De bigu com a modernidade

Toyota Hilux SRX: a queridinha dos picapeiros

As três melhores opções da linha de picapes Toyota Hilux são a GR-S (com jeito e cara de esportiva), a recém-lançada SRX Limited e a SRX ‘normal’, digamos assim. Este colunista testou por uma semana a mais vendida do trio, a SRX – que perdeu o posto de topo-de-linha, embora continue bem completa. A versão, obviamente, é cara (R$ 325,6 mil) para os padrões brasileiros, mas não foge ao que a concorrência exige. Mesmo assim é a queridinha dos picapeiros urbanos ou rurais, trabalhadores ou playboys, desde 2015. Somando todas as versões, a Hilux tem sido a mais vendida do segmento das picapes médias.

E para manter o posto, no finalzinho do ano passado ganhou algumas alterações no visual.

Agora tem partes do acabamento em cromado – incluindo a grande grade frontal de boca larga. E partes em preto, cor também adotada no interior. Com isso, subjetivismo à parte, a versão com a cor vinho se tornou a mais vistosa sem ser brega – embora esse fator de compra (a beleza) talvez devesse ser o menos usado.

Mas três detalhes dessas mudanças são, obviamente, mais relevantes. Que valem destacados logo de cara:

  1. A força – A recalibragem do motor a diesel, que agora entrega mais potência e torque: o 2.8 gera 204 cavalos – um aumento de 15% em relação à versão anterior. Perde apenas para os 224cv da irmã GR-S. O torque é de 50,9kgfm, logo aos 2.800rpm – e transmissão automática sequencial de seis velocidades.
  2. A segurança – Os sistemas de auxílio à condução vêm se popularizando. E, embora a Toyota tenha demorado, trouxe para esta versão um conjunto mais completo do adotado em outros modelos. São vários itens, como frenagem autônoma de emergência com detecção de pedestres e ciclistas. Os demais são conhecidos: controle de estabilidade e tração, assistentes de reboque, subida e descida, de pré-colisão com alerta sonora, de alerta de mudança de faixa e sensores de estacionamento dianteiro e traseiro.
  3. A condução – O motor renovado não deixou a popular picape apenas mais potente. Deixou-a mais segura. Isso em função da maior capacidade de reação nas saídas, retomadas e ultrapassagens. E com bons números de consumo: pelos dados do Inmetro, o modelo faz 10,1km/l no percurso urbano e 11,3km/l no rodoviário (diesel).

Versões e preços:

GR-S:

R$ 354.790

SRX Limited:

R$ 337.990

SRX A/T (a testada):

R$ 325.490

A interessante novidade tecnológica da versão testada é a câmera 360º, espelhada na central multimídia. Não é algo novo, mas ainda causa curiosidade. É como se um drone estivesse filmando a picape do alto, mas na verdade é a junção de câmeras laterais, frontal e traseiras. Isso ajuda bastante nas manobras.

Na cabine, o conservadorismo das marcas japonesas aparece em vários detalhes. Talvez também por isso os materiais usados no acabamento sejam de boa qualidade.

Os bancos, por exemplo, são bem confortáveis. Aliás, o do motorista tem ventilação e ajustes elétricos. O ar-condicionado é automático e digital com dutos de ventilação para os passageiros da traseira. Vale destacar o pacote de entretenimento: o sistema de áudio é da famosa JBL, com seis alto-falantes. A central multimídia de 8’’ tem conexão Android Auto e Apple CarPlay com fio, TV Digital e GPS.

O ambiente é espaçoso para quatro adultos. A posição de dirigir, bem alta por sinal, faz o motorista ter a sensação de que dirige uma picape maior. Por falar nisso, o sistema de direção é hidráulico: com isso, ela fica pesada nas manobras.

Os engenheiros da marca dizem que adotaram uma nova válvula no sistema para regular melhor o fluido. Mas parece ser imperceptível para quem não é fã da marca e do modelo. Bem, talvez seja mesmo o pouco costume deste condutor, mas creio que já esteja na hora dos fabricantes evoluírem neste quesito.

