Prefeito de Petrolina participa da Jornada do Conhecimento do Tribunal de Contas de Pernambuco

Hoje, o prefeito de Petrolina, Simão Durando, participou da 2ª edição da Jornada do Conhecimento, promovida pelo Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) e a Escola de Contas do TCE-PE. Sediado em Petrolina, o evento acontece até o dia 10 de novembro, no auditório do Hotel Nobile.

A abertura contou com a presença do presidente do TCE-PE, Ranilson Ramos, do diretor-geral da Escola de Contas, Carlos Porto, além de prefeitos e autoridades da região. A jornada visa proporcionar aos gestores, servidores públicos e conselheiros municipais da região, conhecimento e aprendizagem sobre o exercício do controle externo em diversas temáticas.

A programação conta com oficinas e minicursos sobre importantes temas como Ouvidoria, Primeira Infância, Patrimônio Histórico e Cultural, Desertificação do Semiárido e sobre a Nova Lei de Licitações (Lei n° 14.133/21).

Simão Durando destacou a importância desse momento para compartilhar conhecimentos. “É um evento muito importante com temas de extrema relevância para a gestão pública. É um momento para adquirir e trocar conhecimentos, visando melhorar, cada vez mais, a gestão da nossa querida Petrolina. Talvez, mais importante que a troca de conhecimento, é abertura de um diálogo entre os órgãos”, concluiu o prefeito Simão Durando.

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Da Carta Capital

Logo após o início da maior catástrofe climática da história do Rio Grande do Sul, o Observatório do Clima divulgou um documento em que listou vinte e cinco projetos de lei que foram forjados no que a organização chama de “pior Congresso da história” e que “afetam direitos consagrados em temas como licenciamento ambiental – bastião da sociedade contra atividades econômicas potencialmente destrutivas –, grilagem, direitos indígenas, financiamento da política ambiental.”

Márcio Astrini, secretário executivo do Observatório do Clima, explica que o conjunto de 25 projetos de lei que estão no documento representa a “desregulamentação ambiental” e está intimamente ligado à direita brasileira. “A boiada que estava no governo Bolsonaro atravessou a rua e está no Congresso Nacional. Lá no Executivo, eles desmontaram o meio ambiente sabotando o Ibama, o ICMBio, através de decretos e outros. No Congresso, atropelam com leis.”

O Brasil de Fato destacou quatro projetos de lei da lista do Observatório do Clima, que tratam de flexibilização de legislações ambientais, e analisou como votaram os deputados federais gaúchos. O objetivo é avaliar como a agenda ambiental é tratada pelos parlamentares do estado, que no momento incham as redes sociais com imagens de um Rio Grande do Sul alagado.

Os deputados federais do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, puxam a lista. Eles entregaram 13 votos favoráveis aos projetos de lei analisados. Em seguida, aparecem os parlamentares gaúchos do MDB, que deram 11 votos para a aprovação dos projetos, e os deputados federais do PSDB, que contribuíram com 7 votos para a aprovação das propostas que visam desregulamentar o meio ambiente.

Astrini explica que a agenda ambiental é uma bandeira defendida pela esquerda brasileira, enquanto é vista como empecilho pelo campo oposto. “A direita e a extrema direita têm no meio ambiente um inimigo declarado. Isso se revelou claramente no governo Bolsonaro. Quase todos os negacionistas que ocupam algum cargo eleitoral no Brasil estão em algum partido de direita. Isso não é uma regra no mundo: em vários países da Europa há uma mescla, com políticos de direita – não de extrema direita – com alguma preocupação com questões ambientais. O Bolsonaro fez um governo que elegeu algumas agendas malvistas para o campo conservador, entre elas o meio ambiente.”

Porteira aberta para a boiada

Doze votos de deputados federais do Rio Grande do Sul ajudaram a aprovar o PL 2510/2019, que altera o Código Florestal. O texto atribui aos municípios o dever de regulamentar as faixas de restrição à beira de rios, córregos, lagos e lagoas dentro de seus limites urbanos.

Segundo o Código Florestal, as faixas às margens de rios e córregos são Áreas de Preservação Permanente (APPs) e sua extensão é determinada a partir da largura do curso d’água.

“Eles estão tentando liberar usos diversos de agropecuário, irrigação, o que quer que seja, em Área de Preservação Permanente (APP), que são áreas que ficam contíguas aos rios, ficam nas paralelas dos rios. Quando o rio enche, o primeiro lugar que enche é o lugar ao lado rio. Se você colocar gente para morar ali, aquelas casas serão inundadas primeiro, você está colocando as pessoas para morarem em áreas de risco completo”, explica Astrini.

