Polícia Civil cruza os braços hoje em sinal de advertência

Os policiais civis de Pernambuco interrompem suas atividades por 24h, à partir desta quarta-feira (05) até amanhã. Todas as atividades que envolvam ao PCPE foram suspensas por esta paralisação.

A resolução foi estabelecida na noite de sexta-feira passada (31 de maio), durante um encontro ocorrido em frente à sede do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco. Adicionalmente à suspensão das atividades, os membros da categoria decidiram pela devolução do PJES.

“Queremos sensibilizar a governadora para a evitar a falência da Polícia Civil. Estamos exigindo que o governo melhore as condições de trabalho, estrutura e valorize a categoria. Não é justo que os investimentos bilionários do Juntos pela Segurança não contemplem efetivamente a Polícia Civil.” disse em nota o presidente do SINPOL, Àureo Cisneiros. “Iremos parar todas as nossas atividades, inicialmente, por 24h, a partir das 7h da manhã dessa quarta-feira(05) com 90% dos policiais civis do Recife até Petrolina”, conclui.

No final do ano passado, o governo do estado de Pernambuco fez um lançamento do plano “Juntos pela segurança” onde pretende reduzir em 30% os índices de violência no estado até 2026, tendo um investimento inicial de R$ 3 bilhões.

Confira no vídeo o comunicado oficial da paralisação.

VIOLÊNCIA EM PERNAMBUCO

Os índices de violência no estado são alarmantes. Somente nos 4 primeiros meses deste ano, houveram mais de 1,3 mil assassinatos.

Observou-se um crescimento de 7,2% em relação ao mesmo intervalo de tempo em 2023, período no qual foram registradas 1.223 mortes por violência nos meses de janeiro a abril.

Registrou-se um acréscimo de 89 homicídios no primeiro quadrimestre de 2024, se comparado com os mesmos quatro meses do ano anterior.

Considerando o total acumulado nos primeiros quatro meses do ano corrente, o estado de Pernambuco apresenta uma média de 10,8 assassinatos por dia em 2024.

DESCASO COM A POLÍCIA CIVIL

Apesar de ter sido feito um anúncio para investimento em combate à violência no estado, a gestão Raquel Lyra, deixa insatisfeito os agentes da polícia civil que estão inconformados com a falta de atenção e comprometimento do governo estadual para com eles.

“O órgão conta um efetivo de 5.000 agentes, número este que é o mesmo de 40 anos atrás”, afirma Áureo Cisneiros, presidente do SINPOL. “E desses, 1400 no próximo mês já vão ter tempo pra aposentadoria. É o menor efetivo dos últimos 40 anos”, conclui.

Ainda de acordo com a comunicação da PCPE, “as delegacias, em sua maior parte, continuam funcionando improvisadas em casas alugadas, casas comuns. Imóveis feitos para uma família residir. Não é nem de longe uma estrutura para o funcionamento de uma unidade policial.”

Paulista - Boa praça

Do Portal CNN

O político alemão de extrema-direita Heinrich Koch foi esfaqueado na cidade de Mannheim na noite de terça-feira.

Heinrich Koch, candidato ao conselho local pela Alternativa para a Alemanha (AfD), foi atacado com uma faca depois de confrontar uma pessoa que retirava cartazes no centro da cidade.

O presidente estadual da AfD, Markus Frohnmaier, disse que o partido ficou “chocado e consternado” com o esfaqueamento, que deixou Koch hospitalizado. Heinrich Koch, que fazia campanha para as eleições autárquicas de domingo no estado de Baden-Wuerttemberg, onde fica Mannheim, não corre risco de vida.

O agressor foi detido. À imprensa alemã, a polícia de Mannheim confirmou que um incidente ocorreu na noite de terça-feira e disse que divulgaria mais detalhes posteriormente.

Este incidente acontece poucos dias depois de um polícia de 29 anos ter sido morto noutro esfaqueamento durante uma manifestação anti-islâmica na mesma cidade. Um homem de 25 anos invadiu um comício anti-islâmico realizado pela Pax Europa na semana passada antes de atacar o agente.

Petrolina - Viva a nossa arte

Por Cláudio Soares

O Brasil é reconhecido como a oitava maior economia do mundo, com um Produto Interno Bruto (PIB) robusto e uma posição de destaque no cenário global. No entanto, por trás desses números impressionantes, a realidade social do país revela uma série de desafios significativos.

Apesar da posição econômica privilegiada, uma parcela significativa da população brasileira enfrenta condições precárias de vida. A desigualdade social é um fenômeno marcante, com uma grande parte dos brasileiros vivendo em situação de pobreza e enfrentando dificuldades para acessar serviços básicos como saúde, educação e moradia digna.

