De bigu com a modernidade

GWM terá carro fabricado no Brasil

E de novo os fabricantes chineses de automóveis se tornam notícia no Brasil. Desta vez, é a GWM, que anunciou o SUV Haval H6 como o primeiro veículo da marca a ganhar a nacionalidade brasileira. O utilitário esportivo vai inaugurar a linha de montagem da marca chinesa na fábrica de Iracemápolis, no interior de São Paulo. Ela entrará em operação no segundo semestre de 2024 em regime de pré-produção para ajustes de equipamentos e verificações no processo produtivo e no controle de qualidade, mas os veículos produzidos em série só chegarão às concessionárias no primeiro semestre do ano que vem. O Haval nacional terá motorização híbrida, a exemplo da versão importada vendida aqui desde o ano passado. Por falar nisso, virá ainda este mês a nova versão híbrida plug-in mais barata da marca e do modelo: serão R$ 229 mil no período de pré-venda, mas manterá o valor até 20 de junho para o lote inicial de 1.019 unidades. São apenas R$ 15 mil a mais em relação ao H6 HEV2, sendo que a novidade será um híbrido plug-in mais completo.

A GWM, aliás, está comemorando um ano de Brasil. E com algumas novidades, como a venda direta ao consumidor, com emissão de nota fiscal direta da montadora ao consumidor final. Com isso, a margem dos concessionários ficou menor. “O uso da venda direta é um dos motivos pela qual a GWM opera com preço único em todo o país, independente da localidade, frete ou demanda”, avalia Alexandre Oliveira, diretor de Vendas e Desenvolvimento de Rede da GWM do Brasil. A marca chinesa iniciou suas vendas no Brasil com a linha de SUVs híbridos e plug-in Haval H6 (HEV, PHEV e GT) e, desde dezembro, vende também o elétrico ORA 03 (Skin e GT). No ano passado, de abril a dezembro, a marca chinesa vendeu 10.703 unidades da linha Haval. No acumulado de 12 meses, atingiu a liderança tanto no segmento dos híbridos, com 14.407 emplacamentos, quanto no de carros premium, acima de R$ 300 mil (4.821 unidades). A meta para este ano é vender 31 mil unidades, com crescimento de 170% sobre 2023. O número de concessionárias vai passar de 70 para 120.

Perto do adeus, Ram Classic ganha série especial – Para celebrar o legado do icônico V8 HEMI – cujas câmaras de combustão hemisféricas têm mais de 70 anos de tradição -, a Ram anuncia 100 unidades de uma série especial, a versão R/T (Road/Track) para o modelo Classic. A sigla distingue a gama de carros de alto desempenho usada pela Dodge desde os anos 60. A série colecionável, que marca a despedida da Classic do mercado brasileiro, está à disposição com preço público sugerido de R$ 359.990. A Ram Classic R/T valoriza seu caráter esportivo com elementos exclusivos desta última safra, a começar pelos faróis e lanternas com máscara negra. Na dianteira, a exclusiva grade com formato em cruz, característica das picapes Dodge desde o lançamento da segunda geração da Ram 1500 e elemento marcante do design “big rig”, e que traz o carneiro montanhês ao centro, no lugar do nome da marca. Por trás, colmeias para alimentar o enorme motor e um logo R/T no canto inferior adiciona charme à frente da muscle truck. Adesivos foscos que remetem aos Dodges Chargers R/T fabricados pela Chrysler no Brasil nas laterais da caçamba e no capô completam o look da picape de DNA norte americano. Uma soleira em aço inoxidável evoca ainda mais a esportividade no interior da picape. Para sublinhar o caráter colecionável, serão comercializadas apenas 100 unidades – 50 na cor Preto Diamond e 50 no tom Vermelho Flame – que recebem um elegante logo no painel com a estampa do número 1/100, referente ao número limitado das quantidades comercializadas. Além disso, os proprietários dessas unidades ainda serão presenteados com um kit exclusivo, com uma caixa metálica de ferramentas e uma pasta de couro com certificado de aquisição com o número do chassi da unidade e uma carta escrita por Juliano Machado, vice-presidente da marca Ram para a América do Sul, parabenizando pela compra.

AMG S63 e AMG GT 63 S chegam ao Brasil – A Mercedes-Benz também acaba de anunciar a chegada ao Brasil dos modelos Mercedes-AMG S63 E Performance e Mercedes-AMG GT 63 S E Performance. Ambos têm conjunto híbrido formado por motor a combustão (construído artesanalmente), propulsor elétrico e bateria de alto desempenho desenvolvida pela própria AMG – e com tecnologia da Fórmula 1. Isso significa mais de 800cv, que garantem o título de mais potentes da história da marca. O propulsor a combustão adotado no conjunto é o 4.0 V8 biturbo de 612cv (S 63) ou 639cv (GT 63). Com eletrificação, a potência conjunta é de 802 cv no sedã e 843 cv de cupê, com torque de 145,8 kgfm e 149.8 kgfm. Dados de fábrica indicam aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 3,3 e 2,9 segundos, respectivamente, com máximas limitadas de 250 km/h e 316 km/h. O powertrain integra ainda sistema de tração integral variável AMG Performance 4MATIC+. A bateria possui capacidade de 13,1 kWh no AMG S63 E Performance e 6,1 kWh no AMG GT 63 S E Performance. Nos dois casos, o carregamento externo é feito por meio do carregador de corrente alternada (AC) a bordo de até 3,7 kW, seja em uma estação de carregamento, wallbox ou tomada doméstica. Ao todo, são 8 modos de condução, que ajustam parâmetros importantes, incluindo resposta da unidade de propulsão e transmissão, características de direção, amortecimento do chassi e até mesmo o som. O impulso do motor elétrico também depende do modo de condução respectivo.

