A casa caiu: Aliados de Danilo Cabral já começam a ser indiciados por corrupção

EXCLUSIVO

Os fatos são explosivos e mudarão o panorama político de Pernambuco a partir de 2023. Sem a perspectiva de Poder, já que não deve passar para o segundo turno, aliados principais do PSB, inclusive operadores financeiros, já começam a ser colocados no banco dos réus da corrupção. O Blog teve acesso, através com uma fonte sob reserva da Polícia Federal, a decisão sigilosa explosiva assinada recentemente pela juíza federal Amanda de Araújo no processo 0810128-30.2022.4.05.8300, atingindo o braço financeiro da atual cúpula do PSB.

Pela decisão, já se tornaram réus por corrupção passiva e ativa e lavagem de ativos os membros do braço financeiro do caixa 2 da cúpula do PSB. A decisão é fruto da delação premiada de João Carlos Lyra Pessoa de Melo Filho, que admitiu em delação premiada homologada pelo STF ser o operador financeiro da atual cúpula do PSB de Pernambuco. A delação está em sigilo, mas parte da mesma foi obtida pelo Blog, sob reserva de fonte.

Pela recente decisão, Aldo Guedes (sócio e primo de Renata Campos), João Carlos Lyra Pessoa de Melo Filho (dono formal do avião em que morreu Eduardo Campos) e Tuta Rosal (operador financeiro do PSB segundo a PF) e mais seis pessoas que a fonte na Polícia Federal prefere não divulgar ainda passam a condição de réus criminais na Justiça Federal. As acusações são várias e levam luzes inéditas ao modo de operar do financeiro do PSB, desde os tempos do ex-governador Eduardo Campos, falecido em 2014.

A juíza aponta, com nomes e sem meias palavras, os “líderes de uma organização criminosa constituída no estado de Pernambuco com o objetivo de obter lucro mediante a prática de agiotagem e ocultação da origem e do destino de recursos de origem criminosa, incluindo verbas oriundas de superfaturamento em obras públicas, envolvendo o pagamento de propinas a agentes políticos e funcionários públicos”. A decisão menciona Renata Campos como esposa de Eduardo Campos e prima de Aldo Guedes: “vínculo pessoal entre ambos (relação familiar, pois ALDO GUEDES seria casado com uma prima da esposa do ex-governador), além de uma relação profissional, por ser ALDO presidente da COOPERGÁS, sociedade de economia mista integrada pelo Governo de Pernambuco”.

Com exclusividade, o Blog também soube que se prepara operação da Polícia Federal, segundo a fonte, com novas pessoas de interesse, que devem ser alvos de mandados judiciais já nas próximas semanas, tão logo deixem de ter importância na disputa eleitoral em Pernambuco. A investigação quer evitar ser acusada de influenciar a disputa para governador de Pernambuco, deixando para efetuar as novas medidas ostensivas já deferidas a partir de 2 de outubro. Segundo a fonte, já irão começar o cumprimento de mandados de pessoas sem foro privilegiado, a partir de 3 de outubro. Uma das condutas que serão investigadas, segundo a fonte sob reserva na Polícia Federal, seria a gravação com vídeo e áudio de um encontro mantido com terceiros por Danilo Cabral e Paulo Câmara no décimo primeiro andar do Hotel Imperial Suítes, no Recife, em 2015, logo após Paulo Câmara tomar posse como governador.

A investigação fez uma detalhada linha do tempo, narrando toda a operação estruturada de corrupção da atual cúpula do PSB desde os tempos de Eduardo Campos. Abaixo alguns dos exemplos, detalhados na decisão. A juíza só retirou Eduardo Campos do rol dos réus porque ele morreu: “Por fim, sendo fato de todos conhecido e devidamente provado in casu (Anexo 5 – id. 4058300.23107250), DECLARO extinta a punibilidade de EDUARDO HENRIQUE ACCIOLY CAMPOS, quanto aos fatos narrados na denúncia, face ao seu falecimento em 13/08/2014, com espeque no art. 107, inciso I, do Código Penal”.  

