Lula critica avanço da extrema-direita e pede apoio de ‘forças progressistas’ em artigo para jornal da Espanha

Em artigo publicado no jornal El País, da Espanha, nesta quarta-feira (6), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o mundo enfrenta um “preocupante aumento da extrema direita”. No artigo, Lula afirmou que “quando a democracia falha em garantir o bem-estar do povo”, prosperam figuras que semeiam “desconfiança no processo eleitoral e nas instituições políticas”. O artigo foi publicado no mesmo dia em que Lula recebe no Palácio do Planalto o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sanchéz, em visita oficial.

“Quando a democracia falha em garantir o bem-estar do povo, prosperam figuras que vendem soluções simplistas para problemas complexos, semeando a desconfiança no processo eleitoral e nas instituições políticas. Enfrentamos um preocupante aumento da extrema direita e de suas tradicionais ferramentas de desagregação social: o autoritarismo, a violência, a precarização do trabalho, o negacionismo climático, o discurso de ódio, a xenofobia, o racismo e a misoginia”, escreveu Lula. As informações são do O GLOBO.

Além de citar feitos do seu terceiro mandato, Lula traz as prioridades brasileiras na presidência rotativa do G20. Entre os pontos apresentados, Lula afirmou que o Brasil vai defender a criação de um imposto global sobre os bilionários e vai “prover uma transição justa para uma economia de baixo carbono” para trazer resultados eficazes para o planeta.

Lula, então, afirma que “poucas vezes na história o apoio entre forças progressistas mundiais, como a parceria que temos com a Espanha, se fez tão necessário e urgente quanto agora”.

Encontro com Sánchez

As dificuldades para a conclusão do acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia e questões globais, como a guerra entre a Rússia e a Ucrânia e a crise humanitária na Faixa de Gaza estão entre os principais temas a serem tratados na conversa entre Lula e Sánchez nesta quarta-feira.

Lula esteve em Madri, no ano passado, e mantêm boas relações com Sánchez, desde antes de assumir o terceiro mandato, em janeiro de 2023. O premier espanhol foi um dos primeiros líderes estrangeiros a reconhecer o resultado das eleições de outubro de 2022.

Durante o encontro, Lula deve pedir a Sánchez apoio para que o acordo entre Mercosul e União Europeia seja concluído ainda este ano. Alguns governos europeus, como o da França, pressionados pelos agricultores, são contra o tratado entre dois blocos, por não concordarem com a redução dos subsídios e a esperada concorrência com os produtores sul-americanos.

Agenda comercial

Há um expressivo volume de investimentos espanhóis no Brasil: pelo critério de controlador final, a Espanha se consolidou como o segundo maior investidor no país, com presença nos setores energético, bancário, de telecomunicações, de seguros, entre outros. O estoque total de investimentos é estimado em US$ 59 bilhões, com fluxo anual de cerca de US$ 3,3 bilhões nos últimos anos.

No artigo publicado, Lula afirmou que “não é com qualquer parceiro econômico que compartilhamos tantas afinidades culturais e políticas”.

O prefeito de Terezinha, Matheus Martins, confirmou nesta semana a pré-candidatura de Arnóbio Gomes para sucedê-lo no município. Na última segunda-feira (4), o grupo do prefeito reuniu lideranças locais, representantes do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, além de vereadores que irão apoiar Arnóbio.

Está confirmado para acontecer no próximo domingo (10) a filiação de Arnóbio Gomes ao Republicanos. O grande ato contará com a presença de populares, do presidente estadual do partido, Samuel Andrade, e do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.

A deputada Dani Portela apresenta um balanço do seu primeiro ano de mandata estadual, em um evento público, nesta quinta-feira (7), a partir das 18h, no auditório Sérgio Guerra, da Assembleia Legislativa de Pernambuco. A atividade marca o primeiro ano de atuação da parlamentar, que é Líder da Oposição e presidenta da Comissão de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular da Casa.  