BMW Série 1 – Famoso pelo prazer de condução no segmento compacto premium, o BMW Série 1 entra na sua quarta geração com portfólio de motorização completamente renovado. Pela primeira vez equipado com sistema de tecnologia híbrida de 48 volts, o modelo aposta também na tecnologia para perpetuar sua história. Por dentro, o modelo adota o BMW Curved Display, já presente no BMW X1, com duas telas acopladas. Uma de 10,25 polegadas para funções do painel de instrumentos e outra de 10,7 polegadas para funções multimídia. A nova geração do modelo será produzida na fábrica do Grupo BMW em Leipzig, na Alemanha. Seu lançamento no mercado europeu está previsto para outubro de 2024. Não há previsão para o Brasil.

A volta do Kangoo – A Renault está lançando no Brasil a nova versão do Kangoo. O concorrente do Fiat Fiorino e do do Peugeot Partner Rapid tem motorização flex 1.6 flex de até 115cv e torque de 15,7kgfm. Ele vem da Argentina e chega em versão única por R$ 120,8 mil. A aposta é no motor mais potente, conectividade, porta na lateral do modelo e menor custo por km rodado. Segundo a Renault , o custo por km rodado é menor da concorrência, em torno dos R$ 0,93/km contra R$ 0,95/km dos rivais, considerando 60 mil km de uso. Um dos fatores que beneficiam a queda do custo é o consumo de 11,3 km/l em circuito urbano com gasolina.

Mais uma picape no mercado – A marca chinesa Foton vai lançar sua linha de picapes Tunland no Brasil até o final deste mês de junho, segundo o site Autoindústria. Ela se junta à BYD Shark, esperada para agosto ou setembro, e virá para concorrer com modelos médios tradicionais – e com pelo menos uma versão híbrida. O modelo Tunland V9 já foi apresentado em outros mercados sul-americanos e usa motor 2.0 a gasolina equipado com sistema de 48V, o chamado híbrido leve. A autonomia declarada é de 900 km. No sistema de transmissão, ainda conforme a marca chinesa, é da renomada ZF e inclui tração 4×4. Destaque para itens de segurança como 6 airbags, freios a disco nas quatro rodas e diversas assistências ao condutor, como frenagem automática de emergência e sistema de assistência de permanência na faixa. O utilitário também conta com sistema start-stop, que ajuda na economia de combustível e controle de cruzeiro adaptativo.

Strada volta a liderar mercado – E a picapezinha da Fiat voltou a ocupar o topo do ranking dos modelos mais vendidos no mercado brasileiro em maio, reassumindo a mesma posição no acumulado do ano. Antes, em abril e no quadrimestre, quem liderou foi o VW Polo. No geral, foram emplacadas 49.050 unidades da picape nos primeiros cinco meses do ano – o que lhe garantiu participação na venda de veículos leves da ordem de 5,6%. Em maio, suas vendas atingiram 10.973 unidades. O Polo, segundo colocado, acumulou 48.181 emplacamentos de janeiro a maio (participação de 5,5%), dos quais 8.484 no mês passado. Esse fato pode estar vinculado à paralisação que a VW foi forçada, por 10 dias, em maio, devido à falta de peças decorrente das chuvas no Sul. O terceiro colocado no ano e no mês é o Chevrolet Onix, com 34.754 e 7.901 licenciamentos, respectivamente. Completam a lista do Top 10 no ano o Hyundai HB20, Fiat Argo, Fiat Movi, VW T-Cross, Hyundai Creta, Nissan Kicks e Onix Plus.

Chuvas no Sul e venda de carros – Relatório divulgado pela Fenauto, a federação dos revendedores de seminovos e usados, mostra que, em maio, as vendas de veículos usados não tiveram nenhum registro entre os dias 7/05 e 26/05. Isso provocou uma queda significativa de 78% no resultado do estado. A queda nas vendas está diretamente relacionada às fortes chuvas e inundações. Em maio, no total, foram transferidas 21.184 unidades contra 97.584 em abril. Em termos nacionais, a variação por conta do resultado no Sul ficou negativa em 8,2%. Mas, mesmo assim, as vendas no Brasil fecharam com um resultado acumulado positivo de 6,6% em relação a 2023, chegando a um total de 6.048.587 veículos comercializados no período.

Produção de caminhões – Os cinco primeiros meses do ano foram bons para a produção de caminhões, que cresceu 29,9% no acumulado do mesmo período do ano passado. Em maio, o ritmo das atividades representou recuo de 4,2% na comparação com abril. No entatou, houve crescimento de 33,1% sobre as quase 8,4 mil unidades produzidas um ano antes. “A conjuntura é de estabilidade”, diz Eduardo Freitas, vice-presidente da Anfavea. Para ele, o resultado apresentado até o momento permite avaliar a volta à normalidade no segmento, bem como oferecer perspectivas otimistas. “Na medida que as estimativas do PIB melhoram e os juros em patamares menores avançam, também condições para crescer e até mesmo superar os patamares atuais se tornam ainda mais favoráveis.”

As feras italianas – A Ducati do Brasil apresentou três novidades no Festival Interlagos, que termina neste domingo em São Paulo. A marca italiana lançou, por exemplo, a nova Diavel V4, premiada pelo seu design exclusivo. Também mostrou a nova cor RR22 do modelo DesertX, que estará disponível a partir de julho. A marca italiana também fez o pré-lançamento da Scrambler Icon, agora com kits customizáveis (no mercado em outubro). A recém-lançada Ducati Multistrada V4 Rally Adventure foi uma das atrações do test-ride. A Diavel V4 já está disponível para venda no Brasil, com um preço sugerido de R$ 140 mil. Ela é equipada com um motor V4 Granturismo de 1.158 cc, capaz de gerar 168 cavalos de potência e 12,8 kgfm de torque. Esta é a mais recente adição à linha de modelos V4 da marca italiana, que inclui as Panigale e Multistrada V4. A nova Diavel V4 é notável por sua redução de peso em comparação com seu antecessor, graças à adoção de um motor mais compacto. Além disso, a motocicleta apresenta um sistema de desativação estendida, destinado a reduzir emissões e consumo de combustível.