A recente denúncia, já aceita pela juíza federal Titular da 4ª Vara/PE, finalmente revela vários detalhes do modo financeiro de atuar do PSB, que perdura até hoje, na atual campanha. Veja abaixo o primeiro trecho mais bombástico da recente decisão judicial: “Segundo a denúncia ofertada, “Ao oferecerem vantagem ilícita (propina de 5% do valor das obras contratadas no estado) ao então governador de Pernambuco, EDUARDO HENRIQUE ACCIOLY CAMPOS, durante a execução das obras do Canal Adutor do Sertão Alagoano, o então diretor-presidente da CONSTRUTORA OAS, JOSÉ ADELMÁRIO PINHEIRO FILHO (“LÉO PINHEIRO”) e o então diretor-superintendente regional da CONSTRUTORA OAS no Nordeste, PAULO ROBERTO VENUTO, praticaram, em unidade de desígnios, o ilícito tipificado no art. 333 do Código Penal, abaixo transcrito: (…).

Ao receber vantagem indevida proveniente da CONSTRUTORA OAS, a partir do superfaturamento de notas fiscais da empresa CÂMARA & VASCONCELOS na obra do Canal Adutor do Sertão Alagoano – Trecho 3 (…) em comunhão de desígnios com o então governador do estado de Pernambuco, EDUARDO HENRIQUE ACCIOLY CAMPOS, este agindo por meio do intermediário ALDO GUEDES ÁLVARO, cometeram o crime previsto no art. 317 do Código Penal: (…). Partindo de EDUARDO CAMPOS e ALDO GUEDES a iniciativa de entregar a propina (…) bem como o planejamento dos meios para entrega da vantagem ilícita, e sendo a operacionalização da entrega efetivada por JOÃO CARLOS LYRA e LEONARDO MARANHÃO, todos eles devem ser considerados agentes, mediatos ou imediatos, do crime do art. 317 (…).

Além disso, houve prática de lavagem de capitais, porquanto não ocorreu apenas um recebimento indireto da propina, mas uma elaborada dissimulação da origem ilícita da quantia. A entrega em dinheiro vivo só aconteceu após as manobras de RAMILTON LIMA MACHADO JÚNIOR, ARTHUR ROBERTO LAPA ROSAL e CAROLINA CÂMARA VASCONCELOS, tanto na geração de recursos de “caixa dois” quanto na dissimulação do destino dos valores gerados, mediante troca de transferências bancárias por entregas de dinheiro em espécie, utilizando empresas participantes do esquema. Esses denunciados praticaram diretamente o crime de lavagem de dinheiro, com JOÃO CARLOS LYRA PESSOA DE MELLO FILHO (…)”, diz a juíza federal, na decisão oficial.

A acusação baseou-se nas provas colhidas na investigação encetada nos autos do Inquérito Policial 2019.0013364-SR/PF/PE, tombado no PJe sob o 0825120-98.2019.4.05.830, incluindo colaborações premiadas e elementos de corroboração destas, entre elas as seguintes, segundo a juíza federal: “a) a celebrada pelo denunciado JOÃO CARLOS LYRA PESSOA DE MELLO FILHO no âmbito da Procuradoria-Geral da República, homologado pelo Supremo Tribunal Federal na PET 6.600 (Termos de Colaboração n.º 1, 3 e 5, fls. 6/14, 19/25 e 2/5 do Apenso 1 do IPL), reiterada em seus depoimentos de fls. 34/39 e 102/103 do IPL em questão; b) a firmada por ARTHUR ROBERTO LAPA ROSAL, no seu Termo de Colaboração n.º 1 (fls. 26/30 do Apenso 1 do IPL), prestado no mesmo Acordo de Colaboração Premiada acima referido; c) a estabelecida pela colaboradora denunciada CAROLINA CÂMARA VASCONCELOS em seu Termo de Colaboração n.º 1 do mesmo acordo mencionado nas duas alíneas acima (Anexo 1 do IPL); d) A acordada no âmbito da Procuradoria-Geral da República com JOSÉ ADELMÁRIO PINHEIRO FILHO (LÉO PINHEIRO), então presidente da OAS, reiterada em seus depoimentos nos inquéritos policiais 2020.0003561 (0806882-94.2020.4.05.8300) e n.º 2020.0017493 (0808151-71.2020.4.05.8300) (Anexo 2); e) as celebradas pelos três ex-empregados da OAS, atuantes no Setor de Operações Estruturadas: ADRIANO SANTANA QUADROS DE ANDRADE (fls. 120/121 do IPL), ROBERTO SOUZA CUNHA (fls. 122/124 do IPL) e o ora denunciado RAMILTON LIMA MACHADO JÚNIOR”.

