfermagem. Os recursos são oriundos do Governo Federal, com base na Portaria GM/MS 3.493 de 10 de abril de 2024, que trata do cofinanciamento federal do Piso de Atenção Primária à Saúde. Nesta segunda-feira (3), eles realizam uma manifestação em frente à prefeitura.
O corte de salários atingiu os servidores da saúde que tem direito a essa gratificação repassada pelo Governo Federal, como: médicos, enfermeiros, odontólogos, psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, educadores físicos, farmacêuticos, técnicos de enfermagem, ASB, ACS, ASB. Ou seja, a saúde que seria uma prioridade se transformou num problema.
Com o não pagamento desse direito dos servidores, o anúncio de que todos receberiam seus salários integrais neste dia 30 de janeiro não se concretizou e afetou um setor mais que essencial para a população.
Leia maisA Prefeitura de Arcoverde emitiu uma nota para tentar explicar o não pagamento dos repasses federais e diz que vai criar uma comissão para estudo de caso e que o pagamento referente a janeiro seria feito até dia 15 de fevereiro.
Confira a nota:
O não pagamento do complemento do piso desses profissionais e a nota confusa da prefeitura gerou uma insatisfação generalizada dos servidores na rede social da Secretaria de Saúde. São críticas não esperadas para começo de governo e numa pasta que foi um calo na gestão do ex-prefeito Wellington Maciel, levando a sua alta impopularidade.
Confira abaixo as reclamações de alguns servidores:
Wanessa Valério reclama que “o dinheiro está em caixa, já tá publicado no diário oficial, a Lei existe e é vigente! Não tem motivos pra reter nosso Incentivo assim, sem mais nem menos! Esperamos uma providência tomada com urgência, as contas e boletos não esperam, não!”
Para Elaine Alexandre “Se é pra ser conforme a legislação municipal vigente, então era só ter pago, simples! Porque há normativas federais e municipais claras, que asseguram o pagamento, que é legal e legítimo”!
Erison Morais, outro servidor da saúde, ironiza: “É desse jeito que é o tempo bom? De cortar nos bolsos dos funcionários? Já começaram enganando dizendo que todos teriam recebido no dia 30 de janeiro e agora com isso, cortando os incentivos, as complementações, gratificações? Já começaram pior que a gestão anterior”.
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