Além disso, a crise econômica que assolou o país nos últimos anos, deixou um legado de desemprego em massa, com milhões de brasileiros lutando para encontrar trabalho e sustentar suas famílias. A falta de oportunidade de emprego digno é uma preocupação crescente, especialmente entre os jovens, que enfrentam barreiras significativas ao ingressar no mercado de trabalho.

A questão da segurança pública também é um desafio urgente para o Brasil. O país enfrenta altos índices de criminalidade, incluindo violência urbana, crimes violentos e corrupção generalizada. Essa realidade afeta diretamente a vida dos cidadãos brasileiros, muitos dos quais vivem com medo da violência cotidiana em suas comunidades.

Por fim, a questão da fome persiste como um problema grave em muitas partes do país, apesar dos esforços do governo e de organizações da sociedade civil para combatê-la. Milhões de brasileiros enfrentam insegurança alimentar, lutando para garantir uma alimentação adequada para si e suas famílias.

Em suma, embora o Brasil possa ostentar uma posição de destaque no cenário econômico global, a realidade social do país revela uma série de desafios complexos e urgentes que exigem atenção e ação imediata por parte das autoridades e da sociedade como um todo.

Advogado e jornalista

Ipojuca - Minha rua top

Da Agência O Globo

O Senado deve analisar nesta quarta-feira a proposta que retoma a taxação de compras internacionais de até US$ 50. A votação estava prevista para esta terça-feira, mas foi adiada.

Numa decisão que pegou a cúpula do Congresso e o governo de surpresa ontem, o senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL) anunciou a retirada da “taxa das blusinhas” do projeto de lei que cria o Mover, programa de incentivo para o setor automotivo. O movimento tumultuou a votação da proposta pelo Senado, que adiou a análise da proposta para hoje.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse que, caso o Senado altere o texto que foi negociado, o projeto do Mover “tem sérios riscos de cair junto”.

A Câmara incluiu, em votação na semana passada, após acordo com o governo, uma alíquota de 20% de Imposto de Importação para compras no exterior de até US$ 50 (cerca de R$ 250 pela cotação atual) por pessoas físicas. Hoje, elas são isentas desse imposto — em todos os casos, há o pagamento de 17% de ICMS.

Lira defendeu a aprovação do projeto como definido pelos deputados e cobrou cumprimento de acordos políticos.

— Acho que o Mover tem sérios riscos de cair junto, não ser mais votado na Câmara. Isso eu penso de algumas conversas que eu tive — declarou Lira. — A gente tem que saber respeitar os acordos que são feitos. Se não foi levado ao Senado que houve um acordo, houve falha de alguém.

Se o Senado modificar o texto, ela precisa voltar para a Câmara, que tem a palavra final.

— Não é fácil votar uma matéria quando ela tem uma narrativa de taxar blusinhas. Não estamos falando disso, estamos falando de emprego, de justiça de competição, de indústria nacional que já está quase que de nariz de fora no aperto — disse Lira.

O presidente da Câmara entrou em contato com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para discutir o assunto. O ministro está em Roma. Haddad tem dito que não não foi consultado por Cunha e que não quebrou acordo para taxação dos produtos em 20%.

O relator é considerado aliado de Lira, que negociou diretamente com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a aprovação da “taxação da blusinhas” pelos deputados. Lira e Cunha estão envolvidos diretamente nas articulações sobre as eleições municipais de Maceió, em Alagoas.

Cunha é cotado como vice na chapa do atual prefeito, João Henrique Caldas (PL-AL), enquanto Lira também tem nomes que tenta indicar para o mesmo posto na chapa que busca a reeleição.

Votação separada
Com a polêmica instalada, o governo pediu para a sessão ser adiada e a votação ficou para hoje. Senadores chegaram a se reunir durante a noite para negociar uma saída, mas não houve consenso. Assim, esse tema deve ser votado separadamente a pedido do próprio governo.

— Vamos amanhã apresentar um destaque de votação para reincluir no texto — disse o líder do governo, Jaques Wagner (PT-BA). — A gente fala que o Mover é positivo, como foi dito, inclusive, pelo próprio relator, porque ele aposta na industrialização moderna, PIB, etc, etc. Bom, mas também nós não queremos quebrar o varejo nacional, nós não queremos quebrar os pequenos comerciantes, as pequenas manufaturas. Se for pelo sistema que vai por aí, daqui a pouco vamos viver o libero geral — disse Jaques.


Ao sair da reunião, o relator do texto, senador Rodrigo Cunha, disse que não houve acordo para construção de um novo texto e que o seu relatório irá à votação.

— Não foi possível fazer um acordo, o relatório está mantido e vamos para o voto— disse Cunha.

Além de retirar a taxa de importação do texto, ele tirou outros “jabutis”, como um artigo que endurece regras de conteúdo local para exploração de petróleo.

