Na escola macielista, Marco Maciel fomentou um conceito novo de gestão e formou um exército de discípulos fiéis

Escola Macielista

Capítulo 14 

Um dos clichês mais presentes no debate político é que o Brasil virou um deserto de bons líderes. Dos bons líderes não dependem apenas as boas e práticas políticas públicas, mas também a capacidade de montar seus exércitos de seguidores para vencer a guerra e os desafios da gestão pública. Há políticos que formam quadros e deles nunca mais abrem mão da sua presença, da sua colaboração.

Há quem crie quadros, há quem faça escola com discípulos fiéis. Governador também biônico, como Marco Maciel, que o sucedeu, nomeado igualmente por Ernesto Geisel na ditadura, Moura Cavalcanti ganhou fama na literatura política de Pernambuco por ter gestado quadros de futuro promissor, dentre eles, três ocuparam funções as mais relevantes depois de trabalharem no Governo Moura: Gustavo Krause, José Jorge de Vasconcelos e Joaquim Francisco.

Krause foi prefeito do Recife, governador, deputado federal e ministro de Estado. José Jorge também foi ministro, deputado federal e senador, enquanto Joaquim Francisco, como Krause, foi prefeito do Recife, governador de Pernambuco e ministro de Estado. Enquanto Moura soube descobrir talentos, Marco Maciel, além de jogar o anzol da pescaria de quadros promissores para a vida pública, avançou muito mais. Criou uma escola, a escola macielista.

“Formou uma equipe de jovens auxiliares destinados a revolucionar a história de Pernambuco, que marcaram época e fizeram história”, resume o jornalista Anchieta Hélcias, que também trabalhou na equipe de Moura, mas com o tempo se embriagou pela doutrina macielista. Entre os macielistas, há de se destacar também o ex-presidente da Assembleia, José Ramos, que cumpriu um papel importante: assumiu o Governo por 11 meses, substituindo Marco Maciel, para que Roberto Magalhães, o vice, pudesse ser candidato a governador. 

“Mais que um estilo, Marco criou uma Escola pelo zelo e respeito à Coisa Pública. Criou o que denominei de “preâmbulo da gentileza”, revela o ex-ministro Gustavo Krause, sobrinho de Moura. Como bem observou o agora imortal José Paulo Cavalcanti Filho, em discurso de posse na Academia Brasileira de Letras, Marco Maciel fez uma administração inovadora em Pernambuco. 

“Montou uma equipe com jovens e competentes técnicos trazidos do IPEA, como Aluízio Sotero, Everardo Maciel, Joel de Hollanda e Jorge Cavalcanti. A estes, juntou outros importantes nomes, como o de Margarida Cantarelli, Silvio Amorim e Gustavo Krause”, diz Joel de Hollanda, um dos mais fervorosos discípulos de Maciel, a quem serviu como secretário de Educação e a quem substituiu no Senado quando Marco eleito vice-presidente da República.

Quando governou Pernambuco, Marco Maciel confiou a uma mulher, a professora Margarida Cantarelli, a gestão da Casa Civil, uma das pastas mais importantes de uma gestão. Antes de ingressar na vida pública, Margarida já era amiga de Maciel, contemporânea dele na Faculdade de Direito da UFPE e aliada na política estudantil e depois partidária. Foi, também, assistente de Marco Maciel na disciplina Direito Internacional, na UNICAP, em 1967. 

Os ensinamentos macielistas, na convivência do dia a dia com ele, viraram uma prática diária no seu viver do corretamente político até hoje. “Nunca vi um gesto de Maciel que considerasse inadequado ou que, em situação semelhante, eu não fosse capaz de repetir. Das quatro operações, ele só fazia duas: somar e multiplicar. Diminuir, nunca, dividir, jamais. Ainda hoje repito aos amigos e colaboradores os seus ensinamentos: nunca passe recibo por uma crítica recebida, nem responda imediata ou diretamente. O silêncio incomoda muito mais o ofensor. Deixe passar um tempo, depois apresente um fato positivo. Sábios ensinamentos, evitam polêmicas”, destaca Margarida, para acrescentar:

“Trabalhar com Marco Maciel era um aprendizado permanente. Em cada gesto, decisão ou projeto era possível identificar um administrador ético, competente, compromissado com seus ideais e com uma capacidade de trabalho ilimitada. Tornava-se fácil lidar com ele porque tinha equilíbrio e gentileza no trato. Portanto, era previsível no que lhe agradava ou no que era preciso mudar”. Para a professora, Maciel faz muita falta ao Brasil nesse tempo de uma polarização quase que insana e burra.

