Duque cobra de Raquel centro de hemodiálise em Afogados da Ingazeira

Durante a entrega de uma ambulância nessa sexta-feira (7) no Hospital Regional Emília Câmara (HREC), o deputado estadual Luciano Duque (Solidariedade) defendeu a construção de um centro de hemodiálise em Afogados da Ingazeira. O projeto já foi elaborado pelo Tricentenário, que administra o hospital, e conta com um terreno cedido pela prefeitura. A obra aguarda autorização do governo estadual.

“O centro de hemodiálise é uma demanda essencial para a região. Hoje, muitos pacientes de Afogados e de diversos municípios da região do Alto Pajeú têm que se deslocar para Salgueiro, Arcoverde ou outras cidades para realizar o tratamento, o que compromete sua qualidade de vida. O projeto já está pronto, o terreno foi garantido, e seguiremos dialogando com a governadora Raquel Lyra e a secretária de Saúde, Zilda Cavalcanti, para que essa estrutura possa ser viabilizada o quanto antes”, ressaltou o parlamentar.

O deputado também reforçou a necessidade de leitos de UTI neonatal no HREC, que realiza muitos partos, mas ainda não dispõe da estrutura para atender bebês prematuros ou em situação de risco. Ele disse confiar no compromisso do governo com a saúde e espera que as demandas sejam atendidas.

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Do Poder360

Em 25 dias à frente da Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência), o ministro Sidônio Palmeira mudou a cara da comunicação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Depois de pedalar para contornar o “Pixgate”, demorar a resolver a alta no preço dos alimentos e começar a segunda metade do mandato com rejeição recorde, o petista deu uma entrevista surpresa no Palácio do Planalto, engatou uma sequência de entrevistas para rádios e passou a adotar uma linguagem mais descontraída nas redes sociais.

Uma das principais mudanças na comunicação do governo é o direcionamento da Secom para que Lula e ministros usem seus discursos para mostrar as diferenças com a oposição e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A ideia é realçar as ações do petista para tentar alcançar a percepção dos apoiadores do ex-presidente. É a mesma estratégia usada pelo próprio Sidônio na campanha de 2022, quando o então marqueteiro lançou o vídeo “Dois lados”. À época, agradou petistas e aliados.

O vídeo mostrava cenas relacionadas a morte e a fome contrapostas a gestos de esperança – associando as mazelas a Bolsonaro e a mudança ao petista.

Lula

Outra estratégia adotada por Sidônio foi mobilizar o presidente e seus ministros mais próximos a aumentar o nº de entrevistas para rádios das capitais e do interior dos Estados. Em uma semana, Lula e ministros falaram com:

Lula – rádios Itatiaia, Mundo Melhor e BandNewsFM, de Minas Gerais, e Metrópole e Sociedade, da Bahia;

Fernando Haddad (Fazenda) – rádio Cidade, de Caruaru (PE);

Renan Filho (Transportes) – rádio Itatiaia, de Minas Gerais.

A estratégia mostra uma junção do gosto pessoal de Lula, que preferiu rádios locais em 2024 – deu 19 entrevistas no total –, e a intenção de aproximá-lo do povo, dada a capilaridade que entrevistas a rádios locais tem.

Duelo de bonés

A ideia de confeccionar bonés com a frase “O Brasil é dos Brasileiros” também teve a mão de Sidônio. Partiu do ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais), que pediu uma frase para o marqueteiro para bordar nos bonés. Eles foram usados durante a eleição da Mesa Diretora no último sábado (1) e provocaram a reação da oposição, que também apareceu com bonés no início das atividades do Legislativo dias depois.

O acessório, inicialmente em azul e agora também em branco, faz contraposição com o vermelho da campanha “Make America Great Again” do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (republicano). A ideia é polarizar para crescer.

Lula “TikToker”

A presença do presidente nas redes sociais – sobretudo nas mais usadas por jovens, como o TikTok e X (ex-Twitter) – também mudou com a chegada de Sidônio.

Apesar da queda de popularidade do petista, o novo ministro afirmou que Lula tem “uma capacidade incrível” para expor a marca do mandato nas redes, sendo um “motor do conteúdo”. O marqueteiro foi o protagonista de uma reunião do PT sobre comunicação nas redes.