— O interesse principal aqui é fazer prevalecer a prerrogativa do Senado Federal, que é tratar um projeto importante para o Brasil, que trata de mobilidade, de estímulo, incentivo aos automóveis sustentáveis com prioridade. Esse é o grande objetivo. O relatório foi feito nesse sentido — disse Cunha.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), também demonstrou descontentamento com a mudança feita pelo relator. Ao chegar no Congresso, defendeu a taxação.

— Nesse caso concreto, de fato, há o estabelecimento de uma concorrência entre os mesmos produtos, entre a indústria nacional, a indústria brasileira, e a indústria estrangeira. Não pode haver um tratamento diferenciado em relação a isso — disse Pacheco.

Ipojuca - Minha rua top

Agenda de Lula é velha, diz Armando

Numa conversa com o competente e atento repórter Houldine Nascimento, do site Poder360, o ex-ministro Armando Monteiro Neto (Podemos) afirma que o Governo Lula mantém uma agenda que classifica velha, extremamente superada. Ressalta que reedita programas que tiveram importância lá atrás, mas não abre, ao mesmo tempo, uma discussão nova, que aponte para o futuro.

“Eu acho que há uma certa dificuldade aí”, disse ele, que falou ao site brasiliense com base na experiência que acumula como presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), entre 2002 e 2010. Ele esteve à frente da instituição que representa o setor praticamente durante os dois mandatos do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na sua visão, o petista traz para o terceiro mandato uma agenda de Governo que classifica como “regressiva”.

Armando considera haver retrocesso em algumas ações. “Quando se discute o novo a nova realidade da Eletrobras, o que está em jogo, sem dúvida, é uma espécie de contra reforma na área trabalhista”, observou. O ex-senador identifica problemas dentro do próprio governo Lula. “Há contradições internas que alguém tem que arbitrar para o Governo ter um novo rumo”, acrescentou.

Ele diz que existem contradições não resolvidas. “Naquele episódio da Petrobras [em referência ao impasse sobre a distribuição de dividendos e a saída de Jean Paul Prates da presidência da estatal], identificamos uma falta de clareza, no próprio apoio e sustentação de Fernando Haddad [ministro da Fazenda], em muitos aspectos”, disse.

A relação do Planalto com o Congresso também foi avaliada por Armando na entrevista ao Poder360. Para ele, as críticas do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ao ministro das Relações Instituições, Alexandre Padilha (PT), se dão por outros motivos. “Eu não gosto de ‘fulanizar’, mas Padilha está sendo crucificado porque não é possível crucificar o presidente. Padilha paga o pato em grande medida”, afirmou.

MUDANÇAS NO NÚCLEO DURO – Armando defende mudanças no núcleo duro de Lula. “Esse núcleo de articulação tinha que incorporar outros setores dessa tal base que o governo quer construir. É muito PT, esse é um problema”, comenta. Para ele, o Congresso cada vez mais forte tem tirado a capacidade de articulação do Executivo. “O Congresso realmente se empoderou demais com essa questão da ‘parlamentarização’ do Orçamento, dessa apropriação do Orçamento. Então, percebo que o tal presidencialismo de coalizão perdeu os instrumentos para garantir uma melhor governabilidade. Diria que há um problema que vai além do Lula. Há uma certa disfuncionalidade do sistema político atual”, disse.

Elogios a Alckmin – Armando Monteiro diz ser favorável à mudança no tempo de mandato do presidente da República. Defende o fim da reeleição e que o período de um chefe do Executivo no poder se limite a cinco anos. “Eu acho que a nossa experiência com reeleição não é boa. Gostaria muito de ver novamente um mandato de cinco anos, sem reeleição. Sobre Geraldo Alckmin, que, além de vice-presidente responde também pela pasta que Armando ocupou, afirma tratar-se de um homem conceituado, com muita experiência e com muita bagagem. “O foco na política industrial, de uma maneira geral, está correto a meu ver”, destacou.

Malafaia muda o alvo – Ultra-aliado de Bolsonaro, o pastor Silas Malafaia levanta suspeitas de que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, tem sido infiel ao ex-presidente. Em entrevista ao site Metrópoles, Malafaia disse “desconfiar” de que Tarcísio atue nos bastidores para que Bolsonaro permaneça inelegível. E, assim, abra espaço para que ele próprio dispute Presidência em 2026. O incômodo se dá pela suposta aproximação de Tarcísio com figuras rechaçadas por Bolsonaro, como o ministro Alexandre de Moraes, do STF, e o apresentador Luciano Huck. “Quem é amigo do meu inimigo, meu amigo não é”, disparou Malafaia.