Leia do processo judicial como começou a relação ilícita do PSB com a construtora OAS, a mesma do triplex de Lula: “01. No ano de 2006, o então presidente da CONSTRUTORA OAS LTDA. (CNPJ n.º 14.310.577/0001-04) e ora denunciado, JOSÉ ADELMÁRIO PINHEIRO FILHO (conhecido como LÉO PINHEIRO), teve reunião com o então presidente do Partido Socialista Brasileiro (PSB), EDUARDO HENRIQUE ACCIOLY CAMPOS, no Hotel Renaissance, em São Paulo/SP. Na oportunidade, LÉO PINHEIRO estava acompanhado pelo diretor superintendente regional da CONSTRUTORA OAS LTDA no Nordeste, PAULO VENUTO, e o político estava acompanhado pelo empresário e também denunciado ALDO GUEDES ÁLVARO, que foi apresentado a LÉO PINHEIRO como uma pessoa de confiança de EDUARDO CAMPOS e que trataria de operacionalizar movimentações financeiras em seu nome (…)

05. A reunião foi finalizada com EDUARDO CAMPOS indicando a PAULO VENUTO que procurasse ALDO GUEDES para tratar de contribuições da OAS para o governo. Posteriormente, PAULO VENUTO informou a LÉO PINHEIRO que ALDO GUEDES havia cobrado um percentual de 5% (cinco por cento) de todas as medições, incluindo os aditivos, das obras que a OAS executasse em Pernambuco, a ser direcionado ao governador EDUARDO CAMPOS. A propina era paga pelo fato de a OAS vencer as licitações e poder executar obras no estado”.

Um irmão de Aldo Guedes, sócio de Renata Campos, era dono da empresa apontada como dona formal do avião em que morreu Eduardo Campos, conforme a decisão judicial: “O acordo era o de que, com a quitação final dos financiamentos, as máquinas e os equipamentos seriam rateados entre o colaborador, PEDRO NEVES VASCONCELOS e CARLOS GUEDES, irmão de ALDO GUEDES, também sócio informal dessas empresas em 2008, fazendo o mesmo financiamento de máquinas e equipamentos que EDUARDO FREIRE. Em 2010, CARLOS GUEDES vendeu a participação dele nos negócios das empresas CÂMARA & VASCONCELOS e VASCONCELOS & CÂMARA ao colaborador e denunciado JOÃO CARLOS LYRA, que tomou a frente dos negócios das empresas”. Aldo Guedes é primo de Renata Campos e do prefeito do Recife, João Campos.

Segundo a decisão da juíza, o “preço das notas fiscais era superfaturado em 20% (vinte por cento) do valor real; todavia, houve situações em que esse percentual foi maior, chegando à emissão de notas completamente fictícias, não correspondentes a nenhum serviço prestado, com geração de 100% (cem por cento) de caixa dois”.

A juíza ainda aponta que Aldo Guedes envolveu empresas tradicionais da sua família, como a Grillo, nas condutas investigadas. O primo de Renata Campos, segundo a decisão, supostamente usava telefones da Grillo Presentes para combinar a entrega de propina, conforme trecho da decisão da juíza: “(…) aponta registros de inúmeros contatos telefônicos de JOÃO CARLOS LYRA com a COMPANHIA PERNAMBUCANA DE GÁS (COPERGÁS), empresa da qual ALDO GUEDES era presidente, e com as empresas GRILLO LTDA. (CNPJ n.º 05.383.942/0001-10) e GRILLO PRESENTES LTDA. (CNPJ n.º 11.431.608/0001-97), das quais ALDO GUEDES era sócio e ex-sócio respectivamente, contatos esses datados de 2012 a 2014, incluindo chamadas nos meses de junho e agosto/2014, próximas à entrega da propina”. A empresa, na Imbiribeira, é uma das mais tradicionais do Recife.

Com a decisão judicial, assinada no processo 0810128-30.2022.4.05.8300, o núcleo financeiro ligado a atual cúpula do PSB já passa a ser oficialmente réu por corrupção e lavagem por uma longa lista de condutas citadas desde 2006 até a atual eleição. Com a decretação destes como réus, segundo a fonte na Polícia Federal, qualquer nova reiteração criminosa já pode servir de base para a decretação de prisões preventivas, sem prazo determinado, no inquérito. A Polícia Federal está monitorando a movimentação financeira, de caixa 2, na eleição de Pernambuco, para fins de representar, a partir da próxima segunda (3), por novas prisões.