O PL 2510/2019 originou a lei 14.285/2021, que foi aprovada no dia 25 de agosto de 2022 pela Câmara dos Deputados e, em outubro daquele ano, pelo Senado. Em dezembro, foi sancionada com vetos por Jair Bolsonaro. A autoria do projeto é do deputado federal Darci de Matos (PSD-SC).

De autoria do ex-deputado federal Neri Geller (PP-MT), o PL 3729/2004 foi aprovado pela Câmara dos Deputados em 13 de maio de 2021. A matéria flexibiliza normas e dispensa diversas atividades da obtenção do licenciamento ambiental, entre elas obras nas áreas do saneamento básico, distribuição de energia elétrica de baixa tensão, atividades agropecuárias, silvicultura, pecuária extensiva, semi-intensiva e intensiva de pequeno porte.

No plenário da Câmara dos Deputados, 300 parlamentares votaram a favor do PL 3729. Entre eles, 14 gaúchos, quase todos de partidos de direita ou extrema direita. A exceção foi o deputado federal Afonso Motta, do PDT, que também votou a favor da aprovação do PL 2510.

O PL 4994/2023, que está no Senado Federal, foi aprovado pela Câmara dos Deputados no dia 20 de dezembro de 2023 e autoriza o uso de recursos do Fundo Amazônia para obras da BR-319, sem análise de riscos socioambientais da pavimentação da área e nem do desmatamento da região por onde a rodovia será construída.

O Observatório do Clima alerta sobre os riscos do projeto. “A jurisprudência consolidada no STF considera inconstitucional a dispensa de licenciamento para atividades potencialmente impactantes, em especial nos casos de empreendimentos que geram significativo impacto ambiental. Dessa forma, a dispensa de licenciamento ambiental prevista no art. 2º, parágrafo único do PL é inconstitucional”. Doze parlamentares do Rio Grande do Sul votaram pela aprovação do PL 4994/2023.

Por fim, o PL 2633, conhecido como PL da Grilagem, foi aprovado no dia 3 de agosto de 2021 com 296 votos a favor, entre eles os de doze deputados federais do Rio Grande do Sul. A matéria está no Senado Federal, onde foi apensada ao PL 510/2021, do senador Irajá Abreu (PSD-TO), filho da ex-senadora Kátia Abreu.

O texto abre caminho para a regularização de áreas públicas invadidas por grileiros e criminosos ambientais e facilitaria a legalização de invasões onde há comunidades tradicionais, indígenas e quilombolas.

Jaboatão - Espaço vida marinha

O Itamaraty condenou neste domingo (2), o bombardeio realizado por Israel em Saddikine, no Sul do Líbano. O ataque deixou três brasileiros feridos. São eles Fatima Boustani, de 30 anos, que está em estado gravíssimo, a filha de 10 anos e um filho de 9. Em nota, o Ministério das Relações Exteriores manifestou indignação.

“O Governo brasileiro manifesta sua indignação e condena o bombardeio de ontem, dia 1°, em Saddikine, no Sul do Líbano, que resultou em ferimentos em três cidadãos brasileiros. Todos estão recebendo tratamento no Hospital Libanês Italiano, em Tiro. O episódio ocorreu no contexto de ataques das forças armadas israelenses no Sul do Líbano e do Hezbollah no Norte de Israel. A Embaixada do Brasil em Beirute está em contato com os familiares e com a equipe médica e presta o apoio consular”, informou. As informações são do Correio Braziliense.

O Itamaraty ressaltou ainda que “desde o início do conflito entre Israel e Palestina, a Embaixada em Beirute monitora e mantém contato regular com os brasileiros residentes no Sul do Líbano” e pediu às partes envolvidas “máxima contenção”.

“O Brasil exorta as partes envolvidas nas hostilidades à máxima contenção, assim como ao respeito aos direitos humanos e ao direito humanitário, de forma que se previna o alastramento do conflito em Gaza e se evitem novas vítimas civis inocentes”.

O Itamaraty pediu que brasileiros não viajem para o Líbano e aos que não julguem essencial a permanência no Líbano, recomenda que se ausentem do país. 

Paulista - Prêmio Sebrae
Petrolina - Viva a nossa arte

Como publicado por este blog, ontem a governadora Raquel Lyra nomeou uma funcionária para exercer o cargo de Coordenadora na Secretaria de Assistência Social, Combate à Fome e Políticas sobre Drogas, com efeito retroativo a 10 de janeiro deste ano.

Após algumas pesquisas, averiguamos que a mesma funcionária, que se chama Ubiracira Lima da Cruz, foi exonerada – no dia 10 de fevereiro – do cargo comissionado de Assessora Técnica da Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude e Prevenção à Violência e às Drogas – que ocupava antes.

