O Estilo Marco Maciel

Jornal O Poder

O homem é o estilo. Ou o estilo é o homem. Frases de autoria polêmica das quais  Magno Martins, com o seu apurado faro jornalístico e texto primoroso, extraiu o título de um livro fadado ao sucesso.

Ele produziu um volume espetacular com depoimentos e revelações inéditas sobre um político que marcou época. Marco Maciel ganha uma biografia com aspectos inéditos, inclusive um depoimento nunca revelado da viúva, Ana Maria.

A obra será lançada na Academia Brasileira de Letras, em 24/08, e já tem um cronograma de lançamentos pelo país que cresce a cada dia.

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Cucaú preserva Mata Atlântica  

A agressão às matas no Brasil é algo muito chocante, um soco no estômago nas instituições nascidas para cuidar e preservar o meio-ambiente. Pelo último Relatório Anual de Desmatamento (RAD-2023), 6,6 milhões de hectares foram devastados, o equivalente a uma vez e meia o território do Rio de Janeiro, crescimento de 25% em relação ao último período pesquisado.

Em termos de área, os maiores aumentos ocorreram na Amazônia (incremento de 190.433 hectares) e no Cerrado (incremento de 156.871 hectares). Em termos proporcionais, os maiores aumentos ocorreram no Cerrado (31,2%) e no Pampa (27,2%). A Amazônia, o Cerrado, o Pantanal e a Caatinga sofreram os maiores golpes. Nem a Mata Atlântica escapou da fúria humana.

Restando menos de 29% da sua cobertura florestal, 30.012 hectares de Mata Atlântica viraram pó, 1,5% da área total desmatada no País. Com 900,15 hectares de extensão de Floresta Atlântica, a maior de Pernambuco, a usina Cucaú, em Rio Formoso, na Zona da Mata, do empresário Eduardo de Queiroz Monteiro, presidente do Grupo EQM, vai na contramão desta violência sem precedentes praticada contra os biomas. Escreve uma nova história em desenvolvimento sustentável.

“A aplicação prática da sustentabilidade é a associação do desenvolvimento econômico com a preservação do meio ambiente”, atesta Eduardo, que acaba de publicar o livro “Usina Cucaú – Compromisso com o desenvolvimento sustentável”, uma espécie de carta-compromisso do Grupo EQM na preservação da Mata Atlântica.

Na obra, belíssima edição da Casa Comunicação, com riquíssima ilustração apresentando a extraordinária biodiversidade de fauna e flora, são destacadas as ações implementadas dentro do complexo industrial da Usina Cucaú, uma das mais antigas e tradicionais do Estado, para melhoria e aperfeiçoamento de técnicas aplicadas ao uso adequado do solo.

Dá enfoque ainda no gerenciamento dos recursos hídricos, na cogeração de energia, produção de combustível limpo e sustentável, além da proteção e restauração das florestas, das matas ciliares e ajuda à comunidade no processo de informação, conhecimento e conscientização ambiental. “Por isso, era imperioso compilarmos nesta obra a riqueza material e ambiental da centenária Cucaú”, sintetiza Eduardo.

COMBUSTÍVEL LIMPO – Para o Grupo EQM, o que prevalece em tudo que vem sendo feito na Usina Cucaú é o equilíbrio no tripé da sustentabilidade, aliando o desenvolvimento econômico à responsabilidade social e à proteção do meio ambiente. No cenário econômico, a aposta do grupo se dá em investimento na infraestrutura e em programas voltados para as práticas sustentáveis, além da produção de etanol como referência de combustível limpo.

Protocolo de Quioto – No cenário social, uma das maiores preocupações de Eduardo Monteiro, a geração de milhares de empregos no complexo Cucaú, que promove a melhoria na qualidade de vida das pessoas, acesso aos direitos e serviços básicos, como educação e saúde. Outra das suas preocupações é a chamada sustentabilidade sucroenergética, grande diferencial, que contribui fortemente para solucionar os problemas ligados ao meio ambiente na forma como escolhe as suas práticas. Cucaú destaca-se pela redução das emissões de gases que provocam o efeito estufa, a partir da recomendação do Protocolo de Quioto, através da geração da bioeletricidade e, especialmente, na fábrica de etanol. Os programas ambientais buscam melhorias no uso do solo, no gerenciamento hídrico, na geração de energia, na adoção de técnicas adequadas no cultivo da cana-de-açúcar e na proteção ambiental.