Em 23 de janeiro, Lula postou um vídeo que mostra a entrega de casas do programa Minha Casa, Minha Vida. A gravação usa uma linguagem mais típica das redes, com expressões em “point of view”, ou ponto de vista em português.

O termo é utilizado pelos internautas, principalmente o público jovem, para contar o ponto de vista de alguém sobre algo. No vídeo, mostra a reação das pessoas beneficias pelo programa.

Mas é a oposição quem se sai melhor ao explorar a comunicação nas redes sociais. O exemplo mais recente foi o Pixgate, em que políticos da oposição espalharam que o governo iria taxar pessoas físicas que tivessem uma movimentação superior a R$ 5.000 no Pix.

Um vídeo do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) sobre o assunto atingiu centenas de milhões de visualizações e causou dor de cabeça para o governo, que no fim decidiu revogar a instrução normativa que tratava do aumento da fiscalização das movimentações por Pix.

Jaboatão dos Guararapes - IPTU 2025

Do jornal O Globo

A polêmica declaração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre um ainda muito mal explicado plano para retirar todos os palestinos de Gaza e retirar todos os estimados 2,2 milhões de palestinos do enclave virou o assunto mais discutido em Israel nos últimos dias. Ao contrário do que aconteceu ao redor do mundo, incluindo muitos países árabes aliados dos EUA, em Israel a fala de Trump encontrou eco no governo e, também, na sociedade.

Em um país no qual o medo está à flor da pele desde o ataque do grupo terrorista Hamas em 7 de outubro de 2023 e uma grande maioria vive na expectativa da libertação gradual de dezenas de reféns ainda em Gaza, uma pesquisa divulgada pela mídia local indicou que a proposta de Trump conta com o respaldo da maioria dos judeus israelenses.

De acordo com sondagem do Instituto de Política do Povo Judeu, que ouviu 650 israelenses judeus e 200 israelenses árabes, 52% dos judeus entrevistados sobre as declarações do presidente norte-americano afirmaram que se trata de “um plano pragmático que deveríamos tentar seguir”. Entre os árabes, apenas 8% deram a mesma resposta, com 52% classificando a proposta de “imoral” — segundo dados oficiais, dos 10 milhões de habitantes de Israel, 7,7 milhões são judeus, 2,1 milhões são árabes, e o restante é de grupos minoritários.

Além do apoio entre os judeus do país, o plano de Trump foi celebrado por membros da coalizão governista e até mesmo por dirigentes da oposição.

— Gaza em sua forma anterior não tem futuro. Outra solução deve ser encontrada, e é isso que o presidente Trump está tentando fazer — declarou o ministro das Relações Exteriores, Gideon Sa’ar ao plenário da Knesset, o Parlamento de Israel. — Desde que a migração seja realizada por livre e espontânea vontade de uma pessoa, e desde que haja um país disposto a aceitá-la, não se pode dizer que seja imoral ou desumana.

Mas países citados por Trump ou Israel como possíveis novos lares dos palestinos — como Egito, Jordânia, Irlanda, Espanha e Noruega — já deram enfáticos “não” à proposta, dizendo que o lugar dos palestinos é em Gaza.

Outros membros do Gabinete também elogiaram a ideia, e o ex-ministro da Segurança Interna, Itamar Ben-Gvir, sugeriu que sua sigla, o Poder Judaico, de extrema direita, voltará à coalizão se o premier Benjamin Netanyahu começar a implementar o plano de Trump para Gaza. Ben-Gvir deixou o cargo em 18 de janeiro por se opor ao acordo de cessar-fogo com o Hamas.

Além do apoio à proposta de realocação da população em Gaza — que o secretário-geral da ONU, António Guterres, classificou de “limpeza étnica” —, há também na sociedade israelense uma queda expressiva do alinhamento à chamada solução de dois Estados, que implica a criação de um Estado palestino independente vivendo lado a lado com Israel. Segundo dados do Instituto de Pesquisa de Segurança Nacional, de Israel, atualmente 65% dos israelenses se opõem à solução de dois Estados, e apenas 35% são a favor. Em 2022, a mesma pesquisa mostrou que 49% eram favoráveis à ideia, e 51% se opunham. Depois do ataque de 7 de outubro de 2023, uma minoria ainda fala em paz em Israel.