Merenda sem qualidade – Pedaços de plástico foram encontrados na merenda servida para alunos de uma escola municipal de Igarassu, segundo reportagem veiculada na TV Globo. Três crianças mastigaram o material, semelhante ao acrílico usado na fabricação de réguas e canetas, e tiveram ferimentos leves na boca. A Secretaria de Educação do município disse que está apurando o ocorrido na Escola Municipal Maria do Carmo do Rego Monteiro, no bairro de Bela Vista. Os alimentos com plástico foram oferecidos a alunos do 3º ano do ensino fundamental, com idades entre 7 e 8 anos.

Caos no hospital de Garanhuns – O Hospital Regional Dom Moura, em Garanhuns, tem sido alvo de denúncias sobre superlotação, danos estruturais e falta de médicos nas últimas semanas. Segundo o portal da TV Globo, pacientes que chegam de outras cidades e aguardam atendimento relatam muitas dificuldades. Uma pessoa, que não quis se identificar na reportagem da emissora, disse que está com o pai internado. Revelou que pode perder o pai a qualquer momento, por falta de socorro, devido à falta de uma ambulância na unidade de saúde.

Curtas

USP PIORA – A Universidade de São Paulo (USP) deixou de ser a melhor da América Latina e passou para o segundo lugar na edição de 2025 do ranking da Quacquarelli Symonds (QS), especialista global em educação superior. Foi ultrapassada pela Universidad de Buenos Aires (UBA), da Argentina, a qual havia desbancado na edição do ano passado.

DESTAQUES – Além da USP, que ficou em 92º lugar na classificação global, outras três universidades brasileiras se destacaram entre as 500 melhores do mundo: Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp).

SURUBIM – Sem dar ouvidos a ninguém, o Governo Raquel está cancelando um contrato com uma empresa prestadora de serviços para o Estado na área de transporte escolar em Surubim, para atender a um conhecido deputado da região, que já indicou uma empresa ligada a seu grupo político.

Perguntar não ofende: O que os deputados estaduais farão em relação ao escândalo da feira do livro no Governo Raquel?

Serra Talhada - Saúde

No mesmo dia em que vazou que o prefeito de Araripina, Raimundo Pimentel, havia escolhido a sua secretária de Educação, Ana Paula Ramos, como pré-candidata à sua sucessão, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, destituiu o diretório municipal e nomeou Bringel Filho para comandar o partido.

Com isso, o vice-prefeito Evilazio Mateus, filiado ao PDT e que foi preterido pelo prefeito, já pode sair candidato a prefeito, contrariando Pimentel. Evilazio lidera todas as pesquisas de intenção de voto, mas Pimentel preferiu apostar na sua popularidade e aceitação de sua gestão, escolhendo Ana Paula.

Pimentel achava que teria o controle do PDT, mas acabou saindo atropelado pela influência do ex-deputado federal Wolney Queiroz, ministro-adjunto de Lupi, responsável pela intervenção na comissão provisória do PDT em Araripina.

Vitória Reconstrução da Praça

Do G1

O Senado decidiu, nesta terça-feira (4), adiar para esta quarta (5) a votação da proposta que retoma a taxação de compras internacionais de até US$ 50, que vem sendo conhecida como “Taxa das Blusinhas”. A decisão foi tomada em acordo dos líderes partidários do Senado e teve a anuência do presidente da Casa, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

O apelido de “taxa das blusinhas” faz referência à frequente compra desses produtos em sites internacionais, como a Shein, por exemplo. Esse dispositivo foi incluído dentro de um projeto que trata de incentivo à produção de veículos sustentáveis. No jargão do Congresso, quando um tema diferente entra dentro de um projeto é chamado de “jabuti”. A taxação, portanto, é um “jabuti” dentro do programa sobre veículos.

O “jabuti” foi incluído e aprovado na Câmara. Deputados atenderam pleito de varejistas nacionais, que alegam que a isenção de impostos para a importação das “blusinhas” prejudica o mercado interno.

O tema vem causando polêmica. O governo Lula teme que a aprovação possa causar impopularidade para o governo. Mais cedo nesta terça, o relator do texto no Senado, Rodrigo Cunha (Podemos-AL), retirou a parte da taxação do resto do projeto da parte que trata dos veículos sustentáveis.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), não gostou e disse que acordos políticos devem ser cumpridos. “Se o Senado modificar o texto, obrigatoriamente tem que voltar para a Câmara. Não sei como os deputados vão encarar uma votação que foi feita por acordo”, afirmou Lira. O pedido de adiamento saiu do líder do governo, Jaques Wagner (PT-BA).