O papel de cada Monteiro – Instalada em Rio Formoso em 16 de fevereiro de 1891, a Usina Cucaú é uma das maiores geradoras de emprego e renda do Estado, um orgulho dos pernambucanos. Tudo começou há 133 anos nas terras de um antigo engenho, através de um grupo de franceses, que criaram a Companhia Geral de Melhoramentos. Ganhou impulso a partir de 1943, ano em que o empresário Armando de Queiroz Monteiro, avô de Eduardo Monteiro, adquiriu o empreendimento. Quando morreu, os filhos Armando, Múcio e Rômulo assumiram o controle. Cada um deu um incremento próprio. O primogênito Armando Monteiro Filho, pai de Eduardo, passou a liderar o grupo de 1960 a 1990. Rômulo Monteiro consolidou o parque agroindustrial e Múcio Monteiro, pai do ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, teve destacada atuação até março de 1972, quando faleceu precocemente num acidente de avião.

Em busca de um mundo melhor – Já a partir de 2000, a maior das suas transformações: Eduardo Monteiro assumiu o controle acionário, implementando uma gestão moderna e arrojada. Expandiu a produção de açúcar e álcool, reposicionando a usina no setor sucroenergético. Pelas mãos dele, a usina ficou robusta, geradora de empregos em toda região, através da fabricação de vários produtos originais da cana-de-açúcar e com projetos e ações que valorizam a preservação ambiental e o desenvolvimento social. Eduardo deu prioridade às políticas de conscientização ambiental. A usina possui dois projetos institucionais – Guardiões da Natureza e o Cucaú Sustentável, semeando, segundo ele, um mundo melhor.

Guardiões da Natureza – No projeto Guardiões da Natureza há um viveiro de mudas no qual são apresentadas todas as etapas de uma futura floresta, da semente ao plantio. Há preparo de substrato, tratamento de sementes, repicagem de mudas, transplante e todo o processo de adaptação da muda, até ser levada ao seu plantio definitivo. O viveiro reutiliza as embalagens de café e leite de longa vida, copos descartáveis e garrafas pet que antes seriam enviados para o aterro sanitário, passando a ser um resíduo sólido reutilizado. “Este tipo de ação favorece a conscientização e o sentimento de responsabilidade social”, reitera Eduardo. Para os programas de educação ambiental, a usina elegeu dois mascotes: o tiê-sangue, representando a fauna, e a sucupira-preta, a flora.

CURTAS

ENERGIAS – A usina Cucaú vai avançar ainda mais na sua política de desenvolvimento sustentável. Segundo Eduardo, isso se dará até 2030, assegurando o acesso universal, confiável, moderno e a preços acessíveis a serviços de energia, energias renováveis na matriz energética global. Também dobrar a taxa global de melhoria da eficiência energética, além de reforçar a cooperação internacional para facilitar o acesso a pesquisas e tecnologias de energia limpa.

ÁGUA DE QUALIDADE – Na questão da água, até 2030, a usina quer melhorar a sua qualidade, reduzindo a poluição, eliminando despejo e minimizando a liberação de produtos químicos e materiais perigosos, reduzindo à metade a proporção de águas residuais não tratadas. Hoje, a usina tem tubulações e bombas dimensionadas para estabelecer o uso correto da água, evitando desperdícios. Atende a padrões internacionais no que se refere ao consumo de água no processo industrial, demonstrando a sustentabilidade ambiental do seu negócio.

AR MENOS POLUÍDO – Por fim, o livro destaca a preocupação da usina na preservação da biodiversidade contida em suas florestas, adotando práticas comuns, entre elas uma base de monitoramento, vigilância das áreas contra caça e retirada de madeira, além da recuperação de áreas degradadas. Em relação a qualidade do ar, a usina possui um sistema de filtros e lavadores de gases e material particulado, fundamentais para garantir melhor qualidade do ar. Periodicamente são realizadas medições nas chaminés das caldeiras por uma empresa especializada.

Perguntar não ofende: Por que nem todos os empresários se preocupam com o desenvolvimento sustentável?

Conheça Petrolina

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), anulou a eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) para o biênio 2025-2027, realizada em junho de 2023. Em liminar na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7734, o ministro seguiu o entendimento consolidado da Corte de que a antecipação de eleições viola os princípios republicano e democrático.

A ação foi proposta pela Procuradoria-Geral da República contra artigo do Regimento Interno da Alese que, a seu ver, permitiria que a eleição para o segundo biênio ocorresse a qualquer momento do primeiro biênio da legislatura, antecipando-a para momento muito anterior ao início do mandato.