— O nível de oposição à solução de dois Estados nunca foi tão baixo — explica João Miragaya, Coordenador do Laboratório de História do Sionismo do Instituto Brasil-Israel (IBI), que vive há mais de 20 anos no país. — No imaginário popular israelense, a proposta de Trump é razoável.

Miragaya acredita que a proposta de Trump “fortalece o governo de Israel” em momentos de sérias dúvidas sobre o futuro do questionado Netanyahu — que é processado por corrupção — e sobre a segunda etapa do acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas, que deve começar a ser implementada em algumas semanas.

— Trump acalmou a extrema direita israelense — enfatiza o analista.

A sociedade israelense, no entanto, não está mais calma. Em conversas informais, fica claro que o que mais interessa aos israelenses é a libertação de reféns e, embora a revolta com Netanyahu e seu governo por motivos vários seja evidente, muitos ainda apoiam o premier porque têm como objetivo principal a libertação de todos os sequestrados — ou a devolução de seus corpos.

Numa vinícola no norte do país, a menos de um quilômetro da fronteira com o Líbano, Ariel Schneider faz um relato do medo que vive desde o ataque do Hamas, do impacto que a guerra teve em sua vida e de como hoje muitas pessoas estão tão assustadas que chegam ao ponto de apoiar uma proposta como a de Trump.

— [A ideia] foi bem recebida porque é vista por alguns como uma forma de pressionar o Hamas. Muitos se sentiam, até agora, abandonados pelos EUA. Agora sentem que [os americanos] estão do nosso lado — afirma Schneider, que durante mais de um ano conviveu com mísseis passando por cima de sua casa.

Segundo ele, a maioria da população “sabe que [a proposta de Trump] não é correta, mas a vê como uma forma de pressionar para a segunda etapa do acordo”.

Na aldeia drusa de Yanuch-Jatt, também no norte de Israel, o major reformado do Exército Mudi Saad afirma não ser a favor da proposta de Trump, mas arrisca dizer que, “se perguntarem aos palestinos, muitos vão querer sair de Gaza pela situação (de penúria)”. Ele se preocupa com o impacto que o plano de Trump possa ter sobre os reféns.

— Foi um erro Trump ter falado isso, e poderia prejudicar a situação dos reféns — frisa o major.

Na opinião de Ara Lee, um educador de 70 anos, “os que apoiam a proposta de Trump são de direita e entraram na loucura do presidente norte-americano”.

— Pensar que os palestinos vão deixar suas terras é uma loucura, uma completa loucura. Isso não vai acontecer — afirma o educador, que considera também “uma loucura” imaginar que “algum país vai querer receber essas pessoas”.

Ara Lee ainda acredita que a solução de dois Estados é o caminho, mas estudos recentes mostram que ele representa uma minoria em Israel. Em palavras de Miragaya, “o 7 de outubro modificou a corrente majoritária israelense”.

O trauma deixado pelo ataque do Hamas é revivido diariamente e, no dia em que reféns são libertados, as emoções são ainda mais fortes. Neste sábado, espera-se a libertação de outros três: Eliyahu Sharabi, Ehud Ben Ami e Or Levi. Ainda faltam mais de 70, e essa é a maior preocupação dos israelenses, que recebem visitantes estrangeiros no Aeroporto Internacional Ben-Gurion com fotos de reféns ainda mantidos em cativeiro e a mensagem que se vê por todo lugar no país: “Tragam-nos de volta”.

Conheça Petrolina

Brasília celebrou ontem o talento e a dedicação de dois jovens pernambucanos: José Ricardo e Clara Campos, ambos com 17 anos. Foram aprovados no concorrido vestibular de Direito da Universidade de Brasília (UNB).

José Ricardo Albuquerque é filho do casal José Carlos e Cecília, ele servidor de carreira da Câmara dos Deputados. Clara Campos é filha de Alex e Ana Campos, ele presidente da Compesa, atualmente residindo no Recife. Eufóricos, os pais compartilharam a alegria dos filhos, que agora ingressam em uma das mais respeitadas faculdades de Direito do País.

