Entenda as eleições para comando de Câmara e Senado e o que está em jogo

Deputados federais e senadores tomam posse nesta quarta-feira (1º) e vão decidir o comando do Congresso Nacional pelos próximos dois anos.

Na Câmara, Arthur Lira (PP-AL) deve ser reeleito com facilidade, já que conta com apoio de um arco de partidos que vai da oposição à situação. Por enquanto, apenas Chico Alencar (PSOL-RJ) se colocou como concorrente, em uma candidatura cujo objetivo é apenas o de marcar posição política.

No Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) também é favorito, mas enfrentará uma candidatura mais competitiva, a do ex-ministro Rogério Marinho (PL-RN), última esperança do bolsonarismo de manter um naco relevante do poder em Brasília após a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva (PT). As informações são da Folha de S. Paulo.

A cada dois anos, Câmara e Senado realizam eleições para trocar as respectivas Mesas Diretoras. São 11 cargos em disputa em cada Casa: presidente, dois vice-presidentes, quatro secretários e quatro suplentes de secretários. As votações são secretas.

Os comandos da Câmara e do Senado estão entre as funções mais importantes da República.

Entenda em detalhes como funcionam as eleições desta quarta (1º) e o que está em jogo.

Como são escolhidos os presidentes da Câmara e do Senado? A cada dois anos, os 513 deputados federais e os 81 senadores se reúnem para a eleição da presidência das duas Casas.

A votação é secreta e vence aquele que obtiver o voto de pelo menos a maioria absoluta na Câmara, ou seja, 257 dos 513 deputados. No Senado, segundo o regimento, é exigida a maioria de votos —se todos comparecerem, são 41 dos 81 senadores.

Caso nenhum dos concorrentes consiga atingir esse patamar, é realizado no mesmo dia um segundo turno entre os dois que se saíram melhor na etapa inicial.

Quando ocorre a eleição? Nesta quarta (1º), tanto na Câmara como no Senado.

Na Câmara, os 513 deputados eleitos tomam posse pela manhã. Às 16h30 começa a votação secreta, em urnas eletrônicas instaladas em cabines dentro do plenário.

A eleição será presidida pelo deputado Átila Lins (PSD-AM), o mais velho e com mais legislaturas dentre os colegas.

No Senado, a posse dos 27 senadores será às 15h. Como os senadores têm mandato de oito anos, o dobro do período dos deputados, a renovação da Casa ocorre de forma diferente a cada quatro anos. Em uma eleição, dois terços das cadeiras são colocadas em disputa. Em outra, um terço.

Em 2022, 27 das 81 vagas foram disputadas.

A eleição para o comando da Casa ocorrerá logo após a posse.

O tamanho dos partidos influencia essa escolha? Em tese, sim, mas como a votação é secreta, pode haver traições, o que já aconteceu algumas vezes na história.

Em geral, aquele candidato que reúne o apoio formal dos maiores partidos tende a ser o favorito e liquidar a fatura. Mas não há nenhuma garantia. Em 2005, por exemplo, o então outsider Severino Cavalcanti (PP-PE) desbancou o candidato do governo, Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP), e venceu a disputa em segundo turno por 300 votos a 195.

O governo federal influencia essa escolha? O governo federal, caso decida entrar para valer na disputa, tende a beneficiar o candidato escolhido, embora haja exceções, como em 2005 no caso de Severino Cavalcanti.

Outro momento importante em que o Palácio do Planalto se empenhou na eleição —mas foi derrotado— ocorreu em 2015. Na ocasião, Arlindo Chinaglia (PT-SP) tinha o apoio aberto da presidente Dilma Rousseff, que destacou ministros para ajudá-lo a ser eleito.

O petista, porém, foi derrotado ainda no primeiro turno por Eduardo Cunha (MDB-RJ), fundador do centrão em sua configuração atual, que vinha desde o ano anterior sendo uma pedra no sapato do governo.

Cunha fez uma gestão pautada pelo conflito com o Planalto e, menos de um ano depois de ser eleito, deu aval para o prosseguimento do processo que resultaria no impeachment de Dilma.

A regra, porém, é a de que o governo consiga emplacar seus candidatos nas cadeiras de comando do Congresso.

Em 2021, por exemplo, uma aliança de Jair Bolsonaro com Arthur Lira foi fundamental para que o parlamentar de Alagoas vencesse Baleia Rossi (MDB-SP), candidato apoiado pelo então presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ).

Quem são os principais nomes na disputa? Na Câmara, Arthur Lira conseguiu em menos de dois meses se mover de uma posição em que era um dos principais aliados de Bolsonaro para a proximidade com Lula. Ele lidera o centrão e conta com o apoio tanto do PL de Bolsonaro como do PT de Lula.

Lira foi beneficiado pela decisão do governo de não se arriscar em confrontá-lo e, em caso de derrota, ter um adversário no comando da Câmara já no primeiro ano do terceiro mandato de Lula.

A esquerda elegeu apenas um quarto das 513 cadeiras na Câmara e não conseguiria uma maioria folgada mesmo com o apoio de MDB, PSD e União Brasil, siglas de centro-direita a quem Lula distribuiu ministérios e outros cargos em troca de base no Congresso.