Um grupo de jovens moradores do Alto Santa Isabel e Alto do Mandu, na Zona Norte do Recife, participou, nesta terça-feira (4), do início da grafitagem do muro da estação Elevatória de Água Tratada da Compesa na Estrada do Arraial, em Casa Amarela, no Recife. A ação é parte de uma Oficina de Grafitagem promovida pela companhia, uma das ações de mobilização social incluída na Semana do Meio Ambiente. Os alunos do Erefrem São Miguel, Alto do Mandu, participarão até esta sexta-feira (7) da iniciativa. As localidades foram beneficiadas com a eliminação do rodízio de abastecimento e 4.700 já recebem água diariamente nas torneiras.

A Oficina de Grafitagem prevê a pintura dos muros das unidades da Compesa na Região Metropolitana do Recife e em Caruaru, no Agreste, pelos próximos meses. Em cada oficina participarão 15 adolescentes residentes nas localidades onde está sendo realizado o projeto. A inciativa será executada pelo Movimento Social e Cultural Cores do Amanhã, Organização Não Governamental, criada em 2009, que é formado por artistas plásticos.

O trabalho consiste em levar diversas formas de expressão para a comunidade valorizando assim a cultura nas periferias buscando levar cultura e cidadania para crianças, adolescentes, jovens e famílias. O objetivo da ação é contribuir na ampliação do acesso da população aos serviços de saneamento, por meio de ações de mobilização social e educação ambiental.

Na unidade da Zona Norte, a obra artística deverá possuir a dimensão aproximada de 50m². No local, estão sendo grafitados os personagens da Ecoturminha Compesa, a turma de personagens inspirados na cultura brasileira e no povo nordestino, cujo objetivo é falar de educação ambiental com o público infantil. Serão contempladas com a oficina o Centro de Distribuição da Compesa, em Dois Irmãos, a Loja de Atendimento de Afogados, a Sede Administrativa, em Santo Amaro, unidades da gerência Oeste e Caruaru.

O deputado estadual Coronel Alberto Feitosa protestou, nesta terça-feira (4), em pronunciamento na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), contra o Governo Raquel Lyra. De acordo com ele, o presidente da Companhia Pernambucana de Recursos Hídricos (CPRH), José Anchieta dos Santos, alegou ter consentimento da governadora para derrubar muros e confiscar câmeras de segurança de uma área privada em Maracaípe, em Ipojuca.

“Só há dois caminhos: ou a governadora manda o presidente José Anchieta se retratar ou exonera ele. Não pode um presidente da CPRH fazer uso do microfone desta Assembleia Legislativa para ir contra o direito constitucional de preservação da propriedade privada, previsto no artigo 5 da Constituição”, disse. A fala do gestor da CPRH foi feita em uma audiência pública, no fim do mês passado.

A área é de propriedade privada. Na segunda-feira (3), uma decisão judicial de interdito proibitório garantiu que os muros da propriedade não podem ser removidos pela CPRH. O muro ainda ajuda a preservar, de acordo com Feitosa, uma área ambiental.

A Justiça Eleitoral condenou Carlos Santana e Nando de Santa Rosa pelo crime de propaganda eleitoral antecipada em Ipojuca. Ambos são pré-candidatos aos cargos de prefeito e vereador, respectivamente. Segundo os autos do processo, os representados promoveram a divulgação de uma “Pelada em comemoração ao Dia do Trabalhador”, em 1º de maio, no Campo da Usina Salgado, em Nossa Senhora do Ó. O evento contou com prêmios em dinheiro para os primeiros colocados, patrocinados por Carlos Santana e Nando de Santa Rosa.

Após análise, o juiz do caso concluiu pela configuração de propaganda antecipada, vedada antes do período oficial de campanha. Os dois foram condenados ao pagamento de multa no valor de R$ 5 mil cada um.

O juiz fundamentou sua decisão no artigo 36-A da Lei nº 9.504/1997, que estabelece as condutas permitidas antes do início oficial da campanha eleitoral. O pré-candidato Nando de Santa Rosa, aliado de Carlos Santana, já tinha sido acusado na semana passada por propaganda eleitoral antecipada e divulgação de fake news, tendo perdido, inclusive, o acesso a redes sociais por tempo indeterminado. Seus perfis ainda estão fora do ar.

O ministro Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos) comemorou, nesta terça-feira (4), o crescimento do Produto Interno Bruto brasileiro, que teve alta de 0,8% na comparação com o último trimestre de 2023 e totalizou R$ 2,7 trilhões nos três primeiros meses de 2024. O titular da pasta de Portos e Aeroportos elogiou o esforço do governo do presidente Lula para obter esse resultado positivo.

“Um excelente resultado para a economia brasileira, que vai ser traduzido em uma alta no mercado de trabalho, em um comércio aquecido e em um agro forte. É a economia brasileira sendo retomada; é o crescimento do setor de serviços, do agronegócio. A retomada do investimento e, sobretudo, a geração de emprego e renda. O Brasil vai dar certo” destacou Silvio Costa Filho.

