O músico e humorista Juca Chaves morreu, na noite de sábado (25), em Salvador. O artista tinha 84 anos e morreu no hospital São Rafael, na capital baiana. A causa da morte não foi divulgada.
Compositor, músico, humorista e crítico, Juca nasceu no Rio de Janeiro, mas há décadas trocou a cidade onde nasceu por Salvador. Ele vivia no bairro de Itapuã com a família. De acordo com amigos da família do artista, o corpo de Juca Chaves será cremado neste domingo, às 16h, no Cemitério Bosque da Paz. As informações são do G1/Bahia.
Leia maisCompositor, músico e humorista, Juca foi apelidado por Vinicius de Moraes de “O Menestrel Maldito.”
Formado em música clássica, Juca, que se chamava Jurandyr Chaves, começou a carreira profissional em 1955, na TV Tupi, em São Paulo, sempre com humor ácido, inteligente e com críticas sociais.
Foi perseguido pela Ditadura Militar que governou o Brasil entre 1964 e 1985. Exiliado, viveu seis anos longe do Brasil. É autor de músicas que se tornaram sucesso no país como “A cúmplice”, “Menina”, “Que saudade” e “Presidente Bossa Nova”.
Juca é casado desde 1975 com Yara Chaves, com quem vivia na capital baiana. Juca deixa duas filhas: Maria Morena e Maria Clara. Torcedor do São Paulo, Juca chegou a gravar uma marchinha para o time do coração.
Crítico, mas sem perder o humor, Juca Chaves chegou a ser candidato ao Senado pela Bahia em 2006, pelo PSDC e fez poesia para pedir votos. Ele não foi eleito.
“Desta vez baiana gente, baiano de toda cor, o seu voto inteligente com justiça com amor, não será voto comprado, se tivermos no Senado, Juca Chaves senador”, brincava.
Em 2015, Juca voltou a ganhar destaque com uma sátira que falava sobre a situação política do Brasil e defendia a Operação Lava Jato.
Com diversos bordões, Juca lotou teatros por todo Brasil divertindo plateias. Antes das apresentações costuma convocar o público com uma de suas frases célebres: “vá ao meu show e ajude o Juquinha a comprar o seu caviar”.
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