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Nova pesquisa do Instituto Opinião, em parceria com este blog, aponta que o prefeito de São Lourenço da Mata, Vinicius Labanca (PSB), tende a sair das urnas como um dos mais votados do Estado. Ele aparece com 79,5% das intenções de voto, 7,5 pontos a mais em relação ao levantamento de março passado, quando tinha 72%. Abre uma diferença de 72,2 pontos em relação ao adversário Jairo Pereira (PSDB), que tinha 6,3% e agora soma 7,3%.

Brancos e nulos representam 6% e indecisos chegam a 7,2%. Na espontânea, modelo pelo qual o entrevistado é forçado a lembrar o nome do seu candidato preferencial sem o auxílio da lista contendo todos os postulantes, Vinicius também abre uma grande dianteira. Se as eleições fossem hoje, o prefeito teria 69,3% dos votos e Jairo apenas 6%. Neste cenário, brancos e nulos somam 5,3% e indecisos sobem para 19,4%.

Quanto ao quesito rejeição, a situação se inverte e Jairo lidera. Entre os entrevistados, 70% dos entrevistados disseram que não votariam nele de jeito nenhum, enquanto apenas 11% afirmaram que não votariam no prefeito de jeito nenhum. Já os eleitores que disseram ter certeza do voto são 74% em relação a Vinicius, enquanto os que disseram ter certeza no voto em Jairo representam apenas 6,2%.

Estratificando o levantamento, os maiores percentuais de intenção de voto em Vinicius aparecem entre os eleitores jovens, na faixa etária entre 16 e 24 anos (92,9%), entre os eleitores com renda familiar entre dois e cinco salários (87%) e entre os eleitores com grau de instrução no ensino superior (84,1%). Por sexo, 79,5% dos seus eleitores são homens e o mesmo percentual são mulheres.

Na outra ponta, Jairo aparece mais bem situado entre os eleitores com renda familiar acima de cinco salários (11,8%), entre os eleitores na faixa etária acima de 60 anos (10,4%) e entre os eleitores com grau de instrução superior (9,1%). Por sexo, 7,6% dos seus eleitores são homens e 7% são mulheres.

A pesquisa foi a campo entre os dias 3 e 4 de setembro, sendo aplicados 400 questionários. O intervalo de confiança estimado é de 95,0% e a margem de erro máxima estimada é de 4,9 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra.

A modalidade de pesquisa adotada envolveu a técnica de Survey, que consiste na aplicação de questionários estruturados e padronizados a uma amostra representativa do universo de investigação. Foram realizadas entrevistas pessoais (face a face) e domiciliares. A pesquisa está registrada sob o protocolo PE-04619/2024.

Logo mais, exatamente à meia-noite, este blog traz mais uma pesquisa de intenção de voto para prefeito de São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife, encomendada ao instituto Opinião, de Campina Grande, parceiro deste blog há 16 anos. Um bom motivo para a população da cidade dormir hoje um pouquinho mais tarde.

Diante de tantos atos de agressões, tentativas de homicídios e até assassinatos, os diretórios do PT e do PSB lançaram uma nota conjunta repudiando a violência nas eleições deste ano.

Confira abaixo na íntegra:

Diferentemente de tudo o que se poderia imaginar e desejar, a campanha eleitoral em Pernambuco volta a ser notícia não pela festa democrática de cores, propostas e esperança que invade os municípios, mas por episódios graves de violência.

Há cerca de dez dias, vivenciamos momentos de angústia após a tentativa de homicídio sofrida pelo prefeito de Sertânia, Ângelo Ferreira (PSB), vítima da intolerância de um opositor político. E na noite da última sexta-feira (6), novamente nos vimos aflitos, desta vez, com a notícia de um atentado a tiros praticado contra Neto de Véia, candidato a vereador de Surubim pelo PSB.

Nos dois municípios, o PSB e o PT estão juntos apresentando projetos marcados pelo forte apelo popular: em Sertânia, com Rita Rodrigues (PSB) e Dr. Orestes (PT), e em Surubim, com Véia de Aprígio (PSB) e Ivete do Sindicato (PT). Pelo visto, isso está incomodando quem está acostumado a achar que o poder do dinheiro e de uma arma na cintura vence as eleições.