“O primeiro ano de nossa Mandata Legislativa na Alepe foi marcado por diversas mudanças na política local e nacional. Acompanhamos de perto o processo de reconstrução do Brasil que vem sendo promovido pelo Governo Lula e, ao mesmo tempo, vimos o Governo de Raquel Lyra realizar o desmonte de diversas políticas sociais, interromper o funcionamento de órgãos da saúde e da educação, restringir o diálogo com movimentos sociais, categorias sindicais e até mesmo com o Poder Legislativo”, afirma a deputada Dani Portela.

Ao longo do seu primeiro ano de atividades, a parlamentar destaca que suas ações foram organizadas em eixos prioritários como saúde, educação, direito à cidade, cultura, segurança pública, agroecologia e direitos humanos. As ações tiveram também como prioridade alguns segmentos mais vulnerabilizados, como é o caso das mulheres, população negra e população LGBTQIA+ e pessoas com deficiência. 

Dentre os números destacados estão os 33 projetos de lei protocolados, com 12 leis aprovadas; a realização do PPA Participativo e Popular pela CCDHPP.  Além disso, em 2023, a CCDHPP realizou 10 audiências públicas, com diversos temas importantes e estratégicos.

2024 já entrou pra história de Petrolina como um ano atípico no volume de chuvas. Nos três primeiros meses foram registrados altos índices de chuva no sertão pernambucano. De acordo com Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), a média anual no município é de 419mm. No entanto, em apenas 65 dias foram registrados 398,7mm, quase o volume de chuvas esperado para todo o ano. Com previsão de mais precipitações nas próximas semanas, a meta anual deve ser batida ainda neste mês de março.

A Defesa Civil de Petrolina explica que o Brasil está em um período de transição do El niño para o La niña e no segundo semestre o resfriamento do oceano Pacífico tende a trazer mais chuvas para o Nordeste. De acordo com as análises, será um ano com muitas precipitações acima da média.

As equipes da Prefeitura Municipal seguem monitorando áreas sensíveis aos efeitos dos fenômenos naturais e na prevenção contra os riscos. Quem precisar de algum tipo de assistência, pode acionar a Defesa Civil através do número 153 ou pelo whatsapp (87) 991329568, que funciona 24h. Os servidores estão de prontidão para atender à população em caso de emergência.

O trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é aprovado por 51% dos brasileiros, de acordo com a pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (6). Houve uma queda de três pontos percentuais se comparado com o levantamento de dezembro, quando o petista tinha 54%.

Em fevereiro, 46% desaprovam o trabalho de Lula; eram 43% em dezembro. Não sabem ou não responderam se manteve em 3%.

Foram ouvidas 2.000 pessoas, presencialmente, entre 25 e 27 de fevereiro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança da pesquisa é de 95%.

Avaliação do governo

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é avaliado como negativo por 34% dos entrevistados.

Houve aumento de cinco pontos percentuais se comparado com dezembro de 2023, quando o índice era de 29%.

Agora, 35% avaliam o governo como positivo; eram 36% em dezembro. Não sabem ou não responderam se mantiveram em 3%.

A melhor avaliação do trabalho acontece na região Nordeste, com 68%. A pior é no Sul, com 40%. Centro-Oeste/Norte tem 50% de aprovação e o Sudeste, 44%.

Entre as mulheres, a aprovação caiu de 55% para 51%. Também houve queda na avaliação perante o público masculino, indo de 52% para 51%.

Para quem ganha até dois salários mínimos, o trabalho de Lula é aprovado por 61%. Entretanto, é desaprovado por 51% dos que ganham entre dois e cinco salários mínimos e por 54% dos que recebem mais de cinco salários mínimos.

O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luís Roberto Barroso, recebeu ontem representantes da Frente Parlamentar Evangélica e da bancada católica e explicou que o Tribunal não decidirá sobre liberação das drogas, mas sim sobre os parâmetros para dizer o que é caracterizado como tráfico ou porte para consumo pessoal. O ministro explicou que foi o próprio Congresso Nacional que derrubou a pena de prisão para o porte de drogas.

