Bloqueio no orçamento deve ser de menos de R$ 5 bilhões, diz Haddad a Lula

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, avisou o presidente Lula (PT) que o bloqueio no orçamento deve ser de menos de R$ 5 bilhões. Segundo o blog da Julia Duailibi apurou com fontes próximas ao assunto, deve ficar em R$ 3 bilhões.

Quando o relatório bimestral de receitas e despesas for apresentado em 22 de março, o governo vai ter que bloquear o valor no orçamento porque as despesas ficaram acima do esperado por conta do INSS. Como as receitas estão desempenhando bem, acima do previsto, não seria necessário realizar um contingenciamento.

Haddad informou Lula em reunião com a equipe econômica hoje, sobre os números da economia. O anúncio do dia 22 é considerado crucial tanto para se saber como andam os gastos do governo quanto na negociação com o Congresso sobre o montante de emendas bloqueadas que podem ser liberadas.

A Fazenda tem insistido na diferença dos dois conceitos: bloqueio, que tem relação com despesa, e contingenciamento, que é relacionado a desempenho da receita. Ainda não está definido quais áreas terão suas pastas com recursos bloqueados. Na segunda (18), em reunião ministerial, Lula comentou a possibilidade com ministros: “Muitas vezes é a necessidade que está cortando”.

Conhecida nacionalmente por ser a primeira banda de forró a vencer um reality show promovido pela TV Globo, a Fulô de Mandacaru ficou de fora do São João de Caruaru. A exclusão do grupo causou insatisfação entre os internautas que foram à página oficial da prefeitura criticar a ausência do grupo na festa que se intitula o Maior São João do Mundo.

“Tirar a Fulô dos festejos de Caruaru é como se houvesse um carnaval da Bahia sem Ivete Sangalo”, criticou um fã. Segundo Pingo Barros, um dos cantores da banda, “estamos sendo alvo de perseguição política por defender nossa cultura, nossas tradições e o nosso Forró”. Para Tiago Muriê, também cantor da banda, “é uma tentativa de silenciamento por estarmos lutando pela Lei Luiz Gonzaga que vai garantir que 80% dos recursos públicos investidos para o São João, sejam destinados aos diversos movimentos e estilos do Forró”.

Em 23 anos de carreira a banda participou de 22 edições do São João de Caruaru. “De fato é muito estranho e triste não ter o grupo musical que projeta o nome da cidade nacionalmente fora dos festejos juninos deste ano”, citou uma internauta.

A ex-vice-prefeita de Cumaru Nadjane Peixoto se filiou ao Progressistas, dos deputados Eduardo e Lula da Fonte, e oficializou sua pré-candidatura a prefeita do município pelo PP. Além dos apoios dos deputados federais, Nadjane conta com o respaldo do deputado estadual Chaparral.

“Nossa pré-candidatura traz o sentimento de abrir espaços para as mulheres e promover o desenvolvimento de Cumaru em todas as áreas, incluindo educação, saúde, infraestrutura e desenvolvimento social e econômico”, destacou Nadjane.

A cidade do Brejo da Madre de Deus celebrou o encerramento da tradicional Festa de São José, ontem. A festividade foi marcada por momentos de fé, devoção e alegria, reunindo moradores e visitantes para celebrar o padroeiro da cidade.

O encerramento da festa começou com uma emocionante procissão pelas principais vias da cidade. Para fechar a programação da festa, o cantor católico Flávio Vitor, ex-vocalista da Comunidade Colo de Deus, emocionou a todos com sua música inspiradora e mensagens de fé.

O MDB de Pernambuco está reforçando seu time para as eleições deste ano. Foi oficializada, hoje, a filiação do atual secretário de Governo de Toritama, Sérgio Colin, pré-candidato à Prefeitura do município. A ficha de adesão foi formalizada em Brasília, pelo presidente nacional do partido, o deputado federal Baleia Rossi.

Participaram do ato também o senador pernambucano Fernando Dueire, o deputado estadual Jarbas Filho e o prefeito de Toritama, Edilson Tavares. “Muito bom poder formalizar minha filiação ao MDB ao lado de grandes lideranças do partido. Sigo motivado e inspirado a dar continuidade às transformações na cidade implementadas pelo prefeito Edilson Tavares nos últimos anos”, afirmou Colin.

A Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), em parceria com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE), promove, no dia 27 de março, o I Seminário da Construção Civil do Araripe, a partir das 8h, na sede regional do Crea-PE em Araripina.

A programação é totalmente gratuita e terá palestras e debates sobre o crescimento da cadeia produtiva do setor da construção civil em toda a região do Araripe. Serão abordados temas como Introdução ao SIAC ISO 9001 – AgendaTec, BIM (Building Information Modeling) e suas aplicações, Introdução à ISO 19.650, Eficiência energética aplicada ao ciclo de vida do empreendimento, Projeto Minha Casa Minha Vida, entre outros.

As inscrições são gratuitas e limitadas e devem ser feitas através do link https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSc1h1QqmQqaFq8FpahSkz1u9FStkaxuXyKz3kAlgGCz_FWphw/viewform. O evento tem o apoio da Mútua-PE, Sebrae e SENAI e é voltado especialmente para engenheiros, arquitetos, empresários do setor e estudantes. Para mais informações, os interessados podem entrar em contato pelo WhatsApp (87) 9.9150-1497.

O Grupo de Executivos do Recife promove, na próxima sexta, no restaurante Spettus Premium, um encontro para debater a estratégia de ciência, tecnologia e inovação aplicada pelo Recife. O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação da capital, Rafael Figueiredo, é o convidado pelo Gere para abordar o tema durante almoço com o empresariado. A saudação ficará à cargo do controlador-geral do município do Recife, Ricardo Dantas.

“O Recife é um dos principais polos de tecnologia do país. A cidade pulsa inovação e na Prefeitura do Recife não é diferente. A gestão coloca no topo da cadeia as ações de transformação digital com o objetivo de o Recife se tornar, cada vez mais, uma cidade inteligente, eficiente, conectada e sustentável”, ressalta Rafael Figueiredo. Mais informações: (81) 9.9264-3664.

O cantor e compositor Adelmario Coelho comemora, no próximo dia 30 de abril, às 19h, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, em Salvador, os seus 30 anos de carreira. Os ingressos já estão disponíveis na bilheteria do local do evento ou pela internet, no site: www.bilheteriadigital.com.br. Não perca!

Por André Gustavo Vieira*

As eleições legislativas em Portugal têm uma particularidade sobre o resultado das urnas. O ganhador pode não levar, como já ocorreu há nove anos. Uma vitória sem maioria absoluta implica na necessidade de uma composição partidária pós-eleição, para aprovar o orçamento e as principais matérias, apresentar uma solução de estabilidade e ter o governo legitimado pelo presidente. Historicamente, mais do que dar posse a um partido e ao seu líder, presidentes buscaram essa estabilidade, tão necessária para garantir um governo sólido.

Caso o presidente Marcelo Rebelo de Sousa decida dar posse a Luís Montenegro, do PSD, como primeiro-ministro, não se alcançaria a estabilidade desejada e necessária, pois o futuro governo não terá a maioria das cadeiras na Assembleia da República.

É curioso, mas em Portugal a eleição não acaba quando termina, como se diz nos jogos de futebol. Por uma conta simples: o resultado final foi um empate técnico, entre a Aliança Democrática, liderada pelo PSD, maior partido de oposição, e o PS, que governa Portugal há oito anos. Mas isso não traduz um país dividido ao meio, porque quase 20% dos portugueses optaram pelo Chega, partido de extrema-direita que poderia ser o fiel da balança a favor de um governo liderado pelo PSD. Sem o Chega, torna-se praticamente impossível imaginar um governo de centro direita vitorioso em condições de governar.

Em 2015, ano da última vitória do PSD, o então reeleito primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, com sete pontos percentuais de vantagem sobre o PS (observe que não foi uma vitória mínima), não conseguiu maioria absoluta e não aceitou qualquer arranjo para ficar no cargo. Passos Coelho viu o seu oponente, que formou uma frente de centro-esquerda e obteve maioria na Assembleia, apresentar uma solução ao então presidente Cavaco Silva. Ou seja, colocou o país à frente dos seus interesses pessoais e partidários, algo raro atualmente, o que surpreendeu até mesmo seus aliados.