Lira também fez importantes gestos na direção do PT, como o reconhecimento público da vitória de Lula ainda na noite do segundo turno, a condução da folgada aprovação da PEC que deu fôlego orçamentário ao novo governo e a reação de condenação dos vândalos golpistas que depredaram a sede dos Três Poderes no dia 8 de janeiro.

Até agora, apenas Chico Alencar se lançou candidato contra ele. O PSOL é aliado do governo Lula e tem apenas 12 das 513 cadeiras.

No Senado, Rodrigo Pacheco também é favorito, mas tem pela frente um concorrente de maior peso.

Ex-deputado e ex-ministro de Bolsonaro, o senador eleito Rogério Marinho é tido como um parlamentar de muito bom trânsito entre os colegas. Tem formalmente apoio do PL, do PP e do Republicanos.

Bolsonaristas têm feito campanha nas redes sociais a seu favor e contra Pacheco, político mais alinhado ao governo. Apesar disso, o atual presidente do Senado ainda é favorito e deve obter o apoio formal de partidos que reúnem um maior número de votos.

Qual o poder de um presidente da Câmara e do Senado? Os presidentes da Câmara e do Senado são o terceiro e quarto na linha sucessória da Presidência da República, respectivamente.

Como comandantes do Congresso, eles têm em suas mãos um poder de decisão que vai desde a ascendência sobre a maioria dos congressistas à decisão sobre ritos que podem levar, inclusive, ao impeachment de um presidente da República.

Cabe ao presidente da Câmara, por exemplo, decidir de forma monocrática se um pedido de impeachment contra o chefe do Executivo deve começar a tramitar. Dois presidente da República sofreram impeachment na história, Fernando Collor de Mello, em 1992, e Dilma Rousseff, em 2016.

Os presidentes da Câmara e do Senado também definem quais projetos vão ser colocados em votação, quem deve relatá-los, além de uma série de outras decisões com implicações legislativas e administrativas.

Em 2019, por exemplo, o então presidente da Câmara, Rodrigo Maia, foi peça fundamental para aprovação da reforma da Previdência, que não teria condições de ser aprovada sem sua condução política e legislativa.

Os comandantes do Congresso têm ao seu redor, ainda, o poder de decisão sobre a aplicação de bilionárias verbas do Orçamento.

As eleições de 1º de fevereiro são só para o comando da Câmara e do Senado? Não, há outros dez cargos em disputa em cada Casa. São duas vice-presidências, quatro secretárias e quatro suplências. Todas essas votações também são secretas.

Esses cargos são divididos, em tese, entre os maiores partidos, mas acordos e formações de blocos podem mudar o cenário. Há exemplos, também, de votações que elegeram candidatos que se lançaram de forma avulsa, sem apoio formal de seus partidos.

Qual a função e a importância desses cargos da Mesa? Em geral, cada um desses cargos tem uma função administrativa específica dentro do Congresso, como tratar de viagens internacionais dos parlamentares, de moradia funcional e outras.

Na prática, as funções são disputadas pelo status político de integrar a Mesa da Casa e, também, porque elas resultam em mais assessores e adicionais às verbas a que cada parlamentar tem direito.

A Mesa de cada Casa também é responsável por, em conjunto, tomar as principais medidas administrativas. A Mesa pode, por exemplo, segurar na gaveta a abertura de processo contra parlamentares por quebra de decoro parlamentar.

Quais são os outros cargos de comando no Congresso? Há 25 comissões temáticas permanentes na Câmara (Lira deve elevar esse número para acomodar aliados) e 14 no Senado. É por elas que os projetos começam a tramitar. Também é nas comissões que são realizadas a maioria das audiências públicas e que, em alguns momentos, ministros de estado podem ser convocados para dar explicações.

Essas comissões são divididas entre os partidos de acordo com o tamanho de cada um, sendo que é possível a formação de blocos entre eles.

A comissão mais importante é a CCJ, de Constituição de Justiça.

Um presidente da Câmara e do Senado podem ser removidos do cargo antes do fim do mandato? Sim. Na Câmara, por exemplo, Severino Cavalcanti (2005) e Eduardo Cunha (2016) não completaram os mandatos.

O primeiro renunciou ao cargo e ao mandato para escapar da cassação pela suspeita de que cobrava mensalinho de um fornecedor da Casa.

O segundo foi afastado do cargo e do mandato pelo Supremo Tribunal Federal em meio às investigações da Lava Jato. Posteriormente, teve o mandato cassado pelos colegas.

No Senado, Jader Barbalho (2001) e Renan Calheiros (2007) também renunciaram ao comando da Casa em meio a escândalos de corrupção envolvendo seus nomes.

Veja outras postagens

Depois do anúncio da disposição da prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado (PT), de entrar na disputa pela presidência da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), o que foi confirmado ontem no final da tarde, surgiu, há pouco, outro pré-candidato, desta feita num movimento da região do Sertão de Itaparica, em torno do nome do prefeito de Petrolândia, Fabiano Marques.