No mesmo dia, Ubiracira foi nomeada para exercer o cargo em comissão de Assessora Técnica da Secretaria de Assistência Social, Combate a Fome e Políticas sobre Drogas, como é possível conferir na imagem acima.

Ontem, conforme publicado no Diário Oficial do Estado, a funcionária foi exonerada da assessoria para ocupar o cargo de coordenação na mesma secretaria.

Essas exonerações e nomeações corriqueiras da mesma funcionária é um direito da governadora. O que chama a atenção – para não dizer suspeito, é que todas as nomeações foram retroativas ao dia 10 de janeiro deste ano, o que – pela lei -, não poderia acontecer. A funcionária deveria ser nomeada com efeito a partir do dia de publicação no Diário Oficial do Estado, ou de forma retroativa até 30 dias antes da publicação – não há cinco meses – como aconteceu na última publicação.

Ipojuca - Minha rua top

Por Raphael Guerra*

Pela terceira vez, a Secretaria de Defesa Social (SDS) não cumpriu o prazo prometido para a abertura da licitação necessária para a compra de câmeras de videomonitoramento para as principais ruas e avenidas de Pernambuco. Desde 1º de dezembro de 2023, os 358 equipamentos sob responsabilidade da gestão estadual foram desativados. 

No dia 16 de maio, em coletiva de imprensa no Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciods), no bairro de São José, área Central do Recife, representantes da SDS chegaram a anunciar que o edital para aquisição de 2 mil câmeras seria publicado até o final do mesmo mês, mas isso não ocorreu – e nenhum novo prazo foi divulgado até agora.

O custo previsto é de R$ 250 milhões nos próximos cinco anos. A mais recente promessa foi de que o primeiro lote de equipamentos começará a ser instalado em setembro – cinco meses após o previsto inicialmente. Somente em junho de 2025 todas as câmeras deverão estar espalhadas pelo Estado. 

Entenda o problema

As câmeras de videomonitoramento foram desativadas após o Tribunal de Contas do Estado (TCE) cobrar, em fevereiro de 2023, a realização de uma nova licitação, já que, desde agosto de 2020, no governo Paulo Câmara, contratos vinham sendo “renovados” por meio de Termo de Ajuste de Contas (TAC) – o que não é o ideal.

As 358 câmeras estavam instaladas em quatro municípios: Recife (240), Olinda (38), Caruaru (40) e Petrolina (40). Com a desativação, o secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, reconheceu que os equipamentos estavam com uma tecnologia obsoleta. E afirmou que uma licitação seria aberta e, até abril de 2024, os novos equipamentos já estariam instalados. Mas isso não ocorreu.

No começo deste ano, Carvalho declarou que havia dificuldades no processo, já que apenas uma empresa havia demonstrado interesse na fase de chamamento público.

Questionada pelo JC em abril, a assessoria da SDS afirmou que o termo de referência e cotação de preços das câmeras haviam sido finalizados e que o edital seria publicado ainda no mesmo mês, porém o prazo também não foi cumprido. 

Enquanto o Estado não faz a nova compra, a SDS alega que câmeras pertencentes às prefeituras estão sendo usadas para o monitoramento das vias. 

Promessa de melhor tecnologia

A previsão é de que as 2 mil novas câmeras, que contarão com uso de inteligência artificial, sejam instaladas em pontos com maior número de ocorrências de crimes violentos contra o patrimônio, crimes violentos letais intencionais (homicídios, em geral) e onde há registros de tráfico e consumo de drogas. Essas localidades já foram mapeadas.

No chamamento público divulgado pela SDS no final do ano passado, uma novidade prevista era a inclusão de câmeras com leitor de placas.

A ferramenta tem como objetivo tentar diminuir os registros de roubos e furtos de veículos no Estado. Em 2023, mais de 20,3 mil ocorrências foram contabilizadas pela polícia, sendo o pior resultado desde 2018. 

Uma das metas do programa Juntos pela Segurança é a redução de 30% no número de roubos e furtos de veículos até o final de 2026, tendo como base as estatísticas de 2022.

Além das placas, os equipamentos devem identificar a cor e o modelo dos veículos nas ruas, avenidas e estradas monitoradas. Com a alimentação constante dos dados, também será possível identificar carros e motos que eventualmente tenham sido usados na prática de crimes. 

TCE

No mês passado, o TCE informou que o conselheiro Marcos Loreto, relator dos processos da SDS, enviou ofício à secretaria solicitando informações atualizadas sobre o andamento, bem como prazo para publicação do edital para aquisição das câmeras. 