O setor de Serviços foi o principal responsável pela variação positiva, com alta de 1,4%, principalmente, em função das contribuições de Comércio (3%), Informação e Comunicação (2,1%) e Outras Atividades de Serviços (1,6%). A Agropecuária cresceu 11,3% e a indústria registrou pequena variação negativa (-0,1%), considerada estabilidade

“O PIB avançou no primeiro trimestre deste ano puxado por maior consumo das famílias e serviços. E outra boa notícia é que, segundo a previsão do FMI, o Brasil subirá mais uma posição chegando a 8º PIB mundial. Mais uma prova de que estamos no rumo certo”, afirmou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por meio de uma postagem em seu perfil na rede social X (antigo Twitter).

Os números foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Do Poder360

O STF (Supremo Tribunal Federal) aceitou denúncia da PGR (Procuradoria Geral da República) nesta 3ª feira (4.jun.2024) contra o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e decidiu tornar o senador réu por calúnia contra o ministro do Tribunal, Gilmar Mendes. Em abril de 2023, vídeo de Moro em que sugere comprar um “habeas corpus do Gilmar Mendes” viralizou nas redes. A votação foi unânime, e todos os ministros seguiram o voto da relatora do caso, a ministra Cármen Lúcia. Ela entendeu que a peça acusatória atende aos requisitos do art 41. do código de processo penal.

A ministra também afirmou que, para aceitar a denúncia, é suficiente a “materialidade” da conduta do senador e que, mesmo em um cenário de brincadeira, as falas não se justificam. O julgamento do caso foi realizado pela 1ª Turma do STF, formada por Alexandre de Moraes (presidente), Cármen Lúcia, Luiz Fux, Cristiano Zanin e Flávio Dino. A decisão veio mesmo depois de a defesa de Moro acionar a Corte, na 2ª feira (3.jun), pedindo para adiar o julgamento por entender que a entrada do caso na pauta desta 3ª (4.jun) deixou um “tempo exíguo” para a preparação.

Luís Felipe Cunha, que defende o senador, esteve presente na sede da Corte para fazer a sustentação oral. Ele afirmou que falas de Moro foram uma “brincadeira de festa junina”.“Em nenhum momento meu cliente acusou Gilmar Mendes de vender sentenças”. Ele ainda afirma que há violação do art. 41 do código de processo penal –que determina que uma denúncia deve expor o fato criminoso em todas as suas circunstâncias–, uma vez que a denúncia não descreve os fatos em todas as circunstâncias. Na denúncia da PGR, eles citam que as falas de Moro foram feitas em “data, hora e local incertos”.

“A intenção jocosa, ainda que tenha sido uma piada infeliz, afasta qualquer intenção de ofensa à honra do ministro Gilmar. Por essa razão, o requerimento que se faz é de absolvição sumária de Sergio Moro”. Depois de se tornar réu, Moro foi ao X (ex-Twitter) e disse que o recebimento da denúncia pelo Supremo não envolve “análise do mérito da acusação” e que no decorrer do processo a sua defesa “demonstrará a sua total improcedência”.

No início de 2023, um vídeo em que Moro ironiza o ministro do STF Gilmar Mendes repercutiu nas redes sociais. Na gravação, o senador sugere comprar um “habeas corpus do Gilmar Mendes”. O trecho do vídeo mostra Moro respondendo a uma voz feminina que diz: “Está subornando o velho”. O ex-juiz responde em seguida: “Não, isso é fiança. Instituto. Para comprar… para comprar um habeas corpus do Gilmar Mendes”. Depois da repercussão, sua assessoria disse que a fala foi retirada do contexto.

O Governo Raquel Lyra está prestes a fazer uma intervenção na educação em Surubim que pode ter consequências graves e imediatas na qualidade do transporte escolar. Segundo o blog apurou, dirigentes da Atual Flávio Roberto Barbosa de Souza LTDA – ME (Splendour-Tur.), empresa responsável pela condução dos estudantes há muitos anos no município e na região, foi surpreendida por uma convocação na Secretaria estadual de Educação, no Recife.

Na oportunidade, o responsável pelo Transporte Escolar do Estado solicitou aos que participaram do encontro que redigissem e assinassem o distrato do contrato em vigor, com vigência até 24 de fevereiro de 2025. Os donos da Atual não entenderam o motivo abrupto do encerramento do contrato. Ficaram de queixo caído quando tomaram conhecimento de dura realidade.

Segundo um dos sócios da empresa, o encerramento do contrato seria uma decisão política da governadora, para atender a um pedido de um deputado influente na região, com trânsito fácil no Palácio das Princesas. Como a empresa atual não pertence a políticos, assinou o contrato depois de vencer uma licitação, o desapontamento foi maior ainda.