A comemoração começou assim que o resultado foi divulgado e se estendeu pela madrugada, com sorrisos, abraços e muita emoção. “É um sonho realizado, fruto de muito esforço e dedicação”, disse José Carlos, visivelmente emocionado.

Ana Campos também não escondeu a felicidade: “Sempre acreditamos no potencial da Clara, e vê-la alcançar essa vitória nos enche de orgulho”, afirmou. As celebrações não param por aí! No próximo final de semana, um grande churrasco no Iate Clube de Brasília reunirá as famílias dos aprovados, amigos e conterrâneos pernambucanos para brindar essa nova etapa na vida dos jovens estudantes de Direito.

Sem dúvida, um momento inesquecível para as famílias e uma inspiração para tantos outros que sonham em trilhar o mesmo caminho.

Ipojuca No Grau

Por Angelo Castelo Branco*

Na memória recente, a primeira grande inundação que impactou profundamente o Recife ocorreu em 1966. As águas do Capibaribe, em seu curso natural, retomaram os espaços que lhes pertencem há séculos ou milênios, lançando a cidade em desespero. O transbordamento encontrou um ambiente urbano marcado pela ocupação desordenada do solo, sem planejamento estratégico ou controle eficaz por parte da prefeitura e do governo estadual. Foi a primeira “cheia” amplamente divulgada pela mídia nos tempos modernos. Outras, ainda mais devastadoras, viriam na década de 1970, deixando um rastro de destruição e morte, semelhante ao cenário de bombardeios em tempos de guerra.

Hoje, em pleno século XXI, o Recife ainda não estruturou um plano urbano capaz de harmonizar suas características naturais com a necessidade de expansão habitacional. Ao longo dos anos, os espelhos d’água que marcaram a paisagem desde Maurício de Nassau foram sendo ocupados um a um, num processo de degradação ambiental não apenas ignorado, mas muitas vezes incentivado pelo poder público. A fiscalização ineficiente e planos diretores frequentemente alterados por interesses inconfessáveis contribuíram para o cenário caótico que persiste até hoje.

O desrespeito à natureza avançou sem limites e sem a mínima responsabilidade por parte da população e de suas lideranças. O improviso e a permissividade foram as diretrizes de um crescimento urbano descontrolado, cujas consequências se manifestam a cada temporada de chuvas. As tragédias, cíclicas e previsíveis, são atribuídas a “excepcionais” concentrações de nuvens, como se o clima tropical e suas precipitações intensas não fossem uma característica natural e conhecida da região. Trata-se, no fim, da velha “desculpa de amarelo”, como se dizia no século passado.

Mais curioso ainda são as reações. O prefeito da vez é sempre responsabilizado, como se fosse o único culpado pela desordem de um Recife que, periodicamente, vê suas águas reivindicarem o espaço que lhes pertence por determinação milenar da natureza. A realidade é outra: não é apenas o gestor atual, mas uma longa sucessão de prefeitos que fracassaram na organização do crescimento da cidade, permitindo que o problema se perpetuasse.

Mesmo os leigos em engenharia e planejamento urbano reconhecem que o sistema de drenagem do Recife está obsoleto diante da ocupação desordenada do solo. A inovação dependeria de um prefeito disposto a romper esse ciclo, convocando uma comissão técnica de alto nível – incluindo especialistas internacionais, se necessário – para desenvolver um projeto de médio e longo prazo. Esse plano deveria integrar a cidade às suas águas, com soluções modernas e eficazes, como já fizeram metrópoles seculares como Nova York, Buenos Aires e Londres. Transparência, publicidade em cada etapa e compromissos formais de execução garantiriam que as gestões futuras fossem obrigadas a dar continuidade ao projeto, em vez de perpetuar a inércia e o improviso.

Se assim fosse feito, o prefeito deixaria de ser o culpado – e livraria seus sucessores da culpa que, há mais de seis décadas, acompanha cada novo ocupante do cargo. O Recife, enfim, poderia sair da eterna briga perdida contra a natureza e começar a conviver com ela de forma inteligente.