O Plenário do Supremo deve retomar, nesta quarta-feira (6), o julgamento do recurso sobre porte de drogas para consumo próprio com o voto-vista do ministro André Mendonça que, em agosto de 2023, pediu mais tempo para examinar o assunto tratado no Recurso Extraordinário (RE) 635659, com repercussão geral.

Os parlamentares presentes pediram ao ministro Barroso a retirada de pauta do recurso. O ministro afirmou compreender a preocupação, mas disse que sempre que há um tema controvertido em julgamento são formulados pedidos de adiamento. Ele explicou que, naturalmente, não é possível atender pois a pauta ficaria esvaziada.

“Não vamos liberar a maconha. Eu sou contra as drogas e sei que é uma coisa ruim e é papel do Estado combater o uso de drogas ilegais e tratar o usuário”, disse o ministro durante a reunião.

O presidente do STF destacou que, atualmente, a lei em vigor não estabelece a prisão do usuário e que o grande problema é a falta de critérios objetivos para diferenciar o traficante do usuário. Segundo ele, quem define isso na prática é a polícia, reforçando estigmas e preconceitos.

“Se um garoto branco, rico e da Zona Sul do Rio é pego com 25g de maconha ele é classificado como usuário e é liberado. No entanto, se a mesma quantidade é encontrada com um garoto preto, pobre e da periferia, ele é classificado como traficante e é preso. Isso que temos que combater”, exemplificou. “E é isso que será julgado no Supremo esta semana.”, completou Barroso aos parlamentares.

Barroso ainda se dispôs a discutir em conjunto com a bancada alternativas para lutar contra o tráfico por meio de políticas públicas. “O tráfico está dominando nosso país e temos que admitir que o que estamos fazendo agora não está dando certo. Precisamos mudar nossos planos. Vamos conversar em conjunto, sem ideologias”.

O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou mais 15 pessoas envolvidas nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. Até o momento, as acusações apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) resultaram em 116 condenações.

Os réus, julgados na sessão plenária virtual encerrada em 1°/3, foram sentenciados pela prática dos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. Seis deles tiveram as penas fixadas em 17 anos de prisão e outros nove foram sentenciados a 14 anos de prisão.

Intenção de derrubar governo

A maioria do Plenário acompanhou o voto do relator, ministro Alexandre de Moraes, no sentido de que, ao pedir intervenção militar, o grupo do qual eles faziam parte tinha intenção de derrubar o governo democraticamente eleito em 2022. Ele observou que, conforme argumentado pela PGR, trata-se de um crime de autoria coletiva (execução multitudinária) em que, a partir de uma ação conjunta, todos contribuíram para o resultado.

Defesas

As defesas alegaram, entre outros pontos, que as condutas dos réus não foram individualizadas, que os atos não teriam eficácia para concretizar o crime de golpe de Estado, que eles pretendiam participar de um ato pacífico e que o contexto não seria de crime multitudinário.

Provas explícitas

O relator constatou que, entre as muitas provas apresentadas pela PGR, algumas são explícitas, produzidas pelos próprios envolvidos, como mensagens, fotos e vídeos publicados nas redes sociais. Há também registros internos de câmeras do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do STF e provas com base em vestígios de DNA encontrados nesses locais, além de depoimentos de testemunhas. O entendimento foi seguido pela maioria do colegiado.

Indenização

A condenação também abrange o pagamento de indenização por danos morais coletivos, no valor mínimo de R$ 30 milhões. Esse valor será quitado de forma solidária por todos os condenados, independentemente da pena.

O ex-prefeito de Petrolina, Júlio Lóssio, foi diagnosticado com um tumor maligno denominado liposarcoma. O anúncio foi feito na tarde de ontem, através de nota divulgada pelo filho do médico, Júlio Lóssio Filho. Ainda de acordo com a nota, houve uma intercorrência e, em exame, foi constatada uma alteração pulmonar. Diante disso, Júlio Lóssio precisou ser levado para UTI para fazer um acompanhamento detalhado.