*Jornalista do Jornal do Commercio

O pré-candidato a prefeito de Lagoa de Itaenga, Dimas Natanael (Republicanos), anunciou na última sexta-feira (31) o apoio a Estênio Ferreira (Avante) para a posição de pré-candidato a vice-prefeito em sua chapa. O anúncio foi realizado durante o Programa Francisco Júnior, da Rádio Nova Carpina FM.

Em seu discurso, Dimas afirmou que a escolha levou em conta diversos fatores e que Estênio corresponde a todos eles. “A gente tem um grupo muito forte, com muitas pessoas capacitadas e por isso não foi uma decisão fácil.”, disse o pré-candidato. “Eu acredito que a gente precisa de um vice com disponibilidade, leal, com disposição, que seja jovem. E eu até me emociono quando falo dele, de quem escolhemos, porque tem uma história de vida muito bonita. Mora em Lagoa de Itaenga e convive com o dia a dia da cidade. Onde chega entra e sai e não tem problema com ninguém. E o melhor de tudo, o povo pediu. Quando o povo pede, a decisão fica mais fácil. E por esses motivos o vice vai ser Estênio”, afirmou.

Por sua vez, Estênio se mostrou feliz e entusiasmado. “É uma felicidade muito grande! O que está acontecendo é o resultado de uma luta contínua que vem acontecendo há muito tempo. Hoje Deus me consagrou com essa honra de ser pré-candidato a vice-prefeito de Lagoa de Itaenga e tudo tem um tempo determinado. O compromisso está firmado, vamos juntos mudar para melhor a história do município”, comentou.

Camaragibe Agora é Led

Nesse último sábado (1º), Caruaru deu início às festividades do São João, na área urbana da cidade, um dos eventos mais aguardados do ano. A abertura oficial no Pátio de Eventos Luiz Lua Gonzaga contou com a presença da governadora Raquel Lyra, que foi recebida, junto com a vice-governadora Priscila Krause, pelo prefeito Rodrigo Pinheiro. Durante o evento, os dois gestores enfatizaram a importância da segurança pública neste período festivo.

A noite começou com uma coletiva de imprensa e, logo após, a visita ao Centro de Operações Integradas (COI), localizado no Pavilhão do Espaço Cultural Tancredo Neves. O COI é a central de monitoramento que une diversas forças operativas para supervisionar e atender quaisquer ocorrências durante o evento, assegurando um ambiente seguro e controlado para os festejos.

Raquel reforçou o compromisso do governo estadual com a segurança pública para o sucesso do evento. “É um privilégio estar aqui em Caruaru na abertura do maior e melhor São João do mundo. Neste ano, estamos aumentando o efetivo de policiais em 25%. Fizemos uma festa segura no ano passado e, eu tenho certeza, este ano será mais seguro ainda. Convido a todos, não só de Pernambuco, mas do Nordeste e do Brasil, para curtirem o nosso São João”, afirmou Raquel Lyra.

O prefeito Rodrigo Pinheiro também ressaltou a importância do apoio do Governo do Estado e a cooperação entre as forças de segurança. “O nosso São João já é conhecido nacionalmente e, principalmente, pelo tratamento primordial na segurança. Isso só é possível graças ao investimento feito pelo Governo do Estado nas forças operativas de segurança. Vamos fazer, este ano, o melhor São João da história, com muita segurança e diversão para os nossos moradores e turistas”, disse Pinheiro.

Após visita ao COI, as comitivas do prefeito e da governadora seguiram para o Pátio de Eventos Luiz Gonzaga, onde acompanharam as apresentações culturais e interagiram com o público presente. A primeira noite do São João de Caruaru foi marcada por muita música, dança e uma vibrante celebração das tradições juninas, com a apresentação da Orquestra de Pífanos de Caruaru e maestro Mozart Vieira e os shows de Carlinhos Brown, Flávio José, Jorge de Altinho e Mano Walter.

Após o sucesso do São João na Roça, que atraiu milhares de pessoas, nos meses de abril e maio, às comunidades rurais do município, agora é a vez da área urbana dar o pontapé inicial, contando com uma programação diversificada que se estenderá ao longo do mês de junho. O São João de Caruaru promete atrair milhões de visitantes, impulsionando a economia local, com uma movimentação de mais de 670 milhões de reais, e mantendo viva a rica cultura nordestina.

Belo Jardim - Vivenciando Histórias

Deputado federal Coronel Meira (PL/PE) denuncia que, sob a alegação de estar prejudicando os “barraqueiros” locais, a Deputada Rosa Amorim (PT), ligada ao MST, juntamente com José de Anchieta dos Anjos, presidente do CPRH, “querem invadir uma propriedade privada no Pontal do Maracaípe, apesar da propriedade estar 100% regularizada e dentro do que determina a lei”, diz o parlamentar.

