Saída de Murilo Cavalcanti da Prefeitura do Recife deixa dúvidas 

A exoneração do agora ex-secretário Murilo Cavalcanti da Prefeitura do Recife levantou suspeitas no meio político. Há quase doze anos no cargo, o qual assumiu ainda no primeiro governo de Geraldo Julio, ele anunciou que será candidato a vereador. No entanto, há desconfiança de que essa seria de fato a razão.

Em artigo publicado recentemente pelo jornal O Globo, Murilo chegou a ironizar a gestão da segurança pública do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, a quem aconselhou a visitar Medellín, na Colômbia, para conhecer projetos que poderiam inspirar soluções. Paes disparou contra o agora ex-secretário do Recife, acusando a cidade de ostentar os piores números de violência do País, expondo assim o colega prefeito João Campos (PSB), candidato à reeleição.

Se a saída de Murilo tem a ver com esse contexto político ou se é de fato uma pretensão de se candidatar às urnas, só saberemos nos próximos meses. Mas não há nenhuma garantia de que, desincompatibilizado do cargo, ele tenha a candidatura homologada de fato nas convenções partidárias, que só ocorrem em agosto. Caso não vingue, ficará consagrado a versão de que Murilo caiu e perdeu a guerra para Eduardo Paes.

Por Márcio de Freitas*

O Congresso premiou as prefeituras nacionais com a desoneração da folha de pagamento dos funcionários ao INSS, num custo anual de R$ 10 bilhões, ou R$ 100 bilhões na década… se não crescer mais. Nem todos os reclames do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sensibilizaram suas excelências. Quando criada, a desoneração tinha como objetivo incentivar a contratação formal de trabalhadores pela iniciativa privada, ou evitar demissões em massa – não funcionou muito bem e o governo decidiu revogar. Não consegue porque as empresas ameaçam demitir e isso sempre pode causar impopularidade, terror maior de todo político.

A medida não tinha relação direta com municípios menores, que carregam marca histórica de ineficiência; prestação de serviços abaixo do nível a crítica e onde os cabides de emprego superlotam os orçamentos municipais. Mas nossos parlamentares são mais criativos que os japoneses, chineses, alemães e quaisquer outros. Incluíram municípios na desoneração.

Servidores públicos têm regime diferenciado, maior estabilidade no emprego… e, em geral, menor produtividade. São contratados por concurso – segundo necessidades da máquina estatal. E suas demissões têm amarras e dificuldades para se concretizarem.

Não se percebe nenhum vínculo com a desoneração e seus propósitos iniciais e a inclusão das prefeituras, a não ser o fato eleitoral que pode resultar em apoio de prefeitos aos seus deputados e senadores daqui a dois anos. Este ano, há eleições dos próprios prefeitos! Em política, é o chamado mercado futuro. Aposta de risco, porque o nível de traição nessa área e maior do que nas simbólicas peças teatrais de Nelson Rodrigues.

Instituiu-se assim o prêmio nacional à incompetência 

Incompetência comprovada pela maioria dos indicadores nacionais de educação e índice de desenvolvimento humano, a cargo dos prefeitos de reverterem nas suas áreas de gestão direta (educação básica, onde os pequenos saem da escola sem saber ler ou contar). Não conseguem, mesmo recebendo cada vez mais verba via pix do Congresso Nacional. São raros os exemplares que se tornam exceção à essa regra.

Problemas reais que poderiam ser contornados com mais vigor pelo Congresso Nacional. Entretanto, não são sequer pautados para votação. Nesta semana, o Conselho Nacional da Justiça (CNJ) informou que há 118 juízes afastados de seus cargos compulsoriamente por comportada ilicitude na sua atividade. Custam 57 milhões ao ano, ou quase 500 mil por ano para cada um deles. Em resumo: o crime compensa na terras brasilis.

Esses juízes foram aposentados compulsoriamente, descontados aqueles ainda suspeitos, em atividade, que concedem liberdade a líderes de quadrilha em seus plantões de final de semana. Um custo infinitamente maior em dinheiro viabilizado ao crime organizado e em mortes patrocinadas por esses meliantes.

O que se vê, de fato, é a construção de um discurso ideológico que pretende eleger uma numerosa bancada de direita para o Senado com objetivo de cassar, pela primeira vez, um ministro do Supremo Tribunal Federal. Enquanto se perseguem moinhos de vento, os nossos escândalos gigantescos andam tranquilamente em meio aos nossos políticos sem serem incomodados.