Filiado ao Republicanos, Fabiano integra o grupo do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. Procurado pelo blog, ele confirmou que há um movimento nesse sentido em sua região, que, segundo ele, tem todo direito também de colocar uma alternativa para o comando da entidade que represente o polo Itaparica.

“Fui procurado por alguns colegas e se meu nome aglutinar estará colocado, até porque não tenho visto nenhum nome posto que possa ser objeto de um consenso entre todas as regiões”, disse Fabiano.

Conheça Petrolina

Pousou no aeroporto de Manaus, por volta das 18h de ontem, o primeiro voo com deportados dos Estados Unidos para o Brasil desde a posse de Donald Trump. A aeronave, com 158 pessoas a bordo, tinha Belo Horizonte como destino final, mas precisou passar por manutenção, cancelando a decolagem para Minas Gerais.

A PF não informou a nacionalidade dos ocupantes, mas, segundo apurado pelo g1 com o Itamaraty, 88 são brasileiros.

A assessoria do aeroporto de Manaus confirmou que o voo fez a conexão na capital amazonense, mas não decolou novamente nesta sexta-feira.

Segundo informações obtidas pela Rede Amazônica, os passageiros estavam reclamando de calor na aeronave. Em resposta, a tripulação acionou a rampa inflável para desembarque, mas o equipamento leva um tempo para voltar ao normal e está em manutenção. Enquanto isso, os passageiros estão em uma área isolada no aeroporto, sendo acompanhados por um delegado da Polícia Federal.

Entre a noite de quinta (23) e a manhã de ontem (24), a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, utilizou uma rede social para anunciar que 538 imigrantes ilegais, de diferentes origens, já foram presos desde a posse de Trump — incluindo um suspeito de terrorismo, quatro integrantes da gangue Tren de Aragua e outros indivíduos condenados por crimes sexuais contra menores.

Ela disse, ainda, que “centenas de imigrantes ilegais já foram deportados em aeronaves militares”, marcando o início do que ela chamou de “a maior operação de deportação em massa da história”.

“Promessas feitas. Promessas cumpridas”, escreveu Leavitt, destacando que os voos de deportação já começaram. O anúncio reforça a política anti-imigração prometida pela nova gestão de Trump.

A porta-voz publicou, junto com as declarações, fotos de deportados embarcando em uma avião militar. Não há confirmação, entretanto, se trata do voo com destino ao Aeroporto de Confins.

Trata-se do primeiro voo de deportados com destino ao Brasil desde a posse do novo presidente, mas há a possibilidade de que alguns deles tenham sido detidos ainda na gestão Biden, que chegou ao fim na última segunda-feira (20).

Novas regras contra imigração

Ao tomar posse para um novo mandato na última segunda-feira (20), o presidente americano Donald Trump anunciou uma série de medidas adicionais para restringir a admissão de imigrantes – brasileiros ou de qualquer outra origem.

O texto divulgado pela Casa Branca com as prioridades do mandato cita “medidas ousadas para proteger nossa fronteira e as comunidades americanas”. Entre as ações elencadas, estão:

  • o restabelecimento da política “Permaneça no México”;
  • a retomada da construção do muro na fronteira entre os Estados Unidos e o México;
  • a punição com pena de morte para imigrantes ilegais que assassinarem americanos;
  • o fim do asilo a quem cruza a fronteira ilegalmente;
  • uma grande operação de deportação de imigrantes ilegais;
  • o envio das Forças Armadas, incluindo a Guarda Nacional, para a área da fronteira;
  • e a classificação de cartéis de drogas como “organizações terroristas estrangeiras”, evocando a a Lei dos Inimigos Estrangeiros, de 1798.

Trump também declarou “emergência” na fronteira entre EUA e México, o que significa a autorização do envio de militares à região.

Ainda no primeiro dia de mandato, Trump revogou cerca de 80 decretos do governo de seu antecessor, Joe Biden, referentes ao tema da imigração. Entre os decretos revogados está o que permitia a reunificação de famílias de imigrantes separadas na fronteira.

O republicano também retirou o direito automático à cidadania concedido àqueles nascidos em território norte-americano. E anunciou a suspensão da concessão de refúgios por ao menos quatro meses, além da revisão do sistema para análise desses pedidos.

Do g1 Amazonas.

Camaragibe Avança 2024

Um jovem de São Bento do Una, internado há cinco meses no Hospital da Restauração, em Recife, após um grave acidente de moto, foi retirado à força de seu leito e está sendo pressionado a ser transferido. O caso gerou grande repercussão nas redes sociais e chamou a atenção da população para as condições atuais dos hospitais e a falta de resposta do Governo estadual diante das necessidades e aflições do povo pernambucano.

Familiares do jovem relatam que a retirada foi feita por seguranças do hospital sem autorização da família, desrespeitando os direitos do paciente e gerando indignação entre amigos e conhecidos. A situação levanta questões sobre a gestão dos hospitais públicos e a proteção dos direitos dos pacientes em momentos tão vulneráveis.