Antecipação

Ao conceder a liminar, o ministro explicou que, em casos similares, o Supremo firmou o entendimento de que só é possível uma recondução ao mesmo cargo, independentemente de se tratar de sucessão dentro da legislatura ou para a legislatura seguinte. Ele enfatizou que o Tribunal também já decidiu expressamente quanto à inconstitucionalidade da antecipação de eleições, por violação aos princípios republicano e democrático.

De acordo com os precedentes do Supremo, a definição da forma de eleição para os cargos diretivos das assembleias estaduais deve observar as regras impostas pela Constituição Federal, entre elas a necessidade de contemporaneidade entre o pleito e o exercício do mandato.

Para o ministro Alexandre, o regimento interno da Alese desviou desse entendimento ao fixar prazos flexíveis para a eleição da Mesa Diretora no segundo biênio da legislatura. A seu ver, a previsão de que a eleição ocorra “até o encerramento da Sessão Legislativa Ordinária do segundo ano da mesma legislatura” não limita a possibilidade de uma antecipação, o que de fato ocorreu.

Segundo o relator, a regra do regimento interno deve ser interpretada de forma a que a eleição da Mesa Diretora para o segundo biênio da legislatura ocorra somente a partir de outubro do ano anterior. A liminar será submetida ao Plenário para referendo.

A prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado (PT), assinou nesta sexta-feira (18), um convênio com a Caixa Econômica Federal que marca o início das obras do Residencial Lorena I, com a construção de 150 novas residências na cidade. A expectativa é que as obras comecem já na próxima segunda-feira, 21, e deverão ser concluídas em 24 meses pela empresa J3 Incorporações, Engenharia e Construção, vencedora da licitação.  

“Estamos olhando para todos, inclusive para os mais vulneráveis. Nosso governo enxerga aqueles que antes eram invisíveis. Estar aqui hoje e anunciar a construção de uma obra como essa é fruto de muito trabalho conjunto. O povo de Serra Talhada agradece ao deputado federal Fernando Monteiro e ao presidente Lula pela conquista”, afirmou a prefeita Márcia Conrado durante o anúncio do convênio, destacando o compromisso da gestão em promover moradia digna para quem mais precisa.  

O Residencial Lorena I faz parte do Programa Minha Casa, Minha Vida, regulamentado pela Lei 14.620/2023, e terá investimento total de R$ 19,5 milhões. Cerca de R$ 3 milhões foram destinados à desapropriação do terreno com recursos próprios do município. As unidades habitacionais atenderão famílias com renda mensal de até R$ 2.640,00, observando critérios locais como residência mínima de cinco anos, recebimento de benefícios sociais e comprovação de núcleo familiar monoparental. 

As chuvas que caíram em Petrolina durante o final da noite desta quinta-feira (17) e seguiu a madrugada desta sexta-feira (18), superaram as previsões dos institutos meteorológicos. Na zona rural do município, os pluviômetros marcaram uma média de chuva bem acima do previsto, principalmente nas regiões que compõem as áreas irrigadas e ribeirinha.

Na região da Tapera, foi registrado 85mm, e em Pedrinhas foram 122 mm de chuva. No Projeto Senador Nilo Coelho, os maiores volumes de água foram identificados no N-10, onde a média ficou em 122 mm, o N-9 registrou 128mm, o N-2 foram 115mm, e o Projeto Maria Tereza a média de chuva foi de 80 mm.

Na área de sequeiro do município, a comunidade de Pau Ferro registrou 65 mm, em Cristália foram 47 mm, já em Rajada foram 20 mm, e no distrito de Curral Queimado foram 30mm. A previsão é que as chuvas continuem até esse sábado na região.

Se o leitor não conseguiu acompanhar a entrevista do cantor e compositor Wanderley Cardoso ao quadro “Sextou”, do programa Frente a Frente, ancorado por este blogueiro e exibido pela Rede Nordeste de Rádio, não se preocupe. Clique aqui e confira. Está incrível!

Em mensagem ao blog, há pouco, o ex-deputado federal Gonzaga Patriota antecipa que será candidato a senador nas eleições de 2026, caso receba sinal verde do PSB, partido ao qual está filiado há mais de 30 anos. “Se o partido achar que tenho direito, vou dar trabalho a muita gente”, diz.

Patriota teve 10 mandatos federais, chegando a ser o decano da Casa. Na prática, são 40 anos de parlamento, mas na eleição de 2022 não conseguiu se reeleger, ficando na primeira-suplência. “Depois de 40 anos como deputado, agora estou em busca de uma vaga do meu partido, o PSB, onde estou há mais de 30 anos, depois de passar 23 anos no MDB”, diz ele.