Adeus, Gol – A Volkswagen do Brasil acaba de anunciar o substituto do tradicional modelo de entrada da marca. Foram 42 anos de história, marcando gerações de brasileiros. Rei morto, rei posto: para seu lugar, chega o Polo Track. A pré-venda já começou e tem uma condição especial: por R$ 80 mil, o comprador leva um exemplar com o pacote opcional: rádio com Bluetooth, volante multifuncional, computador de bordo, entradas USB e antena de teto. Na versão básica, ele já traz quatro airbags, controle de estabilidade, assistente de partida em rampas, bloqueio eletrônico de diferencial, vidros dianteiros elétricos, ar-condicionado, direção elétrica e travas elétricas. As rodas são de 15’’.

O Polo Track será produzido em Taubaté (SP), na mesma linha de montagem do Gol – que ganhará uma versão chamada Gol Last Edition, numerada e limitada a 1 mil unidades. O visual da versão não difere tanto assim das demais. Tipo: traseira sem luzes em LEDs e outros penduricalhos, como acabamento preto no entorno da placa. Internamente, então, nada muda: rádio com Bluetooth, tela monocromática etc.

O 208 elétrico da Peugeot – A marca francesa controlada pela Stellantis acaba de lançar o e-2008, agora só em versão elétrica. Ele custará R$ 260 mil. O SUV usa o mesmo conjunto do e-208, com 136cv de potência (100 kW) e 26,5kgfm de torque – suficientes para fazer de 0 a 100 km/h em 9,9 segundos, embora velocidade máxima seja limitada a 150 km/h para preservar a carga das baterias. Ele chega às concessionárias em versão única, a GT, e é bem equipado. Tem central multimídia de 10” com Android Auto e Apple CarPlay, ar-condicionado digital, seis airbags, controles de estabilidade e tração, controle de cruzeiro adaptativo, frenagem automática de emergência, teto solar panorâmico e por aí vai. Quanto ao carregamento, é melhor levar junto um carregador ultrarrápido, em que se chega a 80% da carga em 30 minutos ou 50 minutos (num de 22kW, necessita-se de 6 horas). Numa tomada comum de 220V leva-se um dia para se chegar a 80%. Lembrando: a compra e instalação de um de 22kW custa em torno dos R$ 7 mil. A autonomia estimada do e-2008 é de 345 km.

Chega ao Brasil o BMW i4 – O plano de eletrificação do BMW Group Brasil está acelerado. Depois do lançamento do i3, iX, iX3 e Mini Cooper S E, chegou a vez do BMW i4. Assim, a marca cumpre a promessa feita ainda em 2021 de ter cinco carros elétricos à venda este ano. O BMW i4 chega ao Brasil em duas versões, com até 590 quilômetros de autonomia (eDrive40) e 544cv de potência (M50). Visualmente, o BMW i4 mescla um pouco do Série 3 com as linhas do Série 4 e do esportivo M3. O modelo quer atender todos os tipos de clientes. A eDrive40 é primeira mais focada em autonomia, com 340cv de potência (250kW). Com esse conjunto, acelera de 0 a 100km/h em 5,7 segundos e tem bateria de 80,7kWh, que proporcionam até 590 quilômetros de autonomia. Já versão M50 tem como foco os clientes que procuram um desempenho mais esportivo. São 544cv (400kW) de potência e 795Nm de torque imediato. Com esse conjunto, a versão M50 acelera de 0 a 100km/h em apenas 3,9 segundos, mesmo tempo do BMW M3. A bateria tem os mesmos 80,7kWh de capacidade da versão eDrive40, mas por conta do desempenho mais esportivo e dois motores elétricos, rende até 510 quilômetros de autonomia.