*Jornalista e advogado

Caruaru - Prefeitura na porta

Após quase 10 dias de atividades intensas, o Conexão Caatinga chega ao seu último dia neste sábado (8), com uma programação que promete fechar o evento com chave de ouro.

O encontro, que tem movimentado o audiovisual no Semiárido, reuniu cineastas, produtores, realizadores e entusiastas do cinema para oficinas, palestras, seminários e uma residência artística inédita na Caatinga.

Hoje, serão realizadas duas grandes atividades: as Mesas de Negócio e um bingo gratuito com prêmios para os participantes.

Mesas de Negócio abrem o dia de encerramento

A partir das 9h, o evento recebe produtores, realizadores e especialistas do audiovisual para um espaço de trocas e conexões profissionais. As Mesas de Negócio são uma oportunidade para debater o mercado audiovisual no Semiárido, desafios da produção independente e formas de financiamento e distribuição de conteúdo.

Programação das Mesas de Negócio:

9h – Mesa 1: Produções Audiovisuais e Comunicação Popular – Para além do Estereótipo do Semiárido
Com Fernando Pereira (Abajur Soluções Artísticas), Érica Daiane (Agência Chocalho) e Wllyssys Wolfgang (WW Filmes).

14h – Mesa 2: Viabilizando Projetos e Produções Audiovisuais na Caatinga
Com Bárbara Pontes (Gestora de Cultura), Aluan Braga (Lampejante Produções) e James Jonathan (Produtor Audiovisual).

Segundo Thiago Rocha, diretor do evento, as Mesas de Negócio são um momento estratégico para o fortalecimento do audiovisual no Semiárido:
“O Conexão Caatinga não termina aqui. As mesas são uma oportunidade real para expandir contatos, pensar em novos projetos e discutir formas de viabilizar produções na região. Queremos que esse encontro vá além do evento e gere frutos para o futuro do cinema sertanejo.”

Já para Wllyssys Wolfgang, diretor da WW Filmes, a proposta do evento é incentivar uma rede de produtores que continue ativa após o encerramento do Conexão Caatinga. “Queremos que esse encontro gere frutos. Que daqui saiam novas produções, colaborações e projetos que fortaleçam o audiovisual sertanejo e mostrem que o Semiárido tem histórias potentes para contar.”

Bingo gratuito com prêmios encerra o evento

O Conexão Caatinga se despede dos participantes com um momento de descontração e celebração: um bingo totalmente gratuito, onde as cartelas serão distribuídas sem custo. Entre os prêmios do bingo, estão: super caixa de som bluetooth, karaokê portátil com dois microfones, caixinha de som média, entre outros brindes surpresa.

Um evento que fortalece o cinema no Semiárido

O Conexão Caatinga é uma realização do Instituto Cultural Grafias da Caatinga, em parceria com as produtoras Caroá Produções e WW Filmes. O projeto foi contemplado nos Editais da Paulo Gustavo Bahia e conta com apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia, através da Secretaria de Cultura via Lei Paulo Gustavo, direcionado pelo Ministério da Cultura, Governo Federal.

Camaragibe Cidade do Trabalho

Do jornal O Globo

As negociações adiantadas para que o deputado federal Túlio Gadêlha (PB) se filie ao PDT no próximo ano podem deixar a Rede Sustentabilidade sem representação na Câmara. Em 2022, o partido elegeu apenas dois representantes — o próprio Túlio e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que se licenciou do mandato e foi substituída por um suplente do PSOL, sigla federada à Rede.

Com a chegada da janela partidária entre março e abril do ano que vem, caso o deputado realmente deixe sua cadeira nove meses antes do fim do mandato, a pressão sobre o destino de Marina pode aumentar. Se quiser concorrer à reeleição na Câmara, seria preciso se descompatibilizar do ministério até seis meses antes do pleito.

Uma das porta-vozes nacionais da Rede, a ex-senadora Heloísa Helena afirmou ao GLOBO que não acredita que Gadêlha sairá do partido, mas ponderou que, caso seja seu desejo, não seria preciso sequer esperar até a janela partidária:

— Não acredito que o deputado vai sair da Rede. Entretanto, não tem juramento, tipo até que a morte separe. Quem quer sair, sai e busca militância política em outro partido, sem drama nem moralismo farisaico. Não perderá o mandato, pois isso já foi discutido antes.