E acrescenta: “Como existem duas vagas para o Senado, acredito que o PSB não me negue esta vaga e, se o fizer, vou dar trabalho aos demais candidatos”, reitera. 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou, nesta quinta-feira (18), a criação de uma linha de crédito especial para as pessoas afetadas pelo apagão de energia na Grande São Paulo. A medida visa auxiliar na recuperação dos prejuízos causados pela falta de eletricidade, iniciada em 11 de outubro após uma tempestade. A informação foi divulgada pela Agência Brasil, em reportagem de Andreia Verdélio, durante um evento na capital paulista.

Mais de 3 milhões de clientes foram afetados pelo apagão, e cerca de 36 mil consumidores da Enel, concessionária responsável pelo fornecimento de energia, permaneceram sem eletricidade até a quinta-feira anterior ao anúncio. 

Lula destacou a importância de solucionar o problema, independentemente de suas causas. “Eu pedi para o [ministro da Fazenda, Fernando] Haddad e para a Casa Civil trabalharem, porque nós vamos fazer para a cidade de São Paulo o mesmo que fizemos para o Rio Grande do Sul [afetado por enchentes em maio deste ano]. As pessoas que tiveram prejuízos por conta do apagão, as pessoas que perderam geladeira, as pessoas que perderam, inclusive, a sua comida que estava na geladeira, o pequeno comerciante que perdeu alguma coisa, nós vamos estabelecer uma linha de crédito para que as pessoas possam se recuperar e viver muito bem”, afirmou o presidente.

Especialistas apontam a falência do modelo de privatização do setor elétrico e a falta de planejamento da Enel e da Prefeitura de São Paulo como causas da demora na restauração do fornecimento de energia. A infraestrutura danificada incluiu 17 linhas de alta tensão, 11 subestações, 221 circuitos de média tensão, 105 transformadores, 251 postes e 1.492 ocorrências relacionadas à vegetação.

A Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp) solicitou ao governo estadual a prorrogação do prazo para o pagamento de impostos de cerca de 250 mil estabelecimentos impactados. Os prejuízos para o setor, nos primeiros quatro dias do apagão, foram estimados em aproximadamente R$ 150 milhões, afetando principalmente micro e pequenos empresários.

A candidata a prefeita de Olinda, Mirella Almeida (PSD), acionou o Ministério Público nesta sexta-feira (18), afirmando que a equipe do seu adversário, Vinícius Castello (PT), estaria furtando as bandeiras de sua campanha. 

Um vídeo enviado pela assessoria de Mirella ao blog (confira no fim do texto) mostra um caminhão pertencente ao grupo petista, junto com seus militantes, com diversos materiais de Mirella Almeida, que teriam sido subtraídos em diferentes pontos da cidade. “O delito foi registrado em vídeos e fotos, o que configura ação ilegal, em clara tentativa de impedir a realização regular de propaganda eleitoral”, aponta a equipe. A denúncia foi encaminhada ao Ministério Público, sendo registrada a partir do protocolo 1424998. 

Conforme a legislação, se confirmado, o ato ilícito é passível de pena de detenção de até seis meses ou pagamento de 90 a 120 dias-multa. Os responsáveis deverão ser processados e, se condenados, podem ser presos.

Daqui a pouco o Sextou irá mergulhar na Jovem Guarda, trazendo o cantor e compositor Wanderley Cardoso, um dos astros do romantismo da geração dos anos 70 e 80. Ele vai falar da sua carreira e dos seus grandes sucessos, como “Minha namorada”, “Bom Rapaz”, “Preste atenção” e “Doce de coco”.

O Sextou vai ao ar das 18 às 19 horas pela Rede Nordeste de Rádio, formada por mais de 40 emissoras em Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Bahia, tendo como cabeça de rede a Rádio Folha 96,7 FM, no Recife.

Se você deseja ouvir pela Internet, clique no link do Frente a Frente acima ou baixe o aplicativo da Rede Nordeste de Rádio na play store.

A já tradicional Celebração do Médico, promovida pelo Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), atraiu mais de 6 mil pessoas na noite desta quinta-feira (17), no Classic Hall, em Olinda. O evento celebrou o Dia do Médico, comemorado nesta sexta-feira (18), e trouxe uma programação especial com grandes nomes da música nacional, consagrando-se como um dos maiores encontros festivos da classe médica no estado.

Entre as atrações, a cantora Marina Elali encantou o público com sua voz inconfundível, enquanto a dupla sertaneja Zezé di Camargo e Luciano animou a plateia com seus maiores sucessos, tornando a noite memorável. A celebração também contou com apresentações da dupla Felipe e Gabriel e da Banda Cavaleiros do Forró, garantindo diversão do início ao fim.