Mais do que nos solidarizar, dar total apoio e desejar pronta recuperação às vítimas, nós do PSB e do PT repudiamos veementemente esses episódios de violência e voltamos a cobrar das autoridades policiais providências céleres e enérgicas para esses casos, no que concerne à prisão dos agressores e ao reforço da segurança nesses municípios. A população pernambucana precisa ter a garantia de que poderá ir às urnas no dia 6 de outubro com a certeza de que sua vontade soberana será respeitada.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, comentou hoje (7) a demissão do ex-ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida. A demissão ocorreu após denúncias de assédio sexual suspostamente cometido por ele contra mais de uma dezena de mulheres.

“A parte política já passou com a demissão. Agora, como todas as pessoas, [ele] tem direito à ampla defesa e, depois, se fará justiça”, afirmou Barroso. A declaração foi dada na saída do desfile cívico-militar de 7 de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

O presidente da suprema corte disse ainda que o colegiado da Primeira Turma do STF tem competência regimental para analisar os recursos apresentados pela rede social X (antigo Twitter) e por outras plataformas contra decisões do ministro do Supremo Alexandre de Moraes, relacionadas ao bloqueio de perfis na internet e da própria rede social no país.

Ontem (6), a Primeira Turma do STF negou recursos do X, manteve a suspensão da rede social e o bloqueio de perfis na internet. 

Dia da Independência

O presidente do STF avaliou como positiva a participação de representantes dos três poderes da República no desfile. “Foi uma cerimônia muito bonita, com a presença dos chefes dos três poderes, demonstrando que o país vive a mais plena normalidade institucional. É um bom momento para a nacionalidade.”

Declaração semelhante foi dada pelo ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, sobre a data. “O Dia da Independência tem que ser uma vitória da democracia”, afirmou.

Perguntado sobre o simbolismo da presença dos presidentes do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, e do Supremo, Luís Roberto Barroso, no desfile em Brasília, Múcio disse que “é o fortalecimento da democracia, a força da política.”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não deu declarações ao deixar o local. Apenas cumprimentou populares que estavam nas arquibancadas para assistir aos desfiles. 

Da Agência Brasil

O deputado estadual Alberto Feitosa (PL) acompanhou a mobilização encabeçada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e pelo pastor Silas Malafaia, na Avenida Paulista. O parlamentar estava acompanhado do candidato a prefeito do Recife, Gilson Machado, do deputado federal Pastor Eurico e dos candidatos a vereador do Recife Gilson Filho e Netinho Eurico – além do vereador de Caruaru, Val Lima.

“Um evento pacífico que reuniu, mais uma vez, milhares de brasileiros. Hoje se comemora historicamente o dia da independência do Brasil, mas é preciso novamente fazer história. Os brasileiros que se mobilizaram hoje não só aqui na Paulista, como em outras cidades , diz não a um País onde querem impor a ditadura. A exemplo da Venezuela, Cuba, Guatemala. Pela liberdade do Brasil, pelo respeito à constituição, pela preservação de nossa soberania. Eu estive em mais esse ato democrático. Ficou claro nessa mobilização de hoje que esse desejo é de milhares de brasileiros. Estamos juntos e cada vez mais fortes!”, ressaltou Feitosa.

O candidato a prefeito de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), participou do ato organizado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores, na Avenida Paulista. Ele não foi o único: Marina Helena (Novo) também deu as caras na manifestação, mas nenhum dos dois discursou. Diferente do atual prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes, que estava ao lado do líder da direita brasileira e fez uso do microfone.

Marçal chegou à avenida após o discurso de Bolsonaro. Aplaudido por manifestantes, ele circulou pela área próxima ao carro de som em que estava Bolsonaro, mas não chegou a subir. O prefeito Nunes não estava mais no veículo quando o adversário apareceu.

Marçal e Nunes estão empatados tecnicamente com Guilherme Boulos (PSOL) na disputa pela Prefeitura de São Paulo, segundo a última pesquisa Datafolha.

O candidato do PL a prefeito de Caruaru, Fernando Rodolfo, deu um timing na sua campanha e participou em São Paulo da manifestação bolsonarista em defesa da democracia. Atendeu ao convite do próprio Bolsonaro, que já esteve em Caruaru participando de atos do aliado. “O Brasil já deu o seu grito de independência, Caruaru vai fazer isso no próximo dia 6 , se libertando de 40 anos nas mãos dessas famílias que tiraram o protagonismo da nossa cidade”, disse, numa conversa com o blog.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participou, neste sábado (7), de um ato contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na Avenida Paulista, em São Paulo. Também estavam presentes o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o prefeito da capital e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), o pastor Silas Malafaia, fiador do evento, e parlamentares.

