Diante do início da guerra comercial dos Estados Unidos com México, Canadá e China, a posição do governo brasileiro é de “cautela” e a orientação é “não sofrer por antecedência”.
A avaliação de assessores presidenciais é que o Brasil não pode cair no jogo de ameaças de Donald Trump antes que algo concreto seja feito contra o país na área comercial. As informações são do blog do Valdo Cruz.
Leia maisExiste, inclusive, uma expectativa de que nada seja feito em relação ao Brasil. Se for feito, não faria sentido ele adotar uma retaliação em relação ao Brasil e não sobre os demais países do Mercosul, que têm uma Tarifa Externa Comum. Lembrando que a Argentina de Javier Milei é aliada de Donald Trump.
Neste momento, a equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva diz que o Brasil deve acompanhar de perto o que vai acontecer a partir de agora, depois que Canadá e México já anunciaram medidas retaliatórias contra os Estados Unidos.
A China, por sua vez, vai entrar com ação contra o governo Trump na OMC (Organização Mundial do Comércio).
O Brasil pode ainda se beneficiar desta guerra comercial dos Estados Unidos. Em seu primeiro governo, Trump subiu alíquotas de importação de produtos chineses. O resultado foi que a China passou a importar mais do Brasil.
Além disso, se os Estados Unidos aumentarem também alíquotas de importação de produtos da União Europeia, os produtores brasileiros também podem se beneficiar. E os europeus podem enfim fechar o acordo com o Mercosul.
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