No último dia 27, Júlio Lóssio compareceu a um hospital particular de Petrolina para realizar exames de rotina e, ao ser conduzido para uma tomografia, teve o tumor identificado. Na quarta-feira (28), o político embarcou para São Paulo, onde está internado em um hospital particular da cidade.

O tumor está localizado no retroperitônio, que fica próximo ao rim esquerdo. Ainda de acordo com Julio Lóssio Filho, não há mais informações sobre os próximos passos do tratamento. Os médicos devem avaliar o quadro do paciente e definir as condutas.

Formado em medicina, o político Júlio Lóssio foi prefeito de Petrolina entre 2009 e 2016, sendo eleito em 2008 e reeleito em 2012.

Série governadores: Moura Cavalcanti

Capítulo 2

Na sequência desta série que mergulha um pouco, superficialmente, para ser mais preciso, na vida e trajetória dos saudosos governadores de Pernambuco, dos biônicos da ditadura aos emergidos pelo voto popular, o personagem de hoje fez história adotando um estilo inédito.

Andava pelas ruas do Recife e Região Metropolitana com batedores, carros com seguranças que fechavam o trânsito para dar passagem ao chefe de Estado. Falo de José Francisco de Moura Cavalcanti, ou simplesmente Moura Cavalcanti, que saiu da sua Macaparana, na Zona da Mata, para ser gente na vida. Gente que impunha respeito com a caneta do poder carregada de tinta ou pela palavra que não tinha recuo.

Filho único, órfão na infância, Moura Cavalcanti teve rápida e ascendente carreira política. Aos 20 anos, na redemocratização pós-ditadura de Getúlio Vargas, foi eleito prefeito de Macaparana. Tomou gosto pela política. Estudante de Direito, participou ativamente com o colega e amigo Carlos Penna Filho, das campanhas de Cid Sampaio e de Cordeiro de Farias, de quem se tornou afilhado político.

A partir daí foi, sucessivamente, interventor do Amapá, presidente do Incra, ministro da Agricultura e governador de Pernambuco. “Naquela época, era o pernambucano José Francisco ou, simplesmente Zé Francisco.  Até que o jornalista e assessor Antônio Teixeira Júnior, o famigerado Teixeirinha, no dizer bem-humorado de Fernando Menezes, alertou: Zé Francisco aqui em Brasília, é nome de candango, vamos te chamar de Moura Cavalcanti. Pegou”, recorda o jornalista Aldo Paes Barreto, plantonista do Palácio das Princesas na era Moura.

Nomeado governador de Pernambuco, segundo ele, Moura Cavalcanti se revelou ousado, criativo e formou uma equipe jovem de pouca experiência e muito talento. Gustavo Krause, Luiz Otávio Cavalcanti, José Jorge Vasconcelos, Anchieta Hélcias, Sérgio Higino e um político fechava o grupo: o deputado Carlos Alberto Oliveira, de Limoeiro. 

Dois deles seriam ministros bem mais na frente – José Jorge e Gustavo Krause. “Já escolhido governador, Moura instalou um escritório no edifício Amirel e dali liderou a campanha para eleger deputados e senadores que seguissem sua cartilha. Não conseguiu. Marcos Freyre, líder das esquerdas, venceu o candidato a senador João Cleofas nas eleições de 1974. Moura era conservador, leal aos seus princípios, respeitava a imprensa, a manifestação de opinião e definia que ser honesto não era escolha. Era obrigação”, acrescenta Aldo Paes Barreto.