Mobilidade segura e confortável – Vários estudos indicam que 80% dos acidentes de trânsito são causados por algum tipo de falha humana. Mas essa realidade poderia (ou pode) ser diferente com a aplicação de tecnologias que ajudam a salvar vidas. Uma pesquisa recente da Bosch sobre os Sistemas Avançados de Assistência ao Condutor (ADAS) mostra que até 85% dos entrevistados dizem sentir mais segurança na condução do veículo equipado com ao menos alguma dessas tecnologias. Entre as mais populares, representando até 35% das vendas no mercado brasileiro, estão o Aviso de Saída de Faixa, a Frenagem Automática de Emergência e o Piloto Automático Adaptativo (ACC), além do Assistentes de Permanência em Faixa. Conheça os benefícios das tecnologias ADAS. As soluções de assistência não são tão visíveis aos condutores, porém, fazem toda a diferença. Compostas principalmente por radares, câmeras e sensores, as tecnologias são modulares e atuam de forma independente ou integrada, conforme as funções disponíveis em cada veículo. Veja algumas:

LDW e LKA – ajudam a evitar acidentes causados por desvios não intencionais, por lapso de concentração ou fadiga, por exemplo. O LDW atua emitindo um alerta ao motorista em caso de saída involuntária de faixa, que pode ser um sinal visual, sonoro e/ou tátil (vibração do volante). Já o LKA intervém automaticamente para manter o veículo na faixa.

AEB – pode prevenir até 72% dos acidentes com colisões traseiras ou mesmo atenuar consideravelmente o impacto desses acidentes. Se o radar ou a câmera de vídeo detectar obstáculos à frente do veículo, o sistema é preparado para realizar uma frenagem de emergência e o motorista é notificado. Se o condutor não responder, o sistema realiza uma frenagem parcial e, logo que o motorista pisar no freio, o dispositivo irá aumentar a potência a fim de evitar um acidente. Caso o motorista não responda à manobra de frenagem parcial e o sistema detecte que a colisão é inevitável, a frenagem de emergência é executada.

ACC – responsável por manter a velocidade e a distância correta do veículo à frente de acordo com o fluxo do tráfego. O sistema funciona com alta eficiência mesmo em condições climáticas e de iluminação adversas, como neblina e à noite, garantindo a segurança do motorista e dos passageiros.

Há alguns anos, essas tecnologias eram aplicadas apenas em marcas premium, geralmente em veículos importados, representando menos de 1% dos carros vendidos no Brasil. Atualmente, elas já estão mais presentes em quase todos os segmentos, em um patamar de 22%.

Legislação – A discussão sobre a obrigatoriedade do sistema do AEB e do LDW em veículos produzidos no Brasil está em andamento e sua aprovação representará mais uma conquista para a segurança veicular. Além disso, para motocicletas de baixa cilindrada, a adoção do Sistema Antibloqueio de Frenagem (ABS) é outra medida que também está sendo discutida no país. Nos últimos 10 anos, é importante destacar que a legislação brasileira tem avançado: em 2014, airbag frontal e ABS passaram a ser exigidos por lei. Em 2019, foi a vez do ABS para motos acima de 300cc. E, desde o início de 2024, o Programa Eletrônico de Estabilidade (ESP) tornou-se obrigatório.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.

Paulista - Boa praça

A Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC) emitiu alerta que indica a possibilidade de chuvas moderadas na Região Metropolitana do Recife. A previsão é válida para as próximas 24 horas.

A Defesa Civil do Recife mantém um plantão permanente, podendo ser acionada pelo telefone 0800.081.3400. A ligação é gratuita e o atendimento 24h. A orientação é que, em caso de necessidade, moradores de locais de risco procurem abrigos seguros e acionem o órgão.

Petrolina - Viva a nossa arte

Em um dia inteiro dedicado a entregas de obras pelo município, o prefeito Mano Medeiros celebrou, neste sábado (8), a inauguração da escadaria da Rua Macau, no bairro de Santo Aleixo, Regional 1. Totalmente requalificada, a escadaria recebeu reforma em seus 100 degraus, novos corrimãos e iluminação em LED por todos seus 60 metros de extensão.

Mano Medeiros disse que a gestão municipal tem estado atenta às demandas da população. “Estamos sempre andando pelas ruas e ouvindo as solicitações do povo. A entrega da escadaria da Rua Macau foi apenas uma das inúmeras ações que estamos fazendo pela Regional 1 nessas 24 horas de trabalho incessante. E vamos em frente, porque a melhora de vida dos jaboatonenses é nossa melhor recompensa”.

Ipojuca - Minha rua top

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) visitou a deputada federal Luiza Erundina (PSol-SP), nesta sexta-feira (7), no Hospital Sírio Libanês, em Brasília. A parlamentar passou mal na última quarta-feira (5), durante uma participação na Comissão dos Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, e precisou ser internada na unidade de terapia intensiva (UTI).

Em publicação nas redes sociais, Lula compartilhou imagem com a deputada. “Visita de solidariedade e carinho a minha amiga”, escreveu. “O retorno do respeito à democracia e de um ambiente civilizado na política é fundamental para combatermos juntos o discurso e práticas de ódio de poucos”, completou o presidente. As informações são do Estado de Minas.

A fala do presidente é referente ao ambiente de hostilidade que se instaurou na Câmara dos Deputados na última semana, quando diversas brigas ocorreram, algumas até com ameaças de agressão física.

A própria Erundina esteve em alguns desses embates, o que fez deputadas do Psol, como Erika Hilton, relacionarem o mal estar da parlamentar com o ambiente de “puro caos causado pelos bolsonaristas na Comissão de Direitos Humanos”. Erika cobrou do presidente da Câmara um posicionamento firme para reduzir a violência na Casa.