“O que mais nos chocou foi a informação, direta e sem delongas, de que a empresa que vai nos substituir tem ligações diretas com esse parlamentar”, disse o mesmo sócio, em reserva. Segundo ele, o parlamentar, mesmo sabendo que o contrato não poderia ser encerrado, teria coagido os funcionários a resolverem de qualquer jeito, “pois seria do seu interesse beneficiar seu grupo político em Surubim”, disse o mesmo sócio.

Da Agência Brasil

O relator do projeto de lei (PL) 914/24, senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL), excluiu do texto a previsão de taxação das compras internacionais de até U$$ 50, segundo informou nesta terça-feira (4). Essa taxação foi incluída, pela Câmara dos Deputados, no projeto que cria o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), que promove tecnologias para produção de veículos que emitem menos gases de efeito estufa.

“Nós estamos tratando aqui, no Senado Federal, de um projeto que se chama Mover, que não tem nada a ver com a taxação das blusinhas. [Esse tema] foi inserido, é um corpo estranho, não deve ser analisado neste momento e no nosso relatório não vai constar. E se algum outro senador pensar diferente, ele vai ter que defender e convencer a maioria”, destacou Rodrigo Cunha.

O senador também informou que vai excluir do relatório que chegou da Câmara a previsão de percentuais mínimos de conteúdo local para empresas do setor de petróleo e gás que atuam no Brasil. Isso obrigaria que essas empresas consumissem um mínimo de bens e serviços produzidos dentro do Brasil, estimulando a economia nacional.

Na visão do relator Rodrigo Cunha, a matéria também não tem relação com o Mover. “Conversamos com o ministro de Minas e Energia [Alexandre Silveira], conversamos também com o ministro Geraldo Alckmin. Este é um ponto que atende ao governo, tendo em vista que pode ser tratado de outra maneira e, se for posto da maneira como está, vai também engessar investimentos internacionais”, argumentou.

Entenda a taxação

Pela legislação atual, produtos importados abaixo de US$ 50 (cerca de R$ 255) são isentos de imposto de importação. O relator do projeto na Câmara, deputado Átila Lira (PP-PI), incluiu a taxação de 20% de imposto sobre essas compras internacionais.

Compras dentro desse limite são muito comuns em sites de varejistas estrangeiros, notadamente do Sudeste Asiático, como Shopee, AliExpress e Shein. Os varejistas brasileiros pedem a taxação dessas compras, afirmando que, sem o tributo, a concorrência fica desleal.

De US$ 50 até US$ 3 mil, o projeto que veio da Câmara previa que o imposto de importação seria de 60%, com desconto de US$ 20 do tributo a pagar.

Projeto Mover

A taxação dessas importações foi incluída no projeto de lei do Mover, que prevê incentivos de R$ 19,3 bilhões em cinco anos e redução do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) para estimular a fabricação de carros e outros veículos menos poluentes.

Do Estadão

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça assumiu, na segunda-feira (3), uma cadeira efetiva no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele era juiz substituto da Corte eleitoral desde abril e assume o posto titular com a saída do ministro do STF Alexandre de Moraes, que também deixou a presidência do colegiado. O TSE é formado por sete juízes: três integrantes do STF, dois membros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois juristas eleitos pelos advogados. Além dos titulares, há um juiz substituto para cada uma das cadeiras. O mandato é de dois anos, prorrogáveis por mais dois.

Assim ficou a composição da Corte máxima da Justiça Eleitoral após as mudanças desta segunda: Cármen Lúcia (STF); Kassio Nunes Marques (STF); André Mendonça (STF); Raul Araújo Filho (STJ); Maria Isabel Diniz Gallotti Rodrigues (STJ); André Ramos Tavares (Juristas); e Floriano Peixoto de Azevedo Marques Neto (Juristas).

A presidência e vice do colegiado são ocupadas somente pelos egressos do Supremo. E, a exemplo do que ocorre no STF, os postos são ocupados de maneira rotativa. Em 2026, ano das próximas eleições gerais, é previsto que Kassio Nunes Marques assuma a presidência do órgão. O vice será Mendonça.

Desta forma, a eleição presidencial de 2026 terá no comando da instância máxima da Justiça Eleitoral os dois ministros do Supremo indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O ex-chefe do Executivo não participará do próximo pleito por estar inelegível, por decisão do mesmo TSE, até 2030.

Dias de muitas trocas de experiências e debates sobre tecnologia e inovação no setor público, neste início de junho. A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Recife e a Empresa Municipal de Informática (Emprel) estarão com palestras, painéis e estande em três grandes eventos do segmento. As equipes vão desembarcar em São Paulo e João Pessoa, amanhã, para apresentar, até esta sexta-feira (7), as soluções que vêm democratizando o acesso aos serviços públicos na cidade.

