2023 foi o ano em que o mercado automotivo se partiu em dois lados. Um dos motivos é a votação da reforma tributária. Enquanto um grupo lutou pela renovação dos benefícios fiscais para indústrias automobilísticas nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste até dezembro de 2032, capitaneado pela Stellantis, fabricantes do Sul e Sudeste – como Chevrolet, Toyota e Volkswagen – fizeram lobby pelo fim dos incentivos. Na votação realizada hojena Câmara dos Deputados, o primeiro grupo venceu.
O trecho que renova os benefícios não estava presente no texto-base votado em julho na Câmara dos Deputados, mas foi inserido em novembro, durante a apreciação do Senado.
Leia maisNa tentativa de derrubar a extensão dos incentivos fiscais, deputados do PL e do Podemos solicitaram votação em separado do artigo, mas, na votação dos destaques, a maioria dos parlamentares votou pela manutenção do texto. Entre os partidos que se uniram pela supressão da prorrogação estão parte do PL, Podemos, Novo, Republicanos, MDB e PSD.
O ponto foi o mais polêmico de toda a votação, causando discussões acaloradas entre representantes do Sul e Sudeste e Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
Mendonça Filho (União-PE) se posicionou na tribuna a favor da manutenção dos benefícios. “A Stellantis gerou mais de 14 mil empregos e uma cadeia de autopeças com 38 empresas. Sendo uma empresa de grande impacto econômico para Pernambuco e todo o Nordeste. O que se quer com a manutenção do texto é defender que a Stellantis, em Pernambuco, e a BYD, na Bahia, tenham um período de transição até 2032”. Clique aqui e confira a reportagem completa do portal UOL.
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