Point S no Recife – Primeiro grupo de oficinas com presença em 49 países, o Point S chega ao Brasil – mais precisamente no Recife. Será inaugurado no próximo dia 22, na Abdias de Carvalho, 1233, no Prado. Na capital pernambucana, a operação servirá de modelo para expandir pelos próximos cinco anos uma rede de franquias composta por 200 unidades de oficinas em todo o Brasil. A missão de conduzir a expansão da Point S no país é do consórcio formado por dois gigantes do segmento automotivo brasileiro – a pernambucana ADTSA, e a Orletti, do Espírito Santo, que criaram a ATO. Ainda neste ano de 2022, além do Recife, mais dois pontos de vendas da marca serão inaugurados, um em São Paulo e outro em Vitória, no Espírito Santo.

Elétricos e a estrutura em shoppings – O Brasil tem 620 shoppings ativos no país, com 397 milhões de visitantes por mês, para um total de 1.018.210 vagas de estacionamento. Mas, para Ricardo David, sócio-diretor da Elev, empresa que apresenta soluções para o ecossistema de mobilidade elétrica, é cada vez mais importante a organização dos pontos de recarga públicos e semipúblicos. Para os mais de 100 mil proprietários de carros elétricos ou híbridos no país, ainda é preocupante a falta de estrutura para estas vagas específicas.

Uma das maiores administradoras do país, a Multiplan passou a disponibilizar mais espaços dedicados ao carregamento de veículos elétricos. Atualmente, são 100 eletropostos, distribuídos em 19 shoppings de administração própria: sendo 28 em São Paulo e região metropolitana, 26 postos nos shoppings do Rio de Janeiro, 13 em Belo Horizonte, 12 em Porto Alegre, 12 em Curitiba e 7 em Brasília.

No geral, o Brasil tem 1,3 mil eletropostos públicos (parques, ruas e praças) e semipúblicos (shoppings e supermercados) para recarga de veículos elétricos. Até o final de 2022, o número deverá atingir 3 mil. Segundo dados da Elev, São Paulo é a campeã do país no setor, com 445 eletropostos, seguidos por Rio de Janeiro com 120 postos e Brasília com 90 postos.

“Não conseguimos aferir quantos pontos privados de carregamento país: sejam em domicílios ou em conjuntos residenciais. Mas números baixos, certamente, se comparamos com outros mercados. É necessário mais investimento na infraestrutura, para que, desta forma, tenhamos mais desenvolvimento no segmento no Brasil”, afirmou Ricardo David.

Além do alto investimento no veículo elétrico, os brasileiros precisarão investir uma boa dose de resiliência para conseguir estacionar e carregar seus veículos nos grandes shoppings do país neste final de ano. Vale ressaltar que um carro elétrico demora uma média de 40 minutos de espera em um eletroposto, para carregar.  Hoje, a tecnologia mais rápida é o Supercharge da Tesla, que gasta 20 minutos. 

Para facilitar ainda mais a vida dos proprietários de carros elétricos ou híbridos, empresas especializadas na gestão de eletropostos, como a Elev, criaram um APP onde o motorista tem acesso de forma prática e intuitiva a localização de eletropostos cadastrados em sua cidade com mapas ilustrativos. E ainda tem acesso a chat direto com os administradores, agendamento de recarga e atualizações sobre novos cadastros de postos de forma simples e didática. É suficiente?

Carro elétrico, pneu especial – Os pneus têm uma participação importante no conjunto do projeto do veículo, influenciando todo o seu comportamento e performance. E é exatamente por isso que eles devem ser produzidos “sob medida” para cada projeto e arquitetura veicular. Os carros elétricos trazem uma série de demandas diferentes dos veículos tradicionais com motor a combustão, o que resulta em uma série de alterações nos projetos dos pneus. Apesar de a estrutura básica ser a mesma em termos de componentes – como talões, camada estanque, banda de rodagem e ombros – os materiais utilizados, o design e as capacidades de carga foram revistos.

Por exemplo: foram desenvolvidos compostos mais resistentes e desenhos de banda de rodagem mais sofisticados, além de reforços estruturais, para que o peso adicional dos veículos elétricos pudesse ser absorvido pelos pneus e que sua vida útil não fosse afetada de forma significativa por um desgaste prematuro. Nos veículos elétricos os pneus precisam ser capazes de trabalhar sob altos valores de torque e potência, tendo ainda assim que entregar aderência, absorção de impactos e baixos níveis de resistência ao rolamento para assegurar uma maior autonomia.

“Todas essas demandas são “antagônicas” para o pneu, já que pneus de baixa resistência ao rolamento geralmente são mais leves e com menos massa, o que é ruim para a emissão sonora. Encontrar o balanço perfeito entre todas essas necessidades, não renunciando a nenhuma delas, é o que deixa este projeto muito desafiador”, explica Rafael Astolfi, gerente de assistência técnica da Continental Pneus.         

Outro obstáculo a ser superado está relacionado ao conforto do motorista, pois os pneus são grandes contribuidores nas emissões sonoras graças à sua “ressonância de cavidade”, onde o ruído é causado pelo ar que preenche o espaço entre a parede do pneu e a própria roda. Esse ar vibra quando o pneu está se movendo em contato com o solo e pode ser ouvido dentro do carro.

E o que pode acontecer caso um motorista opte por usar um pneu normal em um carro elétrico? “Eles provavelmente se desgastarão mais rápido em razão do peso extra. E essa decisão pode impactar na aderência de frenagem em razão do alto torque dos elétricos e na autonomia do veículo, sem mencionar o desconforto auditivo. Não é sem razão que há um pneu desenvolvido sob medida para cada veículo”, alerta Rafael Astolfi.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.

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Diante de tantos atos de agressões, tentativas de homicídios e até assassinatos, os diretórios do PT e do PSB lançaram uma nota conjunta repudiando a violência nas eleições deste ano.

Confira abaixo na íntegra:

Diferentemente de tudo o que se poderia imaginar e desejar, a campanha eleitoral em Pernambuco volta a ser notícia não pela festa democrática de cores, propostas e esperança que invade os municípios, mas por episódios graves de violência.

Há cerca de dez dias, vivenciamos momentos de angústia após a tentativa de homicídio sofrida pelo prefeito de Sertânia, Ângelo Ferreira (PSB), vítima da intolerância de um opositor político. E na noite da última sexta-feira (6), novamente nos vimos aflitos, desta vez, com a notícia de um atentado a tiros praticado contra Neto de Véia, candidato a vereador de Surubim pelo PSB.

Nos dois municípios, o PSB e o PT estão juntos apresentando projetos marcados pelo forte apelo popular: em Sertânia, com Rita Rodrigues (PSB) e Dr. Orestes (PT), e em Surubim, com Véia de Aprígio (PSB) e Ivete do Sindicato (PT). Pelo visto, isso está incomodando quem está acostumado a achar que o poder do dinheiro e de uma arma na cintura vence as eleições.

Mais do que nos solidarizar, dar total apoio e desejar pronta recuperação às vítimas, nós do PSB e do PT repudiamos veementemente esses episódios de violência e voltamos a cobrar das autoridades policiais providências céleres e enérgicas para esses casos, no que concerne à prisão dos agressores e ao reforço da segurança nesses municípios. A população pernambucana precisa ter a garantia de que poderá ir às urnas no dia 6 de outubro com a certeza de que sua vontade soberana será respeitada.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, comentou hoje (7) a demissão do ex-ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida. A demissão ocorreu após denúncias de assédio sexual suspostamente cometido por ele contra mais de uma dezena de mulheres.

“A parte política já passou com a demissão. Agora, como todas as pessoas, [ele] tem direito à ampla defesa e, depois, se fará justiça”, afirmou Barroso. A declaração foi dada na saída do desfile cívico-militar de 7 de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

O presidente da suprema corte disse ainda que o colegiado da Primeira Turma do STF tem competência regimental para analisar os recursos apresentados pela rede social X (antigo Twitter) e por outras plataformas contra decisões do ministro do Supremo Alexandre de Moraes, relacionadas ao bloqueio de perfis na internet e da própria rede social no país.

Ontem (6), a Primeira Turma do STF negou recursos do X, manteve a suspensão da rede social e o bloqueio de perfis na internet. 

Dia da Independência

O presidente do STF avaliou como positiva a participação de representantes dos três poderes da República no desfile. “Foi uma cerimônia muito bonita, com a presença dos chefes dos três poderes, demonstrando que o país vive a mais plena normalidade institucional. É um bom momento para a nacionalidade.”

Declaração semelhante foi dada pelo ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, sobre a data. “O Dia da Independência tem que ser uma vitória da democracia”, afirmou.

Perguntado sobre o simbolismo da presença dos presidentes do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, e do Supremo, Luís Roberto Barroso, no desfile em Brasília, Múcio disse que “é o fortalecimento da democracia, a força da política.”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não deu declarações ao deixar o local. Apenas cumprimentou populares que estavam nas arquibancadas para assistir aos desfiles. 

Da Agência Brasil

O deputado estadual Alberto Feitosa (PL) acompanhou a mobilização encabeçada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e pelo pastor Silas Malafaia, na Avenida Paulista. O parlamentar estava acompanhado do candidato a prefeito do Recife, Gilson Machado, do deputado federal Pastor Eurico e dos candidatos a vereador do Recife Gilson Filho e Netinho Eurico – além do vereador de Caruaru, Val Lima.

“Um evento pacífico que reuniu, mais uma vez, milhares de brasileiros. Hoje se comemora historicamente o dia da independência do Brasil, mas é preciso novamente fazer história. Os brasileiros que se mobilizaram hoje não só aqui na Paulista, como em outras cidades , diz não a um País onde querem impor a ditadura. A exemplo da Venezuela, Cuba, Guatemala. Pela liberdade do Brasil, pelo respeito à constituição, pela preservação de nossa soberania. Eu estive em mais esse ato democrático. Ficou claro nessa mobilização de hoje que esse desejo é de milhares de brasileiros. Estamos juntos e cada vez mais fortes!”, ressaltou Feitosa.

O candidato a prefeito de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), participou do ato organizado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores, na Avenida Paulista. Ele não foi o único: Marina Helena (Novo) também deu as caras na manifestação, mas nenhum dos dois discursou. Diferente do atual prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes, que estava ao lado do líder da direita brasileira e fez uso do microfone.

Marçal chegou à avenida após o discurso de Bolsonaro. Aplaudido por manifestantes, ele circulou pela área próxima ao carro de som em que estava Bolsonaro, mas não chegou a subir. O prefeito Nunes não estava mais no veículo quando o adversário apareceu.

Marçal e Nunes estão empatados tecnicamente com Guilherme Boulos (PSOL) na disputa pela Prefeitura de São Paulo, segundo a última pesquisa Datafolha.

O candidato do PL a prefeito de Caruaru, Fernando Rodolfo, deu um timing na sua campanha e participou em São Paulo da manifestação bolsonarista em defesa da democracia. Atendeu ao convite do próprio Bolsonaro, que já esteve em Caruaru participando de atos do aliado. “O Brasil já deu o seu grito de independência, Caruaru vai fazer isso no próximo dia 6 , se libertando de 40 anos nas mãos dessas famílias que tiraram o protagonismo da nossa cidade”, disse, numa conversa com o blog.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participou, neste sábado (7), de um ato contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na Avenida Paulista, em São Paulo. Também estavam presentes o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o prefeito da capital e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), o pastor Silas Malafaia, fiador do evento, e parlamentares.

Os manifestantes vestiam, em sua maioria, camisas verdes e amarelas e carregavam cartazes em que pediam intervenção militar, o que é inconstitucional, e criticavam o bloqueio da rede social X e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autor da decisão – posteriormente referendada por outros ministros da Corte.

Em seu discurso, Bolsonaro voltou a defender a anistia para os condenados pelos ataques de 8/1, disse crer na reversão, pelo Congresso, da sua inelegibilidade, e chamou de ditador o ministro Moraes, relator de inquéritos nos quais o ex-presidente é investigado.