Meira aponta que, segundo Anchieta, a governadora Raquel Lyra e a vice-governadora Priscila Krause têm pressionado para que uma ação seja tomada, à revelia do que determina a justiça.

“A área é cercada justamente para preservar o bioma e, se  invadida, correrá risco de danos permanentes. Segundo informações, a invasão da área está programada para o próximo dia 4 de junho, independente de liminar”, reforça o deputado.

O parlamentar é membro do “Invasão Zero”, defensor do meio ambiente e  solidariza-se com a causa, “estou acionando os meios legais para impedir esse crime ambiental. Um Estado que não respeita a natureza nem a propriedade privada, condena seu futuro”, pontua Meira.

Confira o vídeo:

Serra Talhada - Saúde

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Beto Simonetti criticou, neste sábado (1º), a determinação de prisão contra os suspeitos de ameaçarem o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, e sua família.

A operação foi autorizada pelo próprio ministro. Dois suspeitos no crime foram presos. Segundo o presidente da instituição, “a lei brasileira não permite que a vítima julgue o próprio caso”. As declarações foram dadas à Folha de S. Paulo.

Simonetti ainda pontuou que a Suprema Corte erra ao julgar acusados que não têm direito ao foro por prerrogativa de função. Um dos suspeitos é o fuzileiro naval Raul Fonseca de Oliveira, atualmente lotado no Comando da Marinha. O outro é Oliverino de Oliveira Júnior.

As prisões haviam sido solicitadas pelo Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, que apontou evidências claras de graves ameaças cometidas contra o ministro.

“O conteúdo das mensagens, com referências a ‘comunismo’ e ‘antipatriotismo’, evidencia com clareza o intuito de, por meio das graves ameaças a familiares do ministro Alexandre de Moraes, restringir o livre exercício da função judiciária pelo magistrado do Supremo Tribunal Federal à frente das investigações relativas aos atos que culminaram na tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito”, cita a cota ministerial.

Histórico da rixa

A relação entre Ordem dos Advogados do Brasil e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, tem se tornado cada vez mais tensa.

A entidade o acusa de cercear a atuação de advogados na Corte, em especial no caso envolvendo os investigados pelos atos golpistas do 8 de Janeiro.

A OAB alega que Moraes tem, reiteradamente, cerceado prerrogativas advocatícias ao impedir as sustentações orais nos casos em que é relator no STF, via plenário virtual.

Nesse formato, ministros e partes envolvidas apenas apresentam documentos, sem espaço para discursos dos defensores dos acusados.

Outra raiz das desavenças entre a Ordem e o ministro da Suprema Corte envolve o andamento das investigações da trama golpista montada pelo entorno do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Ao autorizar a operação Tempus Veritatis, Moraes proibiu a comunicação entre os advogados dos investigados.

Ainda que a decisão tratasse da troca de informações entre os suspeitos por meio dos defensores, a medida foi duramente criticada pela advocacia, que viu na posição de Moraes uma afronta ao trabalho dos defensores.

Moraes e OAB também entraram em rota de colisão em um terceiro tema: uma multa ao advogado de Daniel Silveira, deputado cassado pelo TSE após participar de atos antidemocráticos. O ministro multou o advogado do ex-deputado por “litigância de má-fé”.

O magistrado argumentou que o advogado Paulo Faria repetiu pedidos que já haviam sido negados, a fim de conturbar o andamento do processo. A decisão gerou uma contestação por parte de Ordem, que pediu a anulação da multa de 2 mil reais imposta ao causídico. Para Simonetto, cabe apenas à entidade o papel de sancionar um advogado.

Em abril, o presidente da OAB, Beto Simonetti, protagonizou um episódio capaz de esquentar ainda mais os ânimos com Moraes. Ao participar de um evento no Mato Grosso do Sul, o presidente da OAB ouviu gritos de ‘Fora Xandão’, uma referência aos pedidos de destituição do ministro do Supremo. De pronto, respondeu: “Nós vamos chegar lá”.

“A diferença entre o remédio e o veneno é a dose. Jamais permitiremos ou apoiaremos que envenenem a nossa democracia sob o bom propósito de curá-la. A OAB e a advocacia do Brasil vai lutar sempre pela certa e pela justa medida”, disse ainda o advogado.

Vitória Reconstrução da Praça

O Governo de Pernambuco, por meio de suas redes sociais, compartilhou um vídeo institucional convidando os pernambucanos e os turistas, que visitam o estado nesta época junina, para curtir os festejos nos mais diversos municípios que terão uma programação especial durante todo o mês de junho. 

