A gestão de Delio Lins, presidente da OAB/DF tem sido duramente criticada nos últimos tempos – e motivos não faltam. A democracia brasileira foi covardemente agredida no dia 8 de janeiro, o que é fato incontestável, mas essa democracia só existe alicerçada por pilares que deveriam ser sólidos.
Uns dos mais fundamentais são o direito ao devido processo legal e à ampla defesa de quem quer que seja, até mesmo dos vândalos que invadiram e depredaram os três Poderes. As informações são do blog do Donny Silva.
Leia maisÉ nesse contexto que os advogados entram – cada um com sua defesa – e buscam o melhor para seus clientes, o que é justo e, repito, democrático. No entanto, defensores constantemente têm sido impedidos de acessar processos, são achincalhados e estão tendo seus direitos vilipendiados, bem como processos não seguem o rito procedimental correto.
No Distrito Federal o contexto não é diferente. Enquanto os advogados sofrem diante do balcão dos tribunais, a OAB comandada por Délio Lins e Silva Jr tem promovido festas com dinheiro da classe, mas ignorado direitos que deveria defender.
Mais preocupado com oba-oba, a OAB, seccional de Brasília, tem ignorado as críticas no momento mais delicado da democracia brasileira com um silêncio que se mostra eloquente e omissivo.
Calado, Délio Lins e Silva Jr segue se omitindo diante das reclamações dos advogados que atuam na capital federal. Reclamações que, muitas vezes, são cobranças de direitos já consagrados, continuam sem resposta.
Em mais um evento promovido pela OAB-DF, que virou rotina gastar recursos da classe para eventos improdutivos, a entidade fará, nesta semana, uma conferência estadual dos advogados.
As inúmeras festividades não são sem razão, pois elas miram a sucessão na OAB, seccional de Brasília, mas o silêncio e a ineficiência em resolver problemas dos defensores tem aumentado o desgaste da atual gestão.
Semana passada o advogado Everardo Gueiros cobrou ações efetivas por parte da OAB/DF, mas Delio se esconde e mostra que o silêncio segue sendo sua única arma contra as cobranças da classe.
A classe quer respostas.
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