Sai à meia-noite pesquisa para prefeito de São Lourenço da Mata

Logo mais, exatamente à meia-noite e um, este blog traz a pesquisa do Instituto Opinião, de Campina Grande, sobre a corrida municipal em São Lourenço da Mata, onde o prefeito Vinícius Labanca (PSB) vai à reeleição. A cidade, na Região Metropolitana do Recife, tem motivos para dormir um pouquinho mais tarde.

Em pronunciamento nesta quarta-feira, a senadora Teresa Leitão (PT-PE) ressaltou, em plenário, que no dia 6 de março é celebrada a Data Magna de Pernambuco. A parlamentar lembrou que a data foi escolhida em alusão ao início da Revolução Pernambucana de 1817, movimento histórico, de inspiração iluminista, em que a então capitania rompeu laços com Portugal e se declarou uma república independente.

“Os ideais daquele movimento já eram, em si, ideais liberais, democráticos e republicanos. Ao assumir o poder local, a junta de governo organizada pelos rebeldes decretou a liberdade de pensamento, os direitos de cidadania e uma imprensa livre em Pernambuco. A causa abolicionista também era uma bandeira”, destacou a senadora. 

Teresa Leitão lembrou ainda que a Revolução Pernambucana, como movimento libertário, antecedeu em cinco anos a independência do Brasil. E que o movimento que tornava Pernambuco independente durou apenas 75 dias, sendo sufocado por tropas leais à coroa portuguesa.

A senadora recordou ainda, em seu pronunciamento, que a Data Magna pernambucana foi definida em 2007, sendo escolhida por iniciativa da então deputada estadual Terezinha Nunes, por meio de uma ampla consulta popular realizada pela Assembleia Legislativa de Pernambuco e pela Associação das Empresas de Radiodifusão de Pernambuco (Asserpe). E ressaltou a relevância de, em 2017, a data passar a ser feriado estadual. “A instituição do feriado foi importante para que todos os pernambucanos percebessem, com maior clareza, a representatividade que reveste essa data, como elemento fundamental e característico de nossa pernambucanidade”.

A PF já marcou o novo depoimento de Mauro Cid, o ex-faz-tudo de Jair Bolsonaro. Será na semana que vem, mais precisamente na segunda-feira. 

Cid será questionado sobre alguns dos depoimentos já dados até aqui, mas sobretudo a respeito do que o ex-comandante do Exército, general Freire Gomes revelou em sua oitiva de oito horas na sexta-feira passada. As informações são da coluna de Lauro Jardim, do O GLOBO.

Vai ser pedido a ele que confirme o que o general narrou e, claro, dar mais detalhes desses episódios. Cezar Bitencourt, advogado de Cid, gosta de repetir que o seu cliente nunca omitiu qualquer fato em sua delação: “Esquecer, ele pode ter esquecido, afinal são cinco anos passados a limpo. Mas omitir, nunca. Se perguntar, ele fala”.

Da CNN

Enquanto milhares de pessoas passam fome e sofrem com a falta de medicamentos na Faixa de Gaza, parte da carga de ajuda humanitária enviada pelo Brasil ao território palestino encontra-se bloqueada por Israel na fronteira com o Egito.

A denúncia foi feita pelo deputado italiano Ângelo Bonelli, do partido Europa Verde, e confirmada à CNN por fontes do Itamaraty. O parlamentar está na região em uma comitiva de 14 representantes do parlamento da Itália.

Em suas redes sociais, Bonelli fez uma publicação denunciando que 400 pacotes de ajuda estão retidos a 20 quilômetros da passagem de Rafah, entre eles 30 que foram enviados pelo governo brasileiro.

Na carga estão purificadores portáteis, enviados desde outubro do ano passado, cada um com capacidade de tratar até 5.760 litros de água por dia.

Para funcionar, o purificador não depende de energia elétrica convencional. Uma placa solar está acoplada ao equipamento.

É justamente isso que, conforme apurou a CNN, tem impedido a entrega do material na Faixa de Gaza.