No entanto, o que chamou a atenção é que, mesmo abrindo o vídeo mostrando o túnel Plínio Pacheco, na Serra das Russas, em Gravatá, o município foi totalmente ignorado na chamada. O fato, claro, não passou despercebido pelas pessoas que assistiram a gravação.

Confira o vídeo:

“Quando farão um vídeo falando de Gravatá? A cidade terá um mês de festejos juninos. Não esqueçam que temos memória e lembraremos desse ‘esquecimento’ nas eleições”, escreveu a página Destino Gravatá na publicação do Governo de Pernambuco – sendo um dos vários comentários feitos na publicação reclamando do episódio.

Da Veja

Passadas as eleições municipais, a movimentação política em Brasília vai se concentrar na disputa pelo comando do Congresso. No Senado, se não houver nenhuma reviravolta, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) deve assumir o posto pela terceira vez. Na Câmara dos Deputados, ao contrário, o cenário ainda é de absoluta indefinição. Se dependesse apenas da vontade de Arthur Lira, o atual presidente, o nome do seu sucessor já estaria definido. O problema é que, no momento, há quatro postulantes ao cargo, cada um representando um partido diferente. Para evitar que a corrida se transforme num confronto fratricida, Lira busca um consenso mínimo em torno de um candidato. 

Ele já se reuniu com o presidente Lula, garantiu o apoio do partido do ex-­presidente Jair Bolsonaro, sentou-se com caciques de legendas de centro e prometeu a todos espaços privilegiados em troca de votos. Se tudo transcorrer conforme o planejado, até agosto ele encerra o suspense e anuncia quem será o escolhido — aquele que, em tese, conseguir captar o máximo de apoio entre os colegas. Não será uma tarefa simples para os parlamentares que já se apresentaram como pretendentes ao cargo.

Apontado como favorito, o deputado Elmar Nascimento (União Brasil-­BA) tem muitos votos entre os mais conservadores, mas patina na desconfiança dos petistas. No início do governo Lula, ele chegou a ser anunciado como futuro ministro, mas acabou tendo o nome vetado na última hora. Comenta-se que o autor do veto foi o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa. Os dois eram adversários políticos na Bahia. Ao que tudo indica, eram. Em campanha, Elmar foi recebido para um almoço pelo governador baiano Jerônimo Rodrigues (PT), acompanhado de Lira. A cena foi devidamente registrada em uma foto em que ele aparece sorrindo e fraternalmente abraçado aos petistas. Pareciam velhos companheiros. A dificuldade depois foi convencer os bolsonaristas, principalmente os ligados ao PL, o maior partido da Câmara, de que a simpatia foi apenas um gesto político necessário para viabilizar sua candidatura. Quem também não gostou nada do movimento foi o principal cacique do União Brasil, ACM Neto, que pretende disputar o governo baiano na próxima eleição — contra o PT.

Apesar do gesto e da reaproximação de Elmar com o próprio Rui Costa, o nome dele ainda encontra muita resistência dentro do partido do presidente, mas nada que pareça intransponível. Recentemente, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, acompanhada do deputado Lind­bergh Farias (PT-RJ), convidou Lira para uma conversa para lá de pragmática: reclamou da falta de espaço do partido, o segundo maior da Câmara, e cobrou alguns compromissos — leia-se cargos. Lira entendeu a sinalização, concordou que a legenda merece mais espaço, mas deixou claro que essas negociações serão feitas diretamente com Lula. Gleisi, óbvio, não gostou muito, mas não fechou as portas. 

A dificuldade em aglutinar apoios também atinge os deputados Marcos Pereira (Republicanos-SP), Antonio Brito (PSD-BA) e Isnaldo Bulhões (MDB-AL) — os outros três concorrentes ao cargo. E já pipocam intrigas. Há alguns dias, ventilou-se que o PSD e o MDB poderiam firmar um pacto e lançar um nome para enfrentar o candidato de Arthur Lira, seja ele quem for. O presidente da Câmara correu para checar se era verdade. Ouviu dos líderes a garantia de que não havia nada disso, mas não ficou totalmente convencido.

Lira não descarta a possibilidade de que candidatos que, porventura, tenham os interesses contrariados resolvam se unir contra ele. Isso justifica a busca pelo consenso. Para evitar essa possibilidade, o presidente da Câmara tem até um plano de contingência que envolve outros dois possíveis candidatos. 