Na sexta-feira, Erundina deixou a UTI e foi transferida para um quarto no Hospital Sírio Libanês. Segundo a assessoria da parlamentar, Luiza Erundina teve um edema pulmonar que levou ao quadro de falta de ar e demandou socorro médico imediato na última quarta-feira.

Pelas redes sociais, a equipe da parlamentar afirmou que Erundina tem recebido muitas mensagens de carinho. “São inúmeras as manifestações de amor e carinho. O afeto é uma ferramenta de luta política!”

Ipojuca - Minha rua top

O Polo Azulão foi o grande destaque do São João de Caruaru da última sexta-feira (7). Com um público recorde, o espaço, que este ano está com uma nova configuração, ficou lotado de espectadores que vieram prestigiar os shows de Edson Gomes, Paulo Miklos e Trajano. A diversidade de atrações agradou a todos os presentes, mostrando a versatilidade e o apelo popular do evento, que consegue atrair pessoas de diferentes gostos e idades.

Presente no local, o prefeito Rodrigo Pinheiro comemorou o sucesso da noite e ressaltou a importância de oferecer uma programação variada. “Estamos muito felizes com a lotação do Polo Azulão. Isso demonstra que há espaço para todo tipo de público em nosso São João. A aprovação do público é a nossa maior recompensa”, afirmou Pinheiro.

O prefeito também destacou o clima de tranquilidade e segurança que permeou a noite. “Ver o público aproveitando de maneira segura e pacífica é motivo de grande orgulho para nós. Continuaremos empenhados para que o São João de Caruaru siga sendo o maior e melhor do mundo, proporcionando momentos inesquecíveis para todos”, concluiu. 

Serra Talhada - Saúde

O segundo maior equipamento de saúde construído pelo prefeito de São Lourenço da Mata, Vinícius Labanca, chamado de Centro de Especialidades Vereador Nelson Sátiro, foi entregue nesta sexta-feira (7). Localizado na Vila do Reinado, a nova unidade de saúde vai oferecer mais de 18 especialidades, dentista 24h e ambulância disponível para quem precisar. 

“Essa unidade estava em condições precárias quando recebemos a prefeitura. Era desumano oferecer aquilo para nosso povo. Por isso, desde o início da gestão, estive preocupado em resolver esse problema. Derrubamos o antigo posto e reconstruímos tudo. Agora, o Centro de Especialidades Médicas Vereador Nelson Sátiro vai ofertar 18 especialidades para a população, dentista 24h e ambulância, caso alguém precise. Desde o primeiro dia de gestão, a nossa preocupação é oferecer um serviço digno e de qualidade pro povo de São Lourenço da Mata”, destacou.

Vitória Reconstrução da Praça

A professora e escritora Nelly Carvalho faleceu neste sábado (8), no Recife, aos 88 anos. Nelly Carvalho possuía uma vasta carreira na área da comunicação e linguística, com diversos livros publicados, além de integrar a Academia Pernambucana de Letras (APL).

Recifense, Nelly faleceu no início da madrugada, no Hospital Memorial Star, no bairro da Boa Vista, região central da capital pernambucana, devido a um choque séptico decorrente de broncopneumonia. Ela havia sido hospitalizada horas antes, na noite dessa sexta (7).

Iniciado às 16h deste sábado, o velório da professora será realizado até às 19h, no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife. Em seguida, haverá a cremação.

O cantor Lulu Santos cancelou a sua apresentação no festival João Rock, que será realizado em Ribeirão Preto, no interior de SP, neste sábado (8). Em nota, a assessoria do artista informou que ele sofreu um mal-estar na tarde desta sexta-feira (7), em sua casa, no Rio de Janeiro, e precisou ser internado em uma clínica na cidade carioca.

Ainda de acordo com a equipe, o cantor permanecerá em observação clínica nas próximas 48 horas. O quadro de saúde é estável. No entanto, por conta disso, as apresentações no João Rock e no festival Salve o Sul, marcadas para amanhã, precisaram ser canceladas. As informações são da ISTOÉ.

Márcio Accioly

O presidente dos EUA, Joe Biden, deverá ser forçado a sair da corrida presidencial e ser substituído, possivelmente, por Michelle Obama, mulher do ex-senador e ex-presidente Barack Obama. Os integrantes do Partido Democrata já admitem abertamente. O problema é que Biden está visivelmente demente, subentendendo-se caduco, gagá. Além disso, mesmo com a grande imprensa norte-americana escondendo, já se percebe que Biden chefia uma família de ladrões e mafiosos.

O seu filho, Hunter Biden, começou a ser julgado por ter mentido ao comprar uma arma de fogo, ao declarar estar recuperado de longos anos de vício em crack, maconha e cocaína. Se condenado, poderá pegar até 25 anos de prisão, somente neste caso, já que existem outros mais pesados e cabeludos. Hunter Biden sempre foi intermediário nos negócios escusos realizados por seu pai. Desde a época de senador e vice-presidente, Joe Biden costuma realizar negociatas de grande valor, tendo o filho como testa de ferro.

O presidente sempre levou documentos secretos e sigilosos da administração federal para casa, tomando conhecimento do envolvimento de países e de empresas em problemas dependentes do governo norte-americano. A partir daí, Biden colocava o filho para manter contato com os principais implicados e interessados, faturando grandes somas que o fizeram ficar bilionário no serviço público. Na gestão Barack Obama, Biden ganhou, comprovadamente, milhões de dólares da Ucrânia e da China.

Hunter Biden chegou mesmo a ser registrado como funcionário na empresa de energia ucraniana, Burisma, embora o seu entendimento sobre o assunto fosse limitado a tão somente acionar o interruptor, quando necessitasse acender uma lâmpada. A grande imprensa norte-americana sempre colocou panos quentes em tudo, sem jamais se referir à corrupção praticada, destacando-se unicamente a rede de televisão Newsmax, que vem relatando todos os detalhes da ação criminosa dos Biden.

O partido Democrata dos EUA acoberta de forma tão vergonhosa os crimes de Hunter Biden, que 51 agentes do governo, vinculados a órgãos de inteligência, declararam que informações contidas no seu laptop são falsas. Que tais informações, provavelmente, foram inseridas através de manobra da Rússia, para implicar também o presidente Joe Biden. É que o filho do presidente costuma colocar tudo o que faz no seu laptop. Ali, foram encontradas fotos suas, nu, drogas em abundância e vídeos comprometedores.

O que acontece no Brasil, hoje, é uma cópia do que está acontecendo nos EUA. O presidente Biden é chefe de uma família totalmente disfuncional. Ele tinha um filho, Beau Biden, que morreu em 2015 de câncer cerebral. Mas o presidente, quando se refere ao filho, diz que ele morreu como militar, em ação no Iraque. Joe Biden é um mentiroso compulsivo que causa vergonha a quem conhece sua história. Depois que Beau Biden morreu, seu irmão Hunter, casado, largou a mulher e foi viver com sua viúva.

E Biden divulgou uma nota, assinada por ele e pela esposa, Jill Biden, dizendo que ficaram “felizes” com a decisão do filho e da nora, pois eles se encontraram num momento de dor e decidiram, juntos, afastar o sofrimento pelo qual estavam passando. O presidente mente tanto que os mais próximos já não conseguem dar o menor crédito às suas palavras. O presidente colocou a máquina administrativa para perseguir seu antecessor, Donald Trump, mas a coisa começou a virar, depois que se começou a enxergar seu real caráter.

Para culminar, é possível que aconteça a anulação do julgamento em que Donald Trump foi condenado em primeira instância, pois o primo de uma das juradas colocou no Facebook, com dois dias de antecipação, o resultado anunciado. Nos EUA, a CNN exerce o mesmo papel que a Rede Globo no Brasil. A emissora de TV que vem aumentando seus índices de audiência é a Newsmax. Os políticos que estão à frente do país são totalmente irresponsáveis e parecem querer mergulhá-lo numa guerra civil. Mas as coisas começam a se esclarecer. Nada nesta vida fica sem retorno. Lição que ninguém aprende.

O presidente estadual do PP, deputado federal Eduardo da Fonte, e seu vice, o deputado federal Lula da Fonte, participaram do lançamento da pré-candidatura de Bosco Silva para prefeito de Camaragibe. A cerimônia foi realizada no Centro da cidade e contou com a presença de vários políticos. “Bosco Silva conseguiu reunir o maior time político da história da Camaragibe. Ele é um homem honrado, sabe dos problemas que a cidade enfrenta e tem coragem para fazer a diferença”, disse Eduardo. 

O pré-candidato foi eleito vereador pelo povo camaragibense por três mandatos. Neste período, foi presidente da Câmara dos Vereadores. “Estamos prontos para assumir esse desafio, que tenho certeza de que trará grandes conquistas para o povo de Camaragibe. Essa convenção de hoje vem para nos ajudar a colocar a cidade no caminho do desenvolvimento e do progresso”, ressaltou Bosco.

Há muito, mesmo morando no Recife, não ia ao centro da cidade. Estive por lá ontem, e fiquei desapontado e triste ao passar em frente do velho e saudoso prédio do Diário de Pernambuco, onde ingressei pela primeira vez numa redação de jornal, ainda imberbe, tangido pela seca inclemente em minha Afogados da Ingazeira, cenário de vidas secas, do mestre Graciliano Ramos.

É deplorável a situação de abandono. Chorei, por dentro e por fora. Lembrei-me dos tempos áureos do jornal mais antigo em circulação na América Latina. Foi lá, sentindo o cheiro da tinta do jornal sendo impresso e ouvindo o barulho das velhas máquinas Olivetti, que fiz juras de amor à profissão, com apenas 17 anos de idade.

Um choro de dor que une história, cultura e jornalismo. Não é fácil aceitar tremendo abandono. Ali, está um pedaço da história do Brasil. A Praça da Independência, situada no Bairro de Santo Antônio, onde se instalou o velho DP, já figurava na planta da Cidade Maurícia como o Terreiro dos Coqueiros, local onde funcionava um grande mercado durante o domínio holandês.

Neste período, o logradouro foi chamado ainda de Praça Grande, Praça do Comércio e Praça da Ribeira. Em 1788, mudou o nome para Praça da Polé. Em 1816, após uma reforma, mudou de denominação para Praça da União. Finalmente, em 1833, recebeu o nome atual de Praça da Independência.

Porém, ficou popularmente conhecida como Praça do Diário ou Pracinha. Em 1945, alguns comícios agitados ocorreram na Praça da Independência, em um deles, no dia 3 de março, foi morto o acadêmico Demócrito de Sousa Filho, no momento em que discursava em uma das sacadas do jornal.

A Praça passou por outras reformas na segunda metade do século XX. Em 1954, a Praça da Independência constitui-se no centro das comemorações do Tricentenário da Restauração Pernambucana. Para a comemoração, foram erguidos um conjunto de esculturas em gesso, simbolizando as três raças unidas contra o invasor, e um arco de triunfo, ambos criados pelo escultor Abelardo da Hora.

Em outra reforma, realizada em 1975, foi colocado o busto de Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo (1891-1968), com uma caneta em punho a escrever, esculpido também por Abelardo da Hora. A Praça da Independência é considerada como aquela de maior movimento na cidade do Recife.

O Diário de Pernambuco foi fundado no dia 7 de novembro de 1825, idealizado por Antonino José de Miranda Falcão. O Diário inicialmente era impresso em prelo de madeira, e declarava, em seu primeiro editorial, ser um simples diário de anúncios. Em 1835, o comendador Manuel Figueiroa de Faria adquire o Jornal, que foi conduzido por sua família durante 65 anos.

