O deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP), pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, disse ontem que vai entrar com uma representação no Conselho de Ética contra o deputado Fernando Mineiro (PT-RN).
Mineiro se envolveu em uma briga com o influenciador do MBL (Movimento Brasil Livre) Matheus Faustino na sexta-feira (16). Segundo Kataguiri, que é um dos fundadores do MBL, o deputado tentou arrancar o celular do militante depois que ouviu questionamentos sobre a presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann (PT-PR). As informações são do Poder360.
Leia mais“Entrar em luta corporal contra cidadãos que estavam fazendo questionamentos não é condizente com a ética parlamentar, uma clara quebra de decoro”, afirmou Kataguiri em seu perfil no X (antigo Twitter).
Segundo os relatos, Matheus Faustino aguardava a deputada Gleisi Hoffmann desembarcar no Aeroporto de Natal para fazer questionamentos à congressista. O influenciador do MBL é pré-candidato a vereador na capital do Rio Grande do Norte e pretendia filmar a ação.
Em vídeo divulgado por Kataguiri, o deputado Fernando Mineiro dá um tapa no celular de Matheus Faustino e, em seguida, puxa o braço do influenciador, o que leva os dois ao chão. O congressista ainda segura a cabeça do integrante do MBL. Um homem pede a Mineiro para que ele se acalme, enquanto o deputado responde em sequência: “Fascista é isso, fascista eu quebro no pau”.
Depois do episódio, Fernando Mineiro foi às redes sociais se explicar. O congressista disse que não foi a primeira vez que um integrante do grupo de direita “invade espaços políticos e agride petistas, principalmente mulheres”.
“Hoje a deputada federal e presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, foi vítima de ataques misóginos por bolsonaristas no aeroporto de Natal. Eu estava lá para recebê-la e as provocações terminaram em agressões físicas. Não foi a primeira vez que esse grupo agiu dessa forma”, disse.
Mineiro afirmou ainda que também acionará medidas cabíveis na Justiça contra o MBL. “Quem me conhece sabe que prezo pelo diálogo e pelo respeito às divergências mas não podemos tolerar a repetição organizada desse tipo de agressão gratuita e criminosa”, declarou.
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