“Eu espero que o Senado Federal bote um freio em Alexandre de Moraes, esse ditador que faz mais mal ao Brasil que o próprio Luiz Inácio Lula da Silva”, disse o ex-presidente.

Confira o discurso do ex-presidente:

Manifestantes se reúnem na tarde deste sábado (7), dia da Independência, na Avenida Paulista, para o ato convocado por bolsonaristas contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O ato, organizado pelo pastor Silas Malafaia, conta com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e outros políticos e parlamentares da direita.

A Avenida Paulista foi fechada para receber o público, que se concentra em frente ao Masp. O primeiro a falar, em cima de um carro de som, foi o deputado federal Eduardo Bolsonaro.

Vestindo a camiseta do X e ao lado do pai, Eduardo pediu o fim das “prisões políticas”, a anistia para todos os “presos políticos”, o encerramento do que chamou de “inquéritos ilegais derivados do inquérito do fim do mundo” e terminou pedindo o impeachment do ministro Alexandre de Moraes. Alguns participantes do ato também seguravam cartazes com pedido de impeachment do ministro.

Bolsonaro falou por volta das 16h. O ex-presidente se referiu ao ministro Alexandre de Moraes como “ditador” durante seu discurso e pediu que o Senado “coloque freio no ministro” do STF.

Além de Bolsonaro e Eduardo, discursaram no evento o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o pastor Silas Malafaia, o senador Magno Malta (PL-ES), os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG), Bia Kicis (PL-DF), Gustavo Gayer (PL-GO).

Sem citar o nome do ministro Moraes, Tarcísio criticou o banimento do X em seu discurso, disse que a manifestação é uma “oportunidade de construir a história” em defesa da liberdade e gritou “volta, Bolsonaro”.

De acordo com a âncora da CNN Tainá Falcão, a Polícia Federal (PF) vai monitorar eventuais “ataques à democracia ou ameaças contra autoridades”.

Da CNN

O ex-deputado estadual e ex-prefeito das cidades do Cabo de Santo Agostinho e do Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes, celebrou, em mensagem enviada ao empresário João Carlos Paes Mendonça, os 35 anos de atividade da Fundação Pedro Paes Mendonça.

Marcada pela inauguração, em 1989, no Lar Dona Conceição, a instituição atualmente atende a 280 crianças e jovens que estudam na escola em horário integral, com quatro refeições diárias, fardamento e material didático.

“Muitas das boas experiências ali executadas certamente servirão como inspiração na adoção de parcerias análogas aqui, na nossa amada cidade do Jaboatão dos Guararapes, onde nasceu a pátria e o exército brasileiro”, registrou Elias Gomes.

Após a Justiça suspender a veiculação de informações “difamatórias, caluniosas e inverídicas” sobre a gestão das creches da cidade, como publicado por este blog, a assessoria do candidato a prefeito do Recife, Gilson Machado (PL), afirmou que “as notícias abordadas em sua propaganda eleitoral e nas redes sociais são baseadas em fatos verídicos e continuam sendo discutidas”.

“A verdade é que houve liminares solicitando a suspensão de algumas peças publicitárias, alegando ofensa. Dessa forma, a Justiça, liminarmente, determinou a suspensão de algumas peças publicitárias para evitar ofensa a pessoas específicas, mas não proibiu a discussão do tema das creches. Na realidade, não há fake news nas críticas, visto que o próprio prefeito João Campos (PSB) reconheceu irregularidades nas creches (como confirmou na sabatina JC 90,3)”, complementou a campanha de Gilson.

O candidato reafirmou o seu compromisso com a verdade, transparência e justiça. Ele destacou ainda que não se deve combater uma crítica fundamentada em fatos verídicos com alegações de fake news.

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi atendido, neste sábado (7), no Hospital Albert Einstein, no Morumbi, Zona Sul de São Paulo. “Por conta de uma gripe estava sem voz , passou rapidamente pelo Hospital”, escreveu nas redes sociais o advogado do ex-presidente Fabio Wajngarten.