Nessa época, o Diário viveu momentos de grandes transformações, chegando, em meados do século XIX, a rivalizar com os periódicos da Corte. O conselheiro Rosa e Silva, então vice-presidente da República, assumiu o seu controle em 1901.

Nessa fase, o jornal é envolvido por agitada disputa política, inclusive sofrendo empastelamento. A sua redação era dirigida por Arthur Orlando e entre os redatores estavam Assis Chateaubriand e Gilberto Amado. Depois de longas e difíceis negociações, o Jornal é incorporado, em 1931, aos Diários Associados e toma um novo impulso, criando novas seções e ampliando os serviços noticiosos, recebendo com exclusividade, despachos do Chicago Daily News e da United Press e operando ainda com a Reuter, o International News Service e o British News Service.

Em relação à vida literária do País, colaboraram no Jornal Tristão de Ataíde, Otávio Tarquino de Souza, José Lins do Rego, Menotti del Picchia, Murilo Mendes e Augusto Frederico Schmidt. Durante a II Guerra, o Diário de Pernambuco encarta semanalmente em suas edições um suplemento sobre o grande conflito, opondo-se ao totalitarismo representado pela Alemanha, Itália e Japão.

Em 1945, move campanha contra a Ditadura de Getúlio Vargas e, em 3 de março daquele ano, o estudante Demócrito de Souza Filho, que se encontrava na sacada do Jornal, foi morto pela polícia do Estado Novo que tentava dissolver manifestação popular concentrada em frente ao edifício.

O Diário novamente sofre empastelamento, o seu redator-chefe, Aníbal Fernandes, é preso em companhia de outros jornalistas, e o Diário de Pernambuco passa mais de 40 dias sem circular, voltando às bancas por força de mandado de segurança concedido pelo juiz Luiz Marinho.

O Jornal já foi dirigido por Nereu Bastos e Antônio Camelo. Nereu implantou o sistema de composição eletrônica e impressão off-set, nos começos da década de 1970. Barbosa Lima Sobrinho e Raquel de Queirós tornaram-se seus colaboradores permanentes.

A antiga sede do Diário de Pernambuco foi construída em 1903. Em 1968, o Jornal deu ampla cobertura à visita da Rainha Elizabeth ao Recife. A Rainha passou em frente à sede que estava iluminada, ostentando enorme faixa com os dizeres Welcome Elizabeth, um grande retrato seu e a bandeira da Inglaterra.

O então governador Nilo Coelho quis lhe mostrar a escola jornalística de Assis Chateaubriand, que fora embaixador em Londres durante o governo de Juscelino Kubistchek, no final da década de 50. A rainha mandou parar o Lincoln conversível que a levava e respondeu com acenos e sorrisos à saudação que lhe dirigiam os redatores e gráficos do Jornal.

O Diário foi condecorado com a Medalha do Rei, concedida pelo pai de Elizabeth, Jorge VI, ao ex-diretor do Jornal, Aníbal Fernandes por sua cobertura da II Guerra. Em 1985, o Jornal recebeu o seu ex-colaborador e então Presidente da República José Sarney, que prestou sua homenagem ao Diário.

O Ministério da Defesa nomeou o tenente-coronel da Força Aérea Brasileira, Igor Correa Rocha, para o cargo de assessor de Assuntos Internacionais no Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas. Entretanto, após verificar que Correa compartilhou uma montagem nas redes sociais, no ano passado, sugerindo a morte do presidente Lula (PT), a pasta recuou.

A nomeação aconteceu em 15 de maio, mas foi posteriormente barrada pelo ministro da Defesa, José Múcio Monteiro. “O Ministério da Defesa informa que a nomeação do referido militar para a prestação de serviço na pasta foi um ato administrativo de rotina, que não passa pela avaliação do ministro, por se tratar de uma função subalterna”, informou a pasta. As informações são da Carta Capital.

Segundo a Defesa, o caso chegou a ser apurado pela Força Aérea. “Medidas administrativas cabíveis foram adotadas no âmbito da Força. De toda a forma, o militar será revertido à FAB.” A postagem foi ao ar em 1º de janeiro de 2023, dia da posse de Lula na Presidência da República para o seu terceiro mandato.

No X (antigo Twitter), o militar compartilhou imagens de pessoas já falecidas, a exemplo do ex-piloto de Fórmula 1 Ayrton Senna e do apresentador Jô Soares. Ao lado das personalidades, havia uma foto de Lula. Meses depois, em entrevista ao portal G1, Igor Correa admitiu a postagem e disse estar arrependido.

Apresentada há 11 anos na Câmara, uma PEC que transforma o STF em uma “Corte Constitucional” e aumenta o número de ministros do tribunal avançou nesta semana na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.

Sem alarde, a presidente do colegiado, a deputada bolsonarista Caroline de Toni (PL-SC) designou na quarta-feira (5) o deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP), conhecido como “príncipe”, como relator da PEC. As informações são da coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles.

Menos de 48 horas depois, na sexta-feira (7), Luiz Philippe apresentou seu relatório sobre a proposta. Nele, o relator defende a admissibilidade da proposta, apresentada em 2013 pela deputada Luiza Erundina (PSol-SP).

Em 2017, houve uma primeira tentativa de fazer o texto andar na Câmara. A então deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) foi escolhida relatora e chegou a apresentar um relatório, que acabou não sendo votado no colegiado.

Em 2021, Bragança foi indicado pela primeira vez como relator da PEC, mas não chegou a apresentar um relatório. Em 2022 o tema não andou e nenhum deputado foi escolhido para cuidar da proposta.

PEC aumenta número de ministros do STF

Pelo texto de Erundina, o STF seria transformado em “Corte Constitucional”, com 15 ministros, mais do que os 11 que integram o tribunal atualmente. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) passaria a ter 60 magistrados.