*Sócio-diretor e analista político da FBS Comunicação

Por Marcelo Tognozzi*

O Uber encosta na esquina da avenida Paulista com Bela Cintra na manhã de terça-feira (3). A voz forte do locutor da rádio enche o ambiente, enquanto o motorista pergunta se desejo ouvir notícias ou música. “Notícias”, respondo de bate-pronto. O locutor segue narrando a disputa entre o governo e a Petrobras. Nos últimos 5 anos, a empresa teve 5 presidentes nomeados e 1 interino. Rotatividade acima da média para uma empresa com 70 anos.

O motorista conta que se formou em economia e pagou sua escola trabalhando como motorista de aplicativo. “Eu entendo o que eles estão querendo com esta pressão em cima da Petrobras, isso vem desde o Bolsonaro. Em vez de meter a mão na empresa, deveriam deixar o pessoal trabalhar. Do jeito que está fica difícil confiar”, diz Wesley (nome fictício), corintiano, nascido e criado no Tatuapé.

Na última década, a Petrobras foi desmoralizada aqui e lá fora graças às interferências, criminosas ou não, praticadas por quem se sente mais dono da empresa do que os seus próprios acionistas, o velho conhecido patrimonialismo. A empresa foi processada e condenada a pagar indenizações bilionárias nos Estados Unidos, como registrei neste artigo publicado no Poder360 em 18 de julho de 2022.

Um dos que levou uma gorda indenização foi o The Vanguard Group, dono de uma carteira de investimentos de US$ 7 trilhões, mais de 3 vezes o PIB de US$ 2,17 trilhões do Brasil registrado em 2023. O Vanguard é o maior investidor estrangeiro da Petrobras e seu acordo com a empresa, firmado nos Estado Unidos, permanece secreto até hoje, inclusive para o Congresso Nacional.

Quando metem a mão na Petrobras, tanto Lula quanto Bolsonaro batem de frente com este imenso poder econômico. Se o The Vanguard Group fosse um país, ele seria a 3ª economia do mundo, atrás dos Estados Unidos e da China. De acordo com informações da Petrobras, os estrangeiros detêm 47,51% do capital da empresa. Num país no qual a economia é movida a óleo diesel, esse investimento é um mix de poder econômico com poder político.

O motorista do Uber não conhece esses detalhes, mas, apesar de ainda ser bastante jovem, lembra dos altos e baixos da briga entre o governo e a Petrobras nos últimos anos. Preços de combustíveis e inflação costumam andar de mãos dadas há décadas. “Me lembro bem da greve dos caminhoneiros em 2018. Faltou gasolina e teve posto vendendo combustíveis a quase R$ 10 em São Paulo”. Eu digo que em Brasília a gasolina chegou a passar de R$ 10. “Não duvido, não. Virou uma insegurança geral”, responde.

Pergunto ao motorista do Uber sobre as suas perspectivas. Ele reconhece não ter perspectivas. E abriu o coração: “Eu não sinto confiança no governo. Não é neste governo. É em quem governa. O que eu quero mesmo é juntar dinheiro para ir embora. Quero casar, ter filhos, andar para frente. Infelizmente, não vou conseguir isso no Brasil, porque isso aqui está virando uma baderna. Tenho um amigo que juntou dinheiro e foi para os Estados Unidos com a mulher. Começou trabalhando na construção civil e hoje tem uma empresa de reforma na Flórida. Ele teve filhos, conseguiu ir em frente. Se eu ficar aqui, vou morrer dirigindo Uber. Se é que ainda vai ter Uber depois que o governo resolver meter a mão no nosso trabalho”.

Guardadas as proporções, a desconfiança também influiu na decisão dos investidores estrangeiros de tirar US$ 15 bilhões da Bolsa só no 1º trimestre deste ano, nada menos que R$ 75 bilhões, quase o mesmo valor dos dividendos que a Petrobras deveria distribuir e não distribuiu por pressão do governo. Essa novela dos dividendos ainda pode render processos lá fora com indenizações polpudas, repetindo um filme conhecido. Uns tiram o dinheiro, outros sonham em tirar o corpo e a alma.

“Você não tem a mínima esperança de que as coisas vão melhorar? Você ainda é muito jovem, tem uma vida inteira pela frente”. Ele me encara pelo retrovisor como se eu tivesse dito alguma heresia, passa a mão na cabeça, acaricia a Bíblia gasta encaixada entre o para-brisa e o painel, e responde num tom irônico: “Doutor, se eles não deixam a Petrobras e a Vale trabalhar, o que me garante que vão me deixar trabalhar? Meu pai trabalhou a vida toda, tinha uma loja de ferragens, formou os filhos, mas nenhum de nós quis continuar no negócio porque cada vez que entrava um dinheiro vinha a Justiça do Trabalho e levava a maior parte. Não adiantava fazer tudo certinho, pagar em dia. Justamente por eu ainda ser jovem é que só penso mesmo é em ir embora, largar isso aqui”.