Veto a Cordeiro de Farias – Ainda durante a formação da equipe, Moura convidou o amigo de adolescência, Osvaldo Cordeiro de Farias Filho, para ser o prefeito do Recife. A nomeação era papel do governador. “Osvaldinho pegou o carro e viajou para o Recife, mas chegou tarde. A linha dura do Exército vetou a escolha. O filho do lendário Cordeiro de Farias era esquerdista e não podia ser prefeito. Moura Cavalcanti curvou-se à pressão e nomeou o surubinense Antônio Farias. Os Osvaldo, pai e filho, ficaram indignados e nunca mais se falaram”, narra Aldo.

O bofete no repórter – Com a caneta na mão, Moura usava todos os benefícios que o posto de governador conferia, inclusive carros precedidos por batedores com sirenes ligadas, prontamente criticado pela oposição. “Liturgia do poder”, dizia o governador.  Nem bem se passou um mês de governo, Moura foi interrompido no Palácio do Governo por um dos assessores com a informação: O secretário de Justiça, Carlos Alberto Oliveira, insatisfeito com críticas que o repórter Antônio Brito fazia no Diário da Noite, o esbofeteou.

Demissão sumária – Moura, segundo Aldo, demitiu Carlos Alberto sumariamente, tão logo soube da agressão ao repórter do Diário da Noite, jornal vespertino, que tinha mais cheiro de sangue do que de política e do poder. “Imediatamente, Moura nomeou o substituto e o assunto entrou para o folclore da política pernambucana, sendo objeto até de piadas em Palácio, quando Moura reunia jornalistas para apreciar um bom uísque e jogar conversa fora, na varanda do Palácio.

A marca da gestão – Moura Cavalcanti assumiu o Governo do Estado em 15 de março de 1975, nomeado pelo ex-presidente Ernesto Geisel, depois de obter a maioria das indicações dos integrantes da Arena no Estado, numa consulta interna na qual concorreu também Paulo Maciel e Marco Maciel. Do ponto de vista administrativo, sua gestão ficou marcada pela construção das barragens de Carpina e de Goitá, a drenagem do Rio Capibaribe para conter os efeitos das enchentes daquela época, a construção do Terminal Integrado de Passageiros (TIP) e o Centro de Convenções. Lançou também a pedra fundamental do Complexo Industrial de Suape em 1978, projeto já iniciado pelo seu antecessor Eraldo Gueiros.

Governou dois Estados – Nas eleições presidenciais de 1960, Moura Cavalcanti acompanhou Cordeiro de Farias no apoio a Jânio Quadros, trabalhando intensamente em sua campanha. Eleito, Jânio o nomeou governador do território do Amapá. Em sua gestão, priorizou a racionalização da exploração de minérios (principalmente manganês), a partir do aprofundamento das pesquisas de campo e do levantamento aerofotogramétrico da região, deu continuidade à construção de uma usina hidrelétrica e iniciou a construção da estrada ligando Macapá à Guiana Francesa.

CURTAS

ÓDIO A MACIEL Moura Cavalcanti morreu em rota de colisão com Marco Maciel. No livro “Brasis que conheci”, que lançou muito tempo depois, já em cadeira de rodas, revelou todo seu ódio e desprezo pelo ex-vice-presidente da República. As mágoas começaram quando Maciel já queria ser governador biônico na eleição que Moura ganhou a indicação da maioria dos integrantes da Arena.

CASSAÇÃO – Poucas semanas após a sua posse no Governo do Estado, Moura demitiu todos os diretores do Bandepe, medida ligada ao iminente desenlace do chamado “Caso Moreno”, que, envolvendo operações irregulares de financiamento efetuadas pelo banco, provocou a cassação do mandato do senador Wilson Campos, eleito pela Arena pernambucana.

AMANHÃ TEM NILO COELHO – José Francisco Moura Cavalcanti faleceu no Recife, no dia 28 de novembro de 1994. Do Estado, segundo o jornalista Aldo Paes Barreto, só ficou com os proventos da aposentadoria, diferente do que ocorre hoje na podridão da política brasileira. Amanhã, a série segue trazendo a era Nilo Coelho.

Perguntar não ofende: PP e Republicanos vão conseguir se unir numa federação partidária?