O texto também propõe alterar a forma de escolha dos ministros. Os nomes seriam votados pelo Congresso, oriundos de listas tríplices de candidatos feitas pela magistratura, pelo Ministério Público e pela advocacia.

Em sua justificativa, escrita há 11 anos, a deputada do PSol argumenta que o STF tem “graves defeitos na forma de sua composição e no tocante ao âmbito de sua competência”.

“A fim de corrigir esses graves defeitos no funcionamento do Supremo Tribunal Federal, a presente proposta determina a sua transformação em uma autêntica Corte Constitucional, com ampliação do número de seus membros e redução de sua competência”, afirmou a deputada na justificativa da PEC.

Em debate com as principais lideranças do setor produtivo brasileiro, durante o fórum Esfera, realizado neste sábado (8), em São Paulo, o ministro Silvio Costa Filho destacou a melhora de praticamente todos os indicadores macroeconômicos e econômicos brasileiros. Segundo o titular da pasta de Portos e Aeroportos, o governo do presidente Lula é o principal responsável por esse cenário positivo, quando em comparação com a gestão passada. Ao lado de nomes importantes da administração pública federal, como o ministro Renan Filho (Transportes) e a ex-ministra e atual secretária executiva da Casa Civil, Miriam Belchior, Silvio Costa Filho cravou: “quem tiver apostando que o Brasil vai dar errado, vai errar!”

“Quando o presidente Lula assumiu o país, o Risco Brasil era de mais de mais de 200 mil pontos. Entramos o ano (2024) com o Risco País na faixa dos 130 mil pontos. Quando o presidente Lula assumiu o país, a taxa de desemprego era de mais de 9%. Nós terminamos o ano de 2023 e agora o primeiro trimestre de 2024 com a menor taxa de desemprego do país segundo o Caged, em 7,4%, com mais de 100 milhões de carteiras assinadas”, pontuou Silvio Costa Filho, traduzindo em números a alavancada que o Governo Lula deu na economia brasileira.

Em seguida, o ministro de Porto e Aeroportos ressaltou o crescimento na renda do brasileiro. “Lógico que é importante a gente dialogar com o setor financeiro, com o setor produtivo. Até porque eu sou um defensor da Agenda Brasil, da parceria público privada; sou defensor da inclusão do setor produtivo na economia, isso é fundamental. Mas o poder de crescimento do consumo faz com que a gente tenha um crescimento do setor terciário, da indústria, do setor de servidos”, explicou. 

Costa Filho ainda fez uma reflexão sobre a importância do incentivo ao investimento privado, postura observada no Governo Lula. “Sabe quanto o governo federal, nos quatro anos do governo passado, investiu em recursos públicos? Foram R$ 650 milhões. Terminamos o ano de 2023, o primeiro do Governo Lula 3, com investimentos de mais de R$ 1 bilhão. E vamos terminar o ano 2024 com investimentos de mais de R$ 2 bilhões, só de investimentos públicos; só na área de portos. Vamos fazer uma reflexão na área de investimentos privados. No último ano do governo passado, o setor produtivo investiu R$ 3,5 bilhões; um investimento privado no Brasil. Sabe quanto terminamos o ano passado, 2023? Com R$ 8 bilhões! E este ano o setor privado brasileiro vai investir mais de R$ 10 bilhões”, argumentou. 

Aplaudido por todos os presentes, Silvio Costa Filho encerrou sua fala em grande estilo. “Quem tiver apostando que o Brasil vai dar errado, vai errar! O Brasil vai dar certo, o Brasil vai voltar a crescer, a gerar emprego, a gerar renda. O povo vai voltar a ser mais feliz!”

A CDD (Comissão de Defesa da Democracia) do Senado aprovou, na última quinta-feira (6), o Projeto de Lei (PL) 2.140/2020 que tipifica o crime de apologia à tortura e de apologia à instauração de regime ditatorial no país.

Atualmente, o Artigo 287 do Código Penal diz ser crime fazer, publicamente, apologia de fato criminoso ou de autor de crime, com pena de detenção de 3 a 6 meses ou multa. O projeto muda a redação desse artigo, acrescentando ser crime fazer apologia à tortura e à ditadura. As informações são do Poder360.

“Art. 278 – Fazer publicamente ou disseminar, inclusive em ambiente virtual, apologia de fato criminoso ou de autor de crime; de tortura ou de torturadores; de instauração de regime ditatorial no país ou de ruptura institucional”, diz a proposta para o artigo.

O texto ainda dobra a pena se a apologia for cometida por membro do Poder Judiciário ou do Ministério Público, aumentando a punição pela metade se a apologia ao crime for cometida por meio de perfis falsos nas redes sociais.

A relatora da matéria, senadora Teresa Leitão (PT-PE), disse que a medida é necessária diante do aumento da polarização política no Brasil.

“Observamos o surgimento de discursos de ódio, violentos e que defendem o retorno da ditadura militar no país, assim como celebram figuras ligadas a atos de tortura durante aquele período sombrio da nação. Essas manifestações, indubitavelmente, acabam estimulando o crescimento de grupos radicais que se opõem à democracia e à ordem constitucional”, disse.

A relatora ainda destacou a diferença entre liberdade de expressão e apologia ao crime. “A liberdade de expressão é um direito fundamental em uma democracia, mas que há limites, uma vez que certos discursos podem inflamar grupos radicais que difundem discurso de ódio travestido de liberdade de pensamento”, diz o relatório.

Não houve manifestações contrárias à proposta. O projeto agora segue para análise da Comissão de Segurança Pública do Senado. Para virar lei, precisa ainda passar pelos plenários da Câmara e do Senado e ser sancionado pelo presidente da República.