Forças de Israel teriam bloqueado a doação porque as placas solares podem ser desviadas de função e serem usadas pelo grupo Hamas para geração de energia.

A CNN entrou em contato com a embaixada de Israel no Brasil, mas, até o momento, não obteve retorno sobre o assunto.

Ajuda humanitária

Na terça-feira (5), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que “não há desculpa” para que a ajuda não chegue a Gaza.

No sábado (2), aviões americanos lançaram pela primeira vez kits com comida e água no território palestino.

Segundo o governo dos EUA, foram fornecidas cerca de 40 mil refeições, enquanto a Organização das Nações Unidas (ONU) estima que meio milhão de palestinos estão à beira da fome.

O que Israel alega?

O analista sênior da CNN Américo Martins apurou junto ao Ministério das Relações Exteriores de Israel que o país alega não ser responsável pelas operações de entrada de ajuda humanitária via Rafah.

O argumento israelense é que as operações são realizadas pelos egípcios, e as Forças de Defesa de Israel apenas fazem a checagem dos caminhões, que são autorizados a levar “apenas água, comida, medicamentos e combustível”.

O Ministério afirma que os purificadores de água com painéis de energia solar, como os enviados pelo Brasil, não estão liberados para entrar em Gaza, e que outros purificadores já estão operando no território.

Em mais um episódio de violência verbal, a secretária dos Direitos dos Animais do Recife, Andreza Romero, foi vítima de novo ataque enquanto acompanhava os atendimentos no Hospital Veterinário do Recife nesta terça-feira (5). O incidente aconteceu enquanto a gestora conversava com tutores e protetores sobre as obras de triplicação e outras melhorias implantadas no hospital. Enfurecida, uma mulher que aguardava atendimento desferiu ofensas e desacatou a secretária e os servidores do HVR. 

O caso terminou na delegacia, isto porque desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela é um crime previsto no artigo 331 do Código Penal, com pena de detenção que pode variar entre seis meses e dois anos, ou multa.

Naquele momento, a secretária e os funcionários faziam pesquisa de qualidade e discutiam soluções para elevar o nível de atendimento e prestação de serviço do local. À frente da pasta da Defesa dos animais no Recife, Andreza está sempre envolvida nas ações e planejamentos do hospital. Focada no trabalho, a secretária repudia esse tipo de comportamento, mas diz que não vai se intimidar. 

“Os últimos dias não têm sido fáceis. Recebo muitas ameaças e xingamentos de pessoas que, no final das contas, não estão preocupadas com os bichos e sim com elas mesmas. Tem de tudo nesse ‘bolo’, desde pessoas que querem continuar explorando os animais, como os carroceiros, a pseudoativistas que, ao invés de se engajarem na luta conosco, são tomados por suas próprias vaidades e querem aparecer utilizando a causa de forma leviana. Não vou me deixar intimidar e seguirei fazendo meu trabalho que é conhecido e respeitado justamente por ser honesto e sério”, garantiu.

Andreza tem enfrentado, desde a última sexta-feira (1º), ameaças e tentativas de intimidação. Além do carroceiro que invadiu o Hospital Veterinário do Recife na última semana para tentar impedir o resgate de uma égua, nesta terça-feira (5), a confusão não parou nas ofensas. Depois de ter sido vítima do ataque de fúria nesta ontem, Andreza precisou acionar a Polícia Militar novamente, após três homens usando tornozeleira eletrônica tentarem invadir o hospital para “tirar satisfação” com a secretária sobre as ações de fiscalização dos veículos de tração animal, segundo testemunhas que acompanharam os dois episódios. A Secretaria de Defesa Social foi acionada para garantir a proteção policial de Andreza. As equipes da Prefeitura do Recife também seguem reforçando a segurança no hospital.

A deputada Tabata Amaral (PSB) acionou na Justiça Eleitoral o também deputado Guilherme Boulos (PSOL) o acusando de divulgação irregular de pesquisa eleitoral. Na segunda-feira (4), a CNN revelou que a campanha do prefeito Ricardo Nunes (MDB) também entrou com uma ação questionando Boulos sobre a publicação.

