Zeca abre 27 pontos de vantagem sobre Madalena em Arcoverde

Se as eleições em Arcoverde fossem hoje, o ex-prefeito Zeca Cavalcanti, pré-candidato a prefeito pelo Podemos, seria eleito com folga. Segundo o instituto Opinião, teria 52,9% dos votos e em segundo lugar viria a ex-prefeita Madalena Britto, pré-candidata do PSB, com 25,7%. Em terceiro lugar, bem distante, o prefeito Wellington Maciel (MDB) com 6,3%. Maciel, entretanto, está fora do jogo. Em ato logo cedo, no escritório da sua empresa, comunicou que não será candidato à reeleição.

João do Skate, pré-candidato do Agir, aparece em último, com apenas 0,9%. Brancos e nulos somam 6% e indecisos chegam a 8,2%. Na espontânea, modelo pelo qual o entrevistado é forçado a lembrar o seu candidato preferencial sem o auxílio da lista, Zeca também lidera com 42% e Madalena vem em segundo, com 19,4%, enquanto o prefeito, que já não é mais candidato, tem apenas 4,9%. Neste cenário, brancos e nulos somam 6,9% e indecisos sobem para 26,8%.

No quesito rejeição, o prefeito lidera. Entre os entrevistados, 48% disseram que não votariam nele de jeito nenhum. Em segundo lugar desponta Zeca. Entre os entrevistados, 8,3% afirmaram que não votariam nele de jeito nenhum, seguido de João do Skate, no qual 7,7% disseram que não votariam nele de jeito nenhum. Por último, Madalena Brito. Entre os entrevistados, 7,4% disseram que não votariam nela de jeito nenhum.

Estratificando a pesquisa, Zeca aparece mais bem situado entre os eleitores na faixa etária de 45 a 59 anos (61,9%), entre os eleitores com grau de instrução até a 9ª série (56,3%) e entre os eleitores com renda familiar acima de cinco salários (53,2%). Por sexo, 52,9% dos seus eleitores são mulheres e 52,8% dos seus eleitores são homens.

Já Madalena aparece com as melhores indicações de voto entre eleitores jovens, na faixa etária de 16 a 24 anos (37,3%), entre os eleitores com grau de instrução superior (34% e entre os eleitores com renda familiar até dois salários (27,6%). Por sexo, 27,7% dos seus eleitores são mulheres e 23,3% dos seus eleitores são homens.

O levantamento foi a campo entre os dias 11 e 12 de junho, sendo aplicados 350 questionários. O intervalo de confiança estimado é de 95,0% e a margem de erro máxima estimada é de 5,2 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra.

A modalidade de pesquisa adotada envolveu a técnica de Survey, que consiste na aplicação de questionários estruturados e padronizados a uma amostra representativa do universo de investigação. Foram realizadas entrevistas pessoais (face a face) e domiciliares. A pesquisa está registrada sob o protocolo PE-04850/2024.

AVALIAÇÃO DE GESTÃO

O Opinião mediu também o grau de satisfação da população de Arcoverde com os três níveis de poder – Federal, Estadual e Municipal. A gestão do presidente Lula é a que detém melhor avaliação entre os arcoverdenses, com 68,6% de aprovação e 24,9% de desaprovação. O Governo Raquel vem em seguida, com 45,1% de aprovação ante 38,9% de desaprovação. Já a gestão do prefeito Wellington Maciel aparece com elevado índice de desaprovação: 73,4%, enquanto os que aprovam somam 18,3%.

Paulista - Boa praça

Este blog traz logo mais, exatamente à meia-noite, pesquisa do Instituto Opinião sobre a sucessão municipal em Arcoverde, onde hoje, logo cedo, o prefeito Wellington Maciel (MDB) saiu do páreo para reeleição, deixando o cenário polarizado entre duas candidaturas – Zeca Cavalcanti, do Podemos, e Madalena Britto, do PSB. Um bom motivo para os arcorverdenses dormirem um pouco mais tarde hoje.

Petrolina - Viva a nossa arte

Da Agência Brasil

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou nesta sexta-feira (14) para tornar réu o deputado federal André Janones (Avante-MG) pelo crime de injúria contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. A Corte julga em plenário virtual uma queixa-crime apresentada pela defesa de Bolsonaro contra postagens feitas por Janones nas redes sociais.

Em uma publicação no dia 31 de março de 2023, Janones chamou Bolsonaro de “miliciano” e “ladrão de joias”. Em 5 de abril, o parlamentar se referiu ao ex-presidente como “assassino que matou milhares na pandemia”.

Ao analisar o caso, a ministra Cármen Lucia, relatora do caso, entendeu que as falas de Janones não podem ser consideradas como imunidade parlamentar. Pelo Artigo 53 da Constituição, os parlamentares são invioláveis civil e penalmente por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.

“As afirmações feitas pelo querelado e tidas como ofensivas pelo querelante não foram feitas em razão do exercício do mandato parlamentar, nem têm com ele pertinência”, escreveu a ministra.

O voto de Cármen Lúcia foi seguido pelos ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Flávio Dino, Gilmar Mendes, Nunes Marques e Luís Roberto Barroso.

Os ministros Cristiano Zanin, Dias Toffoli e André Mendonça votaram pela rejeição da queixa-crime por entenderem que as declarações de Janones estão acobertadas pela imunidade parlamentar.

Para Mendonça, cabe ao Congresso analisar a eventual quebra de decoro de Janones. “O afastamento da imunidade exige que as falas do parlamentar não guardem absolutamente qualquer relação com seu mandato e que, além disso, também não tenham sido proferidas em razão dele”, afirmou Mendonça.

Defesa
Na defesa apresentada no processo, os advogados de Janones defenderam a rejeição da queixa-crime e afirmaram que as declarações do deputado tiveram somente a intenção de criticar e ironizar, não se tratando de conduta ofensiva. Além disso, a defesa alegou que as declarações estão acobertadas pela imunidade parlamentar.

“Certamente as declarações feitas pelo querelado relacionadas aos termos ladrão de joias, ladrãozinho de joias e bandido fujão correspondem exatamente a todos esses acontecimentos envolvendo o querelante, num tom extremamente jocoso, com o intento de criticar as condutas ilícitas praticadas pelo ex-presidente da República”, afirmou a defesa.

Ipojuca - Minha rua top
Ipojuca - Minha rua top

Da Folha de S. Paulo

Os professores de universidades e institutos federais decidiram continuar em greve após novo encontro com o governo Lula (PT), nesta sexta-feira (14). A paralisação já dura dois meses e alcança 61 instituições. Terminada a reunião, iniciada às 10h, os servidores disseram reconhecer uma disposição dos ministérios da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos e da Educação em negociar suas demandas, mas seguem insatisfeitos.

Brasília ofereceu, por exemplo, a revogação da portaria 983, que amplia a carga horária dos docentes. Também foi prometida a criação de um grupo permanente de trabalho para discutir a restruturação da carreira acadêmica.

Não foi apresentada, porém, proposta de reajuste salarial ainda em 2024. Por isso, professores, representados pela liderança do Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) resolveram seguir a paralisação. Enquanto o governo se recusar a reajustar, os profissionais manterão o movimento.

O sindicato reivindica aumento de 3,69% em agosto deste ano, 9% em janeiro de 2025 e 5,16% em maio 2026. Brasília oferece 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026.

As propostas do governo nesta sexta serão levadas a assembleias nas universidades ao longo da semana que vem. Os professores serão consultados se elas são o bastante para considerar o fim da greve, como já decidiu as lideranças sindicais. A expectativa é por maciça negativa da oferta, aumentando a pressão por aumento salarial.

Em meio a cobranças, o governo lançou um PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) na segunda-feira (10) para as universidades federais e para os hospitais universitários, com previsão de R$ 5,5 bilhões em investimentos.

Serra Talhada - Saúde

O deputado federal Fernando Monteiro (Progressistas) lamentou a decisão do prefeito de Arcoverde, Wellington Maciel, de renunciar à possibilidade de reeleição no pleito municipal deste ano. Na rede social Instagram, o parlamentar publicou uma foto com o aliado e o texto:

“Hoje quero manifestar sincero respeito e admiração ao prefeito e amigo @wellingtonmacieloficial. Um homem guiado pelo princípio da integridade, justiça e dedicação, que em pouco tempo fez história em Arcoverde. Sua visão e compromisso coletivo trouxeram incontáveis avanços para o município e todos reconhecemos isto.”

Ele completou: “Além de trabalhador de todas as horas, Wellington é um amigo que tem empatia e capacidade de ouvir as necessidades dos cidadãos, o que faz dele um gestor diferenciado. Entendemos e respeitamos seu desejo de seguir seus nobres propósitos. Sua contribuição para Arcoverde será sempre lembrada. Que seu caminho seja tão bonito quanto os anos que dedicou à sua gente! Conte comigo sempre, meu amigo!”

Vitória Reconstrução da Praça

Por Fernando Castilho – JC Negócios

O Governo do Estado de Pernambuco, por meio da Secretaria da Fazenda (Sefaz-PE) e Secretaria de Planejamento (Seplag), liberou nesta sexta-feira (14) mais de R$ 32 milhões em emendas do parlamento pernambucano. O montante é o maior volume pago em um único dia na história do Estado.

Foi a primeira vez em que Pernambuco executou as emendas na modalidade Transferências Especiais, que são os repasses de recursos para municípios, “sem que haja” vinculação do valor a uma ação ou objeto especifico.

O repasse total será distribuído por entre os 58 municípios indicados pelos parlamentares. Do valor repassado, o beneficiado deverá aplicar 70% do recurso em programações de investimentos. A verba não poderá ser usada para pagamentos de dívida ou de pessoal.

Maiores repasses (acima de R$ 1 milhão)

Orobó – R$ 4,25 milhões – Agreste
Passira – R$ 1,05 milhão- Agreste
Paudalho – R$ 2,06 milhões – Mata Norte
Floresta – R$ 1 milhão – Sertão
Casinhas – R$ 1,08 milhão – Agreste
Camaragibe – R$ 1 milhão – RMR
Bezerros – R$1,7 milhão – Agreste
Belém de São Francisco – R$ 1,3 milhão – Sertão

Do Poder360

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse nesta sexta-feira feira (14) que o governo não irá apoiar o PL (projeto de lei) 1.904 de 2024, que equipara o aborto acima de 22 semanas de gestação ao crime de homicídio. Segundo ele, esse é um compromisso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e que o Planalto vai trabalhar para que o projeto em discussão na Câmara não seja aprovado.

“Não contem com o governo para mudar a legislação de aborto no país, ainda mais para um projeto que estabelece que uma mulher estuprada vai ter uma pena duas vezes maior que a do estuprador. Não contem com o governo para essa barbaridade”, declarou.

O ministro, apesar de dizer que o governo trabalhará contra a medida no Congresso, minimizou a aprovação do regime de urgência pela Câmara na última 4ª feira (12.jun). Segundo ele, há mais de 2.000 projetos nesse estágio e que nunca foram aprovados.

Antes de assumir o 3º mandato como presidente da República, Lula declarou ser contrário ao aborto, mas defendeu que a prática deveria ser tratada como uma questão de saúde pública e um direito de todas as mulheres. Leia aqui em quais casos o aborto é permitido no Brasil.

Câmara aprova urgência

O tema voltou a ser discutido depois de a Câmara dos Deputados aprovar na 4ª feira (12.jun.2024) o requerimento de urgência para acelerar a tramitação do projeto de lei. Com a medida, o texto não precisa passar por comissões temáticas e a análise pode ser realizada diretamente em plenário.

O projeto, de autoria do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), ganhou atenção por equiparar o aborto acima das 22 semanas ao crime de homicídio. Foi apresentado há menos de 1 mês, em 17 de maio.

No texto, o congressista estabelece que, mesmo se a gravidez for resultado de um estupro, não será permitida a interrupção se o feto for considerado “viável”.

O texto altera o Código Penal. O artigo 121 determina a pena de 6 a 20 anos de prisão em caso de homicídio simples. Já o artigo 213 diz que a punição para estupro é de 6 a 10 anos de reclusão. Se a vítima tiver de 14 a 18 anos, a pena é ampliada, de 8 a 14 anos.

Daqui a pouco entra no ar o Sextou, que desta vez homenageará Wilson Simonal, considerado um dos maiores cantores da história da música brasileira. Quem fala sobre a trajetória dele é o historiador e biógrafo Gustavo Alonso, autor do livro “Simonal: quem não tem swing morre com a boca cheia de formiga”.

O Sextou vai ao ar das 18h às 19h, pela Rede Nordeste de Rádio, formada por 48 emissoras em Pernambuco, Alagoas, Paraíba e Bahia, tendo como cabeça de rede a Rádio Folha 96,7 FM. Se você deseja ouvir pela internet, clique no link do Frente a Frente acima, no alto da página deste blog, ou baixe o aplicativo da Rede Nordeste de Rádio na Play Store.

Da Folha de Pernambuco

O ministro da Pesca e Aquicultura do Brasil e presidente do PSD em Pernambuco, André de Paula, declarou que é um desejo do partido e dele mesmo que a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, eleita pelo PSDB, vá para o PSD. De acordo com o ministro, a relação que Lyra construiu com o partido vai além do Estado.

“O sonho de consumo do PSD, e o meu, é de ter Raquel Lyra no partido. Uma mulher corajosa, preparada, muito determinada. (…) Há cada vez mais sintonia entre o nosso partido e a governadora, e isso não se dá apenas pelo presidente estadual, isso tem a ver com o partido a nível nacional, com a relação construída entre a governadora Raquel Lyra e o presidente (nacional do PSD) Gilberto Kassab”, ressaltou o ministro.

André de Paula destacou, em entrevista à Rádio Folha FM 96, as características de Raquel Lyra, a quem considera uma liderança para além de Pernambuco, e destacou as ações dela no governo, como a entrega de mil ônibus escolares e o fim das faixas salariais da Polícia Militar, por exemplo.

Eleição no Recife
O dirigente do PSD em Pernambuco também falou sobre a pré-candidatura de Daniel Coelho, lançada pelo partido em abril, à Prefeitura do Recife. André reconhece a dificuldade que Coelho terá ao enfrentar o atual prefeito João Campos (PSB) que vai tentar se reeleger.

“Se você olhar os resultados de todas as eleições você vai ver que quem está sentado na cadeira tem uma chance muito maior de sucesso”, afirmou o político.

Apesar de fazer este prognóstico, o ministro destacou as qualidades do pré-candidato do seu partido como “alguém preparado, (…) que está entrando para ser um grande líder no partido, e que vai travar um debate que vai engrandecer o Recife”.

Governo Lula
Com o escritório de trabalho na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, André de Paula fez avaliações sobre a relação do presidente Lula com o Congresso Nacional e, citando o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), a quem disse admirar o trabalho, afirmou que certos cargos têm, segundo ele, prazo de validade.

“Num determinado momento você tem a necessidade de rodar as peças para reoxigenar as esperanças. Quem cuida da relação do governo com prefeitos, governadores, Câmara e Senado, tem a difícil missão de dizer o “não” a demandas infinitas que chegam, e isso termina por ir acumulando um certo desgaste e o governo tem que se reinventar”, declarou.

André elogiou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), como sendo o “ponto de equilíbrio do governo”, e ressaltou os avanços na área econômica. Entretanto, ele pontuou que não tem expectativas de que o governo termine com alta aprovação, como em outros mandatos do presidente Lula (PT).

“Depois de Bolsonaro o jogo zerou e a realidade é outra, o Congresso Nacional legisla, executa e até julga, é preciso entender essa lógica. Não tenho nenhuma expectativa de que o presidente Lula chegue ao final do governo com 80% (de aprovação), porque isso é impossível hoje”, assumiu o ministro.

Foto: Walli Fontenele/Folha de Pernambuco

Do Poder360

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Roberto Barroso, afirmou, nesta sexta-feira (14), que o Congresso Nacional é o “lugar certo” para se debater “grandes temas”, como o aborto. A fala veio depois de ele ser questionado sobre a aprovação de urgência do PL (Projeto de Lei) 1.904 de 2024, que trata sobre penalização para a interrupção voluntária da gravidez depois de 22 semanas de gestação.

“A matéria está em debate no Congresso, que é o lugar certo para debater grandes temas. Se e quando chegar no Supremo, vou me manifestar”, disse Barroso em fala a jornalistas durante participação em evento em João Pessoa (PB).

A aprovação de requerimento de urgência do PL faz com que sua tramitação seja acelerada. Com isso, o projeto não precisa passar por comissões temáticas e segue direto para análise em plenário. O projeto causou polêmica, especialmente na opinião pública, por equiparar a pena para mulheres que realizarem o aborto depois da 22ª semana da gestação com a pena de homicídio.

O debate do assunto não é exclusividade do Congresso. Já foi pauta do próprio Supremo no ano passado. O julgamento da descriminalização do aborto era uma das prioridades da ex-presidente do STF e hoje ministra aposentada, Rosa Weber. Antes de deixar a Corte, ela votou a favor da descriminalização da prática até 12 semanas de gestação.

O julgamento era realizado em plenário virtual, mas foi suspenso por pedido de destaque de Barroso, o que faz com que o julgamento seja levado ao plenário físico. Para voltar a julgamento, a ação deve ser pautada pelo presidente da Corte, no caso, o próprio Barroso. O ministro, no entanto, já deu declaração no sentido que não o fará “em curto prazo”.

Mais recentemente, em entrevista ao programa “Roda Viva”, da TV Cultura, na 2ª feira (10.jun), Barroso afirmou que “as pessoas precisam entender que ser contra prender a mulher não tem nada a ver com ser a favor do aborto”. Para o ministro, não há “maturidade” para se discutir o tema.

Segundo o ministro, a criminalização da prática não reflete na diminuição dos números de abortos. O fato de a lei prever penas contribui para que o aborto seja feito de maneira mais insegura.

Da Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva propôs, nesta sexta-feira (14), a instituição de uma governança global e representativa para o tema da inteligência artificial, para que seus benefícios sejam “compartilhados por todos”. “As instituições de governança estão inoperantes diante da realidade geopolítica atual e perpetuam privilégios”, disse Lula durante a sessão de engajamento externo da Cúpula do G7, reunião de líderes de sete das maiores economias do mundo.

O evento começou na quinta-feira (13) e vai até amanhã (15) em Borgo Egnazia, na região da Puglia, no sul da Itália. A sessão de trabalho começou com os discursos da primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e do papa Francisco. A fala do presidente Lula e de outros líderes não foi transmitida, mas o texto lido foi divulgado pelo Palácio do Planalto.

Para o presidente brasileiro, os desafios atuais envolvem a condução de uma revolução digital inclusiva e o enfrentamento das mudanças do clima. Nesse sentido, segundo ele, a inteligência artificial pode potencializar as capacidades dos Estados de adotarem políticas públicas para o meio ambiente e contribuir para a transição energética.

“Precisamos lidar com essa dupla transição tendo como foco a dignidade humana, a saúde do planeta e um senso de responsabilidade com as futuras gerações. Na área digital, vivenciamos concentração sem precedentes nas mãos de um pequeno número de pessoas e de empresas, sediadas em um número ainda menor de países. A inteligência artificial acentua esse cenário de oportunidades, riscos e assimetrias”, disse.

Para o presidente, qualquer uso da inteligência artificial deve respeitar os direitos humanos, proteger dados pessoais e promover a integridade da informação. “Uma inteligência artificial que também tenha a cara do Sul Global [países do Hemisférios Sul, considerados em desenvolvimento], que fortaleça a diversidade cultural e linguística e que desenvolva a economia digital de nossos países. E, sobretudo, uma inteligência artificial como ferramenta para a paz, não para a guerra. Necessitamos de uma governança internacional e intergovernamental da inteligência artificial, em que todos os Estados tenham assento”, disse Lula aos líderes.

África

As cúpulas do G7 costumam contar com a presença de países convidados. Esta é a oitava vez que Lula participa da Cúpula do G7. As seis primeiras ocorreram nos dois primeiros mandatos, entre os anos de 2003 e 2009. Desde então, o Brasil não comparecia a um encontro do grupo. A sétima participação do presidente brasileiro foi no ano passado, na cúpula em Hiroshima, no Japão.

No segmento de engajamento externo deste ano, foram discutidos, entre outros, os temas de inteligência artificial e de energia, bem como a cooperação com a África e no Mar Mediterrâneo. Para Lula, os africanos são parceiros indispensáveis e devem ser considerados no enfrentamento dos desafios globais.

“Com seus 1,5 bilhão de habitantes e seu imenso e rico território, a África tem enormes possibilidades para o futuro. A força criativa de sua juventude não pode ser desperdiçada cruzando o Saara para se afogar no Mediterrâneo. Buscar melhores condições de vida não pode ser uma sentença de morte”, disse, em referência às mortes de migrantes no Mar Mediterrâneo.

“Muitos países africanos estão próximos da insolvência e destinam mais recursos para o pagamento da dívida externa do que para a educação ou a saúde. Isso constitui fonte permanente de instabilidade social e política. Sem agregar valor a seus recursos naturais, os países em desenvolvimento seguirão presos na relação de dependência que marcou sua história. O Estado precisa recuperar seu papel de planejador do desenvolvimento”, acrescentou o presidente.

Volta no domingo

O G7 é composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido. Além dos membros do grupo, da Santa Sé e do Brasil, foram convidados para a reunião África do Sul, Arábia Saudita, Argélia, Argentina, Emirados Árabes Unidos, Índia, Jordânia, Mauritânia (representando a União Africana), Quênia e Turquia. Entre os organismos internacionais, os convidados são União Europeia (com status de observadora no G7), Organização das Nações Unidas, Fundo Monetário Internacional, Banco Mundial, Banco Africano de Desenvolvimento e Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico.

Hoje e amanhã, Lula terá diversos encontros bilaterais com líderes presentes no evento. A previsão é que a comitiva presidencial retorne ao Brasil no domingo (16).

Indicada para o cargo pela atual secretária de Educação e Esportes do Governo de Pernambuco, Ivaneide Dantas, indicação de Anderson Ferreira (PL) na gestão Raquel Lyra (PSDB), a secretária municipal de Educação da Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes, Iany Jardim estaria prestes a deixar o cargo por “razões pessoais”. As informações são do blog Mais Jaboatão.

Essa debandada do governo Mano Medeiros (PL) atingiria ainda Givonete Lubarino, secretária-executiva de Educação do Jaboatão dos Guararapes. Especula-se que Givonete passe a ocupar uma função na gestão do prefeito Professor Lupércio (PSD), em Olinda.

A eventual saída de Iany é vista como mais um desgaste no seio político da gestão Anderson Ferreira/Mano Medeiros e se dá em meio aos preparativos para o início do segundo semestre letivo da rede municipal de ensino.

O delegado Israel Rubis, que renunciou ao mandato de vice-prefeito em Arcoverde por divergências políticas com o prefeito, comemorou assim a desistência de Wellington pela reeleição:

O momento que chamou mais atenção no anúncio do prefeito de Arcoverde, Wellington Maciel (MDB), de renúncia ao projeto da sua reeleição: o seu choro incontido.

Veja o vídeo:

O Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) realizou uma auditoria que revelou irregularidades significativas na contratação de caminhões-pipa em Trindade, com destaque para o superfaturamento dos preços. A análise dos contratos da prefeitura com a empresa Jucielly Isabel Pereira Martins-ME, indicou que as práticas irregulares favoreciam somente a empresa, sugerindo que ela opera como uma fachada.

Investigações adicionais mostraram que a empresa não possui caminhões-pipa, nem outros veículos ou funcionários, e seu endereço registrado é um pequeno imóvel na Bahia, indicando que sua função principal é a emissão de notas fiscais. Nos contratos examinados, a empresa comprometeu-se a pagar R$4.500,00 por cada veículo subcontratado para até 35 viagens mensais, mas sem detalhar a quilometragem ou identificar os motoristas.

O TCE-PE constatou um superfaturamento total de R$720.800,00, com a prefeita Helbinha Rodrigues e secretários envolvidos sendo responsabilizados pela subcontratação total dos serviços e pela necessidade de devolver os valores ao erário público. A íntegra do relatório pode ser acessada no LINK.

O Projeto de Lei nº 3.391/2019, proposto pelo deputado Eduardo da Fonte, foi aprovado pela Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família nesta quarta-feira. A iniciativa visa modificar a Lei nº 8.080 para priorizar o suporte psicológico a mulheres que passaram por aborto espontâneo ou óbito fetal ou perinatal. O projeto enfatiza a importância do acompanhamento emocional durante o diagnóstico, internação e pós-operatório, além de prover acomodações separadas para mães em luto e permitir a presença de um acompanhante durante a retirada do natimorto.

Além disso, o PL propõe a emissão de certidão de óbito com detalhes pessoais do bebê e a possibilidade de os pais realizarem um funeral conforme sua escolha. “A aprovação deste projeto representa um avanço significativo no cuidado emocional para mulheres e famílias em momentos de grande sofrimento,” destacou o deputado Eduardo da Fonte. Com a aprovação na comissão, o texto segue agora para análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.