Além de chefiar o Gabinete Civil, Margarida foi levada por Maciel para trabalhar com ele no Ministério da Educação, na Casa Civil da Presidência da República e dela não se afastou em nenhuma das campanhas políticas. “Só parei quando ingressei na magistratura”, diz a professora, agora desembargadora do Tribunal de Justiça de Pernambuco. Mesmo não estando na mesma atividade, Margarida nunca se afastou dele. “Fomos duplamente compadres. Ele e Anna Maria são padrinhos da minha filha Anna e eu sou madrinha de Gizela. Um cristão verdadeiro”, disse. 

“Uma coisa inédita: quando governador, todos os seus secretários iniciaram e terminaram o seu mandato com ele, que formou um grupo perene, sólido e solidário. Nunca vi uma palavra dele denegrindo alguém. Nem dos adversários. Sempre olhava o que as pessoas tinham de melhor. Muito bem-humorado, não perdia uma boa história. Ednaldo Alves, seu cunhado, que o diga”, atesta, por sua vez, Silvio Amorim, braço direito de Margarida Cantarelli no Gabinete Civil.

Para Amorim, Marco Maciel é imortal “pelo seu legado de repercussão social inimaginável, resultado do seu trabalho Político, com “P” maiúsculo”, diz, acrescentando: 

“Estar ao lado de Marco Maciel no exercício da vida pública e tê-lo como amigo foi um aprendizado. Homem conciliador e de bons propósitos, tinha a confiança não só dos correligionários, mas também dos adversários”. 

Marco Maciel, segundo Gustavo Krause, no trabalho com a equipe ouvia mais do que falava, mas ao falar reforçava o rumo estratégico da ação política. “Como prefeito, percebi que o governador MM era um ator fundamental na redemocratização do Brasil. O tempo histórico confirmou”, disse. Por 13 anos, Vandenbergue Sobreira Machado foi secretário de Marco Maciel, cuidava de tudo, especialmente da agenda.

Quando ministro da Educação, Maciel reservava um dia por semana para atender políticos em audiências. Certa vez, um deputado federal do Acre pediu para ser recebido por ele. Maciel autorizou Vandenbergue a marcar a conversa para as duas da madrugada. “Quando foi por volta das duas e meia da manhã, Marco me perguntou pelo deputado. Eu respondi que não havia aparecido. No dia seguinte, às 14 horas, o parlamentar chega ao gabinete. Eu tive que ser sincero. Deputado, a audiência era de duas da madrugada e não da tarde. Ele não acreditou e só nos restou uma boa gargalhada”, relembra.

“Marco Maciel foi um exemplo para toda classe política brasileira. Sabia como ninguém escolher seus auxiliares e era rigoroso no trato com a coisa pública. Nunca misturou assuntos do seu interesse, que era a política, com familiares. Era um exemplo. Aos seus auxiliares sabia cativar. Sempre procurava em seus despachos colocar “parabéns pelo trabalho”. Sabia respeitar e era respeitado por todos. Não só tinha fama de trabalhador e de quem comia pouco. Isso era verdade porque eu acompanhei de perto. Trabalhava muito e comia pouco”, conta Vandenbergue. 

Na política, um dos herdeiros de Maciel é o deputado federal André de Paula Filho, filho do empresário André de Paula, que no Governo Maciel presidiu o Bandepe. Pelas mãos do ex-governador, André Filho ocupou vários cargos e dirigiu o PFL. “Nos 17 anos em que presidi o partido, que tinha nele a sua maior liderança, aprendi, na análise cuidadosa, que ele sempre fazia, a identificar e valorizar as características de cada município e a importância da política na resolução dos problemas do nosso Estado”, disse.

Para André, participar da elaboração das estratégias e dividir as decisões do partido ao lado de Maciel foi um aprendizado que levará para sempre na sua vida pública. “Agradeço a Deus, todos os dias, pelo privilégio que tive de conviver intensamente com Marco Maciel, e de tê-lo como professor e fonte permanente de inspiração”, testemunha André.