Os manifestantes vestiam, em sua maioria, camisas verdes e amarelas e carregavam cartazes em que pediam intervenção militar, o que é inconstitucional, e criticavam o bloqueio da rede social X e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autor da decisão – posteriormente referendada por outros ministros da Corte.

Em seu discurso, Bolsonaro voltou a defender a anistia para os condenados pelos ataques de 8/1, disse crer na reversão, pelo Congresso, da sua inelegibilidade, e chamou de ditador o ministro Moraes, relator de inquéritos nos quais o ex-presidente é investigado.

“Eu espero que o Senado Federal bote um freio em Alexandre de Moraes, esse ditador que faz mais mal ao Brasil que o próprio Luiz Inácio Lula da Silva”, disse o ex-presidente.

Confira o discurso do ex-presidente:

Manifestantes se reúnem na tarde deste sábado (7), dia da Independência, na Avenida Paulista, para o ato convocado por bolsonaristas contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O ato, organizado pelo pastor Silas Malafaia, conta com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e outros políticos e parlamentares da direita.

A Avenida Paulista foi fechada para receber o público, que se concentra em frente ao Masp. O primeiro a falar, em cima de um carro de som, foi o deputado federal Eduardo Bolsonaro.

Vestindo a camiseta do X e ao lado do pai, Eduardo pediu o fim das “prisões políticas”, a anistia para todos os “presos políticos”, o encerramento do que chamou de “inquéritos ilegais derivados do inquérito do fim do mundo” e terminou pedindo o impeachment do ministro Alexandre de Moraes. Alguns participantes do ato também seguravam cartazes com pedido de impeachment do ministro.

Bolsonaro falou por volta das 16h. O ex-presidente se referiu ao ministro Alexandre de Moraes como “ditador” durante seu discurso e pediu que o Senado “coloque freio no ministro” do STF.

Além de Bolsonaro e Eduardo, discursaram no evento o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o pastor Silas Malafaia, o senador Magno Malta (PL-ES), os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG), Bia Kicis (PL-DF), Gustavo Gayer (PL-GO).

Sem citar o nome do ministro Moraes, Tarcísio criticou o banimento do X em seu discurso, disse que a manifestação é uma “oportunidade de construir a história” em defesa da liberdade e gritou “volta, Bolsonaro”.

De acordo com a âncora da CNN Tainá Falcão, a Polícia Federal (PF) vai monitorar eventuais “ataques à democracia ou ameaças contra autoridades”.

Da CNN

O ex-deputado estadual e ex-prefeito das cidades do Cabo de Santo Agostinho e do Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes, celebrou, em mensagem enviada ao empresário João Carlos Paes Mendonça, os 35 anos de atividade da Fundação Pedro Paes Mendonça.

Marcada pela inauguração, em 1989, no Lar Dona Conceição, a instituição atualmente atende a 280 crianças e jovens que estudam na escola em horário integral, com quatro refeições diárias, fardamento e material didático.

“Muitas das boas experiências ali executadas certamente servirão como inspiração na adoção de parcerias análogas aqui, na nossa amada cidade do Jaboatão dos Guararapes, onde nasceu a pátria e o exército brasileiro”, registrou Elias Gomes.

Após a Justiça suspender a veiculação de informações “difamatórias, caluniosas e inverídicas” sobre a gestão das creches da cidade, como publicado por este blog, a assessoria do candidato a prefeito do Recife, Gilson Machado (PL), afirmou que “as notícias abordadas em sua propaganda eleitoral e nas redes sociais são baseadas em fatos verídicos e continuam sendo discutidas”.

“A verdade é que houve liminares solicitando a suspensão de algumas peças publicitárias, alegando ofensa. Dessa forma, a Justiça, liminarmente, determinou a suspensão de algumas peças publicitárias para evitar ofensa a pessoas específicas, mas não proibiu a discussão do tema das creches. Na realidade, não há fake news nas críticas, visto que o próprio prefeito João Campos (PSB) reconheceu irregularidades nas creches (como confirmou na sabatina JC 90,3)”, complementou a campanha de Gilson.

O candidato reafirmou o seu compromisso com a verdade, transparência e justiça. Ele destacou ainda que não se deve combater uma crítica fundamentada em fatos verídicos com alegações de fake news.