Hoje, novamente segundo colocado, o PS não tem força para formar um governo à esquerda, enquanto Luís Montenegro tem o desejo de assumir o governo de imediato. Apesar de ser legítima, pois sua coligação elegeu mais deputados, sua nomeação não trará estabilidade política. Montenegro desconsidera a composição com o Chega, conforme anunciou desde sempre durante a campanha. Sem discutir o mérito dessa decisão, o país se vê diante de um impasse e da impossibilidade de formar um governo estável. Haveria aprovação do orçamento, por um “gesto” da oposição, ou o intuito de Montenegro é provocar novas eleições legislativas no cargo de primeiro-ministro culpando os adversários pela instabilidade à frente e para tentar se beneficiar na repetição da disputa?

Nesse contexto, o árbitro constitucional é o presidente da República. Aguardemos o que acontecerá nos acréscimos da partida, disputada como um clássico, mas imprevisível pela ascensão do Chega, que deixou de ser franco atirador e virou um coadjuvante com poder de abalar históricos protagonistas.

*Foi coordenador estratégico nas eleições legislativas portuguesas de 2011 e 2015, vencidas pelo PSD

Por Juliana Albuquerque – repórter do Blog

Após o blog divulgar, ontem, a situação dos moradores de Belém do São Francisco, que sofrem com a falta de abastecimento, o gerente regional da Compesa no Sertão, Mário Solon, nega que haja problemas de abastecimento de água na região.

Segundo Mário Solon, os problemas em Belém do São Franscisco são pontuais, assim como o que ocorreu no último domingo, que deixou a população sem acesso à água tratada nas torneiras. “No último domingo, houve um problema eletromecânico na estação de água tratada da cidade. Acionamos a equipe com prontidão e já na segunda conseguimos concluir o serviço e normalizar o abastecimento, que é feito de forma regular, sem rodízio na cidade”, afirma o gerente da Compesa no Sertão.

Segundo ele, é justamente esse abastecimento regular que a Compesa realiza na cidade, que faz com que a população não tenha o hábito de ter reservatório de água suficiente para aguentar 24 horas sem o serviço quando há situações que excepcionais. “Nós entendemos perfeitamente o drama que é ficar sem água, mas o que ocorreu foi uma situação excepcional, cujo abastecimento já foi normalizado”, garante Mário.

Apesar de minimizar as situações pontuais, como a do último domingo, Mário reconhece que em Belém do São Franscisco, a Compesa opera dentro do limite, em detrimento ao crescimento populacional. “A Compesa está buscando recursos para fazer a ampliação dos serviços, com a implantação de uma nova captação flutuante e uma nova estação de tratamento para atender a população futura que cresce”, enfatiza o gerente regional.

Segundo ele, atualmente, o maior problema da companhia na região está no abastecimento dos distritos mais afastados do perímetro urbano, como o de Riacho Pequeno, que fica a aproximadamente 36 km de Belém do São Franscisco. “Lá, o abastecimento é feito a partir de um elevatório que a gente bombeia a água. E, ao longo dessa adutora, a gente tem problemas de ligações clandestinas e furtos, que é um grande drama da Compesa”, explica Mário.

Por isso, diante desses problemas, a companhia tem encontrado dificuldade de atender a população na ponta. “A gente tem equipes que percorrem diariamente essa rede adutora e lá, a gente tem que fazer um rodízio realmente, porque parte a gente atende a população rural e parte o Distrito de Riacho Pequeno”, complementa.

Alheio aos comentários que a falta de abastecimento regular da Compesa não atinge apenas os distritos mais afastados, mas também o perímetro urbano, Mário garante que está em curso um investimento da companhia na ampliação da rede de abastecimento. Inclusive, destacou que já está aberto um processo de aquisição de uma nova balsa flutuante, assim como conjuntos de motobombas que vai suprir a demanda da população.

“Não chegou ao nosso conhecimento a falta de abastecimento do perímetro urbano. Caso isso esteja ocorrendo, pedimos que a população procure os canais oficiais da Compesa, até a própria sede da empresa no município, para formalizar a queixa”, pontua.