Até o fim desta matéria, o Hospital da Restauração não deu pronunciamento sobre o caso.

Confira o vídeo!

Caruaru - IPTU 2025

Os prisioneiros palestinos que devem ser liberados após o retorno de quatro reféns israelenses neste sábado (25) serão transferidos de dois locais: Prisão de Ofer na Cisjordânia ocupada e Prisão de Ktziot no deserto de Negev, disse o Serviço Prisional de Israel (IPS).

A Cruz Vermelha então transportará os prisioneiros palestinos da prisão de Ofer para pontos de libertação na Cisjordânia, semelhante à libertação da semana passada.

As forças de segurança israelenses também escoltarão os prisioneiros libertados para a passagem de fronteira de Kerem Shalom, ou Karam Abu Salem, acrescentou o IPS.

Ainda não está claro para onde os prisioneiros libertados irão depois de chegarem à passagem controlada por Israel, na intersecção das fronteiras de Israel, Gaza e Egito.

Na sexta-feira (24), o Hamas disse que espera que Israel liberte cerca de 200 prisioneiros palestinos, incluindo 120 prisioneiros cumprindo penas perpétuas e outros 80 com sentenças altas no sábado como parte do acordo de cessar-fogo e libertação de reféns.

O IPS disse que recebeu a lista dos prisioneiros, mas ela ainda não foi divulgada.

Da CNN.

Belo Jardim - Construção do CAEE

O deputado federal Coronel Meira (PL) publicou vídeo em suas redes sociais, nessa sexta-feira (24), onde esclarece os entraves que encontrou, ao disponibilizar as emendas parlamentares, para realizar as obras no Hospital da Polícia Militar e melhorias nas áreas de segurança pública e em escolas militares em Pernambuco.

No vídeo, o parlamentar comprova que disponibilizou as emendas ao Governo do Estado, no valor total de R$ 27.764.886,00, sendo R$ 26.063.586,00 destinados à Polícia Militar de Pernambuco, em documento entregue pessoalmente à governadora Raquel Lyra.

“Emenda Parlamentar não é dinheiro, é um crédito escritural que, após todos os trâmites, é efetivamente transferido para a Conta Única do Estado. Fiz a disponibilização dos valores, porém, as Secretarias do Governo do Estado, infelizmente, não preencheram a tempo as informações necessárias para a transferência dos valores. Acreditamos, como já dissemos diversas vezes, que a Governadora Raquel Lyra continua sendo muito mal assessorada”, afirma Meira.

O deputado continua com os projetos apresentados e com os recursos para transformá-los em realidade. “Nada posso fazer sem o aval da governadora Raquel Lyra. Ela é Poder Executivo Estadual, nós somos Legislativo Federal. Não adianta querermos disponibilizar recursos, para o que quer que seja, se os governadores ou prefeitos não estiverem de acordo com o que queremos realizar. O trabalho segue, continuamos firmes buscando outras maneiras de levar à família militar e às famílias pernambucanas ações que possam trazer melhorias nas áreas da saúde, educação e assistência social,” complementa.

O Hamas entregou quatro mulheres soldados israelenses mantidas em cativeiro em Gaza por 15 meses para a Cruz Vermelha neste sábado (25).

A entrega acontece durante a segunda libertação de reféns sob um acordo de cessar-fogo entre Israel e o grupo militante. Cerca de 200 prisioneiros palestinos devem ser libertados em troca.

Militantes do Hamas entregaram as mulheres para a Cruz Vermelha na Praça Palestina da Cidade de Gaza logo após as 11h, horário local.

Karina Ariev, Daniella Gilboa, Naama Levy — todas com 20 anos — e Liri Albag, 19, estão detidas em Gaza desde 7 de outubro de 2023.

As quatro estavam entre as sete mulheres soldados sequestradas da base militar de Nahal Oz, onde serviam como vigias das Forças de Defesa de Israel (IDF), observando as atividades dentro de Gaza.

Entenda o cessar-fogo entre Israel e Hamas

O acordo de cessar-fogo, elaborado após meses de negociações mediadas pelo Catar e Egito e apoiadas pelos Estados Unidos, interrompeu os combates pela primeira vez desde uma trégua que durou apenas uma semana em novembro de 2023.

Na primeira fase de seis semanas do acordo, o Hamas concordou em libertar 33 reféns, incluindo crianças, mulheres, homens mais velhos, doentes e feridos, em troca de centenas de prisioneiros palestinos em cadeias israelenses, enquanto as tropas israelenses se retiram de algumas de suas posições na Faixa de Gaza.

Em uma fase subsequente, os dois lados negociariam a troca dos reféns restantes, incluindo homens em idade militar, e a retirada das forças israelenses de Gaza — que está em grande parte em ruínas após 15 meses de combates e bombardeios israelenses.

Israel lançou sua campanha militar em Gaza após o ataque do Hamas em 7 de outubro, quando combatentes mataram 1.200 pessoas e levaram mais de 250 reféns de volta para Gaza, de acordo com contagens israelenses. Desde então, mais de 47 mil palestinos foram mortos em Gaza, de acordo com autoridades de saúde locais.

