Forças Armadas comemoram permanência de José Mucio na Defesa

As Forças Armadas estão aliviadas e comemorando a informação, transmitida a eles, de que José Mucio continuará à frente do Ministério da Defesa. Mucio havia pedido ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para deixar o ministério na reforma ministerial deste ano, mas acabou convencido pelo chefe a permanecer um pouco mais à frente da pasta.

Os comandantes das três Forças avaliam que o atual ministro é a certeza de que seus pleitos serão ouvidos pelo presidente Lula, além de elogiarem o estilo de Mucio, que sempre buscou proteger as Forças Armadas e procurou baixar o clima de tensão entre o governo e elas no início do mandato de Lula.

A informação de que José Mucio decidiu permanecer foi confirmada com amigos do ministro pelo blog do Valdo Cruz, que ouviu dos interlocutores das três Forças que a decisão do atual ministro da Defesa de permanecer no posto é motivo de alívio e, principalmente, de comemoração.

Com isso, uma das possíveis mexidas de Lula deixa de existir. O presidente segue, porém, avaliando os cargos em que pretende mexer na reforma ministerial.

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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou à Secretaria de Educação de Surubim a realização de campanhas permanentes nas escolas para conscientizar os estudantes sobre os riscos do uso de cigarros eletrônicos. A medida foi tomada após denúncias de ampla oferta e venda irrestrita desses dispositivos no município, inclusive para crianças e adolescentes, apesar da proibição imposta pela Anvisa. O MPPE também solicitou que a Polícia Civil e a Vigilância Sanitária intensifiquem a fiscalização para coibir a comercialização ilegal dos produtos, além de incorporar o tema ao calendário pedagógico das escolas por meio de palestras, oficinas e atividades educativas ao longo do ano letivo de 2025.

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Por Guilherme Anjos
Do Diario de Pernambuco

Terminado o recesso, os deputados estaduais retomam os trabalhos na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) nesta terça-feira (4). A pauta inclui a segunda votação de projeto do Executivo e apreciação de emendas substitutivas de 2024, mas as atenções estão voltadas às composições dos blocos parlamentares e das comissões permanentes.

Com a posse da nova mesa diretora na última segunda-feira (3), na solenidade de reabertura das atividades da Casa Joaquim Nabuco, o presidente Álvaro Porto (PSDB) determinou um prazo de oito dias úteis para que os líderes partidários formalizem seus blocos.

A presidência tem até o dia 14 deste mês para publicar as novas comissões da Casa no Diário Oficial do Legislativo.

Os governistas comandam as três principais comissões da Casa: Antônio Moraes (PP) preside a Comissão de Constituição, Legislação e Justiça (CCLJ); Débora Almeida (PSDB), Finanças e Orçamento (CFO); e Joaquim Lira (PV), Administração Pública.

O território conquistado através de negociações garantiu governabilidade à governadora Raquel Lyra (PSDB) em 2024. Todos os projetos enviados à Assembleia pelo Executivo foram aprovados sem modificações nas comissões, apesar do esforço da oposição.

Para o novo biênio, no entanto, os socialistas estão exigindo respeito à proporcionalidade da Assembleia. O PSB possui a maior bancada, com 12 deputados. Além disso, ocupa quatro dentre os sete cargos da mesa diretora.

Para garantir maior adesão às comissões permanentes, os governistas se dividiram em dois blocos. O “blocão” composto por PSDB, PRD, Solidariedade e União Brasil foi reforçado pela Federação da Esperança (PT/PV/PCdoB) – um total de 18 deputados.

O PP, por sua vez, formará seu próprio bloco para tentar garantir mais representatividade nas comissões. Os oito parlamentares se juntam aos dois deputados do Republicanos, que votam com o Governo na Alepe apesar de serem parte da Frente Popular do Recife. Com isso, os socialistas ficam isolados, e Raquel Lyra ganha mais território.

Pauta do dia

A principal discussão na primeira sessão ordinária do ano foi a segunda votação do projeto 2426/2024 do Executivo, que cria gratificações para direção, superintendência, gerência, coordenação e chefia dos Hospitais Regionais, de Grande Porte e Hospital do Servidor do Estado de Pernambuco.

O texto deveria ter sido votado na última sessão plenária de 2024, mas acabou adiado por falta de quórum.

Além disso, outros dois projetos do ano passado foram discutidos na Casa. O primeiro, um substitutivo da deputada Débora Almeida sobre os parâmetros para a expedição dos registros de estabelecimentos agroindustriais rurais de pequeno porte. O segundo, do deputado Gilmar Júnior (PV), institui o Cadastro Estadual de Famílias de Baixa Renda e Vulnerabilidade Socioeconômica em Pernambuco.

A pauta também incluiu 247 apelos a prefeitos e à governadora, 10 votos de congratulações, nove votos de aplausos e dois votos de pesar.

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Por Ricco Viana
Do Blog da Folha

A Federação Brasil da Esperança, composta por PT, PV e PCdoB, agora faz parte do “blocão” governista da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). A adesão foi consolidada na manhã desta terça-feira (4) e formalizada pelo deputado João Paulo (PT), líder da Federação, à Mesa Diretora.

“Não muda nada, isso (adentrar o bloco governista) foi só para as comissões. Com o blocão, a gente amplia as participações nas comissões”, disse João Paulo.

O grupo formado por PSDB, PRD, União Brasil e Solidariedade ampliou sua base para 18 deputados. Até janeiro, o bloco também contava com Progressistas (PP) e MDB, que optaram por seguir caminhos distintos. Segundo João Paulo, as saídas foram justamente para essas movimentações que visam “ampliar as participações nas comissões”.

Questionado se isso aproxima o Partido dos Trabalhadores de se tornar base da governadora Raquel Lyra (PSDB), João Paulo negou: “Não, é só para composição das comissões. Nada mais além disso”.

As comissões da Alepe ainda não foram definidas. Os líderes das bancadas têm um prazo de até 10 dias para indicar os deputados que vão participar. A partir disso, o presidente de cada comissão será escolhido, com ou sem bate-chapa.

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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE), por meio do subprocurador-geral de Justiça em Assuntos Institucionais, Renato da Silva Filho, determinou que os clubes pernambucanos se dissociem das torcidas organizadas, como forma de coibir novos atos de violência, como os registrados no último sábado (1º). O pedido foi feito durante encontro do órgãos público com os clubes, com a Federação Pernambucana de Futebol (FPF) e titulares da Secretaria de Defesa Social e da Polícia Militar. Os times receberam um prazo de até 48h para acatar o pedido e oficializarem a medida por meio de uma publicação.

“O que o Ministério Público pede é muito pouco. Primeiro, é que os clubes se dissociem dessas dessas torcidas organizadas. Não tem nenhum cabimento você ter uma torcida organizada que tem CEP, CNPJ e sede. Isso é a falência do estado e o estado não irá ficar a reboque desses vândalos que são, na verdade, bandidos. O que nós pedimos foi que os clubes não dessem guarida, que não fomentassem ou incentivassem esse tipo de torcedor, porque 99% dos torcedores são pessoas boas pessoas e honestas. Os outros estão em número muito pequeno e terminam estragando tudo. Os clubes se comprometeram a fazer isso, dentro das suas limitações”, afirmou.

O MPPE disse ainda que não abrirá mão das investigações e de medidas judiciais que devem ser adotadas, apesar da concordância dos clubes.

Da CBN Recife.

Estadão

O Palácio do Planalto quer reforçar o papel de Geraldo Alckmin (PSB) como vice-presidente, segundo ministros ouvidos pela reportagem. A ideia é que ele divida com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a tarefa de viajar pelo País para divulgar as ações do governo. A orientação faz parte da estratégia para tentar melhorar a popularidade de Lula e pavimentar o caminho para buscar a reeleição em 2026.

A “missão” vem a calhar em um momento em que Lula avalia tirar Alckmin do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) para acomodar o ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Procurado, o vice-presidente não comentou.

A expectativa é que Lula feche nas próximas semanas o “xadrez” da reforma ministerial. O PSB chegou a ocupar três ministérios no começo do governo. Além de Alckmin no MDIC, a sigla tinha a Justiça, com o agora ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino, e Portos Aeroportos, com Márcio França, que acabou deslocado para o Empreendedorismo.

Ao ser questionado sobre eventual perda de espaço do PSB na Esplanada, o líder da legenda na Câmara, Pedro Campos (PE), ressaltou que o partido está com o governo desde o início. “Eu não enxergo um cenário de reforma ministerial onde o PSB diminui sua participação no governo”, declarou.

Concluída a eleição das presidências da Câmara e do Senado no último sábado, 1º, aumentou a pressão de partidos por mais espaço na reforma ministerial. Lula estabeleceu o apoio em 2026 como critério para afagar as legendas, mas, os próprios governistas estão céticos em relação à régua escolhida. Com dois anos de antecedência e a popularidade em baixa, cobrar fidelidade é pedir para ser traído, admitem petistas com amplo trânsito no Palácio do Planalto.

O deputado federal Mendonça Filho (UB) apresentou um projeto de decreto legislativo para derrubar o decreto assinado pelo presidente Lula (PT), que quer disciplinar o uso das forças de segurança pública, atropelando a autonomia dos estados, impondo limitações à atividade policial sem previsão legal e impondo condições para o repasse de recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) e do Fundo Penitenciário Nacional (FUNPEN) para Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

“Ao invés de fortalecer os estados e as forças policiais para enfrentar as facções criminosas, o Governo invade a competência dos estados para impor restrições ao trabalho das polícias e interferir no uso dos recursos para a segurança”, afirmou Mendonça.

Publicado em dezembro do ano passado, o decreto do Executivo estabelece regras para disciplinar o uso da força e dos instrumentos de menor potencial ofensivo pelos profissionais de segurança pública. “A violência está cada vez maior. Para combater o crime, as policiais têm de ter mais treinamento, equipamentos. Além de apoio e assistência psicológica para os policiais, que estão diariamente no cara a cara com os criminosos, muitas vezes sem estrutura e estímulo”, alertou o deputado.

O Projeto de Decreto Legislativo apresentado por Mendonça quer sustar o decreto presidencial restabelecer o princípio da separação dos poderes, o princípio federativo e a autonomia dos entes subnacionais em matéria de segurança pública, conforme prevê a Constituição Federal. “O Governo Federal não pode extrapolar sua competência. A União invade a competência dos estados, decide como os policiais devem agir e ainda ameaça cortar o financiamento da segurança caso os governadores não obedeçam”, criticou.

O PDL apresentado por Mendonça segue para análise das comissões temáticas da Câmara dos Deputados. Caso aprovado no plenário, o texto segue para o Senado, onde passará por nova tramitação. Se for aprovado pelos senadores, o projeto será promulgado pelo Congresso e o decreto do governo será anulado.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), comentou, hoje, a “batalha de bonés” travada entre aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e políticos da oposição. Em uma rede social, Motta afirmou que “boné serve para proteger a cabeça” e não para solucionar os problemas do país. Ele também pregou “cabeça aberta” para ajudar o Brasil a avançar.

“Pra mim, boné serve pra proteger a cabeça do sol, e não pra resolver os problemas do país. O que a gente precisa é fazer, e ter a cabeça aberta pra pensar em como ajudar o Brasil a ir pra frente”, afirmou Motta.

O diretor-presidente da Faculdade Vale do Pajeú, Cleonildo Painha, anunciou, há pouco, que criou um programa de bolsas de estudos integrais e parciais para novos alunos. O objetivo é oferecer o acesso ao ensino superior para alunos com diferentes perfis socioeconômicos e de diferentes realidades educacionais, como alunos de comunidades quilombolas, alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), Síndrome de Down ou deficiência física ou visual e alunos provenientes da rede pública de ensino. Confira abaixo o vídeo com o comunicado de Painha e o edital para o processo seletivo.

O encontro semanal dos associados da Ademi-PE, agendado para logo mais, às 12h30, na sede da entidade, no Espinheiro, terá como tema central os desafios para a universalização dos serviços de esgoto na Região Metropolitana do Recife. O evento contará com a presença de lideranças da Compesa, incluindo o diretor de Mercados e Parcerias, Ricardo Torres, e a gerente técnica de Engenharia da estatal, Jamily Quental, além dos diretores Sérgio Magalhães e Rodrigo Viana.

Vale destacar que a Compesa e a BRK Ambiental formam a primeira Parceria Público-Privada do Brasil na área de saneamento, estabelecida em 2013, por meio do Programa Cidade Saneada. Este programa tem como objetivo, ao longo de 35 anos, universalizar o tratamento de esgoto em 14 municípios da Região Metropolitana do Recife e em Goiana, na Mata Norte de Pernambuco.

Sobre o tema, Rafael Simões, presidente da Ademi-PE, enfatiza a importância de promover um diálogo construtivo entre o setor imobiliário e o poder público. “Acreditamos que este intercâmbio é fundamental para explorarmos juntos as perspectivas, avanços e soluções necessárias para transformar o saneamento básico em nossa região”, afirma.

O presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado Álvaro Porto, enviou, ontem, ofício ao presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho, solicitando a remarcação de jogos do campeonato estadual previstos para período de 01/03/2025 a 04/03/2025, ou seja, durante o carnaval.

Duas partidas da segunda fase do Campeonato Pernambucano de Futebol estão agendadas para os dias 02 (3º colocado x 6º colocado) e 03 (4º x colocado 5º colocado) de março, domingo e segunda-feira de carnaval, respectivamente. Esta informação segundo Porto, chegou à presidência da Alepe através da preocupação externada por diversos parlamentares.

Isso porque é sabido que em Pernambuco o período carnavalesco movimenta milhões de foliões nos polos espalhados por todo o estado, exigindo do governo estadual o emprego de um efetivo de mais de 60 mil profissionais de segurança, que atuam de forma coordenada para garantir a paz durante os festejos. Tamanho aumento das demandas de segurança pública durante o ciclo de momo, segundo o deputado, pode inviabilizar o necessário policiamento dos jogos.

O presidente do Legislativo argumenta que por conta dos embates premeditados entre torcidas organizadas, presentes no contexto do futebol brasileiro e pernambucano, sobretudo depois das lamentáveis cenas de violência registradas no último sábado, antes do jogo entre Santa Cruz Futebol Clube e Sport Club do Recife, o reagendamento das partidas se faz necessário.

Porto, que diante da selvageria vista no sábado chegou a solicitar a suspensão daquele jogo, reitera que seu apelo para que a FPF reveja o calendário é justificado pelo “comprometimento das forças de segurança do estado com os festejos do carnaval, bem como a necessidade de garantir que todas as partidas do Campeonato Pernambucano de Futebol sejam realizadas num cenário de tranquilidade”.

Após participar como titular da Comissão Representativa no Congresso, o deputado federal Waldemar Oliveira (Avante) já assumiu, neste final de semana, o terceiro ano do seu mandato na Câmara. No sábado, o parlamentar participou da votação para Mesa Diretora da Casa e, ontem, Waldemar esteve, como vice-líder do Governo Lula, na reunião de líderes com o novo presidente da Câmara, Hugo Mota. Para 2025, o deputado continua como titular da principal comissão da Câmara, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC), e preside a Comissão de Administração e Serviço Público.

Em sua promessa de “paz e amor” com o Congresso Nacional, o presidente Lula incluiu a intenção de negociar propostas com a base aliada antes de enviar os textos ao Legislativo. Ou seja, não enviar nada de surpresa e nem tentar impor uma “agenda do Executivo”. O aceno é feito diante da realidade de um Parlamento muito mais forte – e que não está disposto a abrir mão desse poder conquistado nos últimos anos.

A equipe presidencial avalia que a melhor forma de se aproximar mais da nova cúpula do Congresso é se aliar a ela, sem disputar as intenções dos novos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB). Segundo assessores de Lula, o avanço do Legislativo sobre as emendas parlamentares modificou a forma de negociar com o Congresso, demandando mais conversa sobre o conteúdo das medidas e aliança com deputados e senadores.

O governo até tentou reduzir o volume de emendas parlamentares, hoje na casa de R$ 50 bilhões, mas percebeu que não tem apoio nem entre seus aliados mais fiéis dentro do Legislativo. Sem falar que mais da metade desses recursos são impositivos, o governo é obrigado a pagar para todos os partidos, sejam governistas ou da oposição. Lula entende que os dois próximos anos vão ser mais desafiadores, já que no ano que vem haverá eleição presidencial.

“O ambiente vai estar sempre contaminado pela sucessão presidencial, e o governo vai ter de lidar com essa realidade, então não impor nada ao Congresso, mas se aliar a ele, numa espécie do semipresidencialismo que é defendido por ministros do Supremo”, diz um assessor de Lula.

Enquanto isso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, quer se aproximar ainda mais de Davi Alcolumbre e Hugo Motta de olho na aprovação da agenda econômica e do Orçamento de 2025 dentro das novas regras fiscais. Haddad quer aprovar o projeto com mudanças na Previdência dos militares, a regulamentação dos supersalários e o projeto de regulamentação do comitê gestor do novo sistema tributário brasileiro. Além disso, a votação do Orçamento da União, que deve ser votado em março, seguindo as novas regras fiscais, garantindo o cumprimento da meta fiscal de déficit zero neste ano.