Aos 34 anos, o deputado paraibano Hugo Motta, líder do Republicanos, é apontado como um nome que reuniria com mais facilidade os votos à esquerda e à direita. Discreto, ele é um fiel aliado de Arthur Lira e braço direito de Ciro Nogueira, cacique do PP. O parlamentar transita com facilidade em todos os nichos — dos xerifes aos mais inexpressivos congressistas. “Ele é um cara do baixo clero. É muito querido e tem a confiança de todo mundo”, elogia um aliado. 

Difícil vai ser convencer Marcos Pereira, que também é presidente do Republicanos, a abandonar a disputa. Os dois já foram consultados sobre a possibilidade. Mas não haverá impasse, ao menos por enquanto. Pereira jura que não vai recuar da candidatura, enquanto Motta jura que não vai bater de frente com o “chefe”. Se isso for verdade, Lira tem na manga uma segunda opção.

Ex-secretário de Saúde do Rio de Janeiro, o médico e deputado Doutor Luizinho já está de prontidão para uma eventual emergência. Formalmente, ele garante que nunca passou pela sua cabeça a possibilidade de disputar a presidência. Como bom político, dedica-se apenas à intensa agenda legislativa, que abrange uma variedade de temas. Na última semana, ele se reuniu com os presidentes da Caixa e do Flamengo para discutir o avanço de um estádio para o seu time do coração e acompanhou as articulações do projeto sobre as taxações de produtos comprados no exterior enquanto se empenhava em negociar as candidaturas na disputa municipal deste ano. 

Em conversas reservadas, gosta de dizer que é chamado de “milagreiro”, pela habilidade de tocar temas difíceis. Articulado, já foi apontado como potencial ministro da Saúde de Lula. Seus aliados contam que ele só não chegou lá porque, em meio às negociações, os petistas propagaram uma foto dele vestindo a camisa de campanha de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022. A posição política, claro, ajuda e atrapalha a cooptação de apoio dentro da Câmara. Mas isso hoje está longe de ser considerado um impeditivo. A trajetória de Lira é uma prova disso.

Principal cacique do Centrão na Câmara, ele foi reeleito presidente no ano passado em uma votação recorde — com o apoio do PT ao PL, 90% dos deputados votaram nele. Mantendo a mesma composição da disputa anterior, a avaliação é que tanto a esquerda quanto a direita, sozinhas, não têm tamanho para vencer a eleição, o que leva novamente a definição para os parlamentares de centro. Lira tem ascendência sobre os colegas e trânsito no Palácio do Planalto. Consegue se equilibrar entre não ser governo nem oposição. O apoio dele é fundamental, seja para Elmar Nascimento, Marcos Pereira, Antonio Brito, Hugo Motta, Doutor Luizinho ou qualquer outro nome. 

A exceção é Isnaldo Bulhões, considerado carta fora do baralho, exatamente por causa de suas ligações com o senador Renan Calheiros, inimigo político número 1 de Lira. Poderoso, o presidente da Câmara quer bater o martelo sobre o seu candidato no máximo em três meses e submeter o nome do escolhido ao presidente Lula. Aliados do deputado dizem que essa antecipação facilita a consolidação do candidato, permite ampliar o arco de alianças e evita surpresas na reta final. Todos esses argumentos são reais, mas tem um ainda mais importante para ele. Se conseguir concretizar o cronograma exatamente da maneira como planejou, Lira estenderá seu poder e influência até o último dia na presidência da Câmara e, muito provavelmente, depois também.

Do Estadão

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 3/2022, que transfere terrenos da Marinha a proprietários particulares mediante pagamento, defendeu o texto neste sábado (1º), em suas redes sociais. Flávio Bolsonaro afirmou que “andam inventando que praias serão privatizadas” e atribuiu a narrativa a “malucos de esquerda”.

A PEC das Praias foi aprovada na Câmara dos Deputados em fevereiro de 2022, após votação em dois turnos, e agora tramita na Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ).

A PEC das praias tem gerado polêmica nos últimos dias e motivou discussão entre celebridades, como o jogador de futebol Neymar e a atriz Luana Piovani. Ela tem acusado Neymar de ter interesse no projeto por causa de um acordo do jogador com a incorporadora Due, que pretende construir um empreendimento turístico no Nordeste conhecido como ‘Caribe Brasileiro’. Ao Estadão, a assessoria do atleta reforçou que o projeto não terá impacto com a PEC.

Segundo especialistas, a proposta de acabar com taxas cobradas pela União dá margem para criação de praias privadas, gerando ocupação dessas terras e aumentando, consequentemente, os riscos das mudanças climáticas

Em vídeo publicado no “X”, o senador afirma que a possibilidade de privatização das praias é uma narrativa inventada. Ele defende que a população seria beneficiada pela mudança e cita a Favela da Maré, na capital fluminense, como exemplo de território submetido às taxas pagas à União. Cidades como o Rio de Janeiro, Florianópolis e Fortaleza têm áreas dentro da faixa da Marinha.