Em 15 de outubro de 2022, pesquisa publicada pela Folha mostrou que 76% dos jovens brasileiros deixariam o Brasil para sempre se pudessem. O motorista Wesley é um deles. Seu sentimento sintetiza o de uma maioria de jovens que confia cada vez menos no Brasil, seja por culpar os governos, seja por culpar as instituições. No caso da pesquisa da Folha, eles têm de 15 a 30 anos, ou seja, são a massa entrando na idade produtiva, aqueles que deveriam estar sendo preparados para construir nosso futuro, querem ir embora para bem longe em busca de um futuro melhor.

Como Wesley, a maioria dos jovens é movida pelo mesmo sentimento: “O que me garante que vão me deixar trabalhar?”.

*Jornalista

Em entrevista na manhã deste sábado (6), na Rádio Independente FM, a ex-prefeita e pré-candidata socialista à Prefeitura de Arcoverde, Madalena Britto (PSB), anunciou o nome que irá compor a sua futura chapa nas eleições deste ano em busca de um terceiro mandato. Será o advogado e delegado da polícia civil, Gilson Duarte Rosas Filho, popularmente conhecido por Gilsinho Duarte, de 40 anos e com mais de 17 anos de serviço público, passando pelo MPPE e TJPE. 

“Gilsinho será um importante nome nesse novo momento que Arcoverde precisa viver para avançar, a passos largos, rumo ao desenvolvimento, mas sem esquecer as pessoas que mais precisam. Vamos unir a dinâmica, a modernidade e a tecnologia que a juventude nos traz com a sensibilidade social e a experiência de quem já sabemos fazer e pode fazer muito mais”, disse Madalena.

Em sua fala, Gilsinho destacou seus sonhos e sua vida desde criança em Arcoverde, ressaltando que foi estudar fora, formou-se e mora na cidade há mais de dez anos. Para ele, o convite feito por Madalena será um grande desafio e lhe enche de orgulho. 

“Sempre tivemos o sonho de trabalhar por nossa terra e fazer muito mais por nossa terra, porque temos uma identificação grande por essa terra e meu projeto foi sempre voltar a viver aqui. Aceitei esse convite da ex-prefeita Madalena, como uma missão para recolocarmos Arcoverde no caminho certo e, para isso, vamos ouvir quem mais conhece Arcoverde: o povo de nossa cidade, os empresários, comerciários, educadores, profissionais de saúde, fortalecer a tecnologia no serviço público para melhorar a qualidade de vida do cidadão e cidadã arcoverdense”, falou Gilsinho.

Histórico – Nascido em Arcoverde, filho de Gilson Duarte Rosas (Advogado e primeiro presidente da OAB subsecção Arcoverde) e Vera Lúcia de Siqueira Duarte (Defensora Pública Aposentada, atuante na região por mais 35 anos), tem 40 anos, casado com Carolina Albuquerque Duarte que é professora universitária e Gestora Executiva da UPE em Arcoverde e pai de dois filhos – Gilson Neto e Pedro. Há mais de 17 anos, atua no serviço público. 

Gilsinho é formado em Direito pela Faculdade Integrada do Recife (FIR) e pós graduado em Direito Público pela Universidade Salgado Filho -RJ, tendo atuado como advogado nas áreas Trabalhista, Criminal e Administrativa. Integrou o corpo técnico do Ministério Público de Pernambuco e foi Oficial de Justiça do TJPE e atualmente é delegado da Polícia Civil da Paraíba desde 2011, exercendo atualmente a função de Delegado Titular da 14ª Delegacia Seccional de Polícia Civil com Sede em Monteiro (PB). Ele ainda Professor da Academia de Polícia e membro do Conselho Superior da Academia de Polícia Civil do Estado. ⁠

Enquanto Lula amarga índices de queda de avaliação do seu Governo e um evento esvaziado no Parque Dona Lindu, em sua vinda ao Recife, ontem, Bolsonaro é só sorriso com a recepção calorosa que recebeu no aeroporto de Maceió, na manhã desta sexta-feira (5). 

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi acompanhado na saída do aeroporto pelas ruas de Maceió por motos e carros. Ao entrar em um restaurante pra almoçar, mais uma, a recepção calorosa com pessoas tirando fotos e gravando vídeos com ele. Além da mobilização popular, uma comitiva com cerca de 100 políticos pernambucanos  esteve presente em Maceió, entre eles o deputado federal Fernando Rodolfo.

A tarde recebeu na Associação do Comércio de Maceió, e em seguida na Assembléia Legislativa de Alagoas, o título de cidadão alagoano. Toda pauta ao lado do pré-candidato a prefeito do Recife, Gilson Machado, e do deputado estadual Coronel Alberto Feitosa. 

Esta união só mostra que Gilson Machado vem com a força do Bolsonarismo  pra disputa na capital recifense. Em Pernambuco, Gilson teve 1.296.451 votos sendo 323 mil votos dos recifenses. Feitosa teve 147.847 votos, sendo o segundo mais votado do estado com mais de 45 mil votos em Recife.

Na noite de quinta-feira (4), na sede do Progressistas, o presidente estadual do partido e deputado federal, Eduardo da Fonte, oficializou a pré-candidatura de Lívia Álvaro para a prefeitura do Paulista.

Lívia é uma gestora experiente na área da segurança pública e se destaca pela sua competência. A bacharel em direito já assumiu várias secretarias desde 2017 como desenvolvimento social, direitos humanos, educação, administração e planejamento e gestão estratégica em Paulista.

Essa qualificação e experiência foi algo destacado por Dudu da Fonte, que enxerga nela a futura gestão diferenciada que o povo do Paulista tanto merece: “Lívia mostra que tem qualificação para assumir Paulista para assumir e fazer uma gestão diferente que consiga fazer as mudanças que a cidade tanto precisa, colocando sua experiência e capacidade administrativa para trabalhar pelo município”, enfatizou.

Também estiveram presentes no ato de filiação da pré-candidatura o deputado estadual Cleiton Collins, a presidente do Progressistas do Paulista, Elaine Maciel, e os recém filiados ao PP, Arthur Fernandes, Luciana Álvaro e Marileide Melo.

O ex-prefeito de Petrolina, Júlio Lóssio, se filiou ao PSDB nesta sexta-feira (5). Lóssio, que passou por um momento complicado na questão da saúde, parece estar preparado para disputar, mais uma vez, a prefeitura municipal, mesmo sabendo que não deve ser fácil. 

Lóssio deixou claro que, se conseguir chegar ao poder, irá tentar atender a todos, independente de quem votou nele. “Vamos cuidar da maternidade que eles fizeram, vamos cuidar do hospital que eles estão fazendo e vamos construir um Hospital de Trânsito para que as pessoas possam aguardar com mais conforto as cirurgias”, disse Julio.

Filiação

A ficha de filiação de Julio Lóssio foi abonada pelo também ex-prefeito e presidente do PSDB de Petrolina, Guilherme Coelho. “Não me separo jamais de Guilherme, nem ele de mim. Juntos nós somos imbatíveis”, explicou o ex-gestor petrolinense.

Guilherme esteve com o ex-prefeito Miguel Coelho em sua primeira eleição, quando era vice de Lóssio, e por não concordar com a forma de escolha do novo tucano naquele momento, rompeu com a família Coelho, depois de uma aliança de mais de 30 anos. 

Vindo de São Paulo, Lóssio desembarcou em Petrolina na quinta após o susto do anúncio do diagnóstico de um tumor e, também, após passar por cirurgia para a sua retirada. 

“Não posso negar nenhum pedido a Guilherme, que é filho de Dr. Osvaldo, e que está cada vez mais parecido com ele. Por isso, e com o aval do ministro André de Paula, líder do PSD, partido onde militamos e que tem Julinho à frente, após uma conversa ainda esta semana com a governadora, decidi pela minha filiação ao PSDB. Estou no jogo para qualquer posição. O técnico é Guilherme”, relatou Júlio Lóssio.

Sou cidadão honorário de Arcoverde, título outorgado pela Câmara de Vereadores por iniciativa da brava e competente vereadora Célia Galindo, decana da Casa. Ao conhecer minha Nayla, que é de Sertânia, mas arcoverdense de coração e alma, passei a viver uma rotina de quase morador, pois temos uma choupana na cidade. 

Embora cidadão recente, já posso falar de cátedra da minha frustrante sensação de desapontamento com a desastrosa gestão do prefeito Wellington Maciel (MDB). Ouço uma opinião quase generalizada de que se trata de um governo com uma única obra, o parque verde, por onde corri, há pouco, meus 8 km diários.