Fontes ligadas ao diretório nacional do PDT confirmam o convite feito ao deputado federal, que já pertenceu à sigla no passado, entre 2007 e 2022.

No ano passado, ao não conseguir legenda para concorrer à prefeitura de Recife e ser preterido por Dani Portela (PSOL), Túlio chegou a acertar sua filiação e candidatura pelo PDT. Ele desistiu em cima da hora, com receio de ser processado por infidelidade partidária e perder seu mandato. Na ocasião, criticou o veto ao seu nome na disputa, mesmo sendo o único deputado federal da sigla.

A insatisfação do deputado no partido tem como pano de fundo um racha — ele pertence ao grupo de Marina Silva, que se contrapõe à atual direção nacional, representada pela ex-senadora Heloísa Helena. A divisão é numericamente acirrada. Marina angaria apoio de 47% do quadro, contra 53% de Heloísa.

Belo Jardim - Construção do CAEE

Por Marcelo Damasceno

Da Rádio Transrio FM

Há mais de 50 anos a empresa Auto Viação Progresso monopoliza as linhas rodoviárias entre Petrolina e a capital Recife nesse estado de Pernambuco. Centenas de denúncias sobre o preço abusivo das passagens, as péssimas condições dos ônibus, a falta de manutenção, a perda de malas e pertences pessoais durante o trajeto são alguns dos problemas, refletindo a perturbação no tratamento dispensado pela Auto Viação Progresso aos seus forçados passageiros, resultado de uma política pública permissiva e maléfica.

Essas reclamações contra a Auto Viação Progresso sempre foram sufocadas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). E as queixas que chegam à classe dirigente de Pernambuco, na Assembleia Legislativa, não têm sucesso. É um ciclo de omissão, indiferença e covardia pública com o povo pernambucano.

E todas as vezes que há uma mobilização contra esse monopólio descarado, ela ecoa, mas tem efeito retardado, até pela dependência econômica de alguns meios de comunicação, que são fustigados por períodos de publicidade e outros expedientes escusos. A Auto Viação Progresso age de modo desrespeitoso, muitas vezes em prejuízo econômico do passageiro, oprimido por uma política de preços praticada contra a sociedade consumidora.

É incrível a força que essa empresa de ônibus detém sobre a classe política. Carros quebrados na rodovia, atrasos inexplicáveis, ônibus sujo — com a presença incômoda de insetos no interior do carro em alguns casos.

A única exceção boa é o tratamento pessoal dos motoristas e bilheteiros, atenciosos e afetuosos. De certa forma, ainda há tempo, Alepe. Que seus deputados estaduais se sensibilizem com esse atraso do transporte coletivo público nesse tempo de evolução tecnológica e avanços ao bem moral. A Auto Viação Progresso é privilegiada de tudo, em prejuízo da democratização do serviço coletivo. É só ouvir o depoimento da população e perceber a omissão de governos e parlamento. Pernambuco carrega essa pendência pública. Não dá mais pra segurar esse caos.

O presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, o deputado Álvaro Porto (PSDB), passou o cargo ao vice-presidente da Casa, deputado Rodrigo Farias (PSB), neste sábado (8). Até o dia 21 deste mês, Porto cumpre licença de caráter cultural nos Estados Unidos.

Como determina o artigo 37 do Regimento Interno da Assembleia, está publicado no Diário Oficial de hoje o ofício em que o presidente comunica ao vice-presidente do Legislativo a sua ausência do território nacional.

“A Assembleia Legislativa estará muito bem presidida neste período. O deputado Rodrigo Farias tem o respaldo e a confiança dos pares e saberá comandar os trabalhos com competência, tranquilidade e disponibilidade para o diálogo”, afirma Porto.

Para Rodrigo Farias, assumir a presidência da Alepe inteirinamente é uma honra. “Recebo essa missão com grande senso de responsabilidade. Durante esse período, estarei em plena consonância com o presidente Álvaro Porto, garantindo a continuidade dos trabalhos com diálogo e compromisso com Pernambuco”, afirmou Farias.