“São eventos importantes para apresentarmos o que já foi feito e o que está sendo construído no Recife. Além de compartilharmos nossas experiências desde o desenvolvimento do projeto até a execução, também é um momento de ouvirmos outros gestores para criar soluções na cidade e aprimorar os que já estão rodando. Por isso nos dividimos e vamos prestigiar todos”, afirmou Breno Alencar, diretor de Inovação Aberta e Governança de Dados da Emprel.

Nesta quarta-feira (5), a comitiva recifense desembarca em João Pessoa, para participar do evento Estratégia de Inovação Aberta para Organizações Públicas, promovido pela Escola de Administração Pública (Enap) e Impact Hub Brasil. O evento é uma oportunidade para que projetos públicos do Nordeste brasileiro possam conhecer o processo de lançamento de desafios de inovação aberta, como o EITA! Recife. Através da inovação aberta, é possível adotar práticas e políticas que permitam e incentivam a colaboração entre o setor público, o setor privado e a sociedade civil, resolvendo problemas e promovendo mudanças positivas.

Também em João Pessoa, nos dias 6 e 7, no Centro de Convenções, vai acontecer a segunda edição do NEon, promovido pelo Sebrae, e que promete oferecer uma experiência impulsionadora para empresas e profissionais de todo o Brasil. Já em São Paulo, nesta quinta-feira (5) e sexta-feira (7), no Transamérica Expo Center, a equipe marcará presença no IoT Solutions Congress Brasil, que focará em soluções e inovações no campo da Internet das Coisas (IoT), apresentando uma variedade de temáticas e explorando o potencial de negócios de IoT no contexto brasileiro.

Encontrei, há pouco, casualmente, no restaurante Leite, o ex-ministro Cristovam Buarque, também ex-senador e ex-governador do Distrito Federal. Veio rever parentes, amigos e lançar seu novo livro “Conversa com Edmar Bacha”, no próximo sábado, a partir das 15h, na Academia Pernambucana de Letras. Economista, Bacha foi um dos responsáveis pelo desenvolvimento e pela implementação do Plano Real.

Trata-se de uma entrevista sensacional na qual Bacha rememora os papéis que desempenhou na economia e na educação brasileira, bem como analisa e discute com Buarque temas recentes da economia do País. Ministro da Educação durante o primeiro governo Lula, Cristovam foi criador do programa de transferência de renda Bolsa Escola, depois incorporado a nível federal pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e renomeado como Bolsa Família pelo governo Lula.

“O sentimento que tenho aqui, na minha terra, é da simpatia que recebo com muito carinho dos meus conterrâneos. A retribuição disso é a minha simpatia com a população que vai me prestigiar no Recife. Fico muito feliz de estar aqui, novamente”, disse, em uma rápida conversa com este blogueiro, na qual fiquei muito honrado com a declaração elogiosa sobre a biografia que escrevi sobre Marco Maciel. “Li, gostei muito e a indico como um dos meus livros preferidos”, afirmou.

O interlocutor de Cristovam no livro é Edmar Bacha, economista e principal formulador e implementador do Plano Real durante o governo Itamar Franco (1992-95). Antes de assumir o plano de estabilização monetária, o economista era conhecido como um dos criadores de programas de pós-graduação em Economia no País e presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi ele quem convidou Cristovam a voltar para o Brasil, depois de nove anos no exterior, para assumir uma cadeira de professor na Universidade de Brasília (UnB).

Na conversa, Cristovam propõe reflexões para relembrar o passado brasileiro desde os anos 1960 e imaginar o que o futuro guarda para a nação. A dupla retoma os rumos da economia brasileira desde a ditadura militar (1964-1985) até os atuais desdobramentos de políticas públicas do governo federal. A obra foi idealizada em setembro de 2022, quando Cristovam convidou Bacha para a realização nos moldes de outras três conversas já publicadas pelas editoras.

O livro vai além do diálogo entre os intelectuais ao permitir espaços ensaísticos de Cristovam. As reflexões sobre temas urgentes do Brasil e do mundo trazem ao leitor impressões sobre educação, combate à pobreza, ecologia, relações internacionais, distribuição de renda, controle fiscal, trabalho, inteligência artificial e tantos outros.

O prefácio é assinado pela jornalista Miriam Leitão, que define a obra como uma “conversa entre duas pessoas inteligentes”. “E se, por acaso, a leitora e o leitor tiverem uma visão diferente da exposta por Bacha e Cristovam, estão também convidados a entrar neste livro e conferir o que eles estão dizendo. O Brasil precisa de muita conversa entre visões distintas, desde que plausíveis. E democráticas”, resume a jornalista.