A economista Maria da Conceição Tavares morreu neste sábado (8), em Nova Friburgo, aos 94 anos. Referência do pensamento desenvolvimentista no país, sem papas na língua, a portuguesa de nascimento e brasileira de coração, formou uma geração de economistas no país que têm decidido o destino econômico do Brasil nas últimas décadas. Ela deixa dois filhos, Laura e Bruno, dois netos, Ivan e Leon e o bisneto Théo. A família não divulgou a causa da morte

A sua festa de 80 anos, em 2010, na Casa do Minho, exatamente em frente ao prédio onde morava no Cosme Velho, encheu o lugar de ex-governadores, ex-ministros da Fazenda, da Saúde e por aí vai. Dois candidatos à Presidência, Dilma Rousseff e José Serra, dividiram a mesa com a economista. As informações são do O GLOBO.

O respeito pelo conhecimento da mais provocativa economista brasileira se soma ao carisma da professora da Unicamp e da UFRJ, que conseguia hipnotizar uma plateia de jovens, entrantes na faculdade de Economia, por mais de uma hora, como na aula magna que lotou o auditório Pedro Calmon, no campus da UFRJ na Urca. Era 2009.

Nascida em 24 de abril de 1930, em plena Grande Depressão, temia aquele início de ano, quando o Brasil e o mundo viviam a recessão: “Nasci numa depressão e vou morrer noutra”, falou, para ser desmentida pela realidade. Em abril de 2018, estava de volta àquele mesmo palco para receber homenagem pelos seus 88 anos.

Maria da Conceição Tavares chegou ao Brasil em 1954, três anos depois, tornou-se cidadã brasileira. Intensa, neutralidade nunca fez parte do seu vocabulário. Combateu ferozmente a política econômica do regime militar e os planos liberais dos governos de Fernando Henrique Cardoso.

Chorou em frente às câmeras de TV na defesa do Plano Cruzado, nos anos 1980, em um dos momentos mais marcantes daquela época de euforia que o congelamento dos preços trouxe ao povo brasileiro, a crença de que finalmente a inflação tinha sido vencida. A preservação dos ganhos dos trabalhadores foi a razão para essa defesa emocionada na frente das câmeras de televisão, contou ela 30 anos depois:

“Pela primeira vez se fazia um plano anti-inflacionário que não prejudicava o trabalhador. Isso é comovedor, todos os outros, como este agora também (referindo-se ao ajuste fiscal promovido em 2015), provocaram recessão, desemprego e queda de salários. Acompanhei o plano todo, até que capotou de maneira estrondosa”, disse.

Por Aldo Paes Barreto

Naquele início dos anos 60, um grupo de jovens, igual a tantos que se formavam no ainda provinciano Recife, começava a desvendar os mistérios da cidade em incursões fora do bairro. Eram as primeiras sessões dos cinemas de arte, as discussões políticas e literárias, cursinhos para vestibular, as festinhas de aniversário, os “assustados”, os bailes de formatura, as ultrapassagens às fronteiras impostas pelos bons costumes e pelas velhas pontes da cidade, nos primeiros gozos do corpo e do espírito.

Caminhante daqueles alegres caminhar, Gasparino Ribeiro sempre seguia na frente, incutindo em todos – inclusive nos apreensivos familiares que ficavam na retaguarda – um sentimento de segurança, de fraterna presença, de sábia convivência. Corajoso, bravo e decidido, Gaspar era incomparavelmente leal e solidário, principalmente com os menores, os fracos e os oprimidos.

Originário da aristocracia rural da zona da Mata Norte pernambucana, Gasparino, à frente de meia dúzia de irmãos, aportou certo dia numa casa na Encruzilhada para se realizar doutor. Seria mais uma “república de estudantes”, se não fosse pelo espírito democrático que logo impregnou todos os circunstantes, transmitido pelo refúgio quase-abrigo, misto de biblioteca e centro de intermináveis discussões políticas. Líder natural, o Camarada Gaspar, como costumávamos chamá-lo, depois das desditas da “Redentora”, foi combatente de primeira hora contra os abusos de 64. Não porque fosse simpatizante das causas marxistas, mas porque era sempre solidário com os vencidos, com os perseguidos políticos, com as primeiras vítimas vencidas pelos que se impunham pela força.

Logo na longa noite de 1° de abril daquele 64, foi Gaspar junto com Fernando Menezes e outros braços amigos, quem buscou, guiou e deu abrigo ao perseguido jornalista Mílton Coelho da Graça, num comportamento que se tornaria rotina, até mesmo quando o irmão Renato Ribeiro teve que se exilar no Chile.

Cristina Tavares (1934-1982) costumava lembrar Gaspar como o bravo que venceu no braço um motorista de praça, por ousar detratar uma velhinha em plena Rua da Palma, local de ponto de táxi onde o detrator era uma espécie de xerife da área.

Já Nílton Monteiro prefere recordar Gaspar como o homem que revidou a agressão de um feroz pastor alemão com tamanho soco nas fuças que se esse animal ainda existir, certamente continua ganindo lá pelas bandas de Ponto de Parada. Fernando Mendonça evoca o Gaspar leal de sua única campanha política, a catar e recomendar votos para ele entre seus muitos amigos.

Todos, porém, amigos que cultivou entre os melhores de sua geração, certamente haverão de lembrar do Camarada Gaspar como o amigo leal, o cidadão agindo sempre em defesa dos desvalidos, dos excluídos, dessas esquálidas mãos armadas que um dia lhe tirariam a vida.

Era para esses miseráveis que ele sempre tinha algo a dizer, se irmanar, no permanente exercício da solidariedade construtiva. Não com a hipocrisia dos sepulcros caiados que tentam esconder a cruel realidade de uma sociedade injusta, produto muito mais da impunidade, da falta de limites, como se a barbárie pudesse conviver com a civilização. Mas com a certeza de que só poderemos construir uma sociedade justa e equilibrada quando não houver mais excluídos nas ruas com uma arma na mão e a maldade na cabeça. 

Do contrário, sempre haveremos de ter, desgraçadamente, mais excluídos do que amigos, irmãos e camaradas como Gaspar.