Após a libertação no domingo dos reféns Romi Gonen, Emily Damari e Doron Steinbrecher e a recuperação do corpo de um soldado israelense desaparecido há uma década, Israel disse que 94 israelenses e estrangeiros permanecem presos em Gaza, embora não esteja claro quantos deles ainda estão vivos.

Da CNN.

Maior centro metropolitano do País, São Paulo, capital do também mais habitado e importante Estado brasileiro, completa hoje 471 anos. O cantor e amigo Silvio Brito, que já me deu o privilégio de uma entrevista para o Sextou, programa musical que ancoro pela Rede Nordeste de Rádio, me enviou, há pouco, a bela música de sua autoria em homenagem a São Paulo.

Confira!

Por Cláudio Soares*

O governo do presidente dos EUA começou de forma avassaladora, mas não sem gerar controvérsias e revolta no mundo inteiro. Com uma série de decretos que muitos consideram alarmantes, ele tem implementado normas que ferem não apenas a constituição norte-americana, mas também a dignidade humana.

É importante lembrar que, em uma democracia, o poder do presidente é limitado. Assim como em qualquer país democrático, os Estados Unidos possuem os poderes constituídos como o legislativo e o judiciário, que devem agir como freios e contrapesos ao poder executivo.

Infelizmente, as recentes decisões do presidente, caracterizadas por uma postura autoritária, arrogante e prepotente, levantam preocupações sobre a saúde da democracia norte-americana.

As ações do presidente, que muitos consideram misóginas e ditatoriais, estão se traduzindo em um crescente número de processos judiciais e protestos populares. Esse comportamento não é apenas inaceitável, mas também perigoso, pois mina os fundamentos da sociedade democrática.

Ao mesmo tempo, os EUA enfrentam uma necessidade sempre de mão de obra para realizar trabalhos básicos, especialmente em setores essenciais. No entanto, a abordagem cruel e desumana adotada em relação aos imigrantes — que inclui tortura emocional e até física — é intolerável e deve ser abolida.

Essa política não apenas desumaniza os indivíduos, mas também prejudica a imagem dos Estados Unidos no cenário global. O medo e a situação de milhões de imigrantes é de penúria.

A resposta a essa tirania precisa ser firme. É um momento fundamental para que o povo norte-americano se una em repúdio a essas medidas e exija respeito aos direitos humanos e à dignidade de todos.

A democracia americana deve ser defendida com vigor, e é essencial que ações que ferem seus princípios fundamentais sejam contestadas e revertidas. O futuro do país e o bem-estar de milhões dependem disso.

*Advogado e jornalista

Por Marcelo Tognozzi

Colunista do Poder360

O governo Lula 3 perdeu o principal ativo dos mandatos anteriores: o encantamento. Esfumou-se. De 2003 a 2011, o presidente comandou um país muito diferente do Brasil de hoje. O país é outro, novos atores, novas demandas.

A realidade se impõe sem nunca precisar pedir licença. Simplesmente acontece e pronto. E a realidade de Lula 3 é muito distinta daquela dos tempos de Dilma Rousseff, Michel Temer ou mesmo Jair Bolsonaro. Não foi só o Brasil a mudar, mas o mundo todo. O que tinha relevância há 20 anos, hoje serve para muito pouco ou quase nada.

As pessoas estão deixando de usar papel moeda, de assistir TV aberta com a mesma frequência de antes, quando era possível ouvir um uníssono bip bip da Globo nos intervalos do Jornal Nacional nos bairros mais povoados, seja na Selva de Pedra do Leblon ou na Cidade de Deus, em Jacarepaguá. O brasileiro de 2025 se informa pelas redes sociais, portais de notícias, assiste YouTube, Netflix e Prime, passa muitas horas colado no celular. Sabe o que é e gosta da liberdade de expressão.

As transformações não param. A diplomacia de Lula 3 remou contra a maré, alinhando-se ao Irã, aos terroristas do Hezbollah e do Hamas, tolerando ditaduras como a de Maduro, na Venezuela, e Daniel Ortega, na Nicarágua, ou defendendo o regime cubano. O muro de Berlim, símbolo da guerra fria, durou 28 anos (1961-1989), a ditadura Cubana já dura 66, completados neste mês de janeiro.

Lula e sua diplomacia acreditaram que iriam mudar o mundo, mas veio o presidente da Ucrânia, deu um freio de arrumação e afirmou aos jornalistas, durante coletiva em Davos, que o presidente brasileiro perdeu o encanto e “não é ator relevante na solução do conflito com a Rússia e nem será com o retorno de Donald Trump”.

O amigo de Trump é Javier Milei, cujo governo vem revertendo o quadro desastroso deixado pelas sucessivas administrações peronistas. Milei, diferentemente de Lula, tem colhido resultados muito melhores com sua diplomacia, que o aproximou de Trump, de Giorgia Meloni, Elon Musk e os grandes players internacionais. A inflação argentina está caindo e o Estado encolhendo, diferentemente do que estamos vendo e vivendo no Brasil.