De acordo com a publicação, Bolsonaro foi atendido pelo médico Leandro Echenique, o mesmo que vem tratando o ex-presidente desde a facada sofrida por ele na campanha de 2018.

Wajngarten confirmou a presença do ex-presidente no ato da tarde deste sábado na Avenida Paulista. O ato foi convocado pelo próprio Bolsonaro, contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Além do pedido de impeachment de Moraes, responsável pela decisão que bloqueou o acesso à rede social X no Brasil, o ato promete movimentar a campanha pelas eleições municipais em São Paulo.

Réplicas do boné usado pelo candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, tomaram a Avenida Paulista. Bolsonaro, por sua vez, apoia oficialmente Ricardo Nunes (MDB), mas disse, em vídeo, que qualquer candidato poderia subir ao palanque, já que o ato é “suprapartidário”.

Durante a semana, Marçal fez suspense sobre sua presença na manifestação, sem cravar que não estaria presente. Ricardo Nunes, pela manhã, participou do desfile de 7 de Setembro ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Do Metrópoles

Por Larissa Rodrigues

Repórter do blog

Se havia alguma dúvida de que o PT em Pernambuco entraria de cabeça na campanha à reeleição do prefeito do Recife, João Campos (PSB), o senador Humberto Costa, um dos líderes de peso da legenda no Estado, fez questão de afastar qualquer imagem de hesitação do partido ao projeto, na noite de ontem. Após uma caminhada na comunidade de Roda de Fogo, na Zona Oeste do Recife, o senador subiu ao palco ao lado de João e do candidato a vice-prefeito na chapa socialista, Victor Marques (PCdoB), e fez um discurso exaltando a trajetória de Campos.

“É um prazer muito grande estarmos aqui, na prática dando o primeiro passo de rua na campanha do prefeito João Campos, que é não somente o candidato do PSB, mas é o candidato do PT nesta eleição”, afirmou Costa. “A eleição de João Campos é uma eleição que todo o Brasil está acompanhando. Primeiro, pela larga diferença que ele tem mostrado até agora nas pesquisas de opinião. Segundo, pelo reconhecimento da sua administração. É um reconhecimento com toda razão de ser, pois o prefeito trabalhou em todas as áreas. Você, sem dúvida, terá a maior votação que um prefeito já teve. Estamos juntos e o presidente Lula (PT) quer manter com você essa grande participação”, enfatizou Humberto Costa. O presidente do diretório municipal do PT, Cirilo Mota, também esteve na caminhada e, assim como Humberto, garantiu a participação em mais atos de João Campos.

Comitê sem PT

No dia 18 de agosto deste ano, João inaugurou o comitê central de campanha, no Poço da Panela, sem a presença de líderes petistas, o que chamou a atenção pelo fato de a chapa ser apoiada pelo presidente Lula. Na ocasião, os petistas informaram outros compromissos. Humberto Costa cumpria agenda do Parlamento do Mercosul em Foz do Iguaçu, no Paraná. Já a senadora Teresa Leitão estava de licença médica.

O deputado estadual João Paulo (PT), por sua vez, não disfarçou o racha existente no PT local em relação ao apoio a João Campos, sobretudo por causa do desgastante processo de escolha do candidato a vice da chapa, no qual o PT saiu rifado. “Observei a ausência do PT e sua militância na inauguração do comitê de João Campos. Eu havia alertado e previsto o que aconteceria quanto à importância do PT na chapa e fui muito mal entendido. Parceria política não é um ato de arrogância, mas sim solidário e o PSB não entendeu isso”, afirmou João Paulo em nota no dia da inauguração do comitê.

João Paulo, inclusive, tem feito gestos à candidata da Federação Psol/Rede, Dani Portela, com quem posou nas redes sociais no último dia 31, depois de presenteá-la com um quadro do Recife. A candidata é ciente da insatisfação de alguns petistas e tem como comitê central de campanha uma casa estrategicamente localizada exatamente na frente da sede do PT, no bairro de Santo Amaro, na Zona Norte do Recife.