André conheceu Marco Maciel quando ele era governador de Pernambuco e o seu pai André de Paula era o seu presidente no Bandepe. “Um político diferenciado, o principal incentivador do meu ingresso na vida pública, que sempre apostou na renovação dos quadros do partido. Sinônimo de trabalho, espírito público e de política feita com ética e com P maiúsculo, Dr. Marco foi um homem público com extrema capacidade de diálogo e que nos deixou lições valiosas de honradez e decência”, afirmou. 

Macielista convicto, o engenheiro Aloízio Sotero tomou um susto quando o então governador Marco Maciel o convidou para a pasta de Agricultura. “Governador, eu não distingo um pé de feijão de um pé de soja”, reagiu Sotero, que mais tarde virou, mesma na área que dizia não conhecer, um dos mais eficientes auxiliares do primeiro escalão macielista.

“Tive o privilégio de conviver e trabalhar com um homem extraordinário e político exemplar. Aprendi que a política se faz construindo pontes de entendimento e consensos. Ele foi um grande construtor da passagem para a democracia que vivemos. Seus ensinamentos muitas vezes pautaram os meus caminhos. A ele, a minha Gratidão. Tenho na minha memória dezenas de exemplos “Quem tem prazo não tem pressa”, “Não dou status de inimigo a qualquer pessoa. Se for caso, eu escolho os meus”, “Quem briga, não ganha”, “Sempre coloque o sinal de somar”, entre outros”, disse Sotero. 

Jornalista, Otávio Veríssimo foi assessor de Imprensa de Marco Maciel no Senado e na Vice-Presidência, uma relação que durou 13 anos. Ele guarda na memória momentos importantes que presenciou e que revelam a enorme capacidade de articulação do ex-senador. “Em 2007, durante tumultuada sessão para discussão da PEC que prorrogava a vigência da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), líderes empresariais tentavam, por meio de uma ação midiática, invadir o plenário da CCJ com carrinhos de supermercado abarrotados de folhas de um abaixo-assinado contrário à manutenção do tributo”, relembra Veríssimo.

E acrescenta: “Em meio aos protestos de representantes do governo e da oposição, o então presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Marco Maciel, usou de sua experiência e bom humor para apaziguar os ânimos, levar todos às gargalhadas e restabelecer a ordem dos trabalhos. Com suavidade, ligou seu microfone e alertou: o óbvio não é tão simples de ser enxergado. Lembrem-se das palavras do Conselheiro Acácio, personagem da obra O Primo Basílio, de Eça de Queirós: “As consequências sempre vêm depois”. 

Para ele, essa passagem resume bem o que foi trabalhar por 13 anos ao lado de Marco Maciel. “Foi e continua sendo um exercício diário de buscar sempre o entendimento com humildade, simplicidade, equilíbrio, respeito, serenidade e dedicação no servir ao povo”, afirmou. 

Já Roberto Pereira, secretário de Educação no governo Joaquim Francisco em subistituição a José Jorge, revela que trabalhar com Marco Maciel, além de ser uma honraria, foi um prazer porque ele era um aglutinador e motivador das ações realizadas por sua equipe. “A sua conduta ética e moral era o nosso orgulho. Ele foi um missionário do bem público, este o seu legado”, disse Pereira, que foi assessor especial de MM durante seus 8 anos na vice-presidência da República. 

No resumo da ópera, Marco Maciel, conforme atesta Gustavo Krause, um dos mais fiéis discípulos da escola macielista, foi um ser humano quase perfeito. “Foi o menos imperfeito que conheci em toda minha vida”, disse.

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Governador, Marco Maciel andava de ônibus e não de avião pelo Interior 

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Nova pesquisa do Instituto Opinião, em parceria com este blog, aponta que o prefeito de São Lourenço da Mata, Vinicius Labanca (PSB), tende a sair das urnas como um dos mais votados do Estado. Ele aparece com 79,5% das intenções de voto, 7,5 pontos a mais em relação ao levantamento de março passado, quando tinha 72%. Abre uma diferença de 72,2 pontos em relação ao adversário Jairo Pereira (PSDB), que tinha 6,3% e agora soma 7,3%.

Brancos e nulos representam 6% e indecisos chegam a 7,2%. Na espontânea, modelo pelo qual o entrevistado é forçado a lembrar o nome do seu candidato preferencial sem o auxílio da lista contendo todos os postulantes, Vinicius também abre uma grande dianteira. Se as eleições fossem hoje, o prefeito teria 69,3% dos votos e Jairo apenas 6%. Neste cenário, brancos e nulos somam 5,3% e indecisos sobem para 19,4%.

Quanto ao quesito rejeição, a situação se inverte e Jairo lidera. Entre os entrevistados, 70% dos entrevistados disseram que não votariam nele de jeito nenhum, enquanto apenas 11% afirmaram que não votariam no prefeito de jeito nenhum. Já os eleitores que disseram ter certeza do voto são 74% em relação a Vinicius, enquanto os que disseram ter certeza no voto em Jairo representam apenas 6,2%.

Estratificando o levantamento, os maiores percentuais de intenção de voto em Vinicius aparecem entre os eleitores jovens, na faixa etária entre 16 e 24 anos (92,9%), entre os eleitores com renda familiar entre dois e cinco salários (87%) e entre os eleitores com grau de instrução no ensino superior (84,1%). Por sexo, 79,5% dos seus eleitores são homens e o mesmo percentual são mulheres.

Na outra ponta, Jairo aparece mais bem situado entre os eleitores com renda familiar acima de cinco salários (11,8%), entre os eleitores na faixa etária acima de 60 anos (10,4%) e entre os eleitores com grau de instrução superior (9,1%). Por sexo, 7,6% dos seus eleitores são homens e 7% são mulheres.

A pesquisa foi a campo entre os dias 3 e 4 de setembro, sendo aplicados 400 questionários. O intervalo de confiança estimado é de 95,0% e a margem de erro máxima estimada é de 4,9 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra.

A modalidade de pesquisa adotada envolveu a técnica de Survey, que consiste na aplicação de questionários estruturados e padronizados a uma amostra representativa do universo de investigação. Foram realizadas entrevistas pessoais (face a face) e domiciliares. A pesquisa está registrada sob o protocolo PE-04619/2024.

Logo mais, exatamente à meia-noite, este blog traz mais uma pesquisa de intenção de voto para prefeito de São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife, encomendada ao instituto Opinião, de Campina Grande, parceiro deste blog há 16 anos. Um bom motivo para a população da cidade dormir hoje um pouquinho mais tarde.

Diante de tantos atos de agressões, tentativas de homicídios e até assassinatos, os diretórios do PT e do PSB lançaram uma nota conjunta repudiando a violência nas eleições deste ano.

Confira abaixo na íntegra:

Diferentemente de tudo o que se poderia imaginar e desejar, a campanha eleitoral em Pernambuco volta a ser notícia não pela festa democrática de cores, propostas e esperança que invade os municípios, mas por episódios graves de violência.

Há cerca de dez dias, vivenciamos momentos de angústia após a tentativa de homicídio sofrida pelo prefeito de Sertânia, Ângelo Ferreira (PSB), vítima da intolerância de um opositor político. E na noite da última sexta-feira (6), novamente nos vimos aflitos, desta vez, com a notícia de um atentado a tiros praticado contra Neto de Véia, candidato a vereador de Surubim pelo PSB.

Nos dois municípios, o PSB e o PT estão juntos apresentando projetos marcados pelo forte apelo popular: em Sertânia, com Rita Rodrigues (PSB) e Dr. Orestes (PT), e em Surubim, com Véia de Aprígio (PSB) e Ivete do Sindicato (PT). Pelo visto, isso está incomodando quem está acostumado a achar que o poder do dinheiro e de uma arma na cintura vence as eleições.

Mais do que nos solidarizar, dar total apoio e desejar pronta recuperação às vítimas, nós do PSB e do PT repudiamos veementemente esses episódios de violência e voltamos a cobrar das autoridades policiais providências céleres e enérgicas para esses casos, no que concerne à prisão dos agressores e ao reforço da segurança nesses municípios. A população pernambucana precisa ter a garantia de que poderá ir às urnas no dia 6 de outubro com a certeza de que sua vontade soberana será respeitada.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, comentou hoje (7) a demissão do ex-ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida. A demissão ocorreu após denúncias de assédio sexual suspostamente cometido por ele contra mais de uma dezena de mulheres.

“A parte política já passou com a demissão. Agora, como todas as pessoas, [ele] tem direito à ampla defesa e, depois, se fará justiça”, afirmou Barroso. A declaração foi dada na saída do desfile cívico-militar de 7 de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

O presidente da suprema corte disse ainda que o colegiado da Primeira Turma do STF tem competência regimental para analisar os recursos apresentados pela rede social X (antigo Twitter) e por outras plataformas contra decisões do ministro do Supremo Alexandre de Moraes, relacionadas ao bloqueio de perfis na internet e da própria rede social no país.

Ontem (6), a Primeira Turma do STF negou recursos do X, manteve a suspensão da rede social e o bloqueio de perfis na internet. 

Dia da Independência

O presidente do STF avaliou como positiva a participação de representantes dos três poderes da República no desfile. “Foi uma cerimônia muito bonita, com a presença dos chefes dos três poderes, demonstrando que o país vive a mais plena normalidade institucional. É um bom momento para a nacionalidade.”

Declaração semelhante foi dada pelo ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, sobre a data. “O Dia da Independência tem que ser uma vitória da democracia”, afirmou.

Perguntado sobre o simbolismo da presença dos presidentes do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, e do Supremo, Luís Roberto Barroso, no desfile em Brasília, Múcio disse que “é o fortalecimento da democracia, a força da política.”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não deu declarações ao deixar o local. Apenas cumprimentou populares que estavam nas arquibancadas para assistir aos desfiles. 

Da Agência Brasil

O deputado estadual Alberto Feitosa (PL) acompanhou a mobilização encabeçada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e pelo pastor Silas Malafaia, na Avenida Paulista. O parlamentar estava acompanhado do candidato a prefeito do Recife, Gilson Machado, do deputado federal Pastor Eurico e dos candidatos a vereador do Recife Gilson Filho e Netinho Eurico – além do vereador de Caruaru, Val Lima.

“Um evento pacífico que reuniu, mais uma vez, milhares de brasileiros. Hoje se comemora historicamente o dia da independência do Brasil, mas é preciso novamente fazer história. Os brasileiros que se mobilizaram hoje não só aqui na Paulista, como em outras cidades , diz não a um País onde querem impor a ditadura. A exemplo da Venezuela, Cuba, Guatemala. Pela liberdade do Brasil, pelo respeito à constituição, pela preservação de nossa soberania. Eu estive em mais esse ato democrático. Ficou claro nessa mobilização de hoje que esse desejo é de milhares de brasileiros. Estamos juntos e cada vez mais fortes!”, ressaltou Feitosa.

O candidato a prefeito de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), participou do ato organizado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores, na Avenida Paulista. Ele não foi o único: Marina Helena (Novo) também deu as caras na manifestação, mas nenhum dos dois discursou. Diferente do atual prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes, que estava ao lado do líder da direita brasileira e fez uso do microfone.

Marçal chegou à avenida após o discurso de Bolsonaro. Aplaudido por manifestantes, ele circulou pela área próxima ao carro de som em que estava Bolsonaro, mas não chegou a subir. O prefeito Nunes não estava mais no veículo quando o adversário apareceu.

Marçal e Nunes estão empatados tecnicamente com Guilherme Boulos (PSOL) na disputa pela Prefeitura de São Paulo, segundo a última pesquisa Datafolha.

O candidato do PL a prefeito de Caruaru, Fernando Rodolfo, deu um timing na sua campanha e participou em São Paulo da manifestação bolsonarista em defesa da democracia. Atendeu ao convite do próprio Bolsonaro, que já esteve em Caruaru participando de atos do aliado. “O Brasil já deu o seu grito de independência, Caruaru vai fazer isso no próximo dia 6 , se libertando de 40 anos nas mãos dessas famílias que tiraram o protagonismo da nossa cidade”, disse, numa conversa com o blog.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participou, neste sábado (7), de um ato contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na Avenida Paulista, em São Paulo. Também estavam presentes o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o prefeito da capital e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), o pastor Silas Malafaia, fiador do evento, e parlamentares.

Os manifestantes vestiam, em sua maioria, camisas verdes e amarelas e carregavam cartazes em que pediam intervenção militar, o que é inconstitucional, e criticavam o bloqueio da rede social X e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autor da decisão – posteriormente referendada por outros ministros da Corte.

Em seu discurso, Bolsonaro voltou a defender a anistia para os condenados pelos ataques de 8/1, disse crer na reversão, pelo Congresso, da sua inelegibilidade, e chamou de ditador o ministro Moraes, relator de inquéritos nos quais o ex-presidente é investigado.

“Eu espero que o Senado Federal bote um freio em Alexandre de Moraes, esse ditador que faz mais mal ao Brasil que o próprio Luiz Inácio Lula da Silva”, disse o ex-presidente.

Confira o discurso do ex-presidente:

Manifestantes se reúnem na tarde deste sábado (7), dia da Independência, na Avenida Paulista, para o ato convocado por bolsonaristas contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O ato, organizado pelo pastor Silas Malafaia, conta com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e outros políticos e parlamentares da direita.

A Avenida Paulista foi fechada para receber o público, que se concentra em frente ao Masp. O primeiro a falar, em cima de um carro de som, foi o deputado federal Eduardo Bolsonaro.

Vestindo a camiseta do X e ao lado do pai, Eduardo pediu o fim das “prisões políticas”, a anistia para todos os “presos políticos”, o encerramento do que chamou de “inquéritos ilegais derivados do inquérito do fim do mundo” e terminou pedindo o impeachment do ministro Alexandre de Moraes. Alguns participantes do ato também seguravam cartazes com pedido de impeachment do ministro.

Bolsonaro falou por volta das 16h. O ex-presidente se referiu ao ministro Alexandre de Moraes como “ditador” durante seu discurso e pediu que o Senado “coloque freio no ministro” do STF.

Além de Bolsonaro e Eduardo, discursaram no evento o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o pastor Silas Malafaia, o senador Magno Malta (PL-ES), os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG), Bia Kicis (PL-DF), Gustavo Gayer (PL-GO).

Sem citar o nome do ministro Moraes, Tarcísio criticou o banimento do X em seu discurso, disse que a manifestação é uma “oportunidade de construir a história” em defesa da liberdade e gritou “volta, Bolsonaro”.

De acordo com a âncora da CNN Tainá Falcão, a Polícia Federal (PF) vai monitorar eventuais “ataques à democracia ou ameaças contra autoridades”.

Da CNN

O ex-deputado estadual e ex-prefeito das cidades do Cabo de Santo Agostinho e do Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes, celebrou, em mensagem enviada ao empresário João Carlos Paes Mendonça, os 35 anos de atividade da Fundação Pedro Paes Mendonça.

Marcada pela inauguração, em 1989, no Lar Dona Conceição, a instituição atualmente atende a 280 crianças e jovens que estudam na escola em horário integral, com quatro refeições diárias, fardamento e material didático.

“Muitas das boas experiências ali executadas certamente servirão como inspiração na adoção de parcerias análogas aqui, na nossa amada cidade do Jaboatão dos Guararapes, onde nasceu a pátria e o exército brasileiro”, registrou Elias Gomes.

Após a Justiça suspender a veiculação de informações “difamatórias, caluniosas e inverídicas” sobre a gestão das creches da cidade, como publicado por este blog, a assessoria do candidato a prefeito do Recife, Gilson Machado (PL), afirmou que “as notícias abordadas em sua propaganda eleitoral e nas redes sociais são baseadas em fatos verídicos e continuam sendo discutidas”.

“A verdade é que houve liminares solicitando a suspensão de algumas peças publicitárias, alegando ofensa. Dessa forma, a Justiça, liminarmente, determinou a suspensão de algumas peças publicitárias para evitar ofensa a pessoas específicas, mas não proibiu a discussão do tema das creches. Na realidade, não há fake news nas críticas, visto que o próprio prefeito João Campos (PSB) reconheceu irregularidades nas creches (como confirmou na sabatina JC 90,3)”, complementou a campanha de Gilson.

O candidato reafirmou o seu compromisso com a verdade, transparência e justiça. Ele destacou ainda que não se deve combater uma crítica fundamentada em fatos verídicos com alegações de fake news.