Na ação de Tabata, obtida pela CNN, ela diz que Boulos utilizou suas redes sociais para mostrar que “lidera contra qualquer bolsonarista”. No quadro, aparecem Boulos com 34%, Nunes com 29%, o deputado federal Ricardo Salles (PL) com 12% e o senador Marcos Pontes (PL) com 11%.

De acordo com ela, a publicação “contém irregularidades na sua divulgação”.

“É que na divulgação da pesquisa a que faz referência, registrada no PesquEl sob o número SP-033963/2024, o representado, de forma dissimulada omite da disputa eleitoral os números registrados pela pesquisa da Sra. TÁBATA AMARAL, também pré-candidata ao cargo executivo municipal no pleito vindouro na cidade de São Paulo.”

“Na publicação em sua página na rede social, o Representado ignora os dados registrados pela pesquisa eleitoral, na qual apontam que a pré-candidata pelo partido Representante possui 10% das intenções do eleitorado nos cenários com a inclusão dos chamados ‘Bolsonaristas’”, disse.

Afirma ainda que Boulos “de forma deliberada, omite os dados estatísticos de pesquisa eleitoral em sua divulgação, com a vil intenção de manipular e ludibriar o eleitorado e, mais ainda, omitindo informações públicas em seu benefício”.

A campanha de Tabata pede ao final que Boulos seja obrigado a retirar a publicação de suas redes e pague uma multa.

Pacto de não agressão

Tabata utilizou suas redes sociais para criticar a publicação. “Em nenhuma dessas leituras, não importa o quanto eu me esforce, eu consigo entender de onde o Boulos tirou esse gráfico que ele postou. Esse cenário não existe”, disse ela.

“Ele simplesmente retirou meu nome e colocou uma realidade que sequer faz sentido. Agora eu pergunto para vocês: o que é isso? É estatística criativa? É erro, alguém não tinha noção do que estava fazendo? Ou é safadeza mesmo?”, questionou.

Politicamente, a ação de Tabata rompe com uma expectativa do governo federal e do PT de que ela tivesse uma postura de não agressão a Boulos. Isso porque seu partido integra a base aliada de Lula — é o mesmo partido do vice-presidente Geraldo Alckmin.

Procurada, a campanha de Boulos ainda não se manifestou.

O ministro dos Transportes, Renan Filho, do MDB de Alagoas, defendeu em entrevista à coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles, a reeleição de Lula em 2026, com a possibilidade de seu partido vir a integrar o posto de vice. Renan elogiou Geraldo Alckmin, que disse ser “sempre um bom nome”, mas também disse haver outros nomes, como o de seus correligionários Helder Barbalho, governador do Pará, e Simone Tebet, ministra do Planejamento, além dele próprio.

“Acho que o Geraldo Alckmin é sempre um excelente nome. Mas acredito que essa discussão de vice acontecerá após a discussão das Mesas do Congresso. O MDB é um partido muito relevante, temos governos estaduais, o maior número de prefeituras do Brasil. Inegavelmente, o MDB estará entre os partidos que podem apresentar nomes, porque tem quadros experimentados, é tradicional, já esteve com o presidente Lula”, afirmou.

Renan Filho disse esperar que Lula faça uma aliança ainda mais ampla em 2026 do que a de 2022. Nessa configuração, seu MDB deveria apoiar o presidente já na largada, no primeiro turno. Na última eleição, o apoio foi só no segundo turno.

Na entrevista, Renan Filho também defendeu que o governo analise todas as possíveis candidaturas à Presidência da Câmara, sem descartar nenhuma possibilidade, nem um eventual apoio ao candidato de seu adversário na política alagoana, Arthur Lira, atual presidente. O ministro avaliou que, no que depende de Lula, tudo para apaziguar a relação com Lira vem sendo feito.