Uma série de infográficos produzidos por este Poder360 mostra a realidade nua e crua do que tem sido este 3º governo Lula para o Brasil e os brasileiros. Um deles mostra um aumento de 414% de mortes por dengue. Em 2024, o mosquito matou mais do que o vírus da covid-19.

O mais incrível é que temos uma ministra da Saúde vinda da Fundação Oswaldo Cruz, cujo fundador erradicou a febre amarela no Rio há mais de 100 anos, combatendo justamente um mosquito. Infelizmente, não existe vacina para a incompetência.

Há outros recordes tão ou mais sinistros, como o aumento das queimadas depois da volta de Marina Silva ao comando do Ministério do Meio Ambiente. Só no Pantanal a alta foi de 1.037%, quando a promessa era fogo zero.

Prejuízo recorde nas estatais, com rombo de mais de 9 bilhões, o maior do século.

A última foi a decisão do TCU em suspender os repasses para o programa Pé de Meia, criado pelo ministro da Educação Camilo Santana. O ministro foi governador do Ceará, eleito e reeleito, não poderia jamais dar uma derrapada destas. O Pé de Meia, principal entrega do seu ministério (o ministro deu a Lula no Natal um par de meias com o logotipo do programa), acabou atropelado pela ineficiência, como mostrou o TCU.

Lula não tem herdeiro político. Nunca teve, seguindo a tradição da política brasileira. Getúlio não teve herdeiro político, assim como JK, Jânio, Carlos Lacerda, João Goulart, Leonel Brizola, FHC, Collor e tantos outros atores políticos dos últimos 100 anos.

Lula voltou ao governo porque era o único capaz de vencer Bolsonaro, o político que deu relevância à direita brasileira, até então sustentada por políticos sem votos. Tivemos uma direita patricinha de Luiz Eduardo Magalhães e Cesar Maia, transformada em povão por Bolsonaro.

Ele tem seus herdeiros políticos, a começar pelo governador de São Paulo Tarcísio de Freitas, além dos filhos, claro, e outros filhotes como Pablo Marçal. Lula não tem, o que deixa a esquerda dependente de um homem com quase 80 anos e problemas de saúde. É o político mais experiente em atividade no país, sabe que sua maior chance é um outro confronto direto com Bolsonaro. Por isso, fala do adversário dia sim e outro também. Mas o que será de um governo comandado por um Lula com mais de 80?

A realidade de 2025 é completamente diferente daquela de 2006 ou 2010, quando o presidente estava no auge do seu vigor físico e mental. Lula deu nó em pingo de éter com luva de boxe ao escapar do escândalo do Mensalão, que carregou meio mundo político a começar por José Dirceu. Foi reeleito na sequência e fez Dilma, um poste de saias, sua sucessora. Hoje, enfrenta uma oposição aguerrida e um deputado de 28 anos consegue atordoar o governo com apenas um vídeo.

Ao voltar para o governo, Lula não virou orixá como Sarney, FHC e até mesmo Itamar Franco. Sarney continua sendo um oráculo, uma espécie de Delfos brasileiro onde gente de todos os partidos vai beber da sua lucidez. Lula poderia ter sido maior ainda, mas preferiu outro caminho ou foi obrigado a segui-lo, sei lá por quais motivos, acordos ou supremos entendimentos. Um dia esta história será contada em detalhes.

Enquanto isso, Lula 3 se parece cada vez mais com um rei Lear do século 21, aquela história de Shakespeare repleta de confusão, traições, ambições e no fim todo mundo morre ou sai perdendo.

Muito provavelmente levado por seu instinto, Lula tem pensado numa reforma ministerial mais ampla, na qual o Centrão tenha lugar de honra, partidos como o PSD, o PP e o Republicanos ganhem relevância, porque 2026 está logo ali. Será que ainda dá tempo?

No PL de Pernambuco, quem vai encarar a “missão 2026”?

Larissa Rodrigues
Repórter do blog

Muito se fala da disputa entre a governadora Raquel Lyra (PSDB) e o prefeito do Recife, João Campos (PSB), pelo Governo do Estado, em 2026. Mas nenhum dos dois, hoje, representa o campo bolsonarista, que detém uma fatia do eleitorado pernambucano, embora os dois tenham um voto aqui e outro ali de eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Raquel, inclusive, foi eleita graças à votação da extrema direita. Mas vem se aproximando cada vez mais do presidente Lula (PT).

Na última semana, um dos deputados estaduais do PL, Renato Antunes, defendeu que a legenda é grande e por isso não pode ficar de fora do pleito no Estado. Precisa lançar candidato, o que seria interesse do próprio presidente nacional da sigla, Valdemar Costa Neto, que quer nomes do PL liderando em todos os Estados.

Em entrevista à Rádio Folha, na última quinta-feira (23), o parlamentar reforçou: “precisamos de um jogador para jogar em 2026. Sou adepto de que a governadora Raquel Lyra tem feito um bom trabalho, mas partido grande como o PL não pode ficar de fora, até porque Pernambuco é importante para o debate nacional. Precisamos ter palanque aqui”.

Com a possibilidade de o presidente Lula (PT) subir nos palanques de Raquel e de João ao mesmo tempo, como apontam as articulações até aqui, ficará difícil para o eleitor mais alinhado à extrema direita de Pernambuco escolher entre a governadora e o prefeito.

Embora com as chances reduzidas, o PL poderia representar uma terceira via. O problema é a falta de nomes para encarar a missão. O ex-ministro Gilson Machado (PL), que tem o nome cogitado para o Senado, tem chances de se eleger facilmente para deputado federal. Os irmãos Ferreira, de Jaboatão dos Guararapes, também. O casal Tércio deve tentar renovar os mandatos, Clarissa para federal e Júnior para estadual.

Os outros deputados estaduais também buscarão suas vagas na Assembleia Legislativa. Quem entrar na disputa pelo Partido Liberal vai encarar sabendo que os dois palanques principais, de Raquel e de João, chegarão fortes e é muito pequena a possibilidade de um dos dois não sair vitorioso.

Raquel tem a máquina estadual nas mãos e o apoio de vários prefeitos. João tem a Prefeitura da capital e a chancela das urnas em 2024, que o fizeram prefeito novamente com quase 80% dos votos. Quem no PL de Pernambuco vai topar entrar nessa parada? E se o PL não tiver candidato próprio, vai subir no palanque de quem, com Lula nos dois principais?

TRÊS NOMES NO RADAR – Para Renato Antunes, a chapa deveria ser Gilson Machado para governador e Anderson Ferreira para senador. Mas o deputado estadual coronel Alberto Feitosa também teria chances de disputar o Estado por ter sido o mais votado nas últimas eleições. “De toda forma, vai ter que ter um candidato por causa da conjuntura nacional. Temos entre 30% e 40% do eleitorado que se identifica com a direita e essas pessoas precisam ter em quem votar. Também ajuda na construção das chapas proporcionais. O PL hoje tem quatro deputados federais, queremos ampliar para cinco e temos cinco deputados estaduais e queremos ampliar para seis ou sete. Isso só será possível se tivermos candidatura própria”, considerou o parlamentar.

Por falar em Raquel – Mal voltou do recesso e a governadora já caiu em campo pegando a estrada em Pernambuco, na companhia de prefeitos e deputados. A gestora foi ao Litoral Sul do Estado, onde realizou uma vistoria técnica nas rodovias PE-09, PE-60 e PE-51, na cidade de Ipojuca. Estiveram com ela o deputado federal Clodoaldo Magalhães (PV) e os deputados estaduais France Hacker (PSB), Jefferson Timóteo (PP) e Romero Sales Filho (UB). Também estiveram ao lado da governadora os prefeitos Carlos Santana (Republicanos), de Ipojuca; Fátima Borba (PSDB), de Cortês; Carol Jordão (PSB), de Ribeirão; Neto Melo, em exercício de Palmares; Carlinhos da Pedreira (PP), de Barreiros; Barbosa (PSD), de São José da Coroa Grande; Manoel da Retífica (Podemos), de Sirinhaém; e Berg de Hacker (PSDB), de Rio Formoso.

Sobre a Educação – Apesar de especulações em torno de nomes técnicos e políticos para a Secretaria de Educação, a governadora vem defendendo que a escolha deve combinar ambas as características. “Todo mundo tem que fazer as duas coisas”, declarou Raquel Lyra ao ser questionada sobre o assunto. A governadora não está com pressa para resolver e defendeu o trabalho do secretário interino. “O secretário de educação está designado. Gilson tem ampla experiência, já trabalhou na área e está lá desde o início do nosso mandato e está respondendo pela Secretaria. Estamos trabalhando para a volta às aulas e já já a gente começa a entregar nas escolas, fardamento e kit escolar”.

Canal do Sertão – Um movimento em defesa do projeto do Canal do Sertão de Pernambuco vem ganhando força nos últimos meses e promete cobrar mobilização da classe política do Estado para tirar a iniciativa do papel. Entre os defensores da obra está o ex-deputado estadual Antônio Fernando (PP), de Ouricuri, no Sertão do Araripe, que inclusive já elaborou um abaixo-assinado endereçado ao presidente Lula (PT). O documento solicita a retomada das obras, paralisadas desde 2003.

Amupe pegando fogo – A prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado (PT), está se posicionando como uma das principais candidatas à presidência da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe). A decisão foi definida em uma reunião realizada nesta sexta-feira no Recife, que contou com a presença de prefeitos e ex-prefeitos de diversos municípios do estado. A eleição promete ser disputada, já que outros nomes também aparecem no cenário. Entre eles, o atual presidente da Amupe e ex-prefeito de Paudalho, Marcelo Gouveia, e o prefeito de Aliança, Pedro Freitas. Márcia Conrado já comandou a Amupe em gestões anteriores, sendo amplamente elogiada por sua atuação à frente da associação.