Por Maurílio Júnior

Do Blog do Maurílio Júnior

Hugo Motta (Republicanos) encerrou sua primeira semana como presidente da Câmara dos Deputados acumulando polêmicas – algo incomum para o jovem parlamentar paraibano de 35 anos, que até então mantinha um perfil discreto.

Ele começou a semana questionando a amplitude da Lei da Ficha Limpa, uma conquista da sociedade contra a corrupção, e terminou relativizando os ataques golpistas de 8 de janeiro, alegando que não houve tentativa de golpe.

Entre um episódio e outro, levou sua avó, a deputada estadual Francisca Motta (Republicanos), para uma reunião com o presidente Lula (PT), no Palácio do Planalto.

Lá, de forma carinhosa, Lula beijou a mão de dona Francisca, que agradeceu ao petista pelo apoio ao neto na eleição da Câmara. Em entrevista à imprensa, Hugo Motta destacou a trajetória da avó e fez questão de lembrar que ela sempre foi eleitora de Lula.

Apesar da pouca idade, Hugo Motta é um veterano na política. Cresceu em um ambiente tradicional do Sertão paraibano e chegou à Câmara Federal aos 21 anos, em 2010. Sua proximidade com Eduardo Cunha, o ex-presidente da Câmara que liderou o impeachment de Dilma Rousseff, já dizia muito sobre seu trânsito nos bastidores do poder.

Mas ser experiente não significa estar acima da lei. E Hugo Motta sabe disso. A Lei de Defesa do Estado Democrático de Direito, em seu artigo 359, define como golpe de Estado a tentativa de depor, por meio de violência ou grave ameaça, um governo legitimamente constituído.

Ainda assim, ele insiste: “Mas não teve golpe”. O problema é que a lei não exige que o golpe se concretize; a tentativa já caracteriza o crime.

No jogo político, Hugo Motta pode escolher a conveniência das narrativas. Mas há algo maior que o pragmatismo: a responsabilidade com a democracia. E, acima de tudo, com aqueles que confiaram nele. Dona Francisca, aos 83 anos, não merece ser decepcionada.

A segurança do carnaval 2025 em Olinda foi tema de uma reunião realizada na última quinta-feira (6), coordenada pela secretária-executiva de Defesa Social, Dominique de Castro Oliveira. O encontro contou com a presença do vice-prefeito de Olinda, Francisco Carvalho da Silva Neto, além de representantes das operativas da Secretaria de Defesa Social (SDS) e gestores municipais.

Na reunião, foram discutidas as ações a serem implementadas para garantir a segurança dos foliões ao longo do ciclo carnavalesco. A SDS apresentou um mapeamento de segurança, detalhando a distribuição do efetivo e estratégias operacionais para o evento. Entre as medidas previstas estão a instalação de pórticos de segurança, plataformas elevadas fixas, drones, videomonitoramento e reconhecimento facial, além do reforço no policiamento.

“A meta é um carnaval sem violência. Estamos em diálogo com os municípios e avançando nos preparativos para proporcionar uma festa segura para todos”, afirmou a secretária-executiva.

A Prefeitura de Olinda também apresentou seu planejamento, incluindo o calendário de eventos e as atrações previstas. Questões como controle de acesso, mobilidade urbana, ordenamento do comércio popular e regras para blocos foram debatidas. Entre os pontos abordados, destacam-se a proibição de garrafas de vidro e paredões de som, a fiscalização de veículos autorizados e o policiamento nas áreas dos banheiros químicos.

A expectativa é de que novas reuniões sejam realizadas nas próximas semanas para alinhar os últimos detalhes antes do início do carnaval.

Por Larissa Rodrigues
Repórter do blog

No mesmo dia em que a governadora Raquel Lyra (PSDB) efetivou como secretário de Educação Gilson Filho, que estava interino no cargo, o ex-secretário da pasta, o paulista importado Alexandre Schneider, fez uma postagem no Instagram com palavras que podem ser interpretadas como indiretas para a tucana.

“Se cerque de pessoas melhores do que você, sua gestão será tão boa quanto a qualidade de sua equipe. Quem tem medo de sombra, não vai longe”, diz ele. O texto foi postado na noite de ontem.

Segundo Schneider, esse foi um conselho do ex-prefeito de São Paulo, José Serra, para ele, quando o nomeou secretário de Educação da capital paulista.

Em outro trecho da postagem, o ex-secretário fala sobre a autonomia que José Serra dava aos funcionários que escolhia para sua equipe.

“Serra realizou muita coisa em todas as funções que ocupou por sua capacidade de montar equipes de excelência, dar autonomia aos seus colaboradores e ter um senso de urgência incomum na administração pública.”

Alexandre Schneider pediu demissão do Governo Raquel Lyra no início de janeiro deste ano, após completar seis meses na gestão. Nos bastidores, circula que a dispensa de licitação para a compra da merenda escolar teria sido a gota d’água na relação entre ele e a governadora, que já vinha desgastada, entre tapas e beijos. Mais para tapas.

Antes disso, ele teria sido obrigado pelo Palácio a apagar do Instagram um vídeo onde anunciava a convocação de professores concursados, porque a notícia seria divulgada pela própria Raquel.

Do Poder360

O Brasil registrou 10 mortes por acidentes aéreos em 2025. Todos os aviões envolvidos em ocorrências fatais no ano eram de pequeno porte e realizavam atividades de transporte privado ou agrícolas. Ao todo, já se somam 21 acidentes nos primeiros 38 dias do ano.

Os dados são do painel do Sipaer (Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) e foram acessados nessa sexta-feira (7). O site é administrado pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos).

O acidente ocorrido na Barra Funda nessa sexta (7), em São Paulo, que resultou na morte de duas pessoas, ainda não aparece do sistema do Sipaer. O motivo é que o sistema só inclui uma ocorrência depois do Cenipa concluir os primeiros relatórios do acidente. Para o infográfico, o acidente foi incluído na categoria “privada”, como consta nas informações do avião registrado no sistema da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

Acidentes com aviões de pequeno porte são os mais comuns no Brasil, especialmente as aeronaves que realizam operações agrícolas como de reconhecimento e pulverização de agrotóxicos. A última fatalidade registrada no painel do Sipaer foi um acidente em voo de reconhecimento agrícola em Cruzília (MG) em 27 de janeiro. No momento do pouso, o avião colidiu com o terreno e três pessoas a bordo morreram.

O último acidente de operação privada no painel do Sipaer ocorreu em 16 de janeiro. Um helicóptero decolou de São Paulo com um tripulante e três passageiros. Durante o voo, a aeronave colidiu contra um grupo de árvores e, posteriormente, contra o solo. Dois passageiros morreram.

Aviões privados lideram acidentes

Desde o ano passado, as aeronaves listadas como de atividade privada pelo Cenipa são as que mais se envolveram em acidentes. Ao todo, 71 dos 195 acidentes registrados tiveram aeronaves privadas envolvidas. Foram 71 ocorrências nos últimos 14 meses, que resultaram na morte de 54 pessoas.

Os aviões agrícolas são a segunda categoria com mais acidentes. Foram 68 no período, mas com uma taxa de fatalidade menor (13 mortes). A aviação comercial é a mais fatal por causa do acidente da Voepass em agosto de 2024 que matou 62 pessoas. Nos últimos 14 meses, foram reportados apenas dois acidentes com aviões comerciais, sendo que apenas o da Voepass registrou vítimas fatais.

Acidente na Barra Funda

Um avião de pequeno porte caiu nessa sexta-feira (7) na avenida Marquês de São Vicente, na Barra Funda, zona oeste de São Paulo. O impacto deixou dois mortos e seis feridos.

O Corpo de Bombeiros informou que duas pessoas que estavam a bordo do avião morreram carbonizadas. O veículo atingiu um ônibus que passava na via, o que causou ferimento em cinco passageiros. Um motoqueiro que passava no local também se feriu. Todos foram socorridos com ferimentos leves.

O avião era um King Air F90 de matrícula PS-FEM, com capacidade para oito passageiros. Saiu do Aeroporto Campo de Marte por volta das 7h15 e tinha como destino Porto Alegre.

A FAB (Força Aérea Brasileira) informou que acionou investigadores do Seripa 4 (Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), do Cenipa, para investigar o acidente.