Mas tem outra, me apresentada ontem por minha Nayla: a reforma do Cruzeiro Velho. Na verdade, um arremedo de projeto de restauração, porque o prefeito bem que poderia ter ajudado a melhorar pelo menos as fachadas das casas e restaurantes na área, frequentada por turistas e, principalmente, boêmios e jovens. 

Wellington criou uma tremenda expectativa porque chegou ao poder vindo da iniciativa privada. É um empresário bem-sucedido, rico para os padrões de Arcoverde. Mas, como prefeito, um desastre. Não sabe para onde vai a política. Ontem mesmo sofreu mais uma acachapante derrota na Câmara de Vereadores. 

Por unanimidade, os nobres representantes do povo fizeram bem em rejeitar a proposta do Governo de reajustar em apenas 6% os salários dos professores. Tenho a impressão que Wellington vai desistir da candidatura à reeleição. 

Politicamente, está isolado, a começar pela Câmara, onde só conta com o apoio de dois parlamentares. Vai desistir, sobretudo, porque sua gestão tem mais de 80% de desaprovação. 

Com tamanha rejeição, só um milagre, o que em política, nos dias atuais, depois das redes sociais, dificilmente a água se transforma em vinho. 

O reflexo da rejeição está a olho nu: nem o lixo está sendo recolhido, como comprovei, há pouco, na minha corridinha. O cinema, levantado em um prédio lindo e centenário, continua fechado e completamente abandonado. 

Há cidades bem sujas, como Arcoverde, cuja limpeza poderia ser excelente, se o prefeito saísse para dar exemplo. Ser prefeito é dedicar seu tempo para a população durante todo o mandato, cuidar dos mais necessitados, olhar para todos sem distinção. 

Só o desastroso Wellington não sabe disso!

O auditório do tradicional Garanhuns Palace Hotel ficou pequeno para tanta gente que compareceu ao ato realizado pelo Republicanos, partido do Ministro Sílvio Costa Filho, que realizou grande ato de filiações, apresentando a chapa que deve concorrer para o legislativo municipal e confirmou o apoio do partido à reeleição do prefeito Sivaldo Albino.

O encontro foi comandado pelo presidente estadual do Republicanos, Samuel Andrade, que esteve acompanhado por Carlos Costa, irmão do ministro Sílvio Costa, e por Zaqueu Lins, secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e presidente da legenda em Garanhuns. O Republicanos apresentou uma chapa muito forte e competitiva que deve concorrer por vagas na Câmara Municipal, inclusive entre as filiações desta sexta-feira (05), três vereadores de mandatos que concorrerão à reeleição: Marinho da Estiva, Darliane de Natalício e Juca Viana.

O prefeito Sivaldo Albino esteve participando do encontro e foi bastante festejado pelos presentes. O gestor municipal apresentou dados de seu governo, os avanços em todas as áreas, mas também do muito que ainda pode ser feito, ressaltando a parceria com o Republicanos. Sivaldo agradeceu o apoio do partido, e de forma especial ao Ministro Sílvio Costa. 

“Fico muito feliz em contar com nosso amigo Silvinho. É a certeza de que o time aqui é forte, trata-se de mais um representante do Governo Lula com a gente, uma pessoa que conhece Garanhuns, sabe a importância do atual momento de desenvolvimento do município, e sabe que também pode contar com a gente. Então, nossa gratidão ao Ministro Sílvio Costa Filho, ao seu pai, o ex-deputado e suplente de senador, Silvio Costa, e a todo o grupo do Republicanos. Vamos em frente, que nas parcerias também é daqui pra melhor!”.

A população pernambucana continua sofrendo com a insegurança no Estado. Na última quinta-feira (4), um levantamento do Fogo Cruzado revelou que, ao menos, 165 tiroteios/disparos foram registrados até março deste ano no Estado. De acordo com o próprio app, o número chega a ser 4% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando 158 casos foram mapeados. 

Apesar do discreto aumento, chama atenção o elevado número de vítimas nesses registros. Ao todo, dos 165 tiroteios ocorridos ao longo do mês, em 99% deles houve mortos e/ou feridos, o que representa 164 tiroteios com vítimas e somente um sem ser baleado.

O único caso sem vítimas registrado no mês  aconteceu no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, em uma perseguição policial que terminou em tiroteio no dia 29 do mês passado. Na ocasião, dois homens roubaram um carro no bairro do Cordeiro e seguiram até o bairro de Joana Bezerra, quando agentes da Polícia Militar avistaram o veículo e iniciaram a perseguição, que se encerrou com tiroteios na Avenida Domingos Ferreira, em Boa Viagem.