“Obviamente, isso é uma grande mentira. Uma narrativa que a esquerda está criando, porque o governo está com medo de perder a arrecadação”, afirma o senador.

Atualmente, pessoas que detêm propriedades em uma faixa de 33 metros de uma posição média do mar, considerando a maré alta, precisam pagar uma taxa anual à União. Ele argumenta que acabar com essas cobranças seria benéfico para ampliar negócios na orla.

“Imagina se você tem um grande empreendimento que quer se instalar na Bahia e a gente acabou com o Foro, com o Laudêmio (exemplos de taxas pagas), acabou com a taxa de ocupação. Obviamente que o empresário vai ter mais interesse, porque vai ficar mais barato sim. Ele não vai ter que pagar essas taxas todo ano nem no caso de transferência de propriedade para ninguém”, afirma o senador.

“É óbvio que o investimento para se criar um novo empreendimento na beira da praia vai ser menor, portanto vai ser mais fácil gerar emprego”, acrescenta o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Para ele, parte da oposição ao projeto se deve ao receio do governo federal de perder arrecadação.

Os chamados terrenos da Marinha são áreas na costa marítima brasileira, incluindo as praias e o contorno de ilhas.

Eles correspondem a uma faixa de 33 metros, medidos a partir da posição do preamar médio (maré cheia). Também são considerados terrenos marinhos as margens de grandes rios, lagos e lagoas.

Os moradores que ocupam essas áreas estão sujeitos ao regime de aforamento, sendo obrigados a pagar anualmente à União uma taxa sobre o valor do terreno. A propriedade do imóvel é compartilhada na proporção de 83% do terreno para o cidadão e 17% para a União. Sobre o percentual federal, os ocupantes pagam as taxas de foro e laudêmio. O tributo é calculado sobre o valor venal (estimado pela prefeitura) do imóvel.

Segundo Flávio Bolsonaro, é “óbvio que não se pode proibir o acesso à praia de ninguém” e que isso seria um “caso de polícia”. Especialistas alertam, no entanto, que caso aprovada, a legislação poderá abrir brecha para tal e agravará os danos ambientais.

“Prédios e condomínios foram construídos quase dentro da água, com retirada de restinga e manguezais que protegem a faixa de areia. O desprovimento das áreas de marinha levará a uma maior ocupação dessas áreas no momento em que as mudanças climáticas tornam as grandes ressacas mais frequentes”, diz Ronaldo Christofoletti, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Luana Piovani x Neymar

Na quinta-feira (30), Luana Piovani publicou vídeos nas redes pedindo que as pessoas fossem contrárias à PEC. A iniciativa foi acompanhada por instituições ambientais. “Lembrá-los que todos têm que votar contra a privatização das praias. É, senhoras e senhores, 2024 e a gente já chegou nesse lugar. Lembra que eu falei que é difícil ser cidadã no Brasil. É a mesma coisa, é o que eu estou querendo dizer. Como é que a gente tem que batalhar por não privatizar praia?”, afirmou a atriz no Instagram.

Neymar foi associado à polêmica porque, na semana passada, anunciou uma parceria com uma incorporadora em um projeto anunciado como “Caribe brasileiro”, com imóveis de alto padrão em uma área de 100 quilômetros entre os litorais de Pernambuco e Alagoas.

Após a aprovação da PEC, o vídeo foi resgatado nas redes sociais para demonstrar quem será beneficiado, caso haja mudança na regra atual. A incorporadora Due, parceira do atacante, nega que a PEC vá beneficiar seu empreendimento. 

Leia o texto na íntegra:

“Garantindo a transparência das nossas comunicações, reforçamos publicamente que a responsabilidade ambiental e social são valores imutáveis dentro da nossa empresa e projetos. Cumprimos as mais rigorosas leis de proteção ambiental e realizamos projetos próprios de preservação do meio ambiente. Tais valores e práticas permanecem e permanecerão.

Nossos empreendimentos não sofrerão qualquer impacto, seja positivo ou negativo, com a PEC 03/2022, como levianamente imputado por algumas pessoas em seus canais de mídia social e replicado em alguns veículos de comunicação. Nos colocamos à disposição da sociedade, governos e clientes para mais esclarecimentos pelo email [email protected].”

Na discussão nas redes sociais, a atriz e o atleta trocaram uma série de insultos. Ela o chamou de “péssimo cidadão”, pai e marido, além de “mau caráter”. Ele, por sua vez, disse que Luana é “maluca” e a acusou de querer “lacrar na internet”.