CURTAS

Medidas contra a impopularidade – O Governo Federal avalia reduzir as alíquotas de importação sobre alimentos que estejam mais caros no mercado interno do que no exterior, informou, ontem (24), o ministro da Casa Civil, Rui Costa. A declaração foi realizada em coletiva de imprensa após reunião com o presidente Lula (PT) para tratar do tema. Com a popularidade em queda, Lula tenta realizar mais ações de repercussão no bolso do povo.

José Múcio – O pernambucano José Múcio Monteiro, ministro da Defesa, deve deixar a pasta por vontade própria para se dedicar mais à família. Ele comunicou seu desejo ao presidente Lula desde o fim do ano passado. Na bolsa de apostas de quem o substituirá há, pelo menos, cinco nomes, entre eles o do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). Múcio já declarou a interlocutores que gostaria de sair antes da reforma ministerial que Lula deve promover no início de fevereiro.

Carlos Veras defende Hugo Motta – Em entrevista à Folha de Pernambuco, o deputado federal Carlos Veras (PT) destacou a postura republicana e a capacidade de diálogo do deputado Hugo Motta (Republicanos), um dos mais cotados para suceder Arthur Lira (PP) no comando da Câmara dos Deputados. “Acredito que irá construir uma relação producente com o governo Lula, preservando a autonomia entre os poderes, assegurando o desenvolvimento do Brasil e fortalecendo a democracia”, disse. 

Perguntar não ofende: quem vai topar ficar sem mandato para cumprir a missão de abrir um palanque do PL em Pernambuco, em 2026?

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, visitou o prefeito de Ipojuca, Carlos Santana, nesta sexta-feira (24). Em pauta, ações e investimentos federais para a cidade. O presidente estadual do Republicanos, Samuel Andrade, também esteve na reunião, que contou ainda com secretários municipais.

Em seguida, o ministro e o prefeito vistoriaram a Escola Professor Merval dos Santos Oliveira. O equipamento público municipal foi construído a partir de uma verba de mais de R$ 10 milhões, com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), viabilizados pelo ministro.

“Trabalhamos pelos portos, aeroportos e hidrovias do Brasil. Mas trabalhamos também muito por Pernambuco! A gente tem trabalhado muito ao lado do presidente Lula ajudando o país. Mas, ao longo do ano de 2025, eu quero andar nosso estado também mostrando todas as ações e obras que estamos trazendo para Pernambuco. Essa escola está pronta para receber agora em fevereiro mais de 300 alunos. Essa escola será muito importante em Nossa Senhora do Ó para o desenvolvimento da Educação da cidade”, pontuou Silvio Costa Filho.

Antes, Silvio se reuniu com o prefeito na sede do Executivo municipal, quando se colocou à disposição para trabalhar por Ipojuca em Brasília. “Ministro, obrigado pela parceria de sempre com Ipojuca. Vamos trabalhar muito”, comentou o gestor.

Marco da arquitetura moderna no Recife, capital do Estado de Pernambuco, o Edifício Holiday vai a leilão judicial no próximo dia 30, às 11h. O certame será conduzido de modo on-line pelo leiloeiro Luciano Rodrigues, da Lance Certo Leilões, e terá lance inicial mínimo de R$ 35.731.026,76. “O leilão será a melhor e mais justa solução para os condôminos que comprovem a propriedade ou posse legítima, e também para os vizinhos e transeuntes, que vêm sofrendo com os problemas que a situação atual do edifício ocasiona”, afirma Luciano Rodrigues, que realizará o leilão a partir de decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).

Localizado no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, o Edifício Holiday possui 476 apartamentos, distribuídos em 17 andares.Tem ainda 17 lojas comerciais e boxes. São cerca de 15 mil metros quadrados de área construída e aproximadamente cinco mil metros quadrados de área de terreno. Em março de 2019, após requerimento da Prefeitura do Recife, o prédio foi completamente desocupado. A decisão foi tomada a partir de estudos que demonstraram risco elevado de incêndio e também na estrutura do prédio.

“Apesar das oportunidades concedidas aos condôminos para resolver os problemas estruturais, nenhuma solução foi tomada nos últimos anos. Diante dessa realidade, a melhor solução encontrada pela Justiça foi determinar a alienação do imóvel, por meio de leilão, com o intuito de arrecadar fundos para indenizar os proprietários e possuidores devidamente comprovados”, explica Luciano. Não será possível a demolição integral da edificação, devendo o vencedor do leilão obedecer às diretrizes para intervenção estabelecidas no Plano Diretor do Recife.

Os interessados em participar do certame devem se cadastrar no site da Lance Certo Leilões (https://www.lancecertoleiloes.com.br/) com antecedência de dois dias da data do primeiro leilão. Ele será realizado na modalidade on-line, mas sua dinâmica será bem parecida com aquela que o público já se acostumou a ver em filmes e séries, com o leiloeiro recebendo os lances e os interessados cobrindo as propostas. Caso a venda não seja concretizada no dia 30, ocorrerá um outro leilão, no dia 20 de fevereiro, também às 11h, com lance mínimo no valor de R$ 21.438.616,05. O valor arrecadado será depositado em uma conta judicial para posterior rateio entre os moradores que comprovarem a propriedade do imóvel.