Sobre o ministério, Renan Filho anunciou que tratará na próxima semana, em viagem à Espanha, sobre a otimização dos contratos de concessão de rodovias com empresas espanholas, atualmente em negociação no Tribunal de Contas da União (TCU).

Por meio de nota, o deputado Luciano Bivar, que comanda o União Brasil (UB), afirmou que a convenção partidária, que aconteceu na última quinta-feira (29), e elegeu o novo diretório nacional, com Antônio Rueda na presidência, foi cancelada. O motivo seria um vício no edital de convocação, que “colocaria em risco a legalidade, validade e sua eficácia”, diz Bivar. 

O presidente do UB garante que uma nova reunião com a Executiva Nacional já foi convocada para sanar as irregularidades apontadas.

Na convenção do dia 29 do mês passado, Rueda recebeu 30 votos. Já a chapa de Bivar não recebeu nenhum voto. Bivar não aceita a derrota e, desde antes da eleição, vem tentando cancelar a votação. 

O parlamentar, que segue no comando do União Brasil até o final de maio deste ano, aponta que, até o presente momento, a Presidência não foi oficiada formalmente da realização da eleição e sequer foi apresentada a ata da convenção e seus documentos, “num total desrespeito novamente ao estatuto”. 

“Por todos esses motivos, em respeito ao nosso Estatuto, essa Presidência desautoriza o senhor Antônio Rueda de tratar de qualquer negócio ou assumir qualquer compromisso em nome do União Brasil”, pontua Luciano Bivar.

Com um total de 2.427 delegados em jogo para os democratas e 1.333 para os republicanos, a Super Terça confirma projeções de que a eleição presidencial deste ano será uma revanche entre Trump e Biden.

Trump se distanciou da última rival, acumulando 995 delegados até o momento. No campo democrata, Joe Biden, com 1.497 delegados, aproximou-se da marca necessária para a nomeação. Estes números reafirmam a posição dominante de ambos os candidatos dentro de seus respectivos partidos. As informações são do O Antagonista.

À medida que avançamos para as convenções partidárias, o foco se volta para a eleição geral. Trump e Biden terão que navegar por um eleitorado que se mostra cada vez mais polarizado. Com questões críticas como economia, política externa e mudanças demográficas em jogo, a campanha para novembro promete ser uma das mais intensas e imprevisíveis da história recente.

Biden e Trump revelam diferenças sobre crise da fronteira e imigração

O presidente americano Joe Biden e o ex-presidente Donald Trump, prováveis adversários na eleição deste ano, têm ideias e históricos totalmente distintas sobre imigração.

Segundo levantamento recente do Pew Research Cerner, 62% dos americanos veem a imigração como benéfica, com 72% favoráveis à cidadania para imigrantes que cumpram requisitos específicos. Esse aparente consenso esconde uma divisão profunda dos eleitores sobre a imigração ilegal.

Durante visita à cidade de Brownsville (Texas) na quinta-feira (29), Biden preferiu falar de mudanças climáticas, referindo-se aos céticos como “neandertais”, o que surpreendeu o público local que esperava um discurso que falasse sobre imigração. Sobre o tema, Biden criticou o Congresso por sua “incapacidade” de aprovar legislação sobre a fronteira.

Trump, em uma entrevista exclusiva durante sua visita à fronteira em Eagle Pass (Texas), descreveu a situação como um “campo de batalha”, criticando o governo Biden pela falta de cooperação do México e pela gestão ineficaz dos governadores democratas dos estados de fronteira.

O ex-presidente enfatizou a presença de migrantes em “idade de combate” provenientes de países como Irã, China, Rússia e Afeganistão, sugerindo uma ameaça potencial à segurança nacional. Ele também lamentou o tratamento preferencial dado aos migrantes em comparação com os veteranos americanos, destacando os incentivos criados pelas políticas atuais que atraem imigrantes ilegais para o país.

Essas diferenças na abordagem da crise na fronteira ilustram as visões irreconciliáveis sobre imigração e segurança entre os dois líderes, o que promete incendiar a campanha deste ano.