O presidente do Simepe, Walber Steffano, destacou a relevância do evento como um momento de festejar as conquistas da classe médica ao longo do ano. “A Celebração do Médico vai além de um encontro festivo. Ela representa o reconhecimento de todas as batalhas e triunfos importantes para a categoria. Este evento é uma homenagem a todos os profissionais que, com dedicação e empenho, fazem a diferença na saúde de Pernambuco”, afirmou Steffano.

A vice-presidente do Simepe, Carol Tabosa, também ressaltou o valor do evento na união dos médicos e médicas do estado. “Este é um momento especial para todos nós. A celebração é uma forma de exaltar nossa profissão, reconhecer as vitórias e renovar nosso compromisso de seguir lutando por melhores condições de trabalho e valorização. A união da nossa categoria nos torna mais fortes”, declarou Tabosa.

Foi uma noite marcada por muita interação e alegria, reforçando o espírito de cooperação e participação entre os profissionais da saúde. Além de um momento de confraternização, o evento simbolizou o reconhecimento mútuo e o fortalecimento das relações entre os médicos pernambucanos. Com mais de 90 anos de atuação, o Simepe reafirma seu compromisso de defesa incondicional da categoria médica.

Nesta sexta-feira (18), ocorreu a solenidade de registro da chapa da OAB Subseção Serra Talhada, que tem o advogado Giovanni Simoni disputando a presidência, ao lado de Ingrid Alencar, candidata a vice. Eles contam com o apoio do atual presidente da subseção, o advogado Allan Pereira, eleito em 2018 em chapa única – sendo reeleito em 2022, também em chapa única.

Confira o vídeo abaixo

O Projeto de Lei 3109/23 reserva 5% das vagas em cursos de graduação nas universidades federais e demais instituições federais de ensino superior para pessoas trans e travestis. Para os cursos com menos de 50 vagas, deverão ser reservadas três vagas para esse grupo.

Em análise na Câmara dos Deputados, o projeto foi apresentado pela deputada Erika Hilton (Psol-SP).

O texto considera pessoas trans e travestis aquelas que não se identificam com o gênero que lhes foi atribuído em seu nascimento, a partir do critério da autodeclaração.

Elas terão de se submeter à fiscalização das instituições de ensino para ter sua autodeclaração confirmada. 

Essa fiscalização deverá levar em conta o respeito à dignidade humana, sendo vedada a exigência de apresentação de laudos médicos para comprovar a identidade dessas pessoas.

Fraude
Se houver fraude na autodeclaração, a pessoa será eliminada do vestibular e, se houver sido matriculada, ficará sujeita à anulação da matrícula, após procedimento administrativo em que lhe sejam assegurados o contraditório e a ampla defesa.

Vagas não preenchidas
Se quantidade de pessoas trans e travestis aprovadas for inferior à cota reservada, as vagas remanescentes serão preenchidas pelos demais candidatos aprovados, observada a ordem de classificação. 

Acompanhamento
Os ministérios da Educação e dos Direitos Humanos, por meio da Secretaria Nacional dos Direitos da População LGBTQIA+, serão responsáveis pelo acompanhamento e avaliação desse programa de cotas.

As instituições de ensino deverão instituir e coordenar comitês técnicos, em conjunto com organizações e atores LGBTQIA+, para:

  • viabilizar o recebimento e a apuração de denúncias de transfobia;
  • estruturar ações voltadas à permanência dessas pessoas beneficiadas pelas cotas na universidade;
  • viabilizar o uso de banheiros e vestiários de acordo com a identidade de gênero;
  • promover o respeito ao uso do nome social. 

Iniciativas estaduais
A deputada Erika Hilton destaca que universidades federais de várias regiões do país já implementaram reserva de vagas para pessoas trans e travestis em seus cursos de pós-graduação, mas, na graduação, poucas possuem cotas para essas pessoas.

“Dentre aquelas que já incluíram essas reservas, três estão localizadas no Nordeste, no estado da Bahia (Uneb, UFSB e UEFS), uma no Sudeste no estado de São Paulo (UFABC) e uma no Norte, no estado de Amapá (UEAP)”, detalha Erika.

Ela lembra que, no caso das cotas para negros na universidade, “a implementação nacional garantiu que três vezes mais pessoas negras, quilombolas e indígenas pudessem ingressar nas universidades e institutos federais”. 

Erika Hilton afirma que seu proejto busca garantir o acesso e a permanência dessas pessoas no ambiente acadêmico. 

Tramitação
A proposta será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial; de Educação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